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Oeste Baiano: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Área do Rio São Francisco (proposta de unidade federativa).png|miniaturadaimagem|240x240px|Mapa da [[Bahia]], com o Oeste Baiano destacado em vermelho.]]
#REDIRECIONAMENTO [[Lista de mesorregiões e microrregiões da Bahia#Mesorregião do Extremo Oeste Baiano]]
O '''Oeste Baiano''' é uma região geográfica e econômica do estado da [[Bahia]], sendo o território baiano localizado à margem esquerda do [[Rio São Francisco]].

== Municípios ==
O Oeste Baiano é constituído dos seguintes municípios pertencentes aos seguintes territórios de identidade (TIs) baianos:<ref name=":0">{{citar web|ultimo=Rebouças|primeiro=Fádia dos Reis|ultimo2=Barbosa|primeiro2=Merissa Andrade Leite|url=http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiadelapoblacion/33.pdf|titulo=Análise da criação do Estado do Rio São Francisco sob a caracterização socioeconômica da região Oeste do Estado da Bahia|acessodata=2024-01-03|ultimo3=Giudice|primeiro3=Dante Severo}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.cultura.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=314|titulo=Divisão Territorial da Bahia|acessodata=2024-01-03|website=Secretaria de Cultura do Estado da Bahia}}</ref>

* A totalidade do TI Bacia do Rio Grande: [[Angical]], [[Baianópolis]], [[Barreiras]], [[Buritirama]], [[Catolândia]], [[Cotegipe]], [[Cristópolis]], [[Formosa do Rio Preto]], [[Luís Eduardo Magalhães (Bahia)|Luís Eduardo Magalhães]], [[Mansidão]], [[Riachão das Neves]], [[Santa Rita de Cássia (Bahia)|Santa Rita de Cássia]], [[São Desidério]] e [[Wanderley (Bahia)|Wanderley]];
* A totalidade do TI Bacia do Rio Corrente: [[Brejolândia]], [[Canápolis (Bahia)|Canápolis]], [[Cocos]], [[Coribe]], [[Correntina]], [[Jaborandi (Bahia)|Jaborandi]], [[Santa Maria da Vitória]], [[Santana (Bahia)|Santana]], [[São Félix do Coribe|São Felix do Coribe]], [[Serra Dourada]] e [[Tabocas do Brejo Velho]];
* Cinco municípios do TI Velho Chico: [[Barra (Bahia)|Barra]], [[Carinhanha]], [[Muquém do São Francisco]], [[Sítio do Mato]] e [[Serra do Ramalho (Bahia)|Serra do Ramalho]];
* Quatro municípios do TI Sertão do São Francisco: [[Campo Alegre de Lourdes]], [[Casa Nova]], [[Pilão Arcado]] e [[Remanso]].

== História ==
O Oeste Baiano teve como primeiros habitantes diversos [[Povos indígenas do Brasil|povos indígenas]], como [[tupinambás]], [[tamoios]], [[cataguás]], [[xacriabás]], [[aricobés]], [[Tupinaés|tupinas]], [[ocrens]] e [[tabajaras]].<ref name=":1">{{citar livro|url=https://ufob.edu.br/a-ufob/planos-e-projetos/Projeto_Pedaggico_Institucional_UFOB.pdf|título=Proposta político-pedagógica institucional|editora=UFOB|ano=2014|local=Barreiras|páginas=13-31}}</ref>

A região conhecida como sertões do Além São Francisco (atual Oeste Baiano) foi colonizada em meados do século XVII, por meio de vaqueiros baianos, rendeiros da [[Casa da Torre]] e da [[Casa da Ponte]]. A partir do Oeste Baiano, a pecuária avançou em direção ao [[Piauí]]. Além da pecuária, a presença colonizadora na região também se fez pela fundação de [[Missão cristã|missões]], como a de Aricobé (atualmente em Angical), fundada pelos [[capuchinhos]] em 1739.<ref name=":1" />

Em 1698, uma Carta Régia do então [[rei de Portugal]] D. [[Pedro II de Portugal|Pedro II]] oficializou os três primeiros povoados na região que hoje é o Oeste Baiano: Barra, Santa Rita (atual Santa Rita de Cássia) e Campo Largo (atual Taguá, Cotegipe).<ref name=":1" />

Por questões estratégicas à Coroa Portuguesa, em 1715 os sertões do Além São Francisco passaram da [[Capitania da Bahia]] para a de [[Capitania de Pernambuco|Pernambuco]].<ref name=":1" />

Com a mudança do eixo econômico do Brasil para o [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste]] e a transferência da capital brasileira para o [[Rio de Janeiro]] em 1763, os sertões do Além São Francisco ficaram cada vez mais isolados. Nessa época, além da pecuária, começava a ganhar destaque na economia dessa região sertaneja a [[mineração de sal]].<ref name=":1" />

A primeira vila do Oeste Baiano foi Barra do Rio Grande (atual Barra), criada em 1752. Dela, se originaram a grande maioria dos municípios da região.<ref name=":1" /><ref>{{Citar web|url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/barra/historico|titulo=Barra (BA) - histórico|acessodata=2024-01-03|website=IBGE Cidades}}</ref>

Em 1820, foi criada a [[Comarca do São Francisco]], que abrangia toda a região que hoje é o Oeste Baiano. Quatro anos depois, por meio de decreto imperial de 7 de julho de 1824, como punição a [[Pernambuco]] por sua participação na [[Confederação do Equador]], essa comarca passou para a jurisdição de [[Minas Gerais]]. Finalmente, um decreto imperial de 15 de outubro de 1827 transferiu a Comarca do São Francisco para a Bahia.<ref name=":1" />

No final do século XIX, ganhou destaque, na região de Barreiras, a extração de borracha de [[Mangaba|mangabeira]], tornando-se uma das bases da economia local.<ref name=":1" />

A partir da década de 1930, foram construídas rodovias ligando o Oeste Baiano ao resto do Brasil, rompendo o seu relativo isolamento, e a construção dessas vias ganhou impulso com a construção de [[Brasília]]. A navegação, principal forma de transporte da região com o restante do país, foi perdendo força.<ref name=":1" /><ref name=":2">{{Citar periódico |url=https://portalseer.ufba.br/index.php/geotextos/article/view/4304 |título=A formação territorial do Oeste Baiano: a constituição do “Além São Francisco” (1827-1985) |data=2010-07-19 |periódico=GeoTextos |número=1 |ultimo=Brandão |primeiro=Paulo Roberto Baqueiro |paginas=35-50 |doi=10.9771/1984-5537geo.v6i1.4304 |issn=1984-5537 |volume=6}}</ref>

Na década de 1970, com a construção da [[Usina Hidrelétrica de Sobradinho|Usina de Sobradinho]] e o consequente surgimento do [[Lago de Sobradinho|lago artificial]], as sedes municipais de Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado tiveram que ser deslocadas.<ref name=":2" />

A partir da década de 1980, houve um avanço do [[Agronegócio no Brasil|agronegócio]], sobretudo do cultivo de [[soja]], na região do Oeste Baiano, parte integrante do [[MATOPIBA]], trazendo desenvolvimento econômico a essa parte da Bahia. Por outro lado, isso tem gerado na região do MATOPIBA um grande desmate, fazendo dessa área um dos motores do [[desmatamento no Brasil]], e expulsão de povos tradicionais.<ref name=":2" /><ref>{{Citar web|ultimo=Madeiro|primeiro=Carlos|url=https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2022/08/13/avanco-agro-no-matopiba-expulsa-povos-e-responde-por-23-do-desmate-no-pais.htm|titulo=Matopiba: Nova fronteira agro do país lidera em desmate e expulsa moradores|data=2022-08-13|acessodata=2024-01-03|website=UOL Notícias|lingua=}}</ref>

== Geografia ==
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O Oeste Baiano possui uma área territorial de 171.064 km².

Em relevo, o Oeste Baiano está dividido entre o [[Chapadão Ocidental do São Francisco]] e a [[Depressão Sertaneja-São Francisco]].<ref>{{citar web|url=https://ftp.sei.ba.gov.br/Geoinformacao/cartograma/estado/carto_relevo_ba_6v5m_1983_cor.pdf|titulo=Mapa: Relevo - Estado da Bahia|acessodata=2024-01-03|website=SEI-BA}}</ref>

A vegetação predominante na região é o [[Cerrado]], embora a [[Caatinga]] seja dominante nas regiões próximas ao Rio São Francisco e haja ilhas de [[Mata Atlântica]]. No entanto, a vegetação dessa área já está bastante degradada, devido predominantemente ao agronegócio.<ref name=":0" /><ref>{{citar livro|url=https://ufob.edu.br/a-ufob/planos-e-projetos/Projeto_Pedaggico_Institucional_UFOB.pdf|título=Proposta político-pedagógica institucional|editora=UFOB|ano=2014|local=Barreiras|páginas=34-44}}</ref>

O clima predominante no Oeste Baiano é o [[Clima tropical de savana|tropical semiúmido]], embora também seja possível encontrar o clima [[Clima semiárido|tropical semiárido]].<ref name=":0" />

== Demografia ==
[[Ficheiro:Bahia Brazil Barreiras em 2017.jpg|miniaturadaimagem|237x237px|[[Barreiras]], a cidade mais populosa do Oeste Baiano.]]
Segundo o [[Censo demográfico do Brasil de 2022|censo de 2022]], o Oeste Baiano possui uma população de 998.259 habitantes, correspondendo a 7,1% da população do estado. A densidade demográfica dessa região é de 5,84 hab./km², o que corresponde a menos de um quarto da densidade demográfica baiana.

Etnicamente, a maioria da população do Oeste Baiano é mestiça entre europeus e indígenas ou mestiça entre europeus, indígenas e africanos. A presença do escravo africano na região varia conforme a área, estando bastante presente em regiões próximas ao São Francisco e menos presente nas regiões do Oeste Baiano fora do Vale do São Francisco. No Oeste Baiano há, também, a presença de migrantes oriundos do [[Sul do Brasil]], os quais chegaram a essa área junto com o agronegócio.<ref name=":1" /><ref name=":2" />

Ainda segundo o Censo 2022, os municípios mais populosos da região são Barreiras (159.743), Luís Eduardo Magalhães (107.909) e Casa Nova (72.085).<ref>{{Citar web|ultimo=Bartolo|primeiro=Ana Beatriz|url=https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/06/28/as-cidades-mais-populosas-da-bahia-segundo-censo-2022.ghtml|titulo=As cidades mais populosas da Bahia, segundo Censo 2022|data=2023-06-28|acessodata=2024-01-03|website=Valor Econômico|lingua=}}</ref>

== Economia ==
[[Ficheiro:Central Brazil savannas soybean producing areas CBERS4 MUX image.jpg|miniaturadaimagem|281x281px|Imagem de satélite mostrando áreas agrícolas no Oeste Baiano.]]
Em 2020, o PIB do Oeste Baiano era de R$ 33 bilhões, o que correspondia a 10,8% do PIB estadual.

A base da economia da região é o agronegócio.

== Referências ==
<references />
[[Categoria:Subdivisões da Bahia]]
[[Categoria:Regiões econômicas da Bahia]]

Revisão das 16h36min de 3 de janeiro de 2024

Mapa da Bahia, com o Oeste Baiano destacado em vermelho.

O Oeste Baiano é uma região geográfica e econômica do estado da Bahia, sendo o território baiano localizado à margem esquerda do Rio São Francisco.

Municípios

O Oeste Baiano é constituído dos seguintes municípios pertencentes aos seguintes territórios de identidade (TIs) baianos:[1][2]

História

O Oeste Baiano teve como primeiros habitantes diversos povos indígenas, como tupinambás, tamoios, cataguás, xacriabás, aricobés, tupinas, ocrens e tabajaras.[3]

A região conhecida como sertões do Além São Francisco (atual Oeste Baiano) foi colonizada em meados do século XVII, por meio de vaqueiros baianos, rendeiros da Casa da Torre e da Casa da Ponte. A partir do Oeste Baiano, a pecuária avançou em direção ao Piauí. Além da pecuária, a presença colonizadora na região também se fez pela fundação de missões, como a de Aricobé (atualmente em Angical), fundada pelos capuchinhos em 1739.[3]

Em 1698, uma Carta Régia do então rei de Portugal D. Pedro II oficializou os três primeiros povoados na região que hoje é o Oeste Baiano: Barra, Santa Rita (atual Santa Rita de Cássia) e Campo Largo (atual Taguá, Cotegipe).[3]

Por questões estratégicas à Coroa Portuguesa, em 1715 os sertões do Além São Francisco passaram da Capitania da Bahia para a de Pernambuco.[3]

Com a mudança do eixo econômico do Brasil para o Sudeste e a transferência da capital brasileira para o Rio de Janeiro em 1763, os sertões do Além São Francisco ficaram cada vez mais isolados. Nessa época, além da pecuária, começava a ganhar destaque na economia dessa região sertaneja a mineração de sal.[3]

A primeira vila do Oeste Baiano foi Barra do Rio Grande (atual Barra), criada em 1752. Dela, se originaram a grande maioria dos municípios da região.[3][4]

Em 1820, foi criada a Comarca do São Francisco, que abrangia toda a região que hoje é o Oeste Baiano. Quatro anos depois, por meio de decreto imperial de 7 de julho de 1824, como punição a Pernambuco por sua participação na Confederação do Equador, essa comarca passou para a jurisdição de Minas Gerais. Finalmente, um decreto imperial de 15 de outubro de 1827 transferiu a Comarca do São Francisco para a Bahia.[3]

No final do século XIX, ganhou destaque, na região de Barreiras, a extração de borracha de mangabeira, tornando-se uma das bases da economia local.[3]

A partir da década de 1930, foram construídas rodovias ligando o Oeste Baiano ao resto do Brasil, rompendo o seu relativo isolamento, e a construção dessas vias ganhou impulso com a construção de Brasília. A navegação, principal forma de transporte da região com o restante do país, foi perdendo força.[3][5]

Na década de 1970, com a construção da Usina de Sobradinho e o consequente surgimento do lago artificial, as sedes municipais de Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado tiveram que ser deslocadas.[5]

A partir da década de 1980, houve um avanço do agronegócio, sobretudo do cultivo de soja, na região do Oeste Baiano, parte integrante do MATOPIBA, trazendo desenvolvimento econômico a essa parte da Bahia. Por outro lado, isso tem gerado na região do MATOPIBA um grande desmate, fazendo dessa área um dos motores do desmatamento no Brasil, e expulsão de povos tradicionais.[5][6]

Geografia

Amostra do Cerrado no Oeste Baiano.

O Oeste Baiano possui uma área territorial de 171.064 km².

Em relevo, o Oeste Baiano está dividido entre o Chapadão Ocidental do São Francisco e a Depressão Sertaneja-São Francisco.[7]

A vegetação predominante na região é o Cerrado, embora a Caatinga seja dominante nas regiões próximas ao Rio São Francisco e haja ilhas de Mata Atlântica. No entanto, a vegetação dessa área já está bastante degradada, devido predominantemente ao agronegócio.[1][8]

O clima predominante no Oeste Baiano é o tropical semiúmido, embora também seja possível encontrar o clima tropical semiárido.[1]

Demografia

Barreiras, a cidade mais populosa do Oeste Baiano.

Segundo o censo de 2022, o Oeste Baiano possui uma população de 998.259 habitantes, correspondendo a 7,1% da população do estado. A densidade demográfica dessa região é de 5,84 hab./km², o que corresponde a menos de um quarto da densidade demográfica baiana.

Etnicamente, a maioria da população do Oeste Baiano é mestiça entre europeus e indígenas ou mestiça entre europeus, indígenas e africanos. A presença do escravo africano na região varia conforme a área, estando bastante presente em regiões próximas ao São Francisco e menos presente nas regiões do Oeste Baiano fora do Vale do São Francisco. No Oeste Baiano há, também, a presença de migrantes oriundos do Sul do Brasil, os quais chegaram a essa área junto com o agronegócio.[3][5]

Ainda segundo o Censo 2022, os municípios mais populosos da região são Barreiras (159.743), Luís Eduardo Magalhães (107.909) e Casa Nova (72.085).[9]

Economia

Imagem de satélite mostrando áreas agrícolas no Oeste Baiano.

Em 2020, o PIB do Oeste Baiano era de R$ 33 bilhões, o que correspondia a 10,8% do PIB estadual.

A base da economia da região é o agronegócio.

Referências

  1. a b c Rebouças, Fádia dos Reis; Barbosa, Merissa Andrade Leite; Giudice, Dante Severo. «Análise da criação do Estado do Rio São Francisco sob a caracterização socioeconômica da região Oeste do Estado da Bahia» (PDF). Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  2. «Divisão Territorial da Bahia». Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  3. a b c d e f g h i j Proposta político-pedagógica institucional (PDF). Barreiras: UFOB. 2014. pp. 13–31 
  4. «Barra (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  5. a b c d Brandão, Paulo Roberto Baqueiro (19 de julho de 2010). «A formação territorial do Oeste Baiano: a constituição do "Além São Francisco" (1827-1985)». GeoTextos. 6 (1): 35-50. ISSN 1984-5537. doi:10.9771/1984-5537geo.v6i1.4304 
  6. Madeiro, Carlos (13 de agosto de 2022). «Matopiba: Nova fronteira agro do país lidera em desmate e expulsa moradores». UOL Notícias. Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  7. «Mapa: Relevo - Estado da Bahia» (PDF). SEI-BA. Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  8. Proposta político-pedagógica institucional (PDF). Barreiras: UFOB. 2014. pp. 34–44 
  9. Bartolo, Ana Beatriz (28 de junho de 2023). «As cidades mais populosas da Bahia, segundo Censo 2022». Valor Econômico. Consultado em 3 de janeiro de 2024