Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D: diferenças entre revisões
→Clubes que caíram da Série A para a Série D: O Santa Cruz é o maior exemplo de rebaixamentos consecutivos no futebol brasileiro, achei estranho essa informação não ter sido constada aqui antes, observando que o artigo está sendo promovido para destaque... Etiqueta: Revertida |
Desfeita a edição 61751929 de Lsn11 Santa Cruz nunca foi rebaixado para a Série D, ele não se classificou para a Série C de 2009 e garantiu vaga na Série D pelo desempenho no Estadual Etiqueta: Desfazer |
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Revisão das 16h18min de 1 de agosto de 2021
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Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D | |||||||||
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Série D | |||||||||
Logotipo oficial da competição. | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | CBF | ||||||||
Edições | 13 | ||||||||
Outros nomes | Série D Quarta Divisão | ||||||||
Local de disputa | Brasil | ||||||||
Número de equipes | 68[1] | ||||||||
Sistema | Sistema misto | ||||||||
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Divisões | |||||||||
Série A • Série B • Série C • Série D | |||||||||
Edição atual | |||||||||
O Campeonato Brasileiro de Futebol - Série D, ou simplesmente Brasileirão - Série D, é uma competição equivalente à quarta divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. É por meio dela que os clubes conseguem acesso para a Série C.[2]
Ao contrário de outros países onde o futebol é um esporte popular e tradicional, como a Inglaterra, que possui 24 divisões nacionais,[3] o sistema de ligas nacionais no Brasil por muitos anos chegava apenas à Série C, equivalente à terceira divisão. A primeira edição da Série D foi realizada em 2009, após confirmação da CBF no ano anterior promovendo o decréscimo de participantes da Série C de 64 para 20 clubes. Inicialmente, o regulamento previa a participação de 40 equipes selecionadas através das competições estaduais, mas o Acre desistiu de enviar representantes e a disputa ficou com 39 times. O primeiro campeão foi o São Raimundo-PA.
De 2010 a 2015, o torneio contou com 40 clubes participantes, exceção feita à edição de 2014, que teve 41 times. A partir de 2016, passou a abrigar 68 equipes.[1] Apesar da variação na quantidade de participantes e de pequenas mudanças no formato, disputado em sistema misto, a competição mantinha sua extensão inalterada, variando entre 16 e 18 datas no calendário nacional, a maior parte geralmente no segundo semestre.[4][5] Tal cenário só se modificou a partir da temporada de 2020, quando a CBF prolongou o torneio para durar por pelo menos seis meses, ocupando 26 datas.
No Ranking da CBF, a Série D atribui 100 pontos ao campeão. O vice-campeão recebe 80 pontos, o terceiro recebe 75 e o quarto 70. A partir do quinto colocado, cada posição perde um ponto em relação ao colocado imediatamente anterior. Deste modo, o quinto colocado recebe 69 pontos, o sexto 68 pontos, reduzindo até 51 pontos para o 23º colocado em diante (pontuação mínima em Campeonatos Brasileiros).[6]
História
Em março de 2008, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol Francisco Noveletto afirmou que a CBF criaria, pela primeira vez na história, a quarta divisão do Campeonato Brasileiro, denominada Série D, pois, com a diminuição do número de clubes participantes da Série C, muitas equipes do país não disputariam nenhuma competição nacional.[7] No início de abril, a entidade confirmou a implementação da nova competição no calendário de 2009, ainda sem detalhar formato e regulamento, mas estipulando um total de 40 participantes a serem selecionados através dos campeonatos e das copas estaduais.[8]
Excepcionalmente, a primeira edição do torneio contou com 39 equipes, uma vez que nenhum clube do Acre demonstrou interesse em participar da competição.[9] Dessa forma, as equipes foram divididas em dez grupos regionalizados, com os dois primeiros colocados de cada chave avançando ao mata-mata que levaria até a final. O primeiro campeão da Série D foi o São Raimundo-PA, que superou o Macaé na decisão.[10] Os dois finalistas e os semifinalistas Alecrim e Chapecoense foram as primeiras equipes na história a obter o acesso para a Série C.[11]
No ano seguinte, logo na segunda edição, a Série D teve sua primeira grande polêmica: mesmo chegando até à final do torneio e ficando, inicialmente, com o vice-campeonato, o América-AM não ficou com a segunda colocação na classificação final, tampouco obteve o acesso, uma vez que foi punido com a perda de seis pontos por escalar o atleta Amaral Capixaba de forma irregular nas quartas de final, contra o Joinville. Dessa forma, o clube manauara ficou em oitavo lugar, enquanto o time catarinense tomou a quarta colocação e a vaga na Série C de 2011.[12][13]
Em 2011, pequena mudança no formato e mais disputa nos tribunais: a competição passou a contar com oito grupos, ao invés de dez, e a fase eliminatória começou a partir das oitavas de final.[14] No âmbito extracampo, após um longo imbróglio judicial, o Treze conquistou o acesso para a Série C mesmo sem chegar às semifinais da Série D: o clube paraibano herdou a vaga do Rio Branco-AC, que foi excluído da Série C de 2012 por acionar a justiça comum contra a interdição da Arena da Floresta.[15][16] O curioso é que o Treze também acionou a justiça comum para garantir a vaga na terceira divisão e, assim, ficou suscetível a uma punição. Em 2013, para finalmente encerrar a briga jurídica, os dois clubes e a CBF entraram em um acordo no Supremo Tribunal Federal, garantindo a participação das duas equipes na Série C daquele ano, que contou com 21 clubes.[17] Por conta disso, a Série D de 2014 teve 41 participantes, uma vez que cinco times foram rebaixados da terceira divisão do ano anterior a fim de retornar ao número de participantes padrão.[18]
Também em 2014, uma nova mecânica foi introduzida à competição: os cruzamentos na fase de mata-mata deixaram de ser regionalizados e passaram a levar em consideração a campanha das equipes ao longo das etapas anteriores.[19] Em 2016, a CBF ampliou a Série D inicialmente para 48 clubes e, após pressão das federações estaduais, confirmou a participação de 68 equipes.[20][1] Sob o novo cenário, o torneio passou a contar com 17 grupos na fase inicial e ganhou mais uma etapa de mata-mata antes das oitavas de final.[1] Na edição de 2020, foi criada uma fase preliminar com oito clubes em formato mata-mata, enquanto 60 clubes entraram direto na fase de grupos: com isso, o total de 64 equipes passou a ser dividido em oito grupos com oito participantes cada, aumentando o número de partidas de cada equipe.[21]
Desde sua criação, a Série D nunca teve um campeão repetido, porém os estados de Minas Gerais, Ceará e São Paulo têm dois títulos cada.[22] Em relação aos clubes que conquistaram o acesso, a hegemonia é do Nordeste, que em todas as temporadas teve pelo menos um representante comemorando a entrada na Série C, além de ser a única região a promover três equipes juntas em uma mesma edição.[23] Já o estado de São Paulo lidera o ranking de acessos por federação e é o único que conseguiu promover dois representantes em uma mesma temporada.[24] Seis times conseguiram a façanha de jogar a Série D e, posteriormente, conquistar o acesso em todas as divisões do futebol brasileiro para chegar à Série A: a Chapecoense (que subiu na Série D de 2009 e chegou à elite em 2014);[25] o Joinville (que depois do acesso na quarta divisão, em 2010, conquistou os títulos das Séries C e B);[26] o Santa Cruz (promovido na última divisão em 2011 e que retornou à Série A em 2016);[27], o CSA (o único da lista a conseguir três acessos consecutivos, jogando a Série D em 2016 e chegando à Série A em 2019);[28] o Cuiabá (que conquistou o acesso na Série D de 2011 e, nove anos depois, foi promovido para a Série A de 2021);[29] e o Juventude (vice-campeão da Série D de 2013, navegou entre as Séries B e C até retornar à elite em 2021).[30]
Transmissão televisiva
No dia 2 de julho de 2015, o Esporte Interativo adquiriu junto à CBF os direitos de transmissão da Série D de 2015 para canais fechados. Foi a primeira vez que a competição teve transmissão na televisão.[31] No mesmo ano, a partir das oitavas de final, a TV Brasil obteve os direitos da competição para transmissão em sinal aberto.[32] A rede de televisão pública transmitiu o torneio até 2016, mas abdicou de fazê-lo a partir de 2017, alegando cortes orçamentários.[33]
Em 9 agosto de 2018, o grupo Turner anunciou o fim imediato dos canais de TV Esporte Interativo.[34] Como a Série D de 2018 teve seu jogo decisivo cinco dias antes, a competição não chegou a ter sua transmissão interrompida abruptamente. Alguns conteúdos da emissora, como a Liga dos Campeões, passaram a ser transmitidos por outros canais da Turner, como por exemplo TNT e Space.[35] No entanto, a Série C não foi repassada a nenhuma parceira e simplesmente deixou de ser televisionada no decorrer do torneio, colocando em xeque a transmissão da Série D a partir de 2019 em algum canal de televisão.[36][37][38]
Contudo, no dia 3 de maio de 2019, um dia antes do início da 11ª edição, a CBF confirmou um acordo com a plataforma de streaming MyCujoo (atual Eleven Sports) para a transmissão de 700 partidas ao vivo organizadas pela entidade, o que incluiu torneios de base, como o Campeonato Brasileiro de Aspirantes e a Copa do Brasil Sub-20; as duas divisões do Campeonato Brasileiro Feminino; e a Série D.[39][40] Em 2020, a plataforma renovou a parceria com a CBF para transmitir todas as partidas.[41] Em setembro do mesmo ano, a TV Brasil anunciou o retorno do torneio com transmissões nacionais tanto na TV aberta quanto no sinal fechado por assinatura, assim como via streaming na internet. O acordo com a CBF englobou 42 partidas a partir da terceira rodada da Série D de 2020, totalizando dois jogos por rodada. A Empresa Brasil de Comunicação é a responsável pela geração de imagens.[42]
Critérios para as vagas
Os participantes são selecionados através dos campeões ou melhores colocados dos campeonatos e copas estaduais que não participam das outras divisões do Campeonato Brasileiro (Séries A, B e C), além dos rebaixados da Série C do ano anterior.
- Em 2009
- Os quatro primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações), divulgado pela CBF, tiveram direito a três representantes cada;
- Do quinto ao nono tiveram direito a dois representantes cada;
- Os demais tiveram um representante cada. O estado do Acre desistiu de enviar representantes.
- Total: 39 vagas[9]
- Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
- Os nove primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações) tiveram direito a dois representantes cada;
- Os demais estados tiveram um representante cada.
- Em 2014
- Os cinco rebaixados da Série C do ano anterior;
- Os nove primeiros estados do RNF (Ranking Nacional das Federações) tiveram direito a dois representantes cada;
- Os demais estados tiveram um representante cada.
- Total: 41 vagas[18]
- A partir de 2016
- Os quatro rebaixados da Série C do ano anterior;
- O primeiro estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) tem direito a quatro representantes;
- Do segundo ao nono estado do RNF (Ranking Nacional das Federações) têm direito a três representantes cada;
- Os demais estados têm dois representantes cada.
- Total: 68 vagas[1]
Campeões
A primeira edição da história da Série D teve como vencedor o São Raimundo-PA, até hoje o único título da região Norte na quarta divisão.[10] Após a temporada inaugural, deu-se início à hegemonia das regiões Nordeste e Sudeste, primeiramente com vantagem para os clubes nordestinos: em 2010, o Guarany de Sobral tornou-se o primeiro clube cearense a ser campeão nacional.[48] Na edição seguinte, o Tupi empatou a contagem para as equipes do Sudeste.[49]
Em 2012, foi a vez do Sampaio Corrêa celebrar o campeonato da Série D, obtendo duas marcas históricas: além de ser o primeiro time a vencer a competição de forma invicta,[50] a Bolívia Querida também se tornou a primeira (e até hoje única) equipe do país a ter conquistado o título de três divisões nacionais, uma vez que foi campeã da Série B em 1972 e da Série C em 1997.[51]
No ano seguinte, foi o Botafogo-PB quem ergueu a taça, a primeira conquista a nível nacional de um clube paraibano, aumentando a vantagem dos nordestinos na Série D.[52] Contudo, nas três temporadas subsequentes, os clubes do sudeste pularam à frente graças aos títulos do Tombense em 2014 (tornando o estado de Minas Gerais o primeiro a ter dois vencedores da Série D);[53] do Botafogo-SP em 2015;[54] e do Volta Redonda em 2016 (de forma invicta).[55]
Já a região Sul conquistou seu primeiro triunfo na Série D em 2017, com o título do Operário-PR.[56] Nos três anos seguintes, o troféu ficou com Ferroviário, Brusque e Mirassol.[57][58][59]
Ao contrário das divisões superiores do Campeonato Brasileiro, o predomínio na Série D é de equipes do interior do país: apenas em três ocasiões o torneio foi conquistado por times sediados em capitais, todas do Nordeste: São Luís, João Pessoa e Fortaleza.[50][52][57] No âmbito das federações, a competição é a mais democrática dentre todas as divisões do Brasil: ao todo, 21 estados já tiveram representantes nas semifinais de Série D.[60]
Títulos por clube
Clube[60] | Títulos | Vices | 3º lugar | 4º lugar |
---|---|---|---|---|
Tupi | 1 (2011) | 0 | 1 (2013) | 0 |
São Raimundo-PA | 1 (2009) | 0 | 0 | 0 |
Guarany de Sobral | 1 (2010) | 0 | 0 | 0 |
Sampaio Corrêa | 1 (2012) | 0 | 0 | 0 |
Botafogo-PB | 1 (2013) | 0 | 0 | 0 |
Tombense | 1 (2014) | 0 | 0 | 0 |
Botafogo-SP | 1 (2015) | 0 | 0 | 0 |
Volta Redonda | 1 (2016) | 0 | 0 | 0 |
Operário-PR | 1 (2017) | 0 | 0 | 0 |
Ferroviário | 1 (2018) | 0 | 0 | 0 |
Brusque | 1 (2019) | 0 | 0 | 0 |
Mirassol | 1 (2020) | 0 | 0 | 0 |
Macaé | 0 | 1 (2009) | 0 | 0 |
Madureira | 0 | 1 (2010) | 0 | 0 |
Santa Cruz | 0 | 1 (2011) | 0 | 0 |
CRAC | 0 | 1 (2012) | 0 | 0 |
Juventude | 0 | 1 (2013) | 0 | 0 |
Brasil de Pelotas | 0 | 1 (2014) | 0 | 0 |
River-PI | 0 | 1 (2015) | 0 | 0 |
CSA | 0 | 1 (2016) | 0 | 0 |
Globo | 0 | 1 (2017) | 0 | 0 |
Treze | 0 | 1 (2018) | 0 | 0 |
Manaus | 0 | 1 (2019) | 0 | 0 |
Floresta | 0 | 1 (2020) | 0 | 0 |
Chapecoense | 0 | 0 | 1 (2009) | 0 |
Araguaína | 0 | 0 | 1 (2010) | 0 |
Cuiabá | 0 | 0 | 1 (2011) | 0 |
Baraúnas | 0 | 0 | 1 (2012) | 0 |
Londrina | 0 | 0 | 1 (2014) | 0 |
Remo | 0 | 0 | 1 (2015) | 0 |
São Bento | 0 | 0 | 1 (2016) | 0 |
Atlético Acreano | 0 | 0 | 1 (2017) | 0 |
São José-RS | 0 | 0 | 1 (2018) | 0 |
Ituano | 0 | 0 | 1 (2019) | 0 |
Novorizontino | 0 | 0 | 1 (2020) | 0 |
Alecrim | 0 | 0 | 0 | 1 (2009) |
Joinville | 0 | 0 | 0 | 1 (2010) |
Oeste | 0 | 0 | 0 | 1 (2011) |
Mogi Mirim | 0 | 0 | 0 | 1 (2012) |
Salgueiro | 0 | 0 | 0 | 1 (2013) |
Confiança | 0 | 0 | 0 | 1 (2014) |
Ypiranga de Erechim | 0 | 0 | 0 | 1 (2015) |
Moto Club | 0 | 0 | 0 | 1 (2016) |
Juazeirense | 0 | 0 | 0 | 1 (2017) |
Imperatriz | 0 | 0 | 0 | 1 (2018) |
Jacuipense | 0 | 0 | 0 | 1 (2019) |
Altos | 0 | 0 | 0 | 1 (2020) |
Títulos por cidade
Cidade | Títulos[60] | Equipes |
---|---|---|
Brusque | 1 | Brusque (1) |
Fortaleza | 1 | Ferroviário (1) |
João Pessoa | 1 | Botafogo-PB (1) |
Juiz de Fora | 1 | Tupi (1) |
Mirassol | 1 | Mirassol (1) |
Ponta Grossa | 1 | Operário-PR (1) |
Ribeirão Preto | 1 | Botafogo-SP (1) |
Santarém | 1 | São Raimundo-PA (1) |
São Luís | 1 | Sampaio Corrêa (1) |
Sobral | 1 | Guarany de Sobral (1) |
Tombos | 1 | Tombense (1) |
Volta Redonda | 1 | Volta Redonda (1) |
Títulos por federação
Estado[62] | Títulos | Vices | 3º lugar | 4º lugar |
---|---|---|---|---|
Ceará | 2 | 1 | 0 | 0 |
São Paulo | 2 | 0 | 3 | 2 |
Minas Gerais | 2 | 0 | 1 | 0 |
Rio de Janeiro | 1 | 2 | 0 | 0 |
Paraíba | 1 | 1 | 0 | 0 |
Santa Catarina | 1 | 0 | 1 | 1 |
Pará | 1 | 0 | 1 | 0 |
Paraná | 1 | 0 | 1 | 0 |
Maranhão | 1 | 0 | 0 | 2 |
Rio Grande do Sul | 0 | 2 | 1 | 1 |
Rio Grande do Norte | 0 | 1 | 1 | 1 |
Pernambuco | 0 | 1 | 0 | 1 |
Piauí | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alagoas | 0 | 1 | 0 | 0 |
Amazonas | 0 | 1 | 0 | 0 |
Goiás | 0 | 1 | 0 | 0 |
Acre | 0 | 0 | 1 | 0 |
Mato Grosso | 0 | 0 | 1 | 0 |
Tocantins | 0 | 0 | 1 | 0 |
Bahia | 0 | 0 | 0 | 2 |
Sergipe | 0 | 0 | 0 | 1 |
Títulos por região
Região[62] | Títulos | Vices | 3º lugar | 4º lugar |
---|---|---|---|---|
Sudeste | 5 | 2 | 4 | 2 |
Nordeste | 4 | 6 | 1 | 8 |
Sul | 2 | 2 | 3 | 2 |
Norte | 1 | 1 | 3 | 0 |
Centro-Oeste | 0 | 1 | 1 | 0 |
Participações
Um total de 262 equipes já participaram da Série D do Campeonato Brasileiro.[63] O Central é a agremiação recordista em participações, tendo ficado de fora apenas de duas edições, em 2011 e 2012. Da mesma forma, a Patativa também detém o recorde de time com o maior número de participações consecutivas na quarta divisão: nove (de 2013 a 2021).[64]
Ao todo, 22 clubes que já foram campeões de outra divisão nacional já disputaram a Série D: Brasiliense, Joinville e Sampaio Corrêa entram na contagem tanto como campeões da Série B como da Série C. Outros oito campeões da segunda divisão já disputaram a Série D, assim como outros 11 vencedores da Série C. Até hoje, nenhuma equipe que já se sagrou campeã da Série A participou da última divisão do futebol brasileiro.[63]
A seguir, os clubes que mais participaram da Série D do Campeonato Brasileiro (de 2009 a 2021):[63]
Em negrito os participantes da edição de 2021.
Clube | Participações |
---|---|
Central | 11 |
Aparecidense | 9 |
Campinense | |
Metropolitano | 8 |
Santos-AP | |
Caldense | 7 |
Itabaiana | |
Moto Club | |
Nacional-AM | |
Rio Branco-AC | |
Sergipe | |
Villa Nova |
Campeões da Série B que participaram da Série D
Em negrito, os clubes participantes da edição de 2021. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série D.[63]
Clube | Participações na Série D |
---|---|
Villa Nova | 7 (2011, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2020) |
Brasiliense | 5 (2014, 2018, 2019, 2020 e 2021) |
Gama | 4 (2011, 2015, 2020 e 2021) |
Joinville | 4 (2010, 2019, 2020 e 2021) |
Juventude | 3 (2011, 2012 e 2013) |
Londrina | 3 (2009, 2013 e 2014) |
Sampaio Corrêa | 3 (2010, 2011 e 2012) |
Uberlândia | 3 (2009, 2018 e 2021) |
Portuguesa | 2 (2017 e 2021) |
Chapecoense | 1 (2009) |
Inter de Limeira | 1 (2021) |
Campeões da Série C que participaram da Série D
Em negrito, os clubes participantes da edição de 2021. Em itálico, ano em que o clube em questão foi o campeão da Série D.[63]
Clube | Participações na Série D |
---|---|
Brasiliense | 5 (2014, 2018, 2019, 2020 e 2021) |
CSA | 5 (2009, 2010, 2012, 2013 e 2016) |
Ituano | 5 (2009, 2014, 2016, 2017 e 2019) |
Joinville | 4 (2010, 2019, 2020 e 2021) |
Operário-PR | 4 (2010, 2011, 2015 e 2017) |
Remo | 4 (2010, 2012, 2014 e 2015) |
Sampaio Corrêa | 3 (2010, 2011 e 2012) |
Santa Cruz | 3 (2009, 2010 e 2011) |
ABC | 2 (2020 e 2021) |
Macaé | 2 (2009 e 2018) |
Oeste | 2 (2010 e 2011) |
Boa Esporte | 1 (2021) |
Paulista | 1 (2009) |
XV de Piracicaba | 1 (2017) |
Treinadores e capitães campeões
O cearense Marcelo Vilar é o técnico mais vencedor da Série D, o único a conquistar o título em duas ocasiões: primeiro com o Botafogo-PB, em 2013, e cinco anos depois com o Ferroviário, clube de sua cidade natal. Curiosamente, na grande decisão de 2018, ele enfrentou o Treze, à época comandado pelo também cearense Flávio Araújo, que já havia se sagrado campeão anteriormente com o Sampaio Corrêa.[65] Araújo também foi vice-campeão com o River-PI, em 2015, totalizando três finais de Série D.[66] Outro treinador que acumula mais de uma decisão da quarta divisão no currículo é Oliveira Canindé: igualmente natural do estado do Ceará, ele venceu a competição comandando o Guarany de Sobral, em 2010, e levou o CSA ao vice-campeonato seis temporadas depois.[67]
Entre os capitães, destaque para o zagueiro Heitor: além de ter vestido a braçadeira e levantado a taça com o Mirassol, ele também fez parte do elenco campeão do Tombense, em 2014.[68]
Ano | Equipe | Treinador | Capitão | Ref. |
---|---|---|---|---|
2009 | São Raimundo-PA | Lúcio Santarém | Trindade | [69] |
2010 | Guarany de Sobral | Oliveira Canindé | Junior Alves | [70][71] |
2011 | Tupi | Ricardo Drubscky | Sílvio | [72][73] |
2012 | Sampaio Corrêa | Flávio Araújo | Arlindo Maracanã | [74][75] |
2013 | Botafogo-PB | Marcelo Vilar | Lenílson | [76][77] |
2014 | Tombense | Eugênio Souza | Darley | [53] |
2015 | Botafogo-SP | Marcelo Veiga | César Gaúcho | [78][79] |
2016 | Volta Redonda | Felipe Surian | Mota | [80][81] |
2017 | Operário-PR | Gerson Gusmão | Chicão | [82][83] |
2018 | Ferroviário | Marcelo Vilar | Leanderson | [84][85] |
2019 | Brusque | Waguinho Dias | Zé Carlos | [58] |
2020 | Mirassol | Eduardo Baptista | Heitor | [86][87] |
Artilheiros
Ao todo, 15 jogadores já foram artilheiros de uma edição de Série D, uma vez que em três ocasiões a artilharia terminou empatada por dois atletas. O maior goleador de uma única temporada é Nino Guerreiro, que anotou 13 gols na campanha do acesso do CRAC em 2012.[88]
Somando todas as edições da quarta divisão, quem detém o recorde de maior número de gols é Nonato: atuando por seis times diferentes em oito temporadas, o atacante acumula 26 gols na Série D. Sua última participação na competição foi com a camisa da Aparecidense, em 2019, quando jogou uma partida, mas sem marcar gols.[88]
Por edição
A lista abaixo contempla os artilheiros de cada edição da Série D:[89]
Ano | Artilheiro(s) | Clube(s) | Gols |
---|---|---|---|
2009 | Michell Parintins | São Raimundo-PA | 10 |
2010 | Danilo Pitbull | Guarany de Sobral | 11 |
2011 | Fernando Marcinho Beija-Flor |
Cuiabá Oeste |
11 |
2012 | Nino Guerreiro | CRAC | 13 |
2013 | Ademilson | Tupi | 12 |
2014 | Nena | Brasil de Pelotas | 8 |
2015 | Jô | São Caetano | 12 |
2016 | Manoel | Altos | 10 |
2017 | Eduardo Weverton |
Atlético Acreano Princesa do Solimões |
9 |
2018 | Édson Cariús | Ferroviário | 11 |
2019 | Júnior Pirambu | Brusque | 10 |
2020 | Wallace Pernambucano Zé Love |
América de Natal Brasiliense |
12 |
Maiores artilheiros
A lista abaixo contempla os dez maiores artilheiros da Série D de todos os tempos, considerando todas as edições de 2009 a 2021:[90]
Em negrito os jogadores participantes da edição de 2021.
Nº | Jogador | Período | Gols | Último clube na Série D |
---|---|---|---|---|
1 | Nonato | 2011–2019 | 26 | Aparecidense (2019) |
2 | Manoel | 2016–2020 | 25 | Altos (2020) |
3 | Ademilson | 2009–2019 | 21 | Tupi (2019) |
4 | Eduardo | 2012–2017 | 20 | Atlético Acreano (2017) |
Joélson | 2015–2020 | Central (2020) | ||
6 | Etinho | 2012–2021 | 18 | 4 de Julho (2021) |
Rafael Granja | 2013–2019 | Fluminense de Feira (2019) | ||
Zé Love | 2020–2021 | Brasiliense (2021) | ||
Zulu | 2011–2016 | Brusque (2016) | ||
10 | Luquinhas | 2014–2021 | 17 | Brasiliense (2021) |
Estatísticas
Públicos
De uma maneira geral, a Série D é marcada por uma baixa presença de torcedores nos estádios. A única vez que o torneio teve uma média de público superior a 3 mil pagantes por jogo foi na edição de 2011: neste ano, foram 3.280 espectadores por partida, número alavancado pela campanha do acesso do Santa Cruz, que registrou nesta temporada os dois maiores públicos da história da quarta divisão.[91][92][49]
O clube pernambucano, inclusive, ostenta os quatro maiores públicos da história da Série D e é o responsável por onze dentre os vinte jogos com maior número de torcedores, todos disputados no Estádio do Arruda. Mais quatro equipes aparecem como mandantes na lista de maiores públicos da quarta divisão, todas das regiões Norte ou Nordeste: Manaus, River-PI, Sampaio Corrêa e Remo.[93][94][95][96]
O Santinha também teve as maiores médias de público nas três primeiras edições da Série D, incluindo a maior de todos os tempos na temporada inaugural, em 2009: eliminado na primeira fase, o time do Recife disputou apenas três jogos em casa naquele ano, registrando média de 38.246 torcedores por partida.[97]
Por outro lado, a edição de 2017 registrou a menor média geral, com apenas 1.159 espectadores por partida.[98] Já o menor público pagante de todos os tempos, sem considerar partidas com portões fechados, ocorreu em 2018, quando apenas três pessoas pagaram ingresso para assistir ao empate entre Belo Jardim e Guarani de Juazeiro, no Estádio Sesc Mendonção, em Belo Jardim, interior de Pernambuco.[99][100]
- Maiores públicos
Estes são os vinte maiores públicos presentes da história da Série D:
Nº | Público | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Ano | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 59 966 | Santa Cruz | 0–0 | Treze | Arruda | 16 de outubro | 2011 | [92] |
2 | 54 815 | Santa Cruz | 0–2 | Tupi | Arruda | 20 de novembro | 2011 | [49] |
3 | 50 897 | Santa Cruz | 4–3 | Guarany de Sobral | Arruda | 5 de setembro | 2010 | [101] |
4 | 45 007 | Santa Cruz | 2–2 | Central | Arruda | 11 de julho | 2009 | [102] |
5 | 44 896 | Manaus | 2–2 | Brusque | Arena da Amazônia | 18 de agosto | 2019 | [93] |
6 | 44 642 | Santa Cruz | 1–0 | Coruripe | Arruda | 25 de setembro | 2011 | [103] |
7 | 42 584 | Santa Cruz | 0–0 | Guarani de Juazeiro | Arruda | 24 de julho | 2011 | [104] |
8 | 42 004 | River-PI | 0–0 | Botafogo-SP | Albertão | 14 de novembro | 2015 | [94] |
9 | 40 100 | Sampaio Corrêa | 2–0 | CRAC | Castelão | 21 de outubro | 2012 | [105] |
10 | 40 028 | Santa Cruz | 1–2 | Sergipe | Arruda | 25 de julho | 2009 | [106] |
11 | 40 000 | Sampaio Corrêa | 4–1 | Vilhena | Castelão | 12 de setembro | 2012 | [95] |
12 | 35 689 | Manaus | 3–0 | Caxias | Arena da Amazônia | 20 de julho | 2019 | [107] |
13 | 35 020 | Santa Cruz | 1–0 | Santa Cruz-RN | Arruda | 14 de agosto | 2011 | [108] |
14 | 34 123 | Sampaio Corrêa | 1–0 | Baraúnas | Castelão | 10 de outubro | 2012 | [109] |
15 | 33 900 | Sampaio Corrêa | 0–0 | Mixto | Castelão | 23 de setembro | 2012 | [110] |
16 | 33 099 | Santa Cruz | 2–1 | Alecrim | Arruda | 18 de setembro | 2011 | [111] |
17 | 31 681 | Remo | 3–1 | Operário-PR | Mangueirão | 18 de outubro | 2015 | [96] |
18 | 29 702 | Santa Cruz | 2–2 | CSA | Arruda | 9 de agosto | 2009 | [112] |
19 | 28 130 | Remo | 3–0 | Palmas | Mangueirão | 3 de outubro | 2015 | [113] |
20 | 27 746 | Santa Cruz | 1–0 | Porto-PE | Arruda | 4 de setembro | 2011 | [114] |
- Médias de público
Ano | Média geral [91] |
Clube com a maior média de público |
Maior média de público |
Ref. |
---|---|---|---|---|
2009 | 2 580 | Santa Cruz | 38 246 | [97] |
2010 | 2 730 | Santa Cruz | 30 243 | [115] |
2011 | 3 280 | Santa Cruz | 36 916 | [116] |
2012 | 2 333 | Sampaio Corrêa | 19 247 | [117] |
2013 | 1 832 | Salgueiro | 8 095 | [118] |
2014 | 1 897 | Central | 7 676 | [119] |
2015 | 2 662 | Remo | 15 394 | [120] |
2016 | 1 631 | CSA | 8 945 | [121] |
2017 | 1 159 | América de Natal | 8 094 | [98] |
2018 | 1 184 | Treze | 4 827 | [122] |
2019 | 1 219 | Manaus | 10 594 | [123] |
2020 | Não houve[nota 2] |
Maiores goleadas
Estas são as dez maiores goleadas da história da Série D:[125]
Nº | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Ano | Ref. |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | São Caetano | 0–9 | Pelotas | Anacleto Campanella | 24 de outubro | 2020 | [126] |
2 | Plácido de Castro | 9–1 | Vila Aurora | Arena da Floresta | 10 de setembro | 2011 | [127] |
3 | Atlético Acreano | 8–0 | Náutico-RR | Florestão | 7 de agosto | 2016 | [128] |
América de Natal | 8–0 | Serrano-PB | Arena das Dunas | 9 de junho | 2019 | [129] | |
Mirassol | 8–0 | Nacional-PR | Maião | 17 de outubro | 2020 | [130] | |
6 | Santos-AP | 8–1 | Plácido de Castro | Zerão | 27 de maio | 2018 | [131] |
7 | ABC | 7–0 | Jacyobá | Frasqueirão | 27 de setembro | 2020 | [132] |
Itabaiana | 7–0 | Jacyobá | Etelvino Mendonça | 8 de novembro | 2020 | [133] | |
Cabofriense | 7–0 | Nacional-PR | Correão | 13 de novembro | 2020 | [134] | |
Ferroviária | 7–0 | Águia Negra | Fonte Luminosa | 3 de julho | 2021 | [135] | |
Sousa | 7–0 | Caucaia | Marizão | 10 de julho | 2021 | [136] |
Mais participações no "jogo do acesso"
Esta é uma lista de clubes que participaram mais de uma vez das quartas de final da Série D de 2009 a 2020:
Clube | Participações nos jogos do acesso | ||||
---|---|---|---|---|---|
Vencedor | Perdedor | Total | Aprov. | Ref. | |
Tupi | 2 (2011 e 2013) | 1 (2009) | 3 | 66,7% | [137][138][139] |
Operário-PR | 1 (2017) | 2 (2010 e 2015) | 3 | 33,3% | [140][141][142] |
Atlético Acreano | 1 (2017) | 1 (2016) | 2 | 50% | [143][144] |
Floresta | 1 (2020) | 1 (2019) | 2 | 50% | [145][146] |
Ituano | 1 (2019) | 1 (2016) | 2 | 50% | [147][148] |
Jacuipense | 1 (2019) | 1 (2014) | 2 | 50% | [146][149] |
Juazeirense | 1 (2017) | 1 (2019) | 2 | 50% | [150][151] |
Manaus | 1 (2019) | 1 (2018) | 2 | 50% | [152][153] |
Mirassol | 1 (2020) | 1 (2011) | 2 | 50% | [154][155] |
Moto Club | 1 (2016) | 1 (2014) | 2 | 50% | [144][156] |
São José-RS | 1 (2018) | 1 (2017) | 2 | 50% | [143][157] |
Treze | 1 (2018) | 1 (2011)[nota 3] | 2 | 50% | [158][92] |
América de Natal | 0 | 2 (2017 e 2020) | 2 | 0% | [150][145] |
Anapolina | 0 | 2 (2011 e 2014) | 2 | 0% | [137][159] |
Campinense | 0 | 2 (2012 e 2018) | 2 | 0% | [160][161] |
Caxias | 0 | 2 (2018 e 2019) | 2 | 0% | [158][152] |
Itabaiana | 0 | 2 (2016 e 2019) | 2 | 0% | [162][147] |
Mixto | 0 | 2 (2012 e 2013) | 2 | 0% | [163][138] |
Uberaba | 0 | 2 (2009 e 2010) | 2 | 0% | [164][165] |
Promoção e rebaixamento
Desde sua primeira edição, a Série D promove os quatro melhores times para a Série C, que, por sua vez, desde 2009 rebaixa quatro clubes para a quarta divisão. As únicas exceções aconteceram em 2011 e 2013, devido ao imbróglio judicial envolvendo o Treze e o Rio Branco-AC.[166]
Em 2011, a equipe paraibana foi promovida mesmo ficando na quinta colocação da Série D, para preencher a vaga do clube acreano, excluído da terceira divisão por acionar a justiça comum contra a interdição da Arena da Floresta antes de esgotadas todas as instâncias na esfera desportiva.[15][16] Contudo, como o Galo da Borborema também acionou precocemente a justiça comum para obter o acesso, criou-se um precedente para novas punições, gerando um acordo entre todas as partes envolvidas para que o Rio Branco retornasse à Série C em 2013, que, assim, teve um participante a mais e, por isso, rebaixou cinco clubes para a quarta divisão.[17][18]
Questões judiciais à parte, Treze e Tupi são as únicas duas equipes que conquistaram o acesso mais de uma vez. Contudo, os dois clubes também são os recordistas de rebaixamentos, juntamente com o Salgueiro, com dois descensos cada.[166] O estado de São Paulo contabiliza o maior número de acessos, com sete no total; mas também possui a maior quantidade de rebaixamentos, somando oito.[166] Em relação às regiões do Brasil, destaque para os times do Nordeste: em todos os anos, pelo menos uma equipe da região foi promovida na Série D.[23]
Ano[166] | Rebaixados da Série C | Promovidos para a Série C | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2009 | Confiança Marcílio Dias Mixto Sampaio Corrêa |
Alecrim Chapecoense Macaé São Raimundo-PA | |||||||||
2010 | Alecrim Gama Juventude São Raimundo-PA |
Araguaína Guarany de Sobral Madureira Joinville[nota 1] | |||||||||
2011 | Araguaína Campinense Marília Brasil de Pelotas[nota 4] |
Cuiabá Oeste Santa Cruz Tupi Treze[nota 3] | |||||||||
2012 | Guarany de Sobral Salgueiro Santo André Tupi |
Baraúnas CRAC Mogi Mirim Sampaio Corrêa | |||||||||
2013 | Baraúnas Brasiliense Grêmio Barueri Rio Branco-AC Betim[nota 5] |
Botafogo-PB Juventude Salgueiro Tupi | |||||||||
2014 | CRAC Duque de Caxias São Caetano Treze |
Brasil de Pelotas Confiança Londrina Tombense | |||||||||
2015 | Águia de Marabá Caxias Icasa Madureira |
Botafogo-SP Remo River-PI Ypiranga de Erechim | |||||||||
2016 | América de Natal Guaratinguetá Portuguesa River-PI |
CSA Moto Club São Bento Volta Redonda | |||||||||
2017 | ASA Macaé Mogi Mirim Moto Club |
Atlético Acreano Globo Juazeirense Operário-PR | |||||||||
2018 | Joinville Juazeirense Salgueiro Tupi |
Ferroviário Imperatriz São José-RS Treze | |||||||||
2019 | ABC Atlético Acreano Globo Luverdense[nota 6] |
Brusque Ituano Jacuipense Manaus | |||||||||
2020 | Boa Esporte Imperatriz São Bento Treze |
Altos Floresta Mirassol Novorizontino | |||||||||
Os rebaixados e promovidos por ano estão dispostos em ordem alfabética e não pela ordem de classificação, a não ser em casos extracampo. |
Por federação
Esta é uma lista da quantidade de promoções e rebaixamentos por federação:
Estado[166] | P | R |
---|---|---|
São Paulo | 7 | 8 |
Rio Grande do Sul | 4 | 3 |
Ceará | 3 | 2 |
Santa Catarina | 3 | 2 |
Maranhão | 3 | 3 |
Paraíba | 3 | 3 |
Rio de Janeiro | 3 | 3 |
Minas Gerais | 3 | 4 |
Rio Grande do Norte | 3 | 5 |
Paraná | 2 | 0 |
Bahia | 2 | 1 |
Piauí | 2 | 1 |
Pará | 2 | 2 |
Pernambuco | 2 | 2 |
Amazonas | 1 | 0 |
Alagoas | 1 | 1 |
Goiás | 1 | 1 |
Sergipe | 1 | 1 |
Tocantins | 1 | 1 |
Acre | 1 | 2 |
Mato Grosso | 1 | 2 |
Distrito Federal | 0 | 2 |
Clubes que subiram da Série D para a Série A
Considera-se apenas clubes que chegaram à Série A a partir de acessos em todas as divisões. Em casos onde há mais de um acesso antes de chegar à Série A, entra na lista o mais recente.
Clube | D | C | B | A | Ref. |
---|---|---|---|---|---|
Chapecoense | 2009 | 2012 | 2013 | 2014 | [25] |
Joinville | 2010 | 2011 | 2014 | 2015 | [26] |
Santa Cruz | 2011 | 2013 | 2015 | 2016 | [27] |
CSA | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | [28] |
Cuiabá | 2011 | 2018 | 2020 | 2021 | [29] |
Juventude[nota 7] | 2013 | 2019 | 2020 | 2021 | [30] |
Clubes que caíram da Série A para a Série D
Considera-se apenas clubes que chegaram à Série D a partir de rebaixamentos em todas as divisões. Em casos onde há mais de um rebaixamento antes de chegar à Série D, entra na lista o mais recente.
Clube | A | B | C | D | Ref. |
---|---|---|---|---|---|
Gama[nota 8] | 2002 | 2008 | 2010 | 2011 | [173] |
Juventude | 2007 | 2009 | 2010 | 2011 | [174] |
Santo André | 2009 | 2010 | 2012 | 2013 | [175][176] |
Brasiliense | 2005 | 2010 | 2013 | 2014 | [173] |
Ipatinga[nota 9] | 2008 | 2012 | 2013 | 2014 | [177] |
Grêmio Barueri | 2010 | 2012 | 2013 | 2014 | [178] |
São Caetano | 2006 | 2013 | 2014 | 2015 | [179] |
América de Natal[nota 10] | 2007 | 2014 | 2016 | 2017 | [182] |
Portuguesa | 2013 | 2014 | 2016 | 2017 | [183] |
Joinville | 2015 | 2016 | 2018 | 2019 | [184] |
Notas e referências
Notas
- ↑ a b A final desta edição foi decidida entre Guarany de Sobral e América-AM, com vitória por 5–2 no placar agregado a favor do time cearense.[61] Porém, posteriormente a CBF divulgou a classificação final excluindo o clube amazonense da semifinal, punido com a perda de seis pontos mais os pontos ganhos nas quartas de final contra o Joinville (quatro no total) por escalação irregular do jogador Amaral Pernambucano. Assim, o América-AM terminou na oitava colocação, enquanto o Joinville ficou em quarto lugar e garantiu o acesso.[13]
- ↑ Por conta da pandemia de COVID-19, a edição da Série D de 2020 não teve presença de público.[124]
- ↑ a b Devido a questões judiciais, o Treze tomou a vaga do Rio Branco-AC na Série C de 2012 por ter sido o clube melhor colocado dentre os eliminados nas quartas de final da Série D de 2011. O clube do Acre foi excluído da competição e tampouco disputou a Série D, ficando sem divisão nacional.[16]
- ↑ O Brasil de Pelotas foi rebaixado após perder seis pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), devido à escalação irregular do atleta Cláudio.[167]
- ↑ Devido a questões judiciais, o Betim foi rebaixado após decisão do STJD, mesmo terminando na oitava colocação.[168] O CRAC, que havia sido o clube rebaixado no grupo B (o mesmo do Betim), permaneceu na Série C.[169]
- ↑ O Luverdense foi rebaixado, mas desistiu de disputar a Série D e ficou sem divisão nacional.[170]
- ↑ Além dos acessos listados, o Juventude foi promovido para a Série B em 2016, mas foi rebaixado para a Série C em 2018.[171][172]
- ↑ Além dos rebaixamentos listados, o Gama foi rebaixado para a Série C em 2003, mas foi promovido para a Série B em 2004.[173]
- ↑ Além dos rebaixamentos listados, o Ipatinga foi rebaixado para a Série C em 2010, mas foi promovido para a Série B em 2011.[177]
- ↑ Além dos rebaixamentos listados, o América-RN foi rebaixado para a Série C em 2010, mas foi promovido para a Série B em 2011.[180][181]
Referências
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Ver também
- Campeonato Brasileiro - Série A
- Campeonato Brasileiro - Série B
- Campeonato Brasileiro - Série C
- Confederação Brasileira de Futebol