AULA TB

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Tubercul

ose

Raquel Ferreira Lopes


•A tuberculose (TB), antiga enfermidade
descrita como tísica, foi conhecida, no
século XIX, como peste branca, ao dizimar
centenas de milhares de pessoas em todo o
mundo. A partir da metade do século XX,
houve acentuada redução da incidência e da
mortalidade relacionadas à TB, já observada
àquela ocasião em países desenvolvidos,
sobretudo pela melhoria das condições de vida
das populações (SAAVACOOL, 1986).
•No início da década de 1980, houve
recrudescimento global da TB: nos países
de alta renda, esse recrudescimento se
deveu principalmente à emergência da
infecção pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV)
• A tuberculose (TB) é uma doença infecto-
contagiosa causada pelo Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch;
• M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M.
pinnipedi e M. caprae

• Doença crônica;

• Problema de Saúde Pública.


TRANSMISS
ÃO AEROSSÓIS <5-10 μm de
diâmetro
9 h – permanecem no ar

Estima-se que
uma pessoa com
baciloscopia
positiva infecte
de 10 a 15
pessoas em
média, em uma
comunidade,
durante um ano.

Gotículas de Pflüger - Núcleos de Wells - um a dois bacilos.


O bacilo é sensível à luz
solar, e a circulação de ar
possibilita a dispersão de
partículas infectantes. Com
isso, ambientes ventilados e
com luz natural direta
diminuem o risco de
transmissão
É um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR)
Pulmonar (90% dos casos);

Laringe;

Linfonodos (mais comum em HIV (+) e crianças


TIPOS DE Pleura (mais comum na forma extrapulmonar)
TUBERCULOSE
Rins

Cérebro – meninges;

Ossos da coluna, quadril e joelho.


TIPOS DE
TUBERCULOSE
BACILÍFEROS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de
Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
Meta de menos
de 10 casos por
100 mil
habitantes
BUSCA ATIVA

 Interrupção da cadeia de transmissão;


 Descoberta precoce dos casos bacilíferos;
 Busca dos sintomáticos respiratórios (ponto de corte: 2 sem – 3 sem);
 Coleta de duas amostras de escarro*.
Sintomático respiratório

Pessoa que, durante a estratégia programática de busca ativa,


apresenta tosse por 3 semanas ou mais*. Essa pessoa deve ser
investigada para tuberculose através de exames bacteriológicos.
Tosse Persistente Seca Ou Produtiva,

Febre Vespertina,

Os sintomas
clássicos
Sudorese Noturna

Emagrecimento.
SINTOMAS DA TB
PULMONAR
APRESENTAÇÃO

• Forma insidiosa comum em criança.


PRIMÁRIA • Febre baixa, sudorese noturna, inapetência e exame
físico
inexpressivo.

PÓS-PRIMÁRIA • Adolescentes e adulto jovem.


OU • Tosse seca ou produtiva, febre vespertina (até 38.5º),
SECUNDÁRIA sudorese noturna, anorexia e emagrecimento.

• Aguda e mais comum em crianças e adulto jovem.


• Febre, astenia, emagrecimento e tosse.
MILIAR • Exame físico: hepatomegalia, alterações do SNC e cutâneas.
• Grave: 1% (não HIV (+) e 10% (HIV (+)) - RX
Tuberculose extrapulmonar
As apresentações extrapulmonares da TB têm seus sinais e sintomas
dependentes dos órgãos ou sistemas acometidos. Sua ocorrência aumenta
em pacientes coinfectados pelo HIV, especialmente entre aqueles com
imunocomprometimento grave.

• TB pleural
• Empiema pleural tuberculoso
• TB ganglionar periférica Pesquisa para casa
• TB meningoencefálica
• TB pericárdica
• TB óssea
DIAGNÓSTICO
Clínico-epidemiológico;
Bacteriológico:
Baciloscopia direta;
Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)
Cultura para micobactéria, identificação e teste de sensibilidade;
Radiológico;
Exames de imagem;
Prova tuberculínica;
Histopatológico.
A baciloscopia de escarro é indicada nas seguintes
condições:

•No sintomático respiratório, durante estratégia de


busca ativa;

•Em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB


pulmonar, independentemente do tempo de tosse;

•Para acompanhamento e controle de cura em


casos pulmonares com confirmação laboratorial.
DIAGNÓSTICO

Baciloscopia
BAAR

1º amostra: 2º amostra:
consulta dia
seguinte
DIAGNÓSTICO

BAAR: bacilos álcool-ácido resistente

Local da Momento da
Qualidade Quantidade Recipiente Conservação
coleta coleta
• Provenient • Volume • Potes • Local aberto • 2 amostras • Máximo
e da área ideal:(5 plástico ao ar livre 7 dias
brônquica, a10 ml) s em
após tosse • Identificação geladeira
do paciente
DIAGNÓSTIC
O
 2º amostra
DIAGNÓSTICO

A TB pulmonar é definida como positiva quando apresentar:

- Duas baciloscopias positiva ou;


- Uma baciloscopia positiva e cultura positiva ou;
- Uma baciloscopia positiva e imagem radiológica sugestiva de TB ou;
- Duas ou mais baciloscopias negativas e cultura positiva.
Baciloscopia positiva e quadro clínico
compatível com TB fecham o
diagnóstico e autorizam o início de
tratamento da TB
Teste rápido
molecular para
tuberculose
(TRM-TB)

•O TRM-TB está indicado,


prioritariamente, para o
diagnóstico de tuberculose
pulmonar e laríngea em
adultos e adolescentes.
Radiografia de tórax
TRATAMENTO

 Doença curável em praticamente 100% dos casos novos;


 O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária de controle da tuberculose, uma vez
que permite interromper a cadeia de transmissão
 Acolhimento: escuta qualificada;
 Informação adequada;
 Período de transmissibilidade: 15 dias após início do tratamento;
 Escolha do tratamento;
 O tratamento será desenvolvido sob regime ambulatorial, diretamente observado (TDO).
TRATAMENTO

´ Indicação
• Adulto e adolescente > 10 anos;
• Tb pulmonar e extrapulmonar, exceto
a forma meningoencefálica;
• Retratamento: recidiva ou retorno
após abandono, exceto a forma
meningoencefálica.
TRATAMENTO

R- Rifampicina / H- Isoniazida / Z- Pirazinamida / E - Etambutol


TRATAMENT
O
ACOMPANHAMENTO

 Realizar mensalmente a baciloscopia de controle:


- Indispensável: 2, 4 e 6 mês;
- Baciloscopia (+) no 2º mês: solicitar cultura e teste de
sensibilidade.
 Acompanhamento mensal:
- Avaliar queixas e sinais clínicos;
- Monitorar peso corporal e reações adversas
- Rx : a partir do 2º mês e em especial na ausência de expectoração;
 Ter pelo menos 2 baciloscopia negativas:
- uma na fase de acompanhamento;
- uma no final do tratamento.
AVALIAÇÃO DOS
CONTATOS
AVALIAÇÃO DOS
CONTATOS
Infecção Latente
pelo M.
tuberculosis (ILTB)
Infecção Latente pelo M. tuberculosis (ILTB)

A ILTB ocorre quando uma pessoa se encontra infectada pelo M. tuberculosis, sem
manifestação da doença ativa.

Quando uma pessoa saudável é exposta ao bacilo da TB, tem 30% de chance de infectar-se,
dependendo do grau de exposição (proximidade, condições do ambiente e tempo de
convivência), da infectividade do caso índice (quantidade de bacilos eliminados, presença de
caverna na radiografia de tórax) e de fatores imunológicos individuais. As pessoas infectadas, em
geral, permanecem saudáveis por muitos anos, com imunidade parcial ao bacilo. Essa condição é
conhecida como infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB ).
PROVA TUBERCULÍNICA - PT
 PPD – RT 23, ID, 0,1 ml;
 Leitura: 48 – 72 h após a aplicação, podendo ser até 96 h;
 A solução da tuberculina deve ser conservada em temperatura entre 2ºC e 8ºC e
• não deve ser exposta à luz solar direta;
 Local: terço médio da face anterior do antebraço esquerdo;
 Genericamente
- Não reator < 5 mm
- Reator ≥ 5 mm (infectado)
PROVA TUBERCULÍNICA
- PT
PROVA TUBERCULÍNICA
- PT

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