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Groaíras: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h04min de 25 de dezembro de 2023

Groaíras
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Groaíras
Bandeira
Brasão de armas de Groaíras
Brasão de armas
Hino
Lema Mel que os pássaros gostam
Gentílico groairense
Localização
Localização de Groaíras no Ceará
Localização de Groaíras no Ceará
Localização de Groaíras no Ceará
Groaíras está localizado em: Brasil
Groaíras
Localização de Groaíras no Brasil
Mapa
Mapa de Groaíras
Coordenadas 3° 54′ 46″ S, 40° 22′ 58″ O
País Brasil
Unidade federativa Ceará
Região metropolitana Sobral
Municípios limítrofes Norte: Cariré e Sobral); Sul: Santa Quitéria; Leste: Forquilha e Sobral; Oeste: Cariré.
Distância até a capital 220 km
História
Fundação 23 de maio de 1957 (67 anos)
Administração
Prefeito(a) Adail Albuquerque Melo (PSB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 155,963 km²
População total (IBGE/2020[2]) 11 219 hab.
Densidade 71,9 hab./km²
Clima Semiárido quente
Altitude 70 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 62190-000
Indicadores
IDH (IBGE/2020[3]) 0,633 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 29 765,230 mil
PIB per capita (https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce/groairas.html) R$ 8 666,22
Sítio http://www.groairas.ce.gov.br/ (Prefeitura)

Groaíras é um município brasileiro do estado do Ceará. Sua população estimada em 2020 é de 11 219 habitantes.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Riacho do Guimarães, pela lei estadual nº 2701, de 13-09-1929, subordinado ao município de Sobral.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Riacho do Guimarães, figura no município de Sobral.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937.

Pelo decreto-lei nº 169, de 31-03-1938, ratificado pelo decreto estadual nº 378, de 20-10-1938, o distrito Riacho de Guimarães passou a denominar-se simplesmente Guimarães.

Sob os mesmos decretos o distrito já denominado Guimarães deixa de pertencer ao município de Sobral para ser anexado ao município de Cariré.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Guimarães ex-Riacho do Guimarães figura no município de Cariré.

Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Guimarães passou a denominar-se Groaíras.

Em divisão territorial datada 01-07-1950, o distrito já denominado Groaíras, figura no município de Cariré.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1955.

Elevado à categoria de município com a denominação de Groaíras, pela lei estadual nº 3603, de 23-05-1957. Sede no antigo distrito de Groaíras, desmembrado de Cariré. Constituído do distrito sede.

Instalado em 06-10-1957.

Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.

Pela lei municipal nº 253, de 01-04-1991, é criado o distrito de Itamaracá e anexado ao município de Groaíras.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Groaíras e Itamaracá.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alterações toponímicas distritais

Riacho do Guimarães para simplesmente Riacho alterado, pelo decreto estadual nº 169, de 31-03-1938, ratificado pelo decreto estadual nº 378, de 20-10-1938.

Riacho para Groaíras alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1993.

Atualmente Groaíras possui seis distritos: o distrito-sede, Itamaracá, Boa Vista, Marrecas, Juá e Córrego dos Matos.

Evolução Política

Depois daquela fase de imparcial hibernação, já nos idos de 1920, descortinaram-se novos tempos com consideráveis mudanças no sistema político-administrativo de nossa região, com a promulgação do decreto-lei 2.704, de 16 de setembro de 1929, que criou o município de Cariré e promoveu Riacho Guimarães a categoria de distrito ligado àquele município, ficando, todavia, o judiciário subordinado à comarca de Santa Quitéria. De muitos dos acontecimentos que se seguem já passamos a ser testemunhas oculares, como o surgimento da partidos políticos  e suas atuações, inclusive o início da era getulista (1930-1945).

Depois, pelo decreto 193, de 20 de maio de 1931, o município de Cariré foi extinto em todo o seu território, passando a pertencer ao município de Sobral, incluindo-se aí o distrito de Riacho Guimarães. Essa situação permaneceu até 1935, quando, por força do decreto 157, de 23 de setembro daquele ano, foi revogado o decreto anterior e restaurado o município de Cariré e Riacho Guimarães foi incluído na categoria de distritos especiais.

Pelo decreto 448, de 20 de setembro de 1938, o distrito Riacho Guimarães foi elevado à categoria de Vila com a denominação de Vila Guimarães, denominação que durou poucos mais de cinco anos. É que no dia 30 de dezembro de 1943, foi publicado o decreto 1114, dando, finalmente, a denominação de Vila  Groaíras, vocábulo originário do Tupi, pelo qual já era conhecida, desde tempos imemoriais, conforme vimos anteriormente, a atual fazenda Groaíras e, por influência desta, também o afluente da margem direita do rio Acaraú, o velho Riacho ao qual já nos referimos recebeu o mesmo nome, topônimo que, segundo Paulino Nogueira, em Vocábulo indígena p. 239, significa mel que os pássaros gostam. A partir daí, com a deposição de Getúlio Vargas do poder, em 29 de outubro de 1945, assumiu a Presidência da República o então ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, cearense de Baturité, que deu início ao processo de redemocratização do país, convocando eleições gerais. As eleições municipais, no entanto, só aconteceram em 1947. É nessas eleições que Groaíras elege João Batista Feijão, seu primeiro vereador, para representá-la na Câmara Municipal de Cariré. Nas eleições seguintes, foram eleitos Elói José Vasconcelos e Manuel Elísio Feijão para representar a Vila Groaíras naquela Casa do Povo. Já nas eleições de 1954, foi eleito vereador Raimundo Antônio Cassimiro e reeleito Elói José Vasconcelos.

Foi nesse momento histórico que Raimundo Antônio iniciou a campanha pela nossa emancipação política, ou seja,pelo nosso desligamento do município de Cariré. Mesmo enfrentando forte oposição, em 1956 apresentou requerimento, solicitando desmembramento a Vila Groaíras do município de Cariré. Depois de muita discussão e de muitos contras, o projeto foi finalmente aprovado graças ao “mitológico” voto de minerva do então presidente daquele legislativo, José Afonso Parente. Depois da decisão da CMC, ainda foi preciso a realização de um plebiscito para estabelecer a sua área territorial e verificar a situação demográfica e econômica do distrito. Para realizar esse trabalho, foi, então, criada uma junta plebiscitária da qual fizeram parte o ex-vereador João Batista Feijão, o professor Francisco Jerônimo Torres e o senhor Raimundo Nonato Melo que responsável pelo cartório local.

Cumpridas as exigências legais, a documentação foi entregue à Assembleia Legislativa do Estado cujos trâmites tivemos oportunidade de acompanhar, sendo estes transformados em lei e encaminhados ao governador para sua assinatura. Finalmente, graças às lideranças da época, tendo à frente Raimundo Antônio Cassimiro, João Batista Feijão, Francisco Jerônimo Torres, dentre outros que lutavam pela mesma causa, nossa Vila Groaíras chegou à categoria de cidade por força da lei estadual 3.603, de 23 de maio de 1957, assinada pelo então governador Flávio Portela Marcílio, ato ao qual estivemos presentes e testemunhas Raimundo Nonato Ximenes e os três irmãos Manuel, Raimundo e José Machado de Araújo, groairenses que muito contribuíram para que se tornasse realidade nossa emancipação político-administrativa. O município foi instalado oficialmente em solenidade realizada no dias seis de outubro de 1957, assumindo, portanto, sua autonomia política. Todavia, como o primeiro prefeito só seria eleito nas eleições de 15 novembro de 1958, para que o novo município não ficasse sem comando administrativo, o governador Flávio Portela Marcílio nomeou Manuel Augusto de Melo subprefeito, função que exerceu até o dia 1 de março de 1959, quando assumiu a prefeitura o primeiro prefeito Elói José Vasconcelos.

A lei n 3.603, de 23 de maio de 1957, cria o município de Groaíras, estabelece a sua área territorial e dá outras providências.

A CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1-É criado o município de Groaíras, com sede de vila de igual nome, que fica elevada à categoria de cidade.

Art. 2-O território do município de Groaíras conter-se á dentro dos seguintes limites:

A - A leste, com o município de Sobral :

Começa no quilômetro 250 (antigo 145) da Estrada de Ferro de Sobral, nos limites com o município de Cariré, daí vai à foz do riacho Atalho, no rio Acaraú, subindo por aquele riacho até a sua nascente; daí passa em linha reta para o vértice do Serrote Jandaíra.

B - Ainda a Leste e ao Sul, com o município de Santa Quitéria:

Começa na indicência anterior e daí vai, em linha reta, para a foz do rio Grossos, no rio Groaíras; desse ponto em linha reta até encontrar a margem direita do rio Jucurutu, nos limites de Santa Quitéria com Cariré.

C - Ao norte e a Oeste, com o município de Cariré:

Começa na incidência anterior, descendo pelo rio Jucurutu até sua foz no rio Acaraú,; daí em linha reta para o quilômetro 250 (antigo 145) da estrada de ferro, nos limites de Sobral com Cariré.

Art. 3-Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado do Ceará, em Fortaleza, aos 23 de maio de 1957.

Publicada no Diário Oficial do Estado em 27 de 1957.


OS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO

Os poderes executivo e legislativo do recém-criado município de Groaíras foram efetivados com o resultado das eleições municipais realizadas em 1958, quando foram eleitos o primeiro prefeito, seu vice e os vereadores, em número de sete, que compuseram a Câmara Municipal, na época. Os eleitos passaram a exercer o mandato a partir de março de 1959 e, subsequentemente seus sucessores, o que vem ocorrendo até os dias atuais. Vejamos a relação abaixo:

Primeiro mandato: de 1959 a 1963

Prefeito: Elói José Vasconcelos

Vice-prefeito: João Batista Feijão

Vereadores:

Raimundo Antônio Cassimiro

Manuel Machado de Araújo

José Ximenes Azevedo

José Roriz Paiva

Domingos de Paiva Neto

Francisco Cassimiro Albuquerque

Francisco Feijó de Melo  

Segundo mandato: de 1963 a 1967

Prefeito: Raimundo Antônio Cassimiro

Vice-prefeito: José Artur Ribeiro Guimarães

Vereadores:

Eurico Francisco de Sousa

Francisco Feijó de Melo

Francisco Loiola Paiva

Gonçalo Ribeiro Paiva

José Roriz Paiva

Nilo Agostinho Vasconcelos

Timóteo Matias de Carvalho

Terceiro mandato: de 1967 a 1971

Prefeito: Cesário Feijó de Melo

Vice-prefeito: Adauto Albuquerque Melo

Vereadores:

Elói José Vasconcelos

Francisco Ataíde Azevedo

Sebastião Lourenço Melo

José Roriz Paiva

Gonçalo Ribeiro Paiva

Nilo Agostinho Vasconcelos

Francisco Feijó de Melo

Quarto mandato: de 1971 a 1973

Prefeito: José Artur Ribeiro Guimarães

Vice-prefeito: Gonçalo Ribeiro Paiva

Vereadores:

João Batista Feijão

Jose Roriz Paiva

Sabino Loiola Melo

Donato Ferreira Lima

Francisco Cassimiro Albuquerque

Francisco Antônio Cassimiro

Marcolino Olavo Parente

Quinto mandato: de 1973 a 1977

Prefeito: Cesário Feijó de Melo

Vice-prefeito: Adauto Albuquerque Melo

Vereadores:

Sabino Loiola Melo

José Maria Alves Feijão

Francisco Cassimiro Albuquerque

Francisco Feijó de Melo

Elói José Vasconcelos

Manoel Azevedo Matos

Osvaldo Ximenes Aragão

Sexto mandato: de 1977 a 1983

Prefeito: José Artur Ribeiro Guimarães

Vice- prefeito: Donato Ferreira Lima

Vereadores:

José Maria Alves Feijão

Francisco Cassimiro Albuquerque

Sabino Loiola Melo

Marcolino Olavo Parente

José Gilson Martins Vasconcelos

Leôncio Ferreira Melo

Raimundo Alves Paiva

Sétimo mandato: de 1983 a 1988

Prefeito: Raimundo Antônio Cassimiro

Vice-prefeito: Adauto Albuquerque Melo

Vereadores:

Benedito Luís de Lima

José Gilson Martins Vasconcelos

José Maria Alves Feijão

Leôncio Ferreira Melo

Marcolino Olavo Parente

Sabino Loiola Melo

Sebastião Calixto Albuquerque

Suplente: Francisco Feijó de Melo

Oitavo mandato: de 1989 a 1992

Prefeito: Joaquim Guimarães Neto

Vice-prefeito: Maria Salete Melo Feijão

Vereadores:

Adauto Albuquerque Melo

Benedito Luís de Lima

Donato Ferreira Lima

Fernando Sérgio da Justa Feijão

Francisco Feijó de Melo

Francisco Gutemberg Martins Vasconcelos

José Gildo Matos Lopes

José Maria Alves Feijão

Manoel Teixeira Melo

Luís Ádrici Moreira Lira

Marcelo Pinto Maciel

Nono mandato: de 1993 a 1996

Prefeito: Manoel Teixeira Melo

Vice-prefeito: Francisco Cassimiro Albuquerque

Vereadores:

Adauto Albuquerque Melo

Benedito Luís de Lima

José Gildo Matos Lopes

José Gilson Martins Vasconcelos

José Maria Alves Feijão

José Maria Mesquita

João Donato Cavalcante

José Vicente Albuquerque

Luís Adrici Moreira Lira

Maria Isaura da Costa Parente

Paulo Moacílio Melo

Décimo mandato: de 1997 a 2000

Prefeito:Joaquim Guimarães Neto

Vice-prefeito: Gilberto Alves Feijão

Vereadores:

Francisco Adhemar Albuquerque

João Donato Cavalcante

José Gildo Matos Lopes

José Gilson Martins Vasconcelos

José Maria Mesquita

José Vicente Albuquerque

Luís Adrici Moreira Lira

Luís Carlos Rodrigues

Maria do Rosário Carlos De Lima

Margarida Paiva Melo

Décimo primeiro mandato: de 2001 a 2004

Prefeito: Joaquim Guimarães Neto

Vice-prefeito: José Maria Alves Feijão

Vereadores:

Benedito Luís Lima

Antônio Ximenes Paiva

José Felizardo Frota Azevedo

José Arimateia Braga

José Gildo Matos Lopes

José Gilson Martins Vasconcelos

José Maria Mesquita

José Vicente Albuquerque

Luís Adrici Moreira Lira

Luís Carlos Rodrigues

Margarida Paiva Melo

Décimo segundo mandato: de 2005 a 2008

Prefeita: Zoélia Maria Loiola Paiva

Vice-prefeita: José Almir Matos Lopes

Vereadores:

Augusto Martins Melo

Gilson Paiva Pereira

José Gildo Matos Lopes

José Gilson Martins Vasconcelos

José Maria Alves Feijão

José Maria Mesquita

José Vicente Albuquerque

Luís Adrici Moreira Lira

Margarida Paiva Melo

Décimo terceiro mandato: de 2009 a 2012

Prefeito: José Almir Matos Lopes

Vice-prefeito: Francisco Domingos Melo

Vereadores:

Gonçalo Ribeiro Paiva Filho

Tarcísio Melo Júnior

Benedito Everton Azevedo

Messias Cassimiro Albuquerque

Francisco Ueliton Martins Vasconcelos

Pedro Alves Neto

José Maria Alves Feijão

Luís Adrici Moreira Lira

José Gildo Matos Lopes

Décimo quarto mandato: de 2013 a 2016

Prefeito: Adail Albuquerque Melo

Vice-prefeito: José Militão Lima

Vereadores:

Francisco Ueliton Martins Vasconcelos

Luís Adrici Moreira Lira

Benedito Éverton Azevedo

Francisca Angélica Matos Lopes

Messias Cassimiro Albuquerque

Gonçalo Ribeiro Paiva Filho

Pedro Alves Neto

Francisca das Chagas Paiva Martins

Lindonjhonson Rodrigues Dias

Décimo quinto mandato: de 2017 a 2020

Prefeito: Francisco Ueliton Martins Vasconcelos

Vice-prefeito: Francisca Angélica Matos Lopes

Vereadores:

Benedito Éverton Azevedo

Claudio Juvenal Ximenes Aguiar

Francisca Cilene Ximenes Maciel

Francisco Clerton Alves Paiva

José Gildo Matos Lopes

José Maria Mesquita

Gonçalo Ribeiro Paiva Filho

Messias Cassimiro Albuquerque

Pedro Alves Neto

Décimo sexto mandato: de 2021 a 2024

Prefeito: Adail Albuquerque Melo

Vice-prefeito: Wilker Dany Farias Donato

Vereadores:

Antônio Neuton Silva Filho

Artenio Mesquita Ramos

Cláudio Juvenal Ximenes Aguiar

Francisca Cilene Ximenes Maciel

Francisco Clerton Alves Paiva

Gonçalo Ribeiro Paiva Filho

Messias Cassimiro Albuquerque

Pedro Alves Neto

Raimundo Sousa Alves

Mesa diretora da Câmara Municipal para o biênio 2023/2024:

Presidente: Francisca Cilene Ximenes Maciel (PDT)

Vice-Presidente: Antônio Neuton Silva Filho (PDT)

1º Secretário: Gonçalo Ribeiro Paiva Filho (PDT)

2º Secretário: Pedro Alves Neto (PDT)

Academia Groairense de Letras

Fundada no dia 04 de outubro de 2017, surgiu de uma luminosa ideia trazida pelo groairense Domingos Pascoal, que mora em Sergipe, onde já fundou mais de 20 Arcádias literárias nos municipios daquele Estado, sendo muito bem acolhida pelos conterrâneos e conterrâneas. O Dr. Raimundo Nonato Ximenes, Gilberto Alves Feijão, Professora Edna Mendes e a Secretária de Educação Paula Matos acreditaram na ideia e se empenharam o máximo para que em 04 de outubro de 2017 nascesse a vigorosa AGL.

Os fundadores foram: Ana Célia de Oliveira, Antônia Célia Ximenes Melo, Antônio Orion Paiva, Augusto Martins Melo, Domingos Pascoal de Melo, Domingos Alves Melo, Domitila Melo Feijão, Edna Maria Mendes Rodrigues, Erivalda Ximenes Paiva, Francisca Cilene Ximenes Maciel, Francisco Anastácio Martins Rodrigues, Francisco Aristeu Melo Alves, Francisco Glen Adison Mendes Melo, Francisco Paulo Monteiro, Gilberto Alves Feijão, João Martins de Mesquita, José Alexandre Ximenes Aragão, José Jones Cruz Sousa, José Mauro Oliveira, José Vandick de Azevedo, Lúcia Paula Matos Ximenes, Maria Carmelita Melo Maciel, Maria da Conceição Ximenes Paiva, Maria das Graças Monteiro Melo, Maria do Rosário Carlos de Lima, Maria do Socorro Frota Prado Azevedo, Raimundo Lira Maciel, Raimundo Nonato Ximenes, Raul Hélio Feijão, Tarcísio Melo Júnior.

Religião

As primeiras manifestações de apoio eclesial datam do ano de 1712, quando por doação do respectivo patrimônio, Lourenço Guimarães de Azevedo destina cem braças de terras para construção da capela cujo orago tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário.

Deve-se ressaltar que por ocasião do ato de transferência desse patrimônio, opuseram-se familiares do primitivo dono das terras, representados na pessoa do cego de nome Joaquim Torres de Araújo. Esse cego e oponente oficial, na ocasião cumpria pena em presídio no Recife, pretexto segundo o qual não teria assinado a respectiva escritura de compra e venda.

Não obstante essas querelas, tiveram andamento as obras de construção da capela, constando sua conclusão no ano de 1740, quando se festejaram os atos inaugurais, então presididos pelo Padre Visitador Félix Machado Freire. Consta como seu primeiro vigário o cura de nome Lourenço Gomes Lellou.

Em aditivo ao tópico relativo aos oponentes vendedores, sabe-se que essa questão se alongou até o ano de 1751, oportunidade em que não apenas se ratifica a posse das terras doadas como também do restante da gleba, mediante assinatura do cego e ex-presidiário Joaquim Torres.

A ampliação patrimonial da capela ocorre por doação de uma légua de terras em quadro, 60 vacas de cria e 7 éguas parideiras, tendo como ofertante Manuel Madeira de Matos, fato que se registra no ano de 1751.

Esse Manuel de Matos, encoberto em pseudônimo, outro não seria senão partidário de D. José I, Rei de Portugal. Perseguido pelo Marquês de Pombal, o nosso Policarpo, transformado em Madeira, emigrara inicialmente para as terras d'África, depois para o Brasil, onde se fixara no Piauí e finalmente no Riacho dos Guimarães.

Atualmente Groaíras tem como pároco o Padre Jocélio Mendes Medeiros, depois da passagem de seus antecessores como Padre Sancho, Padre Tarcísio, Monsenhor Cleano, Padre Tomé, Padre Cassiano, Padre Marcos Uchoa, Padre João Batista de Oliveira e o Padre Antônio José Viana Monte.

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. IBGE. «Estimativa de população». Consultado em 1 de maio de 2020 
  3. IBGE. «IDH». Consultado em 1 de maio de 2020 
  4. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 

Ligações externas

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