Aviação experimental: diferenças entre revisões
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A aviação experimental é um ramo do universo aeronáutico no qual indivíduos empreendem a construção da maior parte de suas aeronaves. Essa construção pode ser feita a partir de um projeto próprio, ou a partir de plantas feitas por engenheiros aeronáuticos, ou ainda, a partir de kits pré-fabricados. |
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A aviação experimental existe desde a época dos pioneiros do voo, e o primeiro propagador dessa prática foi Alberto Santos-Dumont, que difundiu gratuitamente as plantas de sua aeronave [[Santos-Dumont Demoiselle|Demoiselle]], para outros que eventualmente se interessassem em reproduzi-la. <ref>{{citar web|ultimo=Clark|primeiro=Anders|url=https://disciplesofflight.com/history-experimental-certificate/|titulo=History of the Experimental Certificate}}</ref> |
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Posteriormente, a prática caiu em desuso em razão das duas guerras mundiais e do aumento da industrialização aeronáutica, que ocasionou farta disponibilidade de aviões a preços baratos. No entanto, a partir da década de 1950, a prática da aviação experimental se renovou mundo afora, especialmente a partir da criação da [[:en:Experimental_Aircraft_Association|Experimental Aircraft Assotiation - EAA]], que atualmente organiza o [[EAA AirVenture Oshkosh|EAA AirVenture]], o maior evento de aviação do mundo, reunindo milhares de aviões. Na França, a prática da construção amadora de aeronaves também foi consolidada a partir da década de 1950, com aviões como o [[:en:Jodel_D.9_Bébé|Bébé Jodel]]. |
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Além dos Estados Unidos, a França é um dos países que mais incentiva a prática da aviação experimental, inclusive com [https://www.ecologie.gouv.fr/aeronefs-construction-amateur-cnra subsídios financeiros]. |
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Segundo a [[Agência Nacional de Aviação Civil]] (ANAC), existem mais de 5 mil aeronaves<ref>{{Citar periódico|titulo=Aeronaves|url=http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/aeronaves|jornal=ANAC|lingua=pt-BR}}</ref> na categoria experimental sobrevoando o céu do Brasil - estão inclusos neste número [[ultraleve]]s, [[balão|balões]], [[girocóptero]]s, [[dirigível|dirigíveis]], [[planador]]es, [[helicóptero]]s e [[motoplanador]]es. |
Segundo a [[Agência Nacional de Aviação Civil]] (ANAC), existem mais de 5 mil aeronaves<ref>{{Citar periódico|titulo=Aeronaves|url=http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/aeronaves|jornal=ANAC|lingua=pt-BR}}</ref> na categoria experimental sobrevoando o céu do Brasil - estão inclusos neste número [[ultraleve]]s, [[balão|balões]], [[girocóptero]]s, [[dirigível|dirigíveis]], [[planador]]es, [[helicóptero]]s e [[motoplanador]]es. |
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==Características== |
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Uma aeronave experimental se diferencia das outras de fabricação industrial pelo fato de ter a maioria das etapas construtivas feitas pela mesma pessoa - é a chamada 'aeronave de construção amadora<ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/regulados/aeronaves/certificacao-e-fabricacao/aeronave-experimental/enquadramento-como-aeronave-experimental-ou-aeronave-leve-esportiva|titulo=Enquadramento como Aeronave Experimental ou Aeronave Leve Esportiva|acessodata=2024-03-17|website=Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)|lingua=pt-br}}</ref>. Entretanto, também existem aeronaves semi-experimentais feitas por empresas, constituindo a categoria ‘Aeronaves Leves Esportivas’ (ALE, ou LSA)<ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/aerodesporto/aeronaves-leves-esportivas|titulo=Aeronaves leves esportivas|acessodata=2024-03-17|website=Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)|lingua=pt-br}}</ref>. |
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A aviação experimental é por conta e risco próprio. Por não ser homologada, uma aeronave experimental é mais barata de voar, pois o nível de exigência de construção, manutenção e de regulamentações é menor. A inspeção anual obrigatória, denominada Relatório de Inspeção Anual de Manutenção (RIAM) é exemplo de uma dessas poucas exigências. |
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[[Ficheiro:Swearingen SX-300.jpg|miniaturadaimagem|'''Swearingen SX-300, aeronave de contrução amadora''']] |
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Aeronaves experimentais são construídas sob a supervisão de engenheiros aeronáuticos, e recebem um 'certificado de aeronavegabilidade especial' assim que demonstrarem capacidade de voo. Diferenciam-se das aeronaves industrializadas, que recebem certificado de voo 'standard', ou 'padrão' concedido após uma série de testes de voo. |
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Deve-se destacar que aeronaves experimentais não devem ser confundidas com os ultraleves, que são uma categoria à parte, e que não exigem qualificação de piloto para serem operadas<ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/aerodesporto/ultraleves-motorizados-regidos-pelo-rbac-no-103|titulo=Ultraleves Motorizados (regidos pelo RBAC nº 103)|acessodata=2024-03-17|website=Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)|lingua=pt-br}}</ref>. |
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Aeronaves experimentais são feitas com os mesmos materiais comprovados na aviação de todas as épocas, e isso inclui alumínio, aço, madeira, fibra de vidro e, mais recentemente, carbono. |
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Também a habilitação de [[piloto]] é muito menos exigente, o que reduz seu custo de obtenção e renovação. Como é o próprio construtor que vai voar, se presume que ele conhece a fundo a aeronave que construiu e quais são os riscos. Para pilotar, a regulamentação atual exige uma habilitação de CPD ou CPR (certificado de piloto desportivo ou de recreio). Estas duas habiitações servem somente no que se refere a ultraleves. No que se refere aos avioes experimentais (aeronaves com mais de dois assentos)é necessário a carteira de Piloto Privado, que é mesma exigida para alguns avioes "homologados" ou seja, os não experimentais. |
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Considerando que aeronaves experimentais não são submetidas a testes de padronização para fins de fabricação seriada, as legislações dos países geralmente proíbem o seu uso para transporte de passageiros. Por outro lado, a difusão da aviação experimental possui valor estratégico para a indústria aeronáutica, pois é nesse ramo que pilotos, entusiastas, pesquisadores e empresários geralmente interagem e adquirem experiência para depois montar fábricar de aviões<ref>{{Citar periódico |url=https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/3347 |título=A aviação experimental como geradora de um ambiente capacitador da indústria aeronáutica de Santos Dumont ao contexto do direito Aeronáutico contemporâneo. |data=2023 |acessodata=2024-03-17 |publicado=Publicações Da Escola Superior Da AGU |ultimo=Rattmann, C. A., Lins Brandão Veas, P. D., & dos Santos Dias |primeiro= |ultimo2= |primeiro2= |local= |ultimo3= |primeiro3= |ultimo4= |primeiro4= |ultimo5= |primeiro5=}}</ref>. |
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Em virtude dos riscos inerentes a uma aeronave não-homologada e a um nível de qualificação mais flexível para pilotagem desse tipo de aeronave, a legislação em vigor (seções 91.319 e 91.321 do RBHA 91<ref>{{Citar web|url=http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbha/rbha-091|titulo=RBHA 091 — ANAC|acessodata=2018-05-31|obra=www.anac.gov.br|lingua=pt-br}}</ref>) proíbe o emprego de avião experimental para fins comerciais. Voos em aerovias movimentadas e/ou sobre áreas densamente povoadas não podem ocorrer, exceto se houver autorização específica dos órgãos reguladores. |
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O francês Henri Mignet dizia que o construtor amador de aviões pertence a uma elite que conhece seu avião nos mínimos detalhes, e, segundo ele, a palavra "amador" deveria ser entendida no sentido nobre do termo, que é o "esclarecido, o conhecedor, o esteta, o esportista, e não no sentido pejorativo como na expressão 'é serviço de amador" <ref>{{citar periódico |url=https://revistaagu.agu.gov.br/index.php/EAGU/article/view/3347 |título=idem}}</ref>. |
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Outra característica importante é que uma aeronave que nasce com o propósito de operar como experimental dificilmente tem condições de ser homologada posteriormente. Isso pode ocorrer porque as modificações necessárias na aeronave podem ser economicamente inviáveis caso o projeto original não tenha levado em conta as especificações da homologação. |
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==Regulamentação== |
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==Exemplos de aeronaves experimentais== |
==Exemplos de aeronaves experimentais== |
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[[Ficheiro:VansRV-14.jpg|miniaturadaimagem|200x200px|Van's RV 14]] |
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[[Imagem:Pedaliante.jpg|thumb|200px|direita|''[[Pedaliante]]'' (1936) uma [[aeronave de propulsão humana]] [[italiana]].]] |
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Existem centenas de plantas e kits disponíveis para os construtores amadores, incluídos alguns de projeto nacional. |
Existem centenas de plantas e kits disponíveis para os construtores amadores, incluídos alguns de projeto nacional. |
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*O primeiro avião experimental popularizado no mundo foi o Demoiselle, de Santos-Dumont. |
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*Aeronaves acrobáticas "[[Pitts Special|Pitts]]" estão entre as mais veteranas no ramo das experimentais, com mais de 50 anos de operacionalidade. |
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*A partir dos anos 1990, aeronaves experimentais [[:en:Van's_Aircraft|Van's RV]] tornaram-se extremamente difundidas no mundo. |
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*A fábrica de kits [[:en:Lancair|Lancair]] produz aeronaves que estão entre as mais velozes da categoria. |
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⚫ | *O engenheiro gaúcho Altair Coelho (www.altaircoelho.com.br) diponibilizou as plantas do seu avião [[AC-15]] gratuitamente na internet, Coelho que já projetou e construiu vários outros aviões teve esta iniciativa para ajudar todos os que desejam realizar seu sonho mas encontram dificuldades e adquirir plantas, kits e materiais para construir seu avião. O [[AC-15]], emprega materiais e solucuções símples de fácil aquisição no mercado nacional, exemplo disso é o motor AP 2.0, o mesmo do Santana, Gol e Parati, que pode ser encontrado facilmente em todo Brasil. |
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*Um outro projeto nacional disponibilizado é o desenvolvido pelo Professor Claudio Barros da UFMG ([[Universidade Federal de Minas Gerais]]), chamado de projeto [[CB10 Triathlon]]. |
*Um outro projeto nacional disponibilizado é o desenvolvido pelo Professor Claudio Barros da UFMG ([[Universidade Federal de Minas Gerais]]), chamado de projeto [[CB10 Triathlon]]. |
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*Uma grande lista de aeronaves experimentais pode ser encontrada no site da EAA<ref>{{Citar web|url=https://www.eaa.org/eaa/aircraft-building/kits-and-plans|titulo=Homebuilt Aircraft Kits & Plans {{!}} EAA|acessodata=2024-03-17|website=www.eaa.org|lingua=en}}</ref>. |
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==Ver também== |
==Ver também== |
Revisão das 23h00min de 17 de março de 2024
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A aviação experimental é um ramo do universo aeronáutico no qual indivíduos empreendem a construção da maior parte de suas aeronaves. Essa construção pode ser feita a partir de um projeto próprio, ou a partir de plantas feitas por engenheiros aeronáuticos, ou ainda, a partir de kits pré-fabricados.
História
A aviação experimental existe desde a época dos pioneiros do voo, e o primeiro propagador dessa prática foi Alberto Santos-Dumont, que difundiu gratuitamente as plantas de sua aeronave Demoiselle, para outros que eventualmente se interessassem em reproduzi-la. [1]
Posteriormente, a prática caiu em desuso em razão das duas guerras mundiais e do aumento da industrialização aeronáutica, que ocasionou farta disponibilidade de aviões a preços baratos. No entanto, a partir da década de 1950, a prática da aviação experimental se renovou mundo afora, especialmente a partir da criação da Experimental Aircraft Assotiation - EAA, que atualmente organiza o EAA AirVenture, o maior evento de aviação do mundo, reunindo milhares de aviões. Na França, a prática da construção amadora de aeronaves também foi consolidada a partir da década de 1950, com aviões como o Bébé Jodel.
Além dos Estados Unidos, a França é um dos países que mais incentiva a prática da aviação experimental, inclusive com subsídios financeiros.
No Brasil, muitas dessas pessoas fazem parte de associações como a Associação Brasileira de Aviação Experimental (ABRAEX) e a Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL).
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), existem mais de 5 mil aeronaves[2] na categoria experimental sobrevoando o céu do Brasil - estão inclusos neste número ultraleves, balões, girocópteros, dirigíveis, planadores, helicópteros e motoplanadores.
Características
Uma aeronave experimental se diferencia das outras de fabricação industrial pelo fato de ter a maioria das etapas construtivas feitas pela mesma pessoa - é a chamada 'aeronave de construção amadora[3]. Entretanto, também existem aeronaves semi-experimentais feitas por empresas, constituindo a categoria ‘Aeronaves Leves Esportivas’ (ALE, ou LSA)[4].
Aeronaves experimentais são construídas sob a supervisão de engenheiros aeronáuticos, e recebem um 'certificado de aeronavegabilidade especial' assim que demonstrarem capacidade de voo. Diferenciam-se das aeronaves industrializadas, que recebem certificado de voo 'standard', ou 'padrão' concedido após uma série de testes de voo.
Deve-se destacar que aeronaves experimentais não devem ser confundidas com os ultraleves, que são uma categoria à parte, e que não exigem qualificação de piloto para serem operadas[5].
Aeronaves experimentais são feitas com os mesmos materiais comprovados na aviação de todas as épocas, e isso inclui alumínio, aço, madeira, fibra de vidro e, mais recentemente, carbono.
Considerando que aeronaves experimentais não são submetidas a testes de padronização para fins de fabricação seriada, as legislações dos países geralmente proíbem o seu uso para transporte de passageiros. Por outro lado, a difusão da aviação experimental possui valor estratégico para a indústria aeronáutica, pois é nesse ramo que pilotos, entusiastas, pesquisadores e empresários geralmente interagem e adquirem experiência para depois montar fábricar de aviões[6].
O francês Henri Mignet dizia que o construtor amador de aviões pertence a uma elite que conhece seu avião nos mínimos detalhes, e, segundo ele, a palavra "amador" deveria ser entendida no sentido nobre do termo, que é o "esclarecido, o conhecedor, o esteta, o esportista, e não no sentido pejorativo como na expressão 'é serviço de amador" [7].
Regulamentação
No Brasil, a ANAC tem as seguintes publicações sobre a aviação experimental:
- aeronaves experimentais de construção amadora (Instrução Suplementar nº 21.191-001[8]);
- aeronaves experimentais de valor histórico (Instrução Suplementar nº 21.191-002[9]); e
- operação de ultraleves (RBHA 103[10]).
A ANAC revogou o RBHA 37 (construção de aeronave experimental) em 2012[11]. Esse regulamento continha requisitos para a construção amadora e os processos de fabricação. Delimitava fatores de carga e a construção do tanque de combustível. Já o RBHA 38 foi revogado em 2011[12].
Exemplos de aeronaves experimentais
Existem centenas de plantas e kits disponíveis para os construtores amadores, incluídos alguns de projeto nacional.
- O primeiro avião experimental popularizado no mundo foi o Demoiselle, de Santos-Dumont.
- Aeronaves acrobáticas "Pitts" estão entre as mais veteranas no ramo das experimentais, com mais de 50 anos de operacionalidade.
- A partir dos anos 1990, aeronaves experimentais Van's RV tornaram-se extremamente difundidas no mundo.
- A fábrica de kits Lancair produz aeronaves que estão entre as mais velozes da categoria.
- O engenheiro gaúcho Altair Coelho (www.altaircoelho.com.br) diponibilizou as plantas do seu avião AC-15 gratuitamente na internet, Coelho que já projetou e construiu vários outros aviões teve esta iniciativa para ajudar todos os que desejam realizar seu sonho mas encontram dificuldades e adquirir plantas, kits e materiais para construir seu avião. O AC-15, emprega materiais e solucuções símples de fácil aquisição no mercado nacional, exemplo disso é o motor AP 2.0, o mesmo do Santana, Gol e Parati, que pode ser encontrado facilmente em todo Brasil.
- Um outro projeto nacional disponibilizado é o desenvolvido pelo Professor Claudio Barros da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), chamado de projeto CB10 Triathlon.
- Uma grande lista de aeronaves experimentais pode ser encontrada no site da EAA[13].
Ver também
Referências
- ↑ Clark, Anders. «History of the Experimental Certificate»
- ↑ «Aeronaves». ANAC
- ↑ «Enquadramento como Aeronave Experimental ou Aeronave Leve Esportiva». Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ «Aeronaves leves esportivas». Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ «Ultraleves Motorizados (regidos pelo RBAC nº 103)». Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ Rattmann, C. A., Lins Brandão Veas, P. D., & dos Santos Dias (2023). «A aviação experimental como geradora de um ambiente capacitador da indústria aeronáutica de Santos Dumont ao contexto do direito Aeronáutico contemporâneo.». Publicações Da Escola Superior Da AGU. Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ «idem»
- ↑ «IS 21.191-001A — ANAC». www.anac.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2018
- ↑ «IS 21.191-002A — ANAC». www.anac.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2018
- ↑ «RBHA 103A — ANAC». www.anac.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2018
- ↑ «Resolução nº 228 de 02/05/2012 — ANAC». www.anac.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2018
- ↑ «Resolução nº 210 de 29/11/2011 — ANAC». www.anac.gov.br. Consultado em 31 de maio de 2018
- ↑ «Homebuilt Aircraft Kits & Plans | EAA». www.eaa.org (em inglês). Consultado em 17 de março de 2024