“O espírito da coisa” A essência espiritual na hipermodernidade^J reflexões a partir de Walter Benjamin - conteúdo

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“O ESPÍRITO DA COISA”

A essência espiritual na hipermodernidade,


reflexões a partir de Walter Benjamin
Eduardo Sales de Lima
Doutor, prof. Unicesumar; UniCV
Deslocamentos
Epistêmicos
• Deslocamento apontado por Walter Benjamin (1916)
Essência espiritual/mental (Geistig)
• Tudo - Essência espiritual – Comunica pela Linguagem
A linguagem é paradoxal
• Ela nos dá acesso à essência espiritual
• Porque a linguagem é essência espiritual
• Ela limita a compreensão da essência espiritual
• Porque ela é imediata
“Através da linguagem” - Deslocamento para a
imediatidade
• O imediatismo (Mittel) reduziu a realidade à linguagem.
• A realidade como “meio, objeto e destinatário”.
• Eliminou a revelação do “nome” pela instrumentalidade
• A educação deslocou-se para o processo, para a
função.
• O pecado da linguagem: reduzir a palavra a mero signo.
• A palavra que não acessa a essência espiritual.
“Na linguagem”- A Essência
Espiritual
• O outro ponto do paradoxo:
• A comunicação não é um processo mecânico
• (Meio [palavra]; objeto [coisa]; destinatário [pessoa]).
Desloca a linguagem da essência espiritual para a própria
palavra, vazia e sem sentido. – O ensino se torna
conteúdo a ser assimilado.
• “No nome a essência espiritual do homem se comunica a
Deus”
• Reconhece-se a limitação do homem ante a linguagem
dos objetos que não se dão a conhecer
completamente.
• O Saber exterior, da linguagem (julgar entre o bem e o
mal)
• A queda do espírito Adâmico é a queda do espírito
linguístico.
• A palavra deve comunicar algo fora de si mesma.
(Objetivo)
• A palavra que julga e expulsa o homem do paraíso, é a
imediatidade, a origem da abstração.
• A linguagem pressupõe uma dimensão de revelação.
• O inexprimível como última essência espiritual.
Desafios do Ensino de
Teologia
• Exacerbação da linguagem burguesa
• Deslocamentos na linguagem na hipermodernidade
A hipermodernidade trouxe diversos problemas: o
econômico; o científico; o tecnológico; o ontológico e
metafísico; o psicológico; o sócio-midiático - Geradores
de linguagem:
• Linguagem dominada pelo Positivismo e
Funcionalismo
• Adoecimento espiritual (Byung-Chu Han)
• A linguagem hipermoderna
• Individualismo, foco no presente, neofilia,
imediatismo, hiperconsumismo, foco nas
sensações e desejos, etc...
• A linguagem técnica.
• A linguagem massificada.
• A linguagem religiosa.
• Desafio da função nomeadora da linguagem
• Reconhecimento e compreensão do paradoxo.
• Será que perdemos o “espírito da coisa”?
Bibliografia
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense,1984.

BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense,
1993, p. 218.

BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem. In: ___. Escritos
sobre mito e linguagem. São Paulo: 34, 2011. p. 49-73

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