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Revisão das 22h51min de 27 de junho de 2024

Museu da Inconfidência
Pedro Henrique Batistells/6
Informações gerais
Inauguração 11 de agosto de 1944
Website https://museudainconfidencia.museus.gov.br/
Geografia
País  Brasil
Localidade Ouro Preto, Minas Gerais

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

História

João Nepomuceno Correia e Castro (atribuição): Imaculada Conceição, século XVIII.

Antecedentes históricos

A Inconfidência Mineira ocorreu no ano de 1789, em um contexto de crise da monarquia absolutista portuguesa e da emergência dos pensamentos iluministas. Neste cenário, se destacam também outros movimentos que possuíam um viés anticolonial e de independência, como os casos da Conjuração Baiana e da Conjuração Carioca. Além disso, é importante ressaltar que em período concomitante, ocorria também um enfraquecimento na economia mineradora.[1] Diante de tal panorama, a Coroa Portuguesa aumentou a pressão sobre a colônia. Dessa forma, a situação acabou por acarretar uma série de motins durante o século XVIII, como a Revolta de Vila Rica, por exemplo. O próprio movimento da Inconfidência, no entanto, foi interrompido antes mesmo de ganhar força. Seus participantes foram presos e exilados no continente africano e apenas um dos integrantes foi sentenciado a morte, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, o alferes foi condenado a forca, tendo seu corpo esquartejado e exposto em pontos estratégicos da Estrada Real. Sua cabeça foi exposta na antiga Vila Rica, onde hoje está localizada a Praça Tirandentes em Ouro Preto.[1]

Iniciativas em prol da memória de Tiradentes e dos Inconfidentes iniciaram já no século XIX. Um exemplo disso foi a Coluna Saldanha Marinho na praça principal de Ouro Preto, em 1867. Ela é assim chamada por referência ao presidente da província de Minas Gerais, Joaquim Saldanha Marinho, e atualmente se localiza nas imediações da antiga estação ferroviária. Após a Proclamação da República em 1889, os republicanos planejaram a substituição desse monumento, pois o consideravam modesto demais para homenagear os inconfidentes. Em 1894, a Coluna foi substituída pela estátua de Tiradentes, juntamente com o decreto de feriado nacional no dia 21 de abril.[2]

João Nepomuceno Correia e Castro (atribuição): Imaculada Conceição, século XVIII.

O Museu da Inconfidência é um dos principais museus históricos brasileiros. No período republicano, o Estado brasileiro criou outros museus com a temática histórica. Entre os mais destacados, encontram-se o Museu do Ipiranga[3] (1895), reformado em 1917 para se tornar efetivamente um museu de história, e o Museu Histórico Nacional (1922). Estes dois museus se relacionam à construção republicana da Independência do Brasil. Outra instituição de temática histórica importante é o Museu Imperial de Petrópolis, criado em 1940. Assim como o Museu da Inconfidência, ele era gerido pelo IPHAN e fazia parte da política do governo Vargas de criação de uma identidade nacional.[4]O Museu da Inconfidência teve sua formulação inicial na decisão de Getúlio Vargas, em 1936, de resgatar os despojos dos líderes da Inconfidência Mineira então sepultados na África, para onde tinham sido degredados. A decisão de criar um museu em Ouro Preto dedicado à Inconfidência Mineira é parte integrante de um movimento mais amplo de construção de uma memória nacional pelo Estado brasileiro, no qual a preservação de monumentos e objetos do período colonial eram fundamentais. Para atingir este objetivo, foi criado um órgão federal responsável pela defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro, o IPHAN.[5][6]A criação de órgãos especializados e instituições públicas, como o Iphan, Museu da Inconfidência e Museu Imperial, foi uma iniciativa do Estado Novo de concentrar e recuperar o passado brasileiro. Esse processo histórico é caracterizado por uma articulação entre poder político e produções de intelectuais nacionais. Onde esses produtores de saberes científicos, artísticos, sociais, históricos e outros, teriam a responsabilidade de traduzir em suas obras a nacionalidade brasileira. Ou seja, cabia a esses especialistas fazer o estudo do passado brasileiro, com intuito de encontrar elos culturais e sociais entre passado e presente da nação. Iniciativas de articulações entre o poder político e intelectuais são uma marca forte do órgão DIP e a segunda geração do movimento modernista.[7][8]

Augusto de Lima Júnior foi incumbido da missão de descobrir o local do sepultamento e repatriar os restos mortais dos conjuradores. Antes do fim do ano de 1936, o intelectual mineiro desembarcou no Rio de Janeiro com o resultado de suas buscas. As urnas foram depositadas no Arquivo Histórico Nacional. A antiga Casa da Câmara e Cadeia da cidade de Ouro Preto foi escolhida para abrigar os restos mortais. O edifício serviu como penitenciária até 1937, quando os presos foram transferidos para uma nova penitenciária estadual em Belo Horizonte. Após a transferência, teve início um conjunto de reformas transformar o prédio histórico em museu e local adequado ao Panteão da Inconfidência.[9]O primeiro diretor do Museu foi o Cônego Raimundo Trindade, um importante religioso, historiador e pesquisador Esse evento carrega consigo o reconhecimento do poder político e social da Igreja Católica no governo brasileiro. Essa nomeação veio do desejo de transformar o Museu não apenas num espaço que reúne objetos materiais sobre a Inconfidência Mineira, mas também para expor a história da Igreja Católica em Minas Gerais e o seu papel fundamental na tarefa de civilização do povo brasileiro. [10]

As primeiras peças foram coletadas em várias cidades e vilas da região, especialmente de Mariana, Getúlio Vargas ordenou a doação ao museu do 7º volume dos Autos da Devassa e das traves da forca de Tiradentes que estavam no Rio, e foi adquirida a grande coleção de arte colonial de Vicente Raccioppi, e com o passar dos anos o acervo foi sendo ampliado com aquisições variadas, incluindo a transferência de grande coleção documental em depósito em outras instituições nacionais e regionais e a grande biblioteca de Tarquínio de Oliveira, com mais de 12 mil volumes e que incluía muitas obras raras.[11]Em 1938, Getúlio Vargas e sua comitiva se dirigiram à Ouro Preto para a entrega oficial das relíquias dos heróis à sua cidade de origem. As reformas do edifício ainda demoravam, e os restos mortais foram provisoriamente depositadas, em um grande cortejo cívico-religioso, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Matriz de Antônio Dias, onde permaneceram por quatro anos.[5]

Terminada a reforma na Casa da Câmara, que incluiu a supressão de acréscimos espúrios e a recuperação do aspecto original do edifício já bastante desfigurado, o Panteão foi inaugurado com o traslado dos restos mortais do grupo em 21 de abril de 1942, na comemoração do 150º aniversário da decretação da sentença condenatória dos inconfidentes. Também foi instalado numa sala contígua o túmulo de Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a Marília, musa de Tomás Antônio Gonzaga, e o cenotáfio de Bárbara Heliodora da Silveira, esposa e incentivadora de Alvarenga Peixoto. Entretanto o museu propriamente dito só foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, no bicentenário de Tomás Antônio Gonzaga, e sua organização foi saudada na época como avançada para o tipo de museologia praticada no Brasil de então.[11]

Depois do período inicial, quando a instituição gozou de grande prestígio e publicava um Anuário reputado pela qualidade de seus artigos, a queda de Getúlio transformou o panorama político nacional, e por causa de sua associação com antigo regime, o museu entrou em uma fase de decadência. O quadro de funcionários foi reduzido a um mínimo, o prédio histórico começou a decair sem receber manutenção, o acervo sofreu, o Anuário foi suspenso e todo o segundo andar teve de ser fechado à visitação. A situação só mudaria com a chegada de Delso Renault, enviado pelo IPHAN, realizando a recuperação do prédio, o restauro de numerosas peças de mobiliário, reabriu o segundo piso e instituiu a cobrança de ingressos como forma de obtenção de alguma renda.[11] Em 1973, inaugura-se o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, que consistia em levantar toda a documentação histórica econômica fiscal daquele período.Em 1974, houve a inauguração do Museu Casa dos Contos. O edifício foi construído entre 1782 a 1784, originalmente para residência e Casa dos Contratos do arrematante da Arrecadação Tributária das Entradas e Dízimos, João Rodrigues de Macedo,[12] comerciante e contratador na Capitania de Minas Gerais, que tinha uma das maiores fortunas da colônia no século XVIII. Durante a Inconfidência, o edifício serviu como prisão nobre para os conjurados, como Padre Rolim e Cláudio Manuel da Costa.

Panteão dos Inconfidentes

O prédio histórico

Detalhe do edifício.
Penitenciária de Ouro Preto.

A Casa da Câmara e Cadeia de Ouro Preto é um dos mais importantes remanescentes da arquitetura colonial do barroco tardio no Brasil, erguido pelo governador Luís da Cunha Meneses com um projeto de José Fernandes Pinto Alpoim na década de 1780, num período em que as riquezas das minas começavam a se esgotar e os desmandos do governador geravam críticas. O projeto original atendia às necessidades deste tipo de edifício, com salas de arsenal, campanário para convocação do povo, um cárcere, uma enfermaria, um oratório, uma cozinha e um açougue, além das salas administrativas. Traços do neoclassicismo que começava a surgir também são perceptíveis no frontão e na colunata da fachada.[11]

Seu aspecto externo é imponente e de grande elegância, com uma fachada simétrica de dois pisos com elementos destacados em cantaria, e um corpo construído sobre um pódio elevado. A escadaria da frente, com uma fonte em pedra lavrada, conduz à entrada principal, com duas portas inseridas em um pórtico com colunas jônicas que se eleva até o pavimento superior, onde é coroado por um frontão triangular com o brasão real em relevo inscrito, e que continua para cima na torre sineira, onde há um relógio. As aberturas são todas semelhantes, com molduras em pedra e arremate em arco, embora no piso superior tenham sacadas com gradis de ferro trabalhado. Acima do conjunto corre uma balaustrada, com estátuas decorativas nas extremidades. Essas estátuas, são a Justiça, vista no canto à direita da foto acima, representada com espada na mão direita e balança na esquerda; a Coragem, representada com um cálice na mão direita, a Temperança, situada no canto do fundo na Coragem, representada por uma mulher com um freio de animal na mão direita e ao lado desta para o lado da igreja do Carmo, no fundo também, a Força, representada por um homem com uma coluna.[11]

Estrutura e acervo

Modernamente o Museu da Inconfidência está organizado nos seguintes setores:[11]

  • Casa de Câmara e Cadeia, com a exposição permanente e o Panteão dos Inconfidentes.
  • Anexo I, com a reserva técnica, o auditório, uma sala para exposições temporárias e salas de apoio.
  • Anexo II, com o setor de museologia, os laboratórios de conservação e restauro e o setor de documentação e pesquisa.
  • Anexo III, a Casa do Pilar, com os arquivos judiciário, histórico e musicológico, e um setor de pesquisa.
  • Casa da Baronesa, onde funciona o Museu-Escola.

Panteão dos Inconfidentes

Acervo fotográfico: Vista de Ouro Preto em torno de 1875.
Partitura autógrafa do Salve Regina de Lobo de Mesquita.
Ex-voto polular com invocação a São Benedito.
Atelier de Mestre Ataíde: Santa Maria e São Simão Stock.

Um espaço especial dentro da antiga Casa da Câmara para abrigar os restos mortais dos inconfidentes. Nem todos os conspiradores ali repousam, pois alguns não puderam ter suas tumbas localizadas, e outros têm sua identificação duvidosa até os dias de hoje, a despeito dos intensos esforços de estudiosos nesse sentido. Estão no Panteão os restos de treze dos vinte e quatro sentenciados pela coroa portuguesa. Uma lápide vazia é o memento dos ausentes, entre os quais está Tiradentes, cujo corpo foi esquartejado e exposto em opróbrio.[11]

Arquivo Judiciário

Instalado no Anexo III do museu, a Casa do Pilar, preserva as peças judiciais levadas durante o período colonial de Ouro Preto. Dentre elas é particularmente importante o volume 7 dos Autos da Devassa mineira, a que foram acrescidos os traslados da Devassa carioca, os processos de réus eclesiásticos, os processos de réus comuns da justiça local e outros documentos. Em 1995 o conjunto era composto por 5.180 inventários, 1.660 testamentos, 14.350 ações cíveis, 1.570 ações criminais e 388 códices vários, formando um nítido painel da vida judicial e mesmo dos costumes sociais da época da colônia.[11]

Arquivo Histórico

Esta seção guarda grande número de documentos relativos à história da cidade e da região, como um relatório de despesas autografado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes; uma provisão assinada por Tomás Antônio Gonzaga em favor de Alexandre Luiz de Mello; atestados passados por Alvarenga Peixoto e Francisco de Paula Freire de Andrade, recibos assinados pelo Aleijadinho, e um diploma de José Álvares Maciel.[11]

Arquivo Musical

Oriundo da grande coleção de partituras coloniais reunidas pelo musicólogo Curt Lange na década de 1940, também guardado na Casa do Pilar. Este material teve, depois de penosamente redescoberto pelo alemão, uma trajetória digna de um filme de aventuras, sendo foco de intrigas políticas, difamação e mesmo durante algum tempo esteve depositado no Instituto Interamericano de Musicologia, em Montevidéu, para onde Lange o enviara temendo que o esforço de suas pesquisas, que hoje são consideradas fundamentais para a história da música brasileira, voltasse a se perder numa época em que a música colonial do Brasil era objeto de descaso. Após longas negociações esta coleção inestimável foi adquirida pelo Museu da Inconfidência, tornando-se uma das referências mais importantes para o estudo da atividade musical nas Minas Gerais durante a colônia, com itens também de outras procedências e do período imperial. Há partituras autógrafas e cópias de composições de Manoel Dias de Oliveira, Lobo de Mesquita, José Meirelles, Carlos Gomes, José Maurício Nunes Garcia e Jesuíno do Monte Carmelo, dentre muitos outros.[11]

Biblioteca

Com milhares de volumes, onde muitos são obras raras. Destas se destacam as Observações sobre as Enfermidades dos Negros, de Dazille (1808), traduzido por Antônio José de Carvalho; o Aureo Throno Episcopal (1749) que narra a fundação do bispado de Mariana; o Livro de Compromissos da Irmandade de São Miguel e Almas (1722), com iluminuras, e exemplares das edições princeps do Caramuru (1781) de Santa Rita Durão, das Obras (1768) de Cláudio Manuel da Costa e da Marília de Dirceu (1792), de Tomás Antônio Gonzaga, além de dicionários, livros científicos e outros.[11]

Museu-Escola e Ludomuseu

Parte do projeto educativo do museu, que inclui oficinas de artes plásticas e teatro, centradas em episódios da Inconfidência e outros momentos marcantes da história local, oferece treinamento para professores e desenvolve atividades temáticas itinerantes pelo interior de Minas Gerais.[11]

Acervo Museológico

Com grande quantidade de peças artísticas e históricas, com destaque para a estatuária, as pinturas, a ourivesaria, o mobiliário, a iconografia da paisagem urbana em fotografias, desenhos e gravuras, e os objetos de uso doméstico e outros ligados à escravidão.[11]

Dentre as esculturas são notáveis: um andor com estátua em madeira policroma da Imaculada Conceição atribuído a Francisco Xavier de Brito; uma Nossa Senhora da Conceição minuciosamente entalhada em calcita e decorada com conchas; um oratório com mecanismo móvel mostrando o Menino Jesus deitado e cercado de anjos; várias figuras de presépio atribuídas ao Aleijadinho; um grande São Jorge processional também atribuído ao Aleijadinho; um oratório com várias figuras em pedra-sabão em cenas da Crucificação e da Natividade; um Cristo flagelado de grande expressividade, um belo anjo tocheiro, e grande número de ex-votos, crucifixos, retábulos e estátuas de anjos e santos diversos.[11]

A ourivesaria é representada por cruzes processionais, ostensórios, cálices de comunhão, navetas, turíbulos, castiçais e coroas em prata e ouro. O mobiliário tem belos exemplares de mesas, arcazes, oratórios, cofres, cômodas, camas e cadeiras dos séculos XVII ao século XIX, como um trono episcopal do bispo de Vila Rica, atribuído ao Aleijadinho, uma cama de dossel estilo Dona Maria I, uma cama eclesiástica que teria pertencido a Santa Rita Durão, cadeirões com encosto de couro lavrado da antiga Câmara de Vila Rica, e uma cadeirinha de arruar com painéis mitológicos pintados.[11]

A pintura tem significativa representação com diversos painéis, bandeiras processionais, ex-votos e telas com retratos de santos e cenas sagradas, incluindo peças de Mestre Ataíde, João Nepomuceno Correia e Castro e vários autores anônimos da região de Ouro Preto. Merecem nota ainda os retratos oficiais de Dom Pedro III, Dona Maria I, Dom João VI infante, Dona Mariana Vitória e Dom Pedro I. Por fim, são preservados no museu uma diversidade de objetos de uso cotidiano como vasos, bacias, gomis, tinteiros, porcelanas, relógios e equipamentos de montaria decorados, e objetos usados pelos escravos.[11]

Outras obras

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Pedro Henrique Batistells/6

Referências

  1. a b Schwarcz; Starling,, Lilia Moritz; H.M.M. (2015). Brasil: uma biografia. [S.l.]: Companhia das Letras. pp. 192–199 
  2. FONSECA, Thaís Nívia de Lima. Representações de um passado de ouro: mitos, memória e imaginário da Inconfidência. In: Resende, Maria Efigênia Lage de; Villalta, Luís Carlos (orgs.). As Minas setecentistas, v. 2. Belo Horizonte: Autêntica, Companhia do Tempo, 2007, p. 649-668.
  3. Brefe, Ana Cláudia (1 de janeiro de 2003). «História nacional em São Paulo: o Museu Paulista em 1922». Anais do Museu Paulista: História e cultura material (10(01)): 79-103. Consultado em 18 de janeiro de 2024 
  4. Santos, Myriam Sepúlveda dos (2009). Museu Imperial: a construção do Império pela República (PDF). Rio de Janeiro: Lamparina. p. 116. ISBN 978-85-98271-59-0 
  5. a b O Museu da Inconfidência. Série Museus Brasileiros. São Paulo: Banco Safra, 1995
  6. Cedro, Marcelo (2013). «Cultura, identidade nacional e práticas museológicas na contemporaneidade: propostas do Museu da Inconfidência em Ouro Preto». Plural - Revista de Ciências Sociais. 20 (2): 37–60. ISSN 2176-8099. doi:10.11606/issn.2176-8099.pcso.2013.76356 
  7. Gomes, Angela de Castro (1996). História e Historiadores. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. pp. 125–156. ISBN 978-85-225-1337-6 
  8. Figueiredo; Vidal., Betânia Gonçalves; Daiana Gonçalves. (2023). «Cultura, ciência e política: Olhares sobre a história da criação dos museus no Brasil». Museus dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Fino Traço. pp. 145–157. ISBN 978-85-8054-113-7 
  9. Lemos, Carmem. «Reflexões acerca do processo de repatriamento das ossadas dos inconfidentes degredados para a África» (PDF). Museu da Inconfidência. Oficina do Inconfidência (1): 205-211. Consultado em 18 de janeiro de 2024.  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. Santos, Luiz Claudio Alves dos (2019). «Raimundo Trindade : igreja, política patrimonial e museografia em Minas, décadas de 1920/1950.». Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  11. a b c d e f g h i j k l m n o p Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Safra
  12. Jóia da coroa. Autor(es), Ferraz, Eugênio. Edição, Arquivo Público Mineiro. Local de Publicação, Belo Horizonte.

Ligações externas