Apoio à independência de Escócia cai a dias do referendo
12 de setembro de 2014
Uma nova sondagem publicada hoje pela YouGov revelou que novamente o "não" se impõe na intenção de voto dos escoceses, que em 18 de setembro decidiram se ser independente ou permanecer no Reino Unido. A nova pesquisa sinaliza que os unionistas superam por quatro pontos percentuais aos separatistas, ou seja, 52% dos eleitores disseram "não" diante os 48% que querem uma Escócia independente (excluam-se os indecisos).
Em um comentando sobre sondagem, Peter Kellner, presidente da YouGov, declarou: "A campanha do 'não' havia assumido novamente a liderança do referendo na Escócia". "Esta é a primeira vez (a opção) do 'não' ganha terreno desde agosto", falou. De acordo com o El Mundo, este retrocesso em avanço à independência se deve ao medo para o suposto impacto negativo que a independência provocaria na economia. "Apesar [do] 'não' voltar a frente, a campanha pelo 'sim' já tem mantido na maior parte de seu avanço desde o início de agosto", disse Kellner. YouGov entrevistou 1.268 pessoas entre terça-feira e quinta-feira.
Os resultados refletem os efeitos da campanha unionista; no entanto, o maior golpe aos separatistas foi realizado pelos bancos, cinco ao momento, que haviam anunciado que, em caso de uma vitória do sim, mudariam de Edimburgo a Londres. Mesmo assim, estes indícios de respaldo ao Reino Unido são apenas uma amostra, como as recentes sondagens mostram que o referendo será ainda mais em desacordo. Nesse mesmo dia, Alex Salmond, primeiro ministro da Escócia, acusou os políticos do Westminster de intimidar os votantes escoceses.
“ | Enquanto você [David Cameron] estava proclamando seu amor pelo povo da Escócia, seus assessores estavam tentando desesperadamente convencer às grandes empresas a se pronunciarem contra a independência. | ” |
Salmond |
Em caso de ganhar o sim, na Escócia e Reino Unido começariam a dividir a economia, o petróleo do Mar do Norte e da dívida nacional. Além disso, David Cameron, primeiro-ministro britânico, receberia chamado para demitir. Também, o novo país soberano teria que decidir a moeda a utilizar, poia uma vez que já anunciou que a libra não poderia usar em uma "união monetária", enquanto o Reino Unido decidiria como proceder com os submarinos nucleares do rio Clyde.
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- "O sim sobre à independência da Escócia é imposta nas pesquisas", Wikinotícias, 7 de Setembro de 2014.
- "Cresce o apoio à independência da Escócia", Wikinotícias, 2 de Setembro de 2014.
- "Escócia comemora um referendo em 2014 em busca da independência", Wikinotícias, 11 de Janeiro de 2012.
Fontes
- ((es)) Guy Faulconbridge e Alistair Smout. Respaldo para independencia escocesa cae días antes de referéndum: sondeo [inativa] — Reuters, 12 de Setembro de 2014. Página visitada em 13 de setembro de 2014
. Arquivada em 5 de março de 2016 - ((es)) Carlos Fresnada. El 'no' a la independencia de Escocia recupera terreno por el 'miedo económico' — El Mundo, 12 de Setembro de 2014
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "El apoyo a la independencia de Escocia cae a días del referéndum", proveniente de Wikinotícias em Espanhol em sua versão de 22 de Setembro de 2014. |
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