2. Natureza Dos Juízos Morais
2. Natureza Dos Juízos Morais
2. Natureza Dos Juízos Morais
Qual a natureza
dos juízos morais?
Pág.135
Duas
questõ
1. Os juízos morais têm valor de verdade?
es
---»
2. Se sim, esses juízos são objetivos ou dependem dos sujeitos/das culturas)?
Respostas ao
problema da natureza
dos juízos morais
Pág.135
Respostas ao problema da natureza dos juízos morais:
Duas perspetivas:
Não – cognitivista:
Ex: EMOTIVISMO
Cognitivista:
• Os juízos morais têm valor de verdade, uma vez que descrevem algum tipo
de facto: comunicam verdades ou falsidades – é possível falar de
conhecimento.
OBETIVISMO MORAL
RELATIVISMO MORAL
emoti Tese:
PERSPETIVA NÃO-COGNITIVISTA
vismo
Os juízos morais não têm valor de verdade, porque não descrevem factos, nem
exprimem crenças acerca de factos, apenas expressam estados emocionais ou afetivos.
Ex: “Mentir é
imoral.”
emoti
Objeções:
vismo:
1. Os juízos morais nem sempre estão de acordo com os nossos sentimentos de
aprovação e reprovação:
- aquilo que devemos fazer nem sempre é o reflexo daquilo que experimentamos
emocionalmente (o sentido de dever está para além da mera expressão de
sentimentos).
Subjetivismo: os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade
depende da perspetiva do sujeito que faz o juízo (são convicções pessoais).
Relativismo cultural: os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade
depende da perspetiva de cada cultura (são convenções sociais).
Objetivismo: os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade é
independente da perspetiva de qualquer sujeito (individual ou coletivo).
Subjetivis Tese:
Os juízos morais são
mo moral
Os juízos morais têm valor de verdade, que
depende da perspetiva do sujeito que faz o
subjetivos: estão totalmente
dependentes da avaliação
juízo. que os sujeitos fazem da
realidade.
Os juízos morais são convicções subjetivas que traduzem as preferências pessoais
de cada indivíduo – que estes projetam na avaliação que fazem das ações ou das
situações (não são propriedades objetivas das ações ou das situações).
mo moral
1. Permite defender que qualquer juízo moral é verdadeiro.
- a moral seria, assim, arbitrária, ou seja, dependente dos desejos e/ou
vontades de cada sujeito (sem seguir critérios/regras/normas), o que não
permitiria a existência de acordos e consensos éticos a propósito de questões
e valores morais (Ex: a imoralidade da tortura, da escravatura e do homicídio).
Máxima: “Não devemos julgar as outras culturas à luz da nossa cultura, sob o risco de cairmos
numa perspetiva etnocêntrica (cultura que se considera superior às outras – Ex: Nazismo).
“Matar é errado.”
“Roubar é incorreto.” Será que estes juízos são verdadeiros?
“Mentir é imoral.”
RAL:
suprema em questões morais: afirmar que “Matar é errado” significa dizer que
“A sociedade X considera que matar é moralmente incorreto.”
---»
Para o relativismo moral, o código moral de cada indivíduo deve subordinar-
se ao código moral da sociedade em que este vive e foi educado: os juízos
morais de cada indivíduo só serão verdadeiros se estiverem em
conformidade com o que a sociedade a que pertence considera verdadeiro.
Relativism
o MORAL
Argumentos a favor:
2. Promove a coesão social: união dos indivíduos face a um sistema de referência comum.
o MORAL
2. Conduz ao conformismo: uma vez que que defende que devemos agir de
acordo com as normas da nossa sociedade (ao promover a aceitação acrítica,
não deixa espaço para o inconformismo - opiniões divergentes -, que é
fundamental para o aperfeiçoamento ou progresso social/moral).
3. A maioria pode estar enganada: reduz a verdade ao que a maioria julga ser
verdadeiro, mas muitas vezes a maioria pode estar enganada, ou não estar bem
informada e, por isso, as suas opiniões podem não ser as melhores (as minorias
também são importantes).
Concluindo:
● Tal como o subjetivismo, o relativismo pode levar a consequências
indesejáveis do ponto de vista moral: se não há juízos de valor
morais objetivamente certos ou errados, então todos os
comportamentos e práticas, por mais imorais que nos possam
parecer, são igualmente aceitáveis.
Os juízos morais são objetivos Porque se referem a factos (morais) e, por isso,
(tal como os juízos de facto). podem ser considerados objetivamente verdadeiros
ou falsos.
INTERCULTURALISMO
Quando é aceitável interferir em
práticas individuais ou culturais?
SEMPRE QUE ESTAS DESRESPEITEM OS DIREITOS HUMANOS
CONSAGRADOS NA DECLARAÇÃO UNIVERSAL (10 de dezembro de
1948)
Artigo 1º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e
em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns
para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 5º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
UNIVERSALIS
A história dos direitos
humanos
conclui
ndo:
INTERCULTURALISMO
PERSPETIVA TRANSCULTURAL E
TRANSVALORATIVA.
INTERCULTURALISMO
INTOLERÂNCIA FACE À
DIVERSIDADE CULTURAL
Possíveis consequências:
Figura 1: Esquema de
Teorias