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Chacrinha: diferenças entre revisões

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=== Bacalhau ===
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Quando o [[bacalhau]] encalhou nas [[Casas da Banha]], seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?", e atirava o [[peixe]] para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "brasileiro adora ganhar um presentinho".
Quando o [[bacalhau]] encalhou nas [[Casas da Banha]], seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?", e atirava o [[peixe]] para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "brasileiro adora ganhar um presentinho".<ref name=":2" />


=== Torcida pelo Vasco da Gama ===
=== Torcida pelo Vasco da Gama ===
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Uma frase sua que era muito citada afirmava que "na televisão, nada se cria, tudo se copia".<ref name="Globo News" />
Uma frase sua que era muito citada afirmava que "na televisão, nada se cria, tudo se copia".<ref name="Globo News" />


Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?", "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".<ref>{{Citar web|ultimo=Abreu|primeiro=Augusto|url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/chacrinha|titulo=Chacrinha|data=2017-01-11|acessodata=2024-08-26|website=Portal São Francisco|lingua=pt-BR}}</ref>
Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?", "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".<ref name=":2">{{Citar web|ultimo=Abreu|primeiro=Augusto|url=https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/chacrinha|titulo=Chacrinha|data=2017-01-11|acessodata=2024-08-26|website=Portal São Francisco|lingua=pt-BR}}</ref>


== Homenagens ==
== Homenagens ==

Edição atual tal como às 23h01min de 26 de agosto de 2024

 Nota: Para outros significados, veja Chacrinha (desambiguação).
Chacrinha
Chacrinha
Nome completo José Abelardo Barbosa de Medeiros
Pseudônimo(s) Velho Guerreiro
Nascimento 30 de setembro de 1917
Surubim, PE
Morte 30 de junho de 1988 (70 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Causa da morte infarto do miocárdio e insuficiência respiratória, decorrentes de câncer de pulmão
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Florinda Barbosa (c. 1947; m. 1988)
Filho(a)(s) 3
Ocupação

José Abelardo Barbosa de Medeiros OMC (Surubim, 30 de setembro de 1917Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988), mais conhecido como Chacrinha, foi um comunicador de rádio e televisão brasileiro, apresentador de programas de auditório de grande sucesso das décadas de 1950 a 1980.

Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia".[1] Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro cantores como Roberto Carlos, Clara Nunes, Roberto Leal, Paulo Sérgio, Raul Seixas, Perla, entre muitos outros.[2][3]

Desde a década de 1970, era chamado de Velho Guerreiro, após uma homenagem feita a ele pelo cantor Gilberto Gil, que assim se referiu a Chacrinha em sua canção "Aquele Abraço".[4]

Nasceu em Surubim, no agreste de Pernambuco. Ainda na infância, muda-se com a família para Caruaru, também em Pernambuco, e depois, aos 10 anos de idade, para Campina Grande, na Paraíba. Aos 15, vai estudar, em regime de internato, no Colégio Marista do Recife, na capital pernambucana. Começa a cursar medicina em 1936, e em 1937, tem o seu primeiro contato com o rádio na Rádio Clube de Pernambuco, ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Chacrinha, apesar de sucessivas crises financeiras na família, tem a infância tranquila das crianças de classe média de seu tempo.[5][6]

1936–56: Chegada em Recife e Cassino da Chacrinha

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Em Recife, ponto de chegada, Chacrinha prossegue seus estudos e todos os caminhos parecem indicar a Faculdade de Medicina para o jovem Abelardo. Não pretendendo passar um ano inteiro no quartel, falsifica a data de nascimento na cédula de identidade e acaba ingressando no Tiro de Guerra. Após esta experiência, passa a tocar bateria. Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, em 1938, cai nas mãos de colegas já formados que o salvam de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo Bando Acadêmico, decide, aos 21 anos, viajar rumo à Alemanha no navio Bagé. Porém, na mesma época, estoura a Segunda Guerra Mundial que agitaria o mundo em 1939. Esses eventos o fazem desembarcar na então capital federal, o Rio de Janeiro, onde torna-se locutor na Rádio Tupi. Em 1943, lança na Rádio Clube Fluminense um programa de marchinhas de carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que faz muito sucesso. Passa então a ser conhecido como Abelardo "Chacrinha" Barbosa. Nos anos 1950, comandaria o programa Cassino da Chacrinha, no qual viria a lançar vários sucessos da música popular brasileira como "Estúpido Cupido", da cantora paulista Celly Campelo, e "Coração de Luto", do artista gaúcho Teixeirinha. E, no Cassino da Chacrinha, ele fingia, com sons e ruídos, que lá aconteciam enormes festas e lançamentos de discos.[7]

1956–82: Carreira televisiva

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Chacrinha entregando aparelho de televisão à vencedora da disputa de melhor calouro da noite.

Em 1956, estreou na televisão com o programa Rancho de Mister Chacrinha na TV Tupi, uma série de faroeste infanto-juvenil, na qual interpretava o papel do xerife. Naquela mesma emissora, começou a fazer também a Discoteca do Chacrinha. Na década de 1960, seu programa foi exibido na TV Paulista, TV Rio e TV Excelsior e, em 1967, foi contratado pela TV Globo.[8] Chegou a fazer dois programas semanais: Buzina do Chacrinha, no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava "Vai para o trono, ou não vai?", e Discoteca do Chacrinha.[9] Cinco anos depois voltou para a Tupi. Em 1974, teve uma breve passagem pela TV Record, retornando em seguida para a Tupi. Em 1978, transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas num só, o Cassino do Chacrinha, que fez grande sucesso nas tardes de sábado.[10]

Carnaval e morte

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Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - Quem não se comunica, se trumbica",[11] foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgindo no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado por chacretes, por Russo, seu assistente de palco, e por Elke Maravilha. Em outubro de 1987, recebeu dos professores Annita Gorodicht e Paulo Alonso o título de doutor honoris causa da Faculdade da Cidade, no Rio de Janeiro. Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente do Brasil, José Sarney.[12] Seu último programa foi gravado quinze dias antes de sua morte e exibido em 3 de julho de 1988.[13]

Chacrinha foi casado com Florinda Barbosa de Medeiros (1920–2020) de 1947 até sua morte em 1988. Florinda morreu apenas um dia antes de completar cem anos, em 16 de outubro de 2020.[14] Com ela, teve três filhos, José Amélio "Leleco" de Medeiros, José Renato "Nanato" de Medeiros e Jorge Barbosa de Medeiros. Em 1972, ficou extremamente abalado após Leleco sofrer um acidente que o deixaria tetraplégico. Durante uma festa, o filho do apresentador, ao pular numa piscina de águas turvas devido ao cloro, bateu com a cabeça numa barra de ferro.[15] Jorge Barbosa morreu em 2 de setembro de 2020.[16] José Renato foi casado com a cantora Wanderléa e morreu em 6 de novembro de 2014, vítima de complicações respiratórias e cardiológicas.[17]

Saúde e morte

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Fumante, Abelardo sofria de câncer pulmonar nos últimos anos de vida e chegou a ser substituído e auxiliado por Paulo Silvino e João Kléber quando não tinha capacidade para apresentar o programa.[18] O comunicador ainda gravou um último programa quinze dias antes de sua morte, e a emissora Globo exibiu essa edição em 3 de julho de 1988. Leleco, filho do apresentador, afirmou não saber se Chacrinha tinha consciência de ter a doença.[13] O apresentador morreu aos setenta anos em 30 de junho de 1988, às 23h30, vítima de um infarto agudo do miocárdio e de insuficiência respiratória. Seu sepultamento ocorreu no dia seguinte no Cemitério de São João Batista, na capital carioca.[19]

Imagem pública

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Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?", e atirava o peixe para o auditório, onde a plateia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "brasileiro adora ganhar um presentinho".[20]

Torcida pelo Vasco da Gama

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Chacrinha era um dos mais ilustres e notórios torcedores do Vasco da Gama, tendo se apresentado diversas vezes com a camisa do clube.[21] Chacrinha utilizava seu espaço para a promover dirigentes e jogadores do cruz-maltino,[22] bem como para provocar os rivais do Vasco, já tendo falado durante um programa "Flamengo para mim é o pior time do mundo. No Brasil para mim só existe um time, é o Vasco da Gama![22] Em 1968, o Conselho Deliberativo do Vasco concedeu o título de Sócio Honorário a Chacrinha.[23] Quando faleceu, em 1988, seu caixão foi coberto por uma bandeira do Vasco e da escola de samba Portela.[24] Em 2017, ano no qual Chacrinha completaria 100 anos de vida, o Vasco prestou uma homenagem ao apresentador, entrando em campo com uma logomarca na camisa com o rosto do comunicador.[25]

O termo "Terezinha" não era homenagem a alguma mulher de nome Tereza. O termo surgiu em substituição ao antigo patrocínio de seu programa no rádio, a "Água Sanitária Clarinha". Chacrinha contava que durante seus tempos de rádio, seu programa era patrocinado pela Clarinha, uma marca fabricante de água sanitária. Com a falência da empresa, Chacrinha queria continuar usando o nome, mas não podia. Então na busca por um nome que substituísse a Clarinha, surgiu a Terezinha, que possuía uma sonoridade igual.[26]

Frases e bordões

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Uma frase sua que era muito citada afirmava que "na televisão, nada se cria, tudo se copia".[26]

Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?", "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".[20]

Foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos do Grande Rio no carnaval de 2018, com o enredo "Vai para o trono ou não vai?".[27]

Em 7 de novembro de 2010, uma estátua de bronze de Chacrinha foi inauguarada no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.[28] Em 2024, a estátua foi vandalizada devido às tentativas de furto cometido pelos criminosos.[29]

Chacrinha apareceu em vários filmes brasileiros, geralmente interpretando ele mesmo. No filme Na Onda do Iê-iê-iê, de 1966, ele encena seu programa de calouros "A Hora da Buzina", exibido na TV Excelsior. Dentre os calouros, estavam os cantores Paulo Sérgio (como ele mesmo) e Sílvio César (que interpretava o personagem César Silva). Chacrinha diz diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou". Participou também de Três Colegas de Batina (1962), A Opinião Pública (1967), Pobre Príncipe Encantado (1969) e As Aventuras de um Paraíba (1982).[8]

Referências

  1. Einzig, Barbara; Veloso, Caetano (2003). Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil. Nova York: Da Capo Press. p. 101. ISBN 0-306-81281-9 
  2. «BRAZILIAN TV COMEDIAN ABELARDO BARBOSA, 70». Miami Herald. 3 de julho de 1988. pp. 4B 
  3. Vincent, Jon S. (2003). Culture and Customs of Brazil. Westport, Conn: Greenwood Press. ISBN 0-313-30495-5 
  4. «Aquele Abraço (Gilberto Gil, 1969)». Centro Cultural São Paulo. Consultado em 19 de junho de 2015 
  5. «Trinta mil se despedem de Chacrinha». Folha de S.Paulo. Consultado em 16 de janeiro de 2016 
  6. «Chacrinha — trajetória». Memória Globo. Consultado em 16 de janeiro de 2016 
  7. «Chacrinha». Consultado em 26 de agosto de 2024 
  8. a b Vieira, Cibele (30 de junho de 2023). «Chacrinha deixou um legado de descontração que revolucionou a comunicação no Brasil». Correio. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  9. Costa, Fábio. «Chacrinha: em dezembro de 1972, Velho Guerreiro saía da Globo». observatoriodatv.uol.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  10. «Há 40 anos, Chacrinha voltava para a Globo como rei». NaTelinha. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  11. Neves, Evaristo Marzabal (19 de setembro de 2020). «Quem não se comunica se trumbica (Vavá; F66)». ADEALQ. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  12. «Chacrinha é contratado pelo 'Notícias Populares'». F5. 14 de maio de 2014. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  13. a b «Com os dias contados, Chacrinha fez questão de gravar último programa». TV História. 13 de novembro de 2022. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  14. «Viúva de Chacrinha morre um dia antes de completar 100 anos». R7 Entretenimento. 16 de outubro de 2020. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  15. Falcheti, Fabrício (3 de julho de 2017). «Wanderléa relembra relacionamento com filho de Chacrinha e acidente que o deixou tetraplégico». NaTelinha. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  16. «Morre Jorge Barbosa, primogênito de Chacrinha, aos 72 anos». Quem. 27 de agosto de 2022. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  17. «Morre no Rio o filho de Chacrinha, José Renato Barbosa». VEJA. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  18. «5 fatos que talvez você não saiba sobre o Chacrinha». GQ. 21 de agosto de 2022. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  19. Tabak, Bernardo (8 de março de 2010). «Túmulo de Chacrinha amanhece pichado». g1.globo.com. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  20. a b Abreu, Augusto (11 de janeiro de 2017). «Chacrinha». Portal São Francisco. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  21. Marcos, Júnior. «Chacrinha». Terceiro Tempo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  22. a b Camargo, Matheus (30 de setembro de 2019). «Coração vascaíno, piada com o Flamengo e VAR: veja 5 vezes que Chacrinha e futebol tiveram tudo a ver». Torcedores.com. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  23. Peres, Walmer (30 de setembro de 2017). «100 anos de Chacrinha». Club de Regatas Vasco da Gama. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  24. «Chacrinha - 10 curiosidades». O Globo. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  25. «Vasco vai homenagear Chacrinha no clássico contra o Botafogo». Lance !. 13 de outubro de 2017. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  26. a b «'Tudo o que era proibido na televisão eu fazia', afirmava Chacrinha». Globo News. 11 de outubro de 2012. Consultado em 19 de junho de 2015 
  27. «Grande Rio revela logo e título de enredo sobre Chacrinha - Setor 1». setor1.band.uol.com.br. Consultado em 7 de agosto de 2018 
  28. Thamine Leta (7 de novembro de 2010). «Chacrinha ganha estátua de bronze na Zona Sul do Rio». G1. Consultado em 4 de julho de 2024 
  29. Lucas Soares, Anna Beatriz Lourenço e Henrique Lima (4 de julho de 2024). «Estátua do Chacrinha é vandalizada, e peça é retirada para restauro». G1. Consultado em 4 de julho de 2024 

Ligações externas

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