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Sérgio Pererê: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h56min de 6 de junho de 2024

Sérgio Pererê
Informações gerais
Nome completo José Sergio Pereira
Nascimento 12 de março de 1976 (48 anos)
Local de nascimento Belo Horizonte, MG
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s)
Ocupação
Instrumento(s) Voz, charango, tama, lamelofone
Período em atividade 1995–presente
Página oficial www.sergioperere.com.br

José Sergio Pereira (Belo Horizonte, 12 de março de 1976), mais conhecido como Sérgio Pererê, é um músico, compositor, multi-instrumentista, escritor e ator brasileiro.[1][2]

Formou o grupo Tambolelê em 1995, do qual se desligou no início de 2011 para seguir carreira solo.[3]

Sua carreira musical possui influência marcante do som afro-mineiro e baseia-se em diferentes instrumentos e manifestações musicais de origem africana, como os moçambiques e congos. O intuito do artista é reverenciar a musicalidade de diferentes localidades do continente africano.[4][5][6]

Carreira

A origem de seu interesse pela música foi logo na infância. Seu pai era um músico amador que apreciava as serestas, enquanto o ambiente familiar de Sérgio era repleto de tango, baião, valsa e samba-canção. Aos 7 anos de idade, outra paixão começou a alimentar o repertório cultural de Sérgio: a capoeira, que o influenciou a se aproximar da cultura negra. Seu trabalho como compositor iniciou ao criar a banda Avone, a qual possuía influências do blues e rock progressivo.[4][7]

Em 1995, fundou junto com Santonne Lobato e Geovane Sassá o grupo Tambolelê, que fez apresentações nos Estados Unidos, Europa, Nova Zelândia e México e lançou dois Discos: Tambolelê (2001) e Kianda (2004). Já em 2011, se desligou do grupo para seguir carreira solo.[2][3][8]

No teatro, o artista foi ator nos espetáculos "Besouro, Cordão-de-Ouro" (2006) e "Bituca - O Vendedor de Sonhos" (2008) ambos dirigidos por João das Neves. Também participou dos espetáculos “Desde que o samba era semba” (2012) e “A morte de Antonio preto”.[7][9][10][11][12]

Em 2018, lançou o livro A Morte de Antônio Preto pela Editora Nandyala, o qual inspirou a peça homônima em que atuou. Sérgio também fez participações nos documentários Brasil: DNA África (2016) e Viamão (2020).[2]

O trabalho de Sérgio Pererê é fortemente influenciada por suas origens africanas. Após realizar testes de DNA, Pererê descobriu que seu pai é descendente da etnia Umbundu da Angola, enquanto sua mãe é descendente do povo Diola (de Guiné Bissal e Senegal).[13]

História do Mundo

Seu disco mais recente, História do Mundo, foi lançado em 2023 e celebra 25 anos da trajetória musical de Sérgio Pererê. Este é o décimo-quinto álbum da discografia do artista. Dez músicas compõe o disco, sendo duas inéditas, "Baba obá" e "Onde está sua fé", e outras oito músicas provenientes de discos anteriores mas rearranjadas. A faixa de abertura "Costura da vida" apresenta timbres da mbira (instrumento moçambicano) em conjunto com sintetizadores. Já a canção "Woman" é composta junto com Maurício Tizumba e exalta Iemanjá. A canção "Ngana Zambi", por sua vez, foi nomeada em quimbundo (língua banta falada no norte da Angola) e significa "Deus".[1][14]

Discografia

Grupo Tambolelê

  • Tambolelê (2001)
  • Kianda (2004)

Carreira solo

  • Linha de estrelas (2005)
  • Labidumba (2008)
  • Alma grande – Ao vivo (2010)
  • Serafim (2011)
  • Famalé (2015)
  • Viamão (2016)
  • Cada Um (2018)
  • Maurício Tizumba e Sérgio Pererê ao vivo (2020)
  • Revivências (2020)
  • Canções de Bolso (2020)
  • Coração de Marujo (2020)
  • Cada Um Ao Vivo (2020)
  • Pedrinha (2022)
  • Velhos de Coroa (2023)
  • História do Mundo (2023)

Referências

  1. a b «Sérgio Pererê sintetiza 25 anos de música nas dez faixas do álbum 'História do mundo'». G1. 16 de setembro de 2023. Consultado em 6 de junho de 2024 
  2. a b c «Sérgio Pererê • Relicário Edições». Relicário Edições. Consultado em 6 de junho de 2024 
  3. a b «Músico segue focado só na carreira solo». O Tempo. 20 de setembro de 2011. Consultado em 6 de junho de 2024 
  4. a b Amaral, Por Luzia (21 de setembro de 2017). «Funarte Musical apresenta novas atrações na capital mineira». FUNARTE. Consultado em 6 de junho de 2024 
  5. «Sérgio Pererê faz show com instrumentos africanos que o público desconhece». Estado de Minas. 18 de maio de 2023. Consultado em 6 de junho de 2024 
  6. «Sergio Pererê comemora 25 anos de carreira como referência na música afro-mineira». CartaCapital. 10 de dezembro de 2023. Consultado em 6 de junho de 2024 
  7. a b «Sérgio Pererê canta as memórias da infância e da ancestralidade». O Globo. 22 de junho de 2020. Consultado em 6 de junho de 2024 
  8. «Show virtual de Sérgio Pererê estreia nova temporada do Circuito Cultural UFMG». Universidade Federal de Minas Gerais. 29 de maio de 2020. Consultado em 6 de junho de 2024 
  9. «Sérgio Pererê se apresenta hoje no Conservatório UFMG - Notícias da UFMG». UFMG. Consultado em 6 de junho de 2024 
  10. Rossi, Gisele. «"Besouro Cordão-de-Ouro" conta a história de famoso capoeirista». Gazeta do Povo. Consultado em 6 de junho de 2024 
  11. «Musical 'Bituca - O vendedor de sonhos' tem novo horário na última semana». Extra Online. 8 de abril de 2008. Consultado em 6 de junho de 2024 
  12. «Rio recebe o espetáculo 'Desde que o Samba era Semba'». G1. 26 de fevereiro de 2016. Consultado em 6 de junho de 2024 
  13. «Sérgio Pererê: "Há 44 anos, tenho que combater o racismo todos os dias" – Cultura». CartaCapital. 12 de julho de 2020. Consultado em 6 de junho de 2024 
  14. «Sérgio Pererê mergulha em sua própria obra no vinil 'Histórias do mundo'». Estado de Minas. 16 de setembro de 2023. Consultado em 6 de junho de 2024