Cariris-xocós: diferenças entre revisões
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Os '''Cariris-Xocós''' (também chamados de '''Kariri-Xocó''') são um [[Anexo:Lista de povos indígenas do Brasil|grupo indígena]] [[brasil]]eiro que habita na margem esquerda do [[rio São Francisco]], nos limites do município de [[Porto Real do Colégio]], no estado de [[Alagoas]], mais precisamente na Área Indígena Kariri-Xocó. Atualmente, 1500 indígenas, em média, formam o grupo indígena. Os Kariri-Xocó são originários da fusão de diversos grupos indígenas que no final do [[século XIX]] buscaram refúgio no aldeamento dos [[Kariris]] de Colégio, entre eles os [[Xocó]], [[Fulni-ô]], [[Natu]], [[Caxagó]], [[Aconã]], [[Pankararu]], [[Karapotó]] e [[Tingui-Botó]]. |
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A língua dos Kariri-Xocó pertence ao grupo dialetal [[Língua dzubucuá|Dzubukuá]] e representa a fusão de uma variedade de agrupamentos tribais segregados pela colonização e catequese jesuíticas. Atualmente, a comunidade ainda preserva tradições rituais como a dança do '''[[Toré]]''' e produção de artesanatos. O ensino da linguagem é feito através de aulas ministradas na escola Subatekié Nunú criada dentro do território Kariri-Xocó. Como recurso pedagógico extra-aula, a escola conta ainda com grupos de whatsapp que praticam a associação de termos com emojis, entre outras estratégias. Formadores da comunidade também mantém sites e um canal no youtube voltados para o ensino da linguagem. <ref>{{Citar web|url=https://www.brasildefatoce.com.br/2020/08/25/nossa-lingua-nos-da-forca-indigenas-kariri-xoco-preservam-linguagem-por-geracoes|titulo=“Nossa língua nos dá força”, Indígenas Kariri-Xocó preservam linguagem por gerações|data=2020-08-25|acessodata=2024-02-13|website=Brasil de Fato - Ceará|lingua=pt-BR}}</ref> |
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Em relação a tradição ritual do '''Toré''', ela se manifesta através de um conjunto de cantos e danças indígenas que expressam os acontecimentos históricos e culturais da comunidade, apresentando em forma de arte a sua perspectiva dos fenômenos naturais do universo tribal. O instrumento musical maracá é tocado de acordo com os batimentos cardíacos do coração, respeitando e seguindo o ritmo da vida. Quem traz o maracá na mão, está com o Planeta Terra em miniatura, simbolizada no coité. Girar este instrumento na mão é movimentar o mundo, trazendo o dia, a noite, faz mudar as estações – Verão, Outono, Primavera e Inverno. Os círculos dos movimentos da dança representam a circunferência da Terra, do sol. <ref>{{Citar web|url=https://www.encontroteca.com.br/grupo/kariri-xoco|titulo=Kariri-Xocó|acessodata=2024-02-13|website=Encontroteca|lingua=pt-br}}</ref> |
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A area indígena conta no seu território com a Escola Estadual Indígena Pajé Francisco Queiroz Suíra, com estrutura moderna, a unidade atenderá 650 alunos da comunidade buscando contribuir com a manutenção da cultura da comunidade. <ref>{{Citar web|url=https://www.alagoas.al.gov.br/noticia/paulo-dantas-entrega-escola-indigena-a-kariri-xocos-de-porto-real-do-colegio-para-preservar-raizes-culturais|titulo=Paulo Dantas entrega escola indígena a Kariri-Xocós de Porto Real do Colégio para preservar raízes culturais {{!}} Governo do Estado de Alagoas {{!}} Website Oficial|acessodata=2024-02-13|website=Governo do Estado de Alagoas|lingua=pt-br}}</ref>{{esboço-indígena}} |
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Revisão das 21h46min de 13 de fevereiro de 2024
Kariri-Xokó | |||
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População total | |||
1905[1] | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Religiões | |||
Os Cariris-Xocós (também chamados de Kariri-Xocó) são um grupo indígena brasileiro que habita na margem esquerda do rio São Francisco, nos limites do município de Porto Real do Colégio, no estado de Alagoas, mais precisamente na Área Indígena Kariri-Xocó. Atualmente, 1500 indígenas, em média, formam o grupo indígena. Os Kariri-Xocó são originários da fusão de diversos grupos indígenas que no final do século XIX buscaram refúgio no aldeamento dos Kariris de Colégio, entre eles os Xocó, Fulni-ô, Natu, Caxagó, Aconã, Pankararu, Karapotó e Tingui-Botó.
A língua dos Kariri-Xocó pertence ao grupo dialetal Dzubukuá e representa a fusão de uma variedade de agrupamentos tribais segregados pela colonização e catequese jesuíticas. Atualmente, a comunidade ainda preserva tradições rituais como a dança do Toré e produção de artesanatos. O ensino da linguagem é feito através de aulas ministradas na escola Subatekié Nunú criada dentro do território Kariri-Xocó. Como recurso pedagógico extra-aula, a escola conta ainda com grupos de whatsapp que praticam a associação de termos com emojis, entre outras estratégias. Formadores da comunidade também mantém sites e um canal no youtube voltados para o ensino da linguagem. [2]
Em relação a tradição ritual do Toré, ela se manifesta através de um conjunto de cantos e danças indígenas que expressam os acontecimentos históricos e culturais da comunidade, apresentando em forma de arte a sua perspectiva dos fenômenos naturais do universo tribal. O instrumento musical maracá é tocado de acordo com os batimentos cardíacos do coração, respeitando e seguindo o ritmo da vida. Quem traz o maracá na mão, está com o Planeta Terra em miniatura, simbolizada no coité. Girar este instrumento na mão é movimentar o mundo, trazendo o dia, a noite, faz mudar as estações – Verão, Outono, Primavera e Inverno. Os círculos dos movimentos da dança representam a circunferência da Terra, do sol. [3]
A area indígena conta no seu território com a Escola Estadual Indígena Pajé Francisco Queiroz Suíra, com estrutura moderna, a unidade atenderá 650 alunos da comunidade buscando contribuir com a manutenção da cultura da comunidade. [4]
Referências
- ↑ «Quadro Geral dos Povos». Instituto Socioambiental. Consultado em 2 de setembro de 2017
- ↑ «"Nossa língua nos dá força", Indígenas Kariri-Xocó preservam linguagem por gerações». Brasil de Fato - Ceará. 25 de agosto de 2020. Consultado em 13 de fevereiro de 2024
- ↑ «Kariri-Xocó». Encontroteca. Consultado em 13 de fevereiro de 2024
- ↑ «Paulo Dantas entrega escola indígena a Kariri-Xocós de Porto Real do Colégio para preservar raízes culturais | Governo do Estado de Alagoas | Website Oficial». Governo do Estado de Alagoas. Consultado em 13 de fevereiro de 2024