Estratégias de Reprodução Assexuada- Apresentação
Estratégias de Reprodução Assexuada- Apresentação
Estratégias de Reprodução Assexuada- Apresentação
reprodução assexuada
T R A B A L H O R E A L I Z A D O P O R : B E AT R I Z , L A R A , M A FA L DA , M A R I S A
Introdução
Introdução
A reprodução consiste num processo onde ocorre a formação de descendentes
Existem dois tipos de reprodução:
- Reprodução sexuada
- Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Este tipo de reprodução consiste na união de dois gâmetas de dois indivíduos diferentes a partir
da fecundação. Ocorrem alguns processos como a meiose, que dá origem aos gâmetas, e a
divisão celular por mitose, que desenvolve totalmente o indivíduo.
A reprodução sexuada dá origem a novos indivíduos com informação genética diferente entre si
e entre os indivíduos progenitores
Reprodução assexuada
Este tipo de reprodução consiste na formação de descendência apenas com um único
progenitor e sem ocorrer fecundação. Os processos que ocorrem na reprodução assexuada é
por divisão mitótica, onde há formação completa do indivíduo.
Os novos descendentes irão ser clones entre si e do ser progenitor, ou seja, irão ser
geneticamente semelhantes.
Estratégias da reprodução
assexuada
Bipartição: Os novos descendentes são formados a partir de uma célula que dá origem a duas
células-filhas com tamanhos semelhantes. A célula progenitora perde a sua individualidade.
Ex.: Bactérias e anémonas.
Estratégias da reprodução
assexuada
Gemulação : Há a formação de uma saliência, designada gema ou gomo, que origina os novos
indivíduos. Há divisão desigual do citoplasma. O progenitor não perde a sua individualidade.
Ex.: Leveduras e corais
Estratégias da reprodução
assexuada
Esporulação: Esta estratégia de reprodução ocorre a partir de células reprodutoras
especializadas- mitósporos. Estes estão localizados em estruturas designadas esporângios, que
se encontram em hifas. Os mitósporos são produzidos em grandes quantidades, que são
posteriormente germinados em condições favoráveis.
Ex.: Leveduras e fungos
Estratégias da reprodução
assexuada
Fragmentação: É um processo em que o ser progenitor é capaz de originar descendentes a partir
da sua fragmentação de partes que se separam do ser progenitor. As células destas partes têm a
capacidade de desenvolver um novo indivíduo.
Ex.: Estrelas do mar
Estratégias da reprodução
assexuada
Partenogénese: Os novo descendentes resultam de embriões que se desenvolvem a partir de
óvulos não fecundados. Assim, os novos descendentes não serão clones do ser progenitor, pois
só ocorreu o processo de meiose.
Ex.: Abelhas e afídeos
Estratégias da reprodução
assexuada
Propagação vegetativa: Formação de uma planta a partir de tecidos especiais da planta-
meristemas. Estes tecidos podem ser encontrados em órgãos específicos da planta, como:
Em caules subterrâneos: Batateira (tubérculo); feto (rizoma); cebola (bolbos)
Em caules aéreos: Morangueiro (estolho)
Em raízes: Mangal
Exploração de reprodução
assexuada com fins económicos
Existem técnicas artificiais que permitem a multiplicação vegetativa das plantas de forma
económica.
Estacaria
Mergulhia
Enxertia
Micropropagação
Vantagens da reprodução
assexuada
Há a origem de uma quantidade numerosa de descendentes em pouco tempo sem a
necessidade de um parceiro sexual
Pelo facto de serem clones, há uma melhor e rápida adaptação no meio ambiente
Tem uma grande vantagem económica
Desvantagens da reprodução
assexuada
Não há variabilidade genética das populações.
Como são clones, caso haja uma variação nas condições ambientais, os indivíduos acabam por
não conseguir superá-las
Atividade Prática
Objetivos
1. Observar a estratégia de reprodução assexuada em fungos do pão (bolor do pão) e do
fermento (leveduras);
2. Entender quais são os meristemas que originam a batateira, o feto e o morangueiro;
3. Distinguir as diferenças entre as diferentes estratégias de reprodução assexuada
Procedimento
Na primeira parte, efetuou-se a preparação de uma amostra de bolor do pão e de leveduras.
Essas amostras foram observadas ao microscópio
Na segunda parte, foram observadas macroscopicamente os meristemas de diferentes plantas.
Imagens microscópicas
Hifa
Conclusão (leveduras)
• Os fungos das leveduras também realizam reprodução assexuada
por gemulação
• É possível visualizar pequenas saliências (gemas) em algumas
células. As gemas apresentam o mesmo tamanho entre si,
contudo a gema apresenta um tamanho menor relativamente à
célula progenitora, pois é só uma parte que é transferida.
Posteriormente irá crescer.
• Podemos também perceber que a célula progenitora não perde a
sua individualidade.
Gema
Conclusão (batateira)
Na batateira, o tubérculo é o caule. Este caule é subterrâneo e tem a capacidade de armazenar
substâncias. O seu meristema é o rebento do tubérculo. Este vai dar origem a uma nova
batateira.
Conclusão (feto)
No feto, o caule é o rizoma. Este caule é subterrâneo e horizontal relativamente ao solo. A partir
do rizoma, há formação de novos indivíduos. O rizoma consegue originar raízes e também tem a
função de armazenar alguns nutrientes.
Conclusão (Morangueiro)
No morangueiro, o caule é o estolho. Este caule é aéreo, paralelo ao solo e fino
comparadamente com os caules da batateira e do feto.
A partir do estolho, que se origina um novo morangueiro.
Conclusão geral
Assim, podemos concluir que existem diferenças na estratégia de reprodução assexuada nos
seres unicelulares e que as plantas apresentam diferentes órgãos de reprodução e meristemas.
No fungo do bolor do pão ,ocorre o processo de esporulação, pois há germinação de grandes
quantidades de esporos que irão dar origem a novos indivíduos. Também é possível concluir que
não foi possível observar o esporângio microscopicamente, pois durante a preparação da
amostra, houve a compressão e a fragmentação da porção do bolor do pão.
Nas leveduras, o processo de reprodução assexuada é por gemulação, já que há formação de
saliências (gemas) que irão formar novas leveduras. A gema apresenta um tamanho menor
relativamente à célula progenitora.
Também foi possível observá-las em grandes quantidades, já que elas foram alimentadas com
açucar.
Conclusão geral
Nas plantas, a propagação vegetativa é diferente de planta para planta.
Na batateira, o caule é o tubérculo, um caule subterrâneo que tem a função de armazenar as
substâncias necessárias à planta. Este caule é mais volumoso. O meristema designa-se por
rebento e é deste que há formação de novos indivíduos.
No feto, o caule designa-se por rizoma. Este é um caule também subterrâneo e horizontal
relativamente ao solo. O rizoma é menos volumoso do que o tubérculo, contudo também tem a
capacidade de armazenar algumas substâncias vitais à planta. É a partir do rizoma que há a
formação de novos fetos geneticamente iguais à planta original
No morangueiro, o caule é o estolho. Este é um caule aéreo e paralelo ao solo.
Comparadamente com o tubérculo e com o rizoma, é um caule mais fino. Este caule tem a
capacidade de formar um novo indivíduo geneticamente igual à planta-mãe.
Conclusão geral
No morangueiro, há formação de um estolho que é um caule aéreo e paralelo ao solo. a
formação de estolhos é uma estratégia de propagação, na qual o complexo de indivíduos
formado pela planta mãe e todos os seus clones produzidos a partir dos estolhos formam um
único indivíduo genético.