Aula Sobre Terceiro Setor

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

TERCEIRO SETOR

24/10/2024
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
São entidades do terceiro setor:
Serviço social autônomo (SESI, SESC, SENAC, ETC)
Entidades de apoio (fundações de apoio, etc)
Organizações da sociedade civil (associações, etc, desde
que sem fins lucrativos)
Organizações sociais (entidades da sociedade civil
qualificadas como organizações sociais)
Organizações sociais de interesse público (entidades da
sociedade civil qualificadas como OSCIP pelo ministério
da justiça).
FORMAS DE PARCERIAS
O terceiro setor, formado por entidades da sociedade civil sem fins
lucrativos, podem colaborar com a administração pública em muitas
áreas de atuação, como prestação de serviços de saúde, de educação,
proteção do meio ambiente, etc.
Existem muitas formas de colaboração entre a administração pública
e as entidades do terceiro setor, mas a principal forma de atuação é a
parceria formalizada em um contrato ou termo de colaboração, ou
cooperação.
O contrato de gestão, termo de fomento, termo de parceria, entre
outras denominações, estabelecem as responsabilidades da
administração pública e as responsabilidades da entidade do terceiro
setor na execução do plano de trabalho estabelecido de comum
acordo.
LEGISLAÇÃO
Existem algumas leis que regulamentam e definem as relações
entre a administração pública e o terceiro setor:
Lei 9.637/1998 regulamentou a qualificação de uma
organização da sociedade civil como organização social;
Lei 9.790/1999 regulamenta a qualificação de uma
organização da sociedade civil como organização da sociedade
civil de interesse público;
Lei 13.019/2014 – marco regulatório das parcerias da
administração pública com as organizações da sociedade civil;
Lei 9.958/1994 – regulamenta as fundações de apoio ao ensino
a pesquisa e a extensão.
ENTENDENDO A LEI GERAL DAS
PARCERIAS LEI 13.019/2014
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:
• I - Organização da sociedade civil:

• a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros,
diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais,
brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio,
auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do
respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de
reserva;

• b) as sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999 ; as integradas por


pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações
de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e
capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e
as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social.

• c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho


social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;
LEI 13.019/2014
II - administração pública: União, Estados, Distrito Federal, Municípios e
respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias,
alcançadas pelo disposto no § 9º do art. 37 da Constituição Federal ;

III - parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações


decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre a
administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de
mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse
público e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto
expressos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em
acordos de cooperação;
LEI 13.019/2014
III-A - atividade: conjunto de operações que se realizam
de modo contínuo ou permanente, das quais resulta um
produto ou serviço necessário à satisfação de interesses
compartilhados pela administração pública e pela
organização da sociedade civil;
III-B - projeto: conjunto de operações, limitadas no
tempo, das quais resulta um produto destinado à
satisfação de interesses compartilhados pela
administração pública e pela organização da sociedade
civil;
LEI 13.019/2014
IV - dirigente: pessoa que detenha poderes de administração,
gestão ou controle da organização da sociedade civil, habilitada a
assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de
cooperação com a administração pública para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue
essa competência a terceiros;

V - administrador público: agente público revestido de


competência para assinar termo de colaboração, termo de
fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade
civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;
LEI 13.019/2014
VI - gestor: agente público responsável pela gestão de parceria
celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento,
designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com
poderes de controle e fiscalização;

VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são


formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública
com organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco propostas pela
administração pública que envolvam a transferência de recursos
financeiros;
LEI 13.019/2014
VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são
formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública
com organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas
organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de
recursos financeiros;

VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são


formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública
com organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a
transferência de recursos financeiros;
LEI 13.019/2014
chamamento público: procedimento destinado a
selecionar organização da sociedade civil para
firmar parceria por meio de termo de colaboração
ou de fomento, no qual se garanta a observância
dos princípios da isonomia, da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;
LEI 13.019/2014
prestação de contas: procedimento em que se analisa e
se avalia a execução da parceria, pelo qual seja possível
verificar o cumprimento do objeto da parceria e o
alcance das metas e dos resultados previstos,
compreendendo duas fases:
a) apresentação das contas, de responsabilidade da
organização da sociedade civil;
b) análise e manifestação conclusiva das contas, de
responsabilidade da administração pública, sem prejuízo
da atuação dos órgãos de controle;
UM PROBLEMA IDEOLÓGICO E DE
LINGUAGEM
Com o propósito de facilitar a aceitação, por parte da população,
da reforma administrativa e transferir para a iniciativa privada
parte dos serviços públicos, foram criados e amplamente
divulgados termos como:
a) Setor público não estatal;
b) Publicização dos serviços;
A finalidade desta construção linguística e ideológica era evitar
o debate sobre privatização dos serviços tidos como públicos
(educação, saúde, segurança, defesa do meio ambiente, etc.)
para diferenciar esses serviços do já desgastado debate sobre
privatização das empresas estatais (Eletrobras, Embratel, vale
do rio doce, etc.).
ATÉ A PRÓXIMA AULA

Você também pode gostar