Genealogia dos deuses gregos
Seres do Cosmo
[editar | editar código-fonte]Segundo a mitologia grega havia as seguintes classes de seres:
- Deuses (Θεοί) — engloba os que nasceram imortais, titãs, gigantes, monstros, ninfas. Havia também alguns que seriam desta classe, mas que eram mortais como os gigantes e certas ninfas; alguns de vida longa eram chamados de macrobióis). Os deuses poderiam ser divididos em diversas classes: como deuses primordiais, deuses titãs, deuses olímpicos, deuses do céu, do mar, do submundo, da terra, rústicos e cívicos.
- Daemones (Δαίμονες) — espíritos intermediários entre deuses e homens.
- Titãs (Τιτάνες) — doze deuses primordiais da natureza.
- Gigantes (Γίγαντες) — espíritos violentos da terra.
- Ninfas (Νύμφες) — espíritos femininos da natureza.
- Teres (Θήρες) — criaturas fabulosas, monstros terríveis, animais fantásticos e tribos sagradas.
- Heróis (ήρωες) ou semideuses (ήμίθεοι) — filhos de um deus e um mortal, considerados semelhantes aos deuses, alguns após a morte eram divinizados.
- Homens (άνθρωποι) — nascidos da terra, foram criados pelos titãs Prometeu e Epimeteu.
Criação
[editar | editar código-fonte]A origem dos deuses e criação do Universo - os deuses primordiais:
- Caos (Χάος) — o estado anterior ao mundo conhecido, quando todas as coisas existiam mas ainda não haviam se organizado. O Caos é a grande força de desagregação em oposição à força gregária (Eros), as duas forças primordiais que deram origem ao universo.
- Chronos (Χρόνος) — tempo
- Érebo (Έρεβος) — trevas/escuridão profunda
- Nix (Νύχ) — noite
- Eros (Έρως) — amor. Em outras versões ele não é um dos deuses primordiais.
- Tártaros (Τάρταρος) — abismo, a parte mais profunda do submundo
- Gaia (Γαία) — Terra
- Urano (Ουρανός) — Céu
- Ponto (Πόντος) — mar aberto/masculino
- Óreas (Oὔρεα) — montanhas
- Ananque (Ανάγκη) — destino, inevitabilidade
- Tálassa (Θάλασσα) — mar costeiro/feminino
- Hemera (Ημέρα) — dia
- Éter (Αιθέρ) — luz celestial, espaço sideral
- Nesos (Νήσοι) — ilhas
- Eurínome (Εὐρυνόμη) — planície dos mares
- Ofíon (Όφίων) — serpente dos ventos
- Fanes (Φάνης) — deus da criação
Primeira geração
[editar | editar código-fonte]Os filhos dos seres primordiais:
Caos sozinho
[editar | editar código-fonte]- Nix — deusa primordial da noite
- Érebo — deus das trevas e abóboda do reino dos mortos
- Gaia — a terra
- Tártaro — o abismo,a parte mais funda do submundo
Gaia sozinha
[editar | editar código-fonte]- Urano — deus do céu, morada dos deuses venturosos
- Ponto — deus do mar aberto, furioso e indomável
- Óreas — deuses das montanhas, moradas das divinas ninfas
Gaia e Tártaro
[editar | editar código-fonte]- Gigantes (Γίγαντες) — Criados para serem o oposto dos deuses. Gaia os gerou pois enfureceu-se com Zeus, após aprisionar os titãs nas profundezas do Tártaro. Os gigantes podiam ser mortos se atacados por um deus e um mortal simultaneamente.
- Tifão (Τυφωεύς) — mais terrível monstro mitológico, tocava os céus com a cabeça, os braços estendidos tocavam o ocidente e o oriente, as espadas possuíam serpentes, dedos tinham dragões, era alado e da cintura para baixo era coberto de víboras; foi gerado por Gaia para derrotar Zeus, o que por pouco não conseguiu.
- Equidna (Έχιδνα) — Bela ninfa imortal com metade do corpo mulher e metade do corpo de serpente, mãe de todos os monstros, gerados de sua união com seu irmão Tifão.
- Campe (Κάμπη) — uma mulher dragão com a cintura repleta de cabeças de animais ferozes, era a carcereira dos ciclopes e hecatônquiros, encarregada de vigiar a prisão dos filhos de Urano, foi morta por Zeus durante a Titanomaquia.
Gaia e Ponto
[editar | editar código-fonte]- Nereu (Νηρεύς) — o velho do mar, primitiva divindade do mar
- Taumas (Θαύμας) — as maravilhas do mar
- Fórcis (Φόρκυς) — Os perigos do mar ou a névoa marinha
- Ceto (Κητώ) — os monstros e criaturas marinhas
- Euríbia (Ευρυβία) — a fúria e violência do mar
- Caríbdis (Χάρυβδις) — o sorvedouro marinho
- As ninfas napeias (Ναπαίαι) — elementares dos vales e selvas
- As ninfas oréades (Ὀρεάδες) ou orestíades (Όρεστιάδες) — elementares das montanhas e colinas
- As ninfas auloníades (Αυλονιάδες) — elementares das pastagens
- As ninfas limáquides (Ληιμακίδες) ou limonídes (Ληιμονίδες) — elementares dos campos e pradarias
- As ninfas alseídes (Αλσηΐδες) — elementares dos bosques e arvoredos
- As ninfas dríades (Δρυάδες) — elementares dos carvalhos, sua vida dependia da vivência da árvore
- As ninfas hamadríades (Αμαδρυάδες) — elementares dos carvalhos. Faziam parte da árvore na qual nasceram.
- As ninfas antusas (Ανθούσαι) — elementares das flores
- As ninfas hileoros (Υληωροι) — elementares vigilantes dos bosques
- As ninfas epimélides (Επιμηλίδες) ou Hamamelides (Αμαμηλιάδες) ou Melides (Μηλίδες) — elementares dos pomares
- As ninfas perimélides (Περιμηλίδες) — elementares dos rebanhos.
Nix e Érebos
[editar | editar código-fonte]Nix sozinha
[editar | editar código-fonte]Segue abaixo a lista de daemones:
- Áclis (Αχλύς) — espírito da névoa mortal
- Adefagia (Αδηφαγία) — espírito da gula
- Adikia (Αδικία) — espírito da injustiça
- Aergia (Αεργία) — espírito da preguiça
- Afeleia (Αφέλεια) — espírito da simplicidade
- Agon (Αγών) — espírito das disputas e concursos
- Aidos (Αιδώς) — espírito da modéstia, reverência e respeito
- Alala (Αλαλά) — espírito do grito de guerra
- Alastor (Αλάστωρ) — espírito da vingança pela rixa de sangue
- Aleteia (Αλήθεια) — espírito da verdade, honestidade e sinceridade
- Algea (Αλγεα) — espíritos da dor e do sofrimento:
- Alce (Αλκή) — espírito da coragem e valentia
- Amecania (Αμηχανία) — espírito do desamparo
- Anfilogias (Aμφιλογία) — espírito das disputas, dos debates e das contendas
- Anaideia (Αναίδεια) — espírito da crueldade
- Anaplekte (Αναπλέκτη) — espírito da morte violenta
- Androctasias (Ανδροκτασία) — espírito das mortes em batalha
- Angelia (Αγγελία) — espírito das mensagens, notícias e proclamações
- Apáte (Απάτη) — espírito da fraude, do engano, da astúcia, da malícia da traição e da decepção
- Aporia (Απορία) — espírito da dificuldade, perplexidade, impotência
- Aras (Αραί) — espíritos das maldições
- Arete (Αρετή) — espírito da virtude, excelência, bondade e valor
- Ate (Ατη) — espírito da ilusão, da paixão, da loucura, da insensatez, da imprudência e da ruína
- Bia (Βία) — deusa da força, do poder e da violência
- Cacia (Kακία) — espírito do vício e da imoralidade
- Cairos (Καιρός) — espírito da oportunidade
- Calocagatia (Καλοκαγαθία) — espírito da nobreza
- Ker (Κήρ) — espírito da fatalidade
- Queres (Κήρες) — espíritos da fatalidade, da morte violenta
- Caronte (Χάρων) — espírito guia dos mortos
- Coalemos (Κοάλεμος) — espírito da estupidez e loucura
- Como (Κώμος) — espírito das orgias e da luxúria
- Coros (Κόρος) — espírito do desdém
- Cratos (Κράτος) — deus da força e do poder de comando
- Ctesios (Κτήσιος) — espírito da proteção do lar e da propriedade
- Deimos (Δείμος) — Deus do pavor, medo e terror
- Diceosine (Δικαιοσύνη) — espírito da justiça e retidão
- Dice (Δίκη) — deusa da Justiça, justos julgamentos e os direitos estabelecidos pelo costume e pela lei
- Dolo (Δόλος) — espírito da malícia, da astúcia, das artimanhas e das trapaças
- Disnomia (Δυσνομία) — espírito da ilegalidade e da desordem cívica
- Dissébia (Δυσσέβια) — espírito da impiedade
- Irene (Ειρήνη) — deusa da paz
- Ecequeria (Εκεχειρία) — espírito da trégua, do desarmamento, do cessar das hostilidades
- Eleos (Ελεος) — espírito da misericórdia, piedade e compaixão
- Élpis (Ελπίς) — espírito da esperança
- Epialos (Επιάλλος) — espírito dos pesadelos
- Epidotes (Επιδώτης) — espírito dos ritos de purificação dos criminosos
- Epifron (Επίφρων) — espírito da prudência, sagacidade e cuidado
- Éris (Ερις) — espírito da discórdia
- Erotes (Ερωτες) — deuses do amor e da paixão:
- Ethos (Εθος), — espírito da moral e da ética
- Eucleia (Εύκλεια) — espírito da boa reputação
- Eulábeia (Ευλάβεια) — espírito da discrição e da cautela
- Eunômia (Ευνομία) — deusa da boa ordem e da boa conduta
- Eufêmia (Ευφήμη) — espírito do louvor, da aclamação e do triunfo
- Eupraxia (Εὐπραξία) — espírito da boa conduta
- Eusébia (Eυσέβια) — espírito da piedade, lealdade, respeito e dever
- Eutênia (Ευθενία) — espírito da prosperidade e da abundância
- Fama (Φήμη) — espírito da fama, dos rumores e fofocas
- Filofrósine (Φιλοφροσύνη) — deusa da simpatia, da cordialidade
- Filotes (Φιλότης) — espírito da amizade, do carinho e do afeto
- Fonos (Φόνοι) — espírito dos assassinatos
- Frice (Φρίκη) — espírito do horror
- Ftisis (Φθίσις) — espírito da decadência e do desperdício
- Ftonos (Φθόνος) — espírito da inveja e do ciúme
- Fuge (Φύγη) — espírito da fuga e do exílio
- Gelos (Γέλως) — espírito do riso e da alegria
- Geras (Γήρας) — espírito da velhice
- Harmonia (Ἁρμονί α) — deusa da harmonia
- Hebe (Ήβη) — deusa da juventude
- Hedonê (Ἡδονή) — deusa do prazer
- Hespérides (Ἑσπερίδες) — ninfas que guardam os pomos de ouro no jardim de Hera
- Hesíquia (Ἡσυχία) — personificação do silencio e da quietude
- Homados (Ὅμαδος) — espírito do fragor da batalha
- Homonoia (Ὅμόνοια) — espírito da concórdia e da unanimidade
- Horcus (Ὅρκος) — espírito do juramento
- Horme (Ὅρμή) — espírito do impulso e da iniciativa, do trabalho e do esforço, da ação
- Híbride (Ὕβρις) — espírito do orgulho desmedido
- Hipnos (Ὕπνος) — deus do sono
- Hisminas (Ὑσμίναι) — espírito da luta e do combate
- Ioce (Ἰωκή) — espírito da perseguição no campo de batalha
- Iscnasia (Ἰσχασία) — espírito da devastação
- Lete (Λήθη) — deusa do esquecimento
- Limos (Λιμός) — espírito da fome
- Litas (Λιταί) — espíritos das orações
- Lugra (Λυγρά) — espírito dos venenos e das pragas
- Lissa (Λύσσα) — espírito da fúria e da loucura
- Macas (Μάχαι), espírito das batalhas:
- Mania (Μανία) — espírito da loucura, da insanidade e do êxtase
- Moiras (Μοίραι) — espíritos do destino:
- Momo (Μῶμος) — espírito da zombaria, da crítica e do cinismo
- Moros (Μόρος) — Deus da sorte e do destino, da morte e das criaturas do Tártaro
- Neikea (Νείκος) — espírito das brigas e rixas e reclamações
- Nêmesis (Νέμεσις) — deusa da vingança, da punição, do equilíbrio
- Nice (Νίκη) — deusa da vitória
- Nomos (Νόμος) — espírito da lei
- Queres (Νόσοι) — espíritos das doenças
- Nous (Νούς) — espírito do pensamento
- Oizus (Οϊζύς) — espírito da miséria e da desgraça
- Oletros (Ολεθρος) — espírito da destruição
- Oneiros (Ονειρος) — espírito dos sonhos
- Morfeu (Μορφεύς) — deus das formas
- Fântaso (Φάντασος) — deus das fantasias
- Ícelos (Ικελος) ou Ícelo (Fobetor) (Φοβήτωρ) — deus dos pesadelos
- Paregoros (Παρήγορος) — espírito do consolo e do conforto
- Peitarquia (Πειθαρχία) — espírito da obediência
- Peito (Πειθώ) — espírito da persuasão
- Pênia (Πενία) — espírito da pobreza
- Pentos (Πένθος) — espírito do luto, da tristeza, da lamentação
- Pistis (Πίστις) — espírito da confiança, da honestidade e da boa fé
- Plutos (Πλούτος, “riqueza”) — espírito da riqueza e da prosperidade
- Poinê (Ποίνη) — espírito da punição
- Polemos (Πόλεμος) — espírito da guerra
- Pompe (Πομπή) — espírito das procissões religiosas
- Ponos (Πόνος) — espírito do trabalho e da fadiga
- Poros (Πόρος) — espírito das oportunidades, meios e artifícios
- Praxidice (Πραξιδίκη) — espírito da justiça exata
- Profasis (Πρόφασις) — espírito das desculpas
- Pseudologos (Ψεύδος) — espírito das mentiras
- Ptoqueia (Πτωχεία) — espírito da mendicância
- Sofia (Σοφία) — espírito da sabedoria e do conhecimento
- Sóter (Σωτήρ) — espírito da salvação, da proteção e da preservação
- Soteria (Σωτηρία) — espírito da salvação, da proteção e da preservação
- Sofrósina (Σωφροσύνη) — espírito da moderação, auto-controle, temperança, discrição
- Estige (Στύξ) — deusa do ódio
- Tecmor (Τέκμωρ) — espírito da meta, da finalidade e do objetivo
- Telete (Τελετή, “consagração”) — espírito dos rituais de iniciação
- Tecne (Τέχνη) — personificação das habilidades e da arte
- Tânatos (Θάνατος) — deus da morte
- Trasos (Θράσος) — espírito da audácia, da ousadia
- Tique (Τύχη) — deusa da fortuna, mudança, providência
- Zelo (Ζῆλος) — espírito da rivalidade, da disputa e do zelo
Segunda geração
[editar | editar código-fonte]A era dos titãs (Τιτάνες) e titânides (Τιτανίδες):
Urano depois de criado por Gaia passa a ser seu marido e protetor, sempre deitado sobre ela, gerando vida nela, copulando-a periodicamente com a chuva. Urano e Gaia geraram as criaturas: os titãs e as titânidas, os cíclopes, e os hecatônquiros. Após ser criado, Urano passa a ser o primeiro senhor do Cosmos, não demorando a se tornar também seu primeiro tirano.
Titãs
[editar | editar código-fonte]- Oceano (Ωκεανός) — o grande rio que circula o mundo
- Céos (Κοίος) — o deus do norte, do conhecimento oracular das estrelas, representado pela constelação de dragão no centro do céu
- Crio (Κρείος) — o deus do sul, ligado à constelação de Áries, deus responsável pela mecânica dos astros e pelos ciclos celestiais
- Hiperião (Υπερίων) — o deus do leste e deus primordial do sol e do fogo celestial
- Jápeto (Ιαπετός) — o deus do oeste, do ocaso, da mortalidade e ancestral da raça humana
- Cronos (Κρόνος) — deus do tempo, mais tarde com apoio de Gaia esquartejou Urano tornando-se senhor do Universo.
Titânides
[editar | editar código-fonte]- Teia (Θεία) — a deusa da visão, do brilho e das joias
- Reia (Ρέα) — a deusa da fecundidade, mãe dos deuses olímpicos
- Têmis (Θέμις) — a deusa da justiça divina
- Mnemósine (Mνημοσύνη) — a deusa da memória
- Febe (Φοίβη) — a brilhante, deusa da Lua cheia, mais bela titânide, fundadora do Oráculo de Delfos
- Tétis (Τηθύς) — a deusa do mar, consorte de Oceano
Ciclopes
[editar | editar código-fonte]Ciclopes (Κύκλωπες) — monstruosos seres de um olho apenas, responsáveis por forjar os relâmpagos
Hecatônquiros
[editar | editar código-fonte]Hecatônquiros (Ἑκατόγχειρες) filhos de Gaia e de Urano. Seres também monstruosos, que possuíam cem braços sem forma e cinquenta cabeças que saem de seus ombros, auxiliaram Zeus a destronar Cronos.
Filhos do esperma de Urano
[editar | editar código-fonte]Quando Cronos castrou seu pai, na revolta dos titãs, seu ícor caiu em Gaia a fecundando, que gerou em diferentes tempos:
- Os gigantes — gerados por Gaia para derrotar Zeus, pois Gaia se enfureceu quando este prendeu os titãs no tártaro, podiam ser mortos se atacados por um deus e um mortal simultaneamente (geralmente Héracles). Alcioneus, Efiates, Porfírio, Encélados, etc.
- As melíades (Μελιάδες) — elementares dos freixos, que cuidaram da criação de Zeus quando este era ainda um bebê e o protegeram de seu pai Cronos em uma caverna, onde era alimentado com leite e mel.
O ícor que caiu do Céu, fecundando Nix (Noite).
- Erínias (Ερινύες) — deusas da vingança, em especial do sangue paterno derramado:
O esperma que caiu no mar se desenvolveu em Tálassa deusa primordial do mar gerando:
- Afrodite (Αφροδίτη) — a deusa do amor. Foi para o monte Olimpo, com a vitória de Zeus, onde era a divindade mais antiga, casou-se com Hefesto
Mitos mais modernos fizeram de Afrodite filha de Zeus e Dione e mãe de Eros. Dione seria filha de Tálassa e Urano.
A deusa Afrodite gerou com os seguintes deuses:
Com Zeus gerou:
- As cárites (Χάριτες) — deusas da graça, dos banquetes e festas:
Com Posídon gerou:
- Herofile (Ἡρόφιλη)
- Rode (Ρόδη)
Com Hermes gerou:
- Hermafrodito (Ἑρμαφρόδιτος) — que se fundiu com a ninfa Salmácis
Com Ares gerou:
- Eros (Ἔρως) — deus do amor
- Anteros (Ἀντέρως) — deus do desprezo
- Harmonia (Ἁρμονία) — deusa da concórdia que casou com Cadmo, rei de Tebas
- Fobos (Φόβος) — deus do medo
- Deimos (Δεῖμος) — deus do pânico
Com Apolo gerou:
- Himeneu (Ὑμέναιος) — deus das núpcias e do casamento
Com Dioniso gerou:
- Priapos (Πρίαπος) — deus da fecundidade dos jardins
Afrodite com o mortal Anquises gerou:
- Eneias (Αἰνείας) — o ancestral de Rômulo e Remo, fundadores de Roma.
Afrodite com o mortal Butes gerou:
- Erix (Έρυξ) — um rei da Sicília que foi morto por Héracles, durante suas viagens.
Nereus e Dóris (Oceânide)
[editar | editar código-fonte]- Nérites (Νηρίτης) — transformado em molusco como castigo por disputar uma corrida com Apolo ou por rejeitar o amor de Afrodite.
- Ninfas nereidas (Νηρηίδες) — eram ao todo cinquenta, as principais eram:
Fórcis e Ceto
[editar | editar código-fonte]- Greias (Γραῖαι) — três velhas que compartilham um só olho e um só dente
- Ênio (Ἐνυώ)
- Pênfredo (Πεμφρηδώ)
- Dino (Δεινώ)
- Górgona (Γοργώνες) — ser alado com serpentes na cabeça, com seu olhar transformava os seres vivos em pedra.
- Equidna (Ἔχιδνα) — mãe de todos os monstros, com Tifão
- Cila (Σκύλλα) — monstro marinho com seis cabeças saindo da cintura que devoravam os marinheiros
- Toosa (Θόωσα) — deusa marinha, mãe de Polifemo com Posídon
- Ladão (Λάδων) — dragão de cem cabeças que guardava os pomos de ourodas hespérides.
- Sereia (Σειρήνες) — mulheres-pássaro que levavam os marinheiros para a morte através de seu canto
- Hespérides (Ἑσπερίδες) — ninfas que guardam os pomos de ouro no jardim de Hera.
Taumas e Electra (Oceânide)
[editar | editar código-fonte]- Harpias (Άρπυιαι) — seres com cabeça de mulher e corpo de águia semelhantes aos gárgulas
- Aelo (Ἀελλώ)
- Ocípite (Ωκυπέτη)
- Celeno (Κελαινώ) ou Podarce (Ποδάρκη)
- Íris (Ἶρις) — deusa do arco-íris e mensageira de Hera
- Arce (Ἀρκη) — irmã gêmea de Íris, o duplo arco-íris
Crisaor e Calírroe (Oceânide)
[editar | editar código-fonte]- Gerião (Γηρυών) gigante com três troncos a partir da cintura
- Equidna (Ἔχιδνα) a mãe de todos os monstros com Tifão
Reinado dos titãs
[editar | editar código-fonte]Em uma revolta organizada por Gaia contra a tirania de Urano, que devolvia seus filhos à Terra tirando-os do Céu, pois tinha medo de ser destronado, Cronos castrou seu pai Urano que perdeu seu poder. Assim, Cronos passou a reinar no mundo, com seus irmãos, os titãs. Nesse momento, os ciclopes e hecatônquiros já haviam sido presos no Tártaro por Urano.
Terceira geração
[editar | editar código-fonte]Domínio dos filhos dos titãs.
Cronos, sabendo que seria destronado por um de seus filhos, devorava a todos logo que nasciam.[1] Reia, sua esposa, o enganou e escondeu o mais novo, Zeus, que foi criado escondido pela ninfa Amalteia e pelos Curetes.[1] Quando cresceu libertou seus irmãos do corpo de Cronos através de uma erva dada por Métis, libertou os cíclopes e os hecatônquiros — que imortalizou — e, unido a todos estes, realizou a titanomaquia, a luta contra os titãs, que vencidos foram jogados no Tártaro. Após isto teve que vencer duas ameaças enviadas por Gaia: os gigantes, contra os quais realizou a gigantomaquia com a ajuda de Héracles e o terrível Tifão contra a qual travou a mais difícil e derradeira batalha. Depois de tudo Zeus assim se torna o novo senhor do cosmo.
Filhos de Céos e Febe
[editar | editar código-fonte]- Leto (Λητώ) — deusa do anoitecer
- Astéria (Αστερία) — deusa das estrelas
- Lelantos (Ληλαντος) — deus da brisa veloz
Filhos de Oceano e Tétis (Titânide)
[editar | editar código-fonte]- Pótamos (Ποταμοί) — deuses dos rios. Eram ao todo três mil. Os principais eram:
- Nilo, Erídano, Alfeu, Estrimão, Istro, Fásis, Aqueloo, Simóis, Escamandro
- Os rios, com variados parceiros, geraram:
- As ninfas néfeles (Νεφέλες) — elementares das nuvens
- As ninfas náiades (Ναϊάδες) — elementares aquáticas.
- As ninfas crineias (Κρηναιαι) — elementares das fontes
- As ninfas pegeias (Πηγαιαι) — elementares das nascentes
- As ninfas potâmides (Ποταμηίδες) — elementares dos rios
- As ninfas limnades (Λιμνάδες) ou Limenídes (Λειμενίδες) — elementares dos lagos, lagoas
- As ninfas heleiades (Ελειάδες) elementares dos pântanos
- Ninfas oceânides (Ωκεανίδες) — eram quarenta e uma no total, as principais eram:
Filhos de Hiperião e Teia
[editar | editar código-fonte]- Hélios (Ἡλιος) deus Sol, condutor da carruagem do Sol, o que tudo vê. Se uniu com diversas mortais e ninfas:
- Eetes (Αιήτης) — rei da Cólquida, com Perseis
- Pasífae (Πασιφάη) — esposa a do rei Mínos, com Crete
- Circe (Κίρκη) — deusa feiticeira, com Hécate
- Neerides (Νεαιρίδες) — duas ninfas Lampecia e Faetusa, com Neera
- Faetonte (Φαεθών) — mortal que ousou dirigir o carro do sol, com Clímene
- Helíades (Ηλιάδης) ou Faetontídes (Φαεθωντίδες) — irmãs de Faetonte, com Clímene
- Heliacos (Ηλιάκοι) — reis da ilha de Rodes, com Rode
- Selene (Σελήνη) — deusa Lua
- Eos (Εώς) — deusa Aurora
Filhos de Crio e Euríbia (filha de Gaia e Ponto)
[editar | editar código-fonte]- Astreu (Αστραίος)
- os quatro Anemoi (Ανεμοι) — deuses dos quatro ventos, com Eos:
- Astreia (Αστραία) — deusa da inocência e da pureza, com Eos
- as seis Astra Planeta (Αστρα Πλανητα) — deuses das estrelas errantes, com Eos:
- Palas (Πάλλας)
- Perses — (Πέρσης), que teve com Astéria
- Hécate (Ἑκάτη) — deusa da magia, dos mortos, das encruzilhadas
Filhos de Jápeto e Ásia (Oceânide)
[editar | editar código-fonte]Também eram considerados titãs
- Atlas (Άτλας) — Zeus, triunfante, na titanomaquia -luta contra os gigantes- castigou seus inimigos lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Hades, para que de lá nunca fugissem. Porém Atlas foi condenado a sustentar para sempre o céu sobre a Terra, sendo representado segurando o globo terrestre. Segundo algumas versões foi posteriormente libertado de seu fardo e tornou-se guardião dos Pilares de Hércules — o estreito de Gibraltar. Outra versão conta que Perseu o petrificou mostrando-lhe a cabeça que havia arrancado da Medusa, transformando-o nos montes Atlas.
- Menoécio (Μενοίτιος) — forte e violento, era um gigante totalmente sem escrúpulos, esse titã foi morto por Zeus na titanomaquia e lançado as profundezas do Tártaros.
- Epimeteu (Επιμηθεύς) — aquele que pensa depois, irmão de Prometeu, ficou responsável por distribuir as habilidades e qualidades para cada ser vivo, casou-se com Pandora, a primeira mulher, criada por Zeus como um castigo aos homens, mesmo após os conselhos de seu irmão que não confiava nos presentes de Zeus, e com ela gerou Pirra, que mais tarde se casou com Deucalião, filho de Prometeu.
- Prometeu (Προμηθεύς) — aquele que pensa antes, trouxe o fogo de Zeus à Terra, tornando os homens seres inteligentes que puderam evoluir e distinguir-se dos outros animais, por isso foi condenado por Zeus a ficar acorrentado nos montes do Cáucaso, onde um abutre comia seu fígado todos os dias. Por ser Prometeu imortal, o seu fígado se regenerava pela noite, para ser comido no dia seguinte. Héracles o libertou mais tarde. É atribuído a Prometeu a criação dos homens a partir do húmus da terra.
- com Pronoia ou Hesíone ou Celeno, foi pai de Deucalião, Lico, Quimero e Heleno.
Idades do Homem
[editar | editar código-fonte]A raça humana, após criada, teria passado pelas seguintes idades.
- Idade de Ouro: Após a morte se transformavam em Daímones Epictonicos, intermediários entre os deuses e os Homens que agiam sobre a terra.
- Idade de Prata: Após a morte se transformavam em Daímones Hipoctonicos, intermediários entre os deuses e os Homens que agiam sob a terra.
- Idade de Bronze: Após a morte iam para o Hades e lá permaneciam (em Tártaro, Campos Elísios ou Campo das Lágrimas).
- Idade dos Heróis: Após a morte os heróis Justos iam para a Ilha dos Bem-Aventurados onde viviam como deuses governados por Cronos sem contato com os vivos, alguns se tornaram deuses ao irem para o Olimpo; os heróis injustos iam para o Hades, junto com os humanos normais.
- Idade de Ferro (até hoje): Após a morte iam para o Hades e lá permanecendo no seu estrato médio — o Érebo — onde purgavam a vida terrena como sombras —, os considerados justos iam para os Campos Elíseos — paraíso onde ficavam mil anos até se apagar o que de terreno havia neles —, depois disto esqueciam toda a sua existência e segundo alguns reencarnavam e segundo outros realizavam metempsicose — encarnar em outros seres vivos). os Injustos iam para as sombras do Tártaro para toda a eternidade).
Filhos da Equidna e Tifão
[editar | editar código-fonte]- Ortros (Ὄρθρος) — cão de duas cabeças que guarda os bois de Gerião.
- Cérberos (Κέρβερος) — cão gigantesco de três cabeças, guardião do mundo inferior.
- Hidra de Lerna (Ὕδρα Λερναία) — serpente que se tivesse uma cabeça cortada cresciam duas no lugar).
- Quimera (Χίμαιρα) — com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente, morta pelo herói Belerofonte).
- Esfinge (Σφίγξ) — monstro com corpo de leão, asas de águia, cabeça e busto de mulher.
- Leão da Nemeia (Λέων της Νεμέας) — leão do tamanho de um elefante com a pele invulnerável.
- Ladão (Δρακον Λάδων) — dragão das hespérides que guardava os Pomos-de-Ouro.
- Aeto Caucasio (Αετος Καυκασιος) — águia gigante que devorava o fígado de Prometeu.
- Porca de Cromion (Ὑς Κρομμυων) — porca alada que devastou Cromion e foi morta por Teseu.
Filhos de Cronos e Reia
[editar | editar código-fonte]- Héstia (deusa virgem da lareira e do lar, responsável pelo fogo e pelo bom funcionamento da casa, representada pela lareira).
- Poseidon[1] — deus dos mares, das águas subterrâneas, dos terremotos e dos cavalos. O terceiro filho dos titãs Cronos e Reia, seu símbolo é o tridente e os cavalos)
- Deméter — deusa da Agricultura, da colheita, da vegetação, responsável pelas estações do ano).
- Hades[1] — deus do Mundo Inferior, o Mundo dos Mortos).
- Hera — Senhora dos deuses, rainha do Olimpo, deuses e divindades. Deusa dos amores verdadeiros, protetora das mulheres, do casamento, do nascimento, da maternidade. É irmã e esposa de Zeus e mãe dos deuses Hebe, Hefesto e Ares).
- Zeus[1] — Senhor dos deuses, rei do Olimpo, deuses e divindades, senhor do Universo. Representa a ordem e a vitória da humanidade sobre as forças selvagens da natureza - representadas pelos titãs - distribui o bem e o mal, governa toda a humanidade e os imortais. Seu símbolo é o raio e a águia).
- Da união de Cronos com a ninfa Filira, nasceu o centauro treinador de heróis Quíron.
Casamentos de Zeus
[editar | editar código-fonte]Zeus teve diversos amores e filhos (muitas vezes Zeus se relacionava com mortais gerando heróis ou semideuses).
- Métis (Sabedoria) — sua primeira esposa:
- Atena — deusa da sabedoria, da justiça, das batalhas, da vitória; nascida das têmporas de Zeus, depois que este engoliu Métis grávida, com medo de que a filha fosse mais poderosa que o pai, mesmo assim, depois de algum tempo Atena nasceu).
- com Têmis (Equidade, das leis):
Existem mais dez horas que são guardiãs da ordem natural, do ciclo anual de crescimento da vegetação e das estações climáticas anuais
- Clóris — deusa das flores
- Carpo — deusa das frutas
- Acme — deusa do apogeu
- Anatole — deusa da alvorada
- Eupória — deusa da abundância
- Ortosia — deusa da prosperidade
- Ferusa — deusa do cultivo
- Gimnásia — deusa da ginástica e dos esportes
- Auxo — deusa do crescimento das plantas
- Talo - deusa do florescimento da plantas.
- Moiras
- com Eurínome (Beleza e alegria de viver):
- com Mnemósine (Domínio das Artes):
- com Leto (Dia e Noite) os gêmeos:
- Apolo — deus do Sol, da luz e dos oráculos e mânticos, também da música, da poesia e da profecia além de protetor das musas. Deus muito belo, personificava o ideal grego de beleza masculina.
- Asclépio — filho da mortal Corônis com Apolo, grande médico morto por Zeus, pois estava ressuscitando os mortos.Após sua morte foi divinizado se tornando o deus da cura e medicina.
- Himeneu — deus das Núpcias e do casamento, filho de Apolo com Afrodite
- Aristeu — deus da apicultura e do pastoreio, filho de Apolo com Cirene
- Ártemis — deusa da Lua e da caça, da castidade, dos animais selvagens, permenaceu etenamente virgem.
- Apolo — deus do Sol, da luz e dos oráculos e mânticos, também da música, da poesia e da profecia além de protetor das musas. Deus muito belo, personificava o ideal grego de beleza masculina.
- com Deméter (deusa da da fecundidade da terra)
- Perséfone ou Coré — deusa relacionada a fecundidade da terra, esposa de Hades, passava quatro meses com do ano com o marido causando o outono/inverno, pois sua mãe Deméter entrava em luto e a terra não produzia, o restante do ano ela voltava ao Olimpo ficando com sua mãe causando o primavera/verão.
- com Hera (Hierogamia - o Grande Casamento):
- Hebe — Deusa da juventude)
- Ilícia — Deusa do parto
- Ares — Deus da guerra, das batalhas. Seu símbolo era o cão ou o abutre. Pai de Rômulo e Remo, fundadores de Roma)
- Hefesto — Deus dos ferreiros, dos metais, da metalurgia, do fogo, criador das Tecnologias. Suas forjas depois de derrubado do Olimpo por Zeus foram colocadas no monte Etna, onde era auxiliado pelos ciclopes.
- Cabiros (Κάβειροι) e Caberides (Καβειρίδες) — tribo mítica dos mistérios da Samothrákê, com Cabiros
- Cárites (Χάριτες) — deusa do encanto e da graça, com Aglaia
- Eucleia (Εὔκλεια) — deusa da boa glória
- Eutênia (Εὐθηνία) — deusa da boa abundância
- Eufeme (Εὐφήμη ou Εὐφημία) — deusa da boa reputação
- Filofrósine (Φιλοφροσύνη) — deusa da amabilidade
- Palicos (Πάλικοι) — deuses gêmeos dos gêiseres, com Etna
- com Maia (Conhecimento do Visível e do Invisível)
- Hermes — mensageiro dos deuses, deus do comércio, o seu símbolo era o caduceu - hoje alguns acham que é o símbolo da medicina, mas erroneamente, pois o símbolo da medicina é o cajado de Esculápio, que se difere principalmente no fato de ter apenas uma serpente, diferente do cetro de Hermes que possui duas, segundo a semiologia médica), também era o protector dos ladrões, viajantes e mercadores.
- com a mortal Alcmena (Força e Destemor):
- Héracles (O Grande Herói) — depois da sua morte foi divinizado, indo para o Olimpo onde se casou com a deusa Hebe (Juventude).
- com a mortal Dânae (Inteligência e poder):
- Perseus — o herói matador da Górgona Medusa e libertador da princesa Andrômeda com quem se casou, ao morrer foi colocado nos céus entre as estrelas.
- com a mortal Sêmele (vinho e Alegria)
Outros casamentos de deuses
[editar | editar código-fonte]- de Poseidon com a nereide Anfitrite teve:
- Tritão, deus marinho que acalmava as ondas.
- Proteu, o pastor dos rebanhos de Poseidon.
- Rode, deusa marinha protetora da ilha de Rodes.
- Cimopoleia, deusa marinha das tempestades.
- Bentesicime, deusa marinha das ondas profundas.
- de Poseidon com Deméter, nasceram Despina, deusa dos mistérios dos cultos arcádios e Árion, um cavalo imortal
- de Deméter com o mortal Iasião, Pluto, deus da riqueza
- da nereide Tétis com o mortal Peleu, nasceu o herói Aquiles
- de Poseidon com a mortal Eurimede, nasceu Belerofonte o matador da Quimera
- de Poseidon com a mortal Etra, nasceu Teseu o matador do Minotauro
Outros deuses
[editar | editar código-fonte]- Sabázio — filho de Zeus e Perséfone, com culto e atribuições semelhantes a Dionísio, era essencialmente oriental, não fazendo parte, propriamente, do panteão grego.
- Adônis — jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras, de Chipre, manteve com a sua filha Mirra. A deusa grega Afrodite, apaixonou-se por ele, e o deus Ares, amante de Afrodite, ao saber envia um javali para matá-lo. Após sua morte foi divinizado tornado-se deus da vegetação que morre no inverno (descendo aos infernos e juntando-se a Perséfone) e regressa à Terra na primavera (para juntar-se a Afrodite)
- Psiquê — uma bela mortal, filha de um rei da Anatólia, por quem Eros se apaixonou. Após ser imortalizada, se tornou a deusa da alma. Com Eros teve Hedonê (o prazer)
- Ganímedes — Um belo mortal, príncipe de Troia, por quem Zeus se apaixonou, metamorfoseando-se em águia para raptá-lo e levá-lo ao Olimpo, onde tornou-se um imortal e passou a servir o néctar aos deuses, substituindo Hebe. Zeus o homenageou transformando-o, posteriormente, na constelação de Aquário.
- Glauco — Segundo Ovídio, um pescador mortal, que acidentalmente descobriu uma erva mágica capaz de ressuscitar os peixes. Após experimentá-la em si mesmo seus ombros alargaram, seus cabelos se tornaram verdes como o mar e suas pernas se transformaram em uma cauda de peixe. Foi acolhido pelas divindades marinhas e teve a permissão de Oceano e Tétis para se tornar um imortal. Em outras versões seria filho de Nereus.
Gráfico das famílias dos deuses
[editar | editar código-fonte]Referências
- BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. [S.l.]: Vozes, 1986. 419 p. 3 vol. vol. I.