Métodos Contraceptivos

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Métodos

Contraceptiv
os
Enfermeira Obstetra: Leticia
Oliveira
Planejamento Familiar e
Reprodutivo
- Conjunto de ações e recursos para auxiliar tanto
a ter filhos quando para a anticoncepção.

- Devem ser cientificamente aceitos e não deve


colocar em risco a vida e a saúde das pessoas.

- Garantia de liberdade de escolha do método.


Direitos reprodutivos e
sexuais
● Os direitos reprodutivos englobam o direito de
decisão sobre o número de filhos que cada
indivíduo deseja ter ou não e o direito de acesso
à informação e métodos para ter filhos ou não.

● Os direitos sexuais envolvem os direitos de


viver plenamente a sexualidade, de ter
relação sexual independentemente da
reprodução, de ter educação sexual e
reprodutiva, bem como direito ao sexo seguro
(BRASIL, 2013).
Consulta pré
concepcional
Aconselhament Fatores de
0 o 0 risco

1 Uso e escolha
dos métodos 2 Comorbidad
es
Biopsicossoci Suplementação
associadas
0 al 0 Iniciar suplementação
com Ac Fólico até 3
3 Preparação
para a gravidez 4 meses antes da
Estilo de vida gestação
0 Estado
nutricional,
5 hábitos
alimentares
Indicação
de
métodos
Maneiras, medicamentos,
objetos e cirurgias utilizadas
para evitar a gravidez.
Só é possível conhecendo o
ciclo!
Classificação dos métodos

Fase Menstrual (Dias 1-5):


O ciclo começa com a menstruação, que é o
desprendimento do revestimento interno do útero
(endométrio), resultando em sangramento.
Isso acontece quando o óvulo liberado no ciclo
anterior não é fecundado, e os níveis de
estrogênio e progesterona caem.
Classificação dos métodos

Fase Folicular (Dias 1-13):

Coincide com a fase menstrual, mas dura até a


ovulação.
O FSH (Hormônio Folículo Estimulante) estimula os
ovários a desenvolverem folículos, e um desses
folículos se torna dominante, amadurecendo o óvulo.
Durante essa fase, os níveis de estrogênio aumentam,
promovendo o espessamento do endométrio para uma
Classificação dos métodos

Ovulação (Dia 14, em média):


O aumento súbito do LH (Hormônio Luteinizante)
desencadeia a liberação do óvulo maduro do
ovário. Esse é o período mais fértil do ciclo, e a
ovulação ocorre cerca de 24 a 36 horas após o
pico de LH.
Classificação dos métodos

Fase Lútea (Dias 15-28):


Após a ovulação, o folículo que liberou o óvulo se
transforma no corpo lúteo, que secreta
progesterona. Esse hormônio prepara o
endométrio para receber um possível embrião. Se
a fertilização não ocorrer, o corpo lúteo degenera,
os níveis de progesterona e estrogênio caem, e o
ciclo recomeça com a menstruação.
Classificação dos métodos

- Métodos comportamentais ou naturais


- Métodos de barreira
- Métodos hormonais [ injetável / oral
/ tópico ]
- DIU [ cobre / mirena ]
- Métodos cirúrgicos [ vasectomia /
laqueadura ]
- Contracepção de emergência
Métodos
comportament
ais ou naturais
Métodos comportamentais

Tabelinh
Muco cervical a
Billing
s

Coito Temperatura
interrompid Basal
o
O ideal é a utilização de
métodos comportamentais
associados!
Eficácia 60 a
79%
Métodos comportamentais

A mulher deve ser orientada a registrar a


duração do seu ciclo menstrual por, pelo
menos, seis meses e, a partir daí, deve ser
calculada a diferença entre o ciclo mais
longo e o ciclo mais curto. Caso a diferença
seja superior a dez dias, o método não deve
ser usado.
Métodos comportamentais

Uma paciente registrou seus ciclos


menstruais nos últimos oito meses. O ciclo
mais curto durou 26 dias e o mais longo 32
dias.
• Diferença entre o ciclo mais longo e o mais
curto: 32 – 26 = 6 ⇒ O método pode ser
usado.
Método da Temperatura Corporal
Basal
Após a ovulação ocorre um aumento dos níveis
séricos de progesterona.
Aumento da temperatura entre 0,3 e 0,8ºC (em
geral, 0,3ºC).
36,7 °C a 37 °C
Como funciona:
• Durante o ciclo menstrual, a temperatura basal
do corpo se mantém relativamente constante na
fase folicular (antes da ovulação). Normalmente,
varia entre 36,1°C e 36,5°C.
Método da Temperatura Corporal
Basal
• Ovulação: Após a liberação do óvulo, o hormônio
progesterona é produzido em maior quantidade
pelo corpo, causando um ligeiro aumento da
temperatura corporal basal, que sobe entre 0,2°C
e 0,5°C. Essa elevação indica que a ovulação já
ocorreu.
• Pós-ovulação: A temperatura permanece mais
alta até o início da próxima menstruação. Caso a
mulher esteja grávida, a temperatura elevada
pode continuar.
Método da Temperatura Corporal
Basal
• O registro da temperatura corporal basal deve
ser diário, pela manhã, após repouso de pelo
menos cinco horas, antes de realizar qualquer
atividade.
• A temperatura pode ser aferida por via oral,
retal ou vaginal, com termômetro comum. Por
via oral, o termômetro deverá permanecer
embaixo da língua por cinco minutos.
• A mesma via de aferição deve ser utilizada
Método da Temperatura Corporal
Basal
As principais críticas a este método são as
seguintes:
• Vários fatores podem interferir com a
temperatura basal, como infecções (virais ou
bacterianas) e insônia.
Método do Muco Cervical ou
Billings
No início da primeira fase do ciclo, o muco não é
perceptível.
Quando a mulher começa a percebê-lo, ele é
espesso, pegajoso.
À medida que a ovulação se aproxima, o muco vai-
se tornando elástico, filante, comparável à clara de
ovo. Após a ovulação, o muco volta a ficar espesso,
turvo e perde a distensibilidade.
Método do Muco Cervical ou
Billings
Coito interrompido

Além disso, a ejaculação é precedida de liberação de muco, que pode


conter espermatozoides.
A retirada do pênis leva ao ato sexual incompleto e ansiedade.
Antes do ato sexual, o homem deve urinar e retirar restos de esperma de
uma eventual relação sexual anterior.
Camisinha
amasculina
Métodos
de
Camisinha
feminina barreira
Diafragma +
espermicida
Disponível
gratuitamente
nos serviços de
saúde
Camisinhas – eficácia 79 a
87%
Camisinhas – eficácia 79 a
87%
HORMONAI
S
orais
Inibição da ovulação e alterações no muco
- Menor fluxo menstrual e menos dores abdominais ( tipo
cervical
Vantagen
s:
cólica)
Desvantagens:
-- O risco de um esquecimento é quase
Interações
Mulheres que usam pílulas nem sempre
medicamentosas
inevitável.
-
encorajam seus
Por causa da
parceiros a
mudança hormonal, algumas
usarem
camisinha, tornando-a mais exposta à mulheres perdem
infecções o controle de
sexualmente
seutransmissíveis.
peso.

Tipos: combinadas ( E + P ) e minipílulas


(progesterona) Eficácia – 92%
HORMONAIS injetáveis

FSH LH

- Prepara os óvulos para a - Realiza a liberação do


ovulação; óvulo;
- Anticoncepcionais: - Liberação do óvulo para
Suprimem a liberação do ser fecundado;
FSH para evitar o - Suprimem o aumento do
desenvolvimento e a
LH, impedindo o pico
maturação dos fóliculos,
necessário para a
prevenindo assim a
ovulação.
ovulação.
Mecanismo de Ação
Os contraceptivos combinados (orais, injetáveis, adesivos ou anel) promovem a
anovulação através do bloqueio do eixo hipotálamo hipofisário.
Suprimem o Hormônio Luteinizante (LH) e o Hormônio Folículo Estimulante
(FSH) basais e diminuem a capacidade da hipófise de secretar gonadotrofinas
quando estimulada pelo GnRH, além de possuírem ação hipotalâmica. O
componente progestagênico inibe predominantemente a secreção de LH,
enquanto o componente estrogênico age predominantemente inibindo a
secreção do FSH. Com isso, os folículos ovarianos não amadurecem, não
produzem estrogênio e não ocorre o pico de LH no meio do ciclo, que é
fundamental para a ovulação.
Conduta no Pós-Parto:
Mulheres após o parto podem utilizar anticoncepcionais combinados?
Recomenda-se que mulheres que estejam amamentando só iniciem o uso de
ACO combinados a partir do término do aleitamento ou a partir do sexto mês
pós-parto. Caso não esteja amamentando, pode iniciar seu uso a partir da
terceira semana pós-parto se não apresentar outros fatores de risco para TVP.

Minipílula: Somente com progesterona.


Não interferem na produção do leite materno;
Não aumenta o risco de trombose;
Estrogênio somente após os 6 meses ou parar de amamentar.
Amenorre
ia
Eficácia – 95% se...

lactacion
amamentação exclusiva até o
6m; livre demanda

al
(principalmente noturna);
amenorreia pós parto

Recomenda-se uso de minipílula após 6


semanas do pós-parto como método
Anticoncepção de Emergência

Efeitos
Máximo de uso 2x colaterais e
ano Risco de AVE, desregula ciclo
trombose menstrual

Uso em até 72 inibindo a ovulação,


horas após a interfere na atuação
relação sexual espermática, sem
efeito após a
fecundação
Eficácia –
Métodos cirúrgicos

Laqueadur Vasectomi
a a
- Interrupção do fluxo das - Ligadura dos canais
tubas uterinas deferentes
- Realizado por - Anestesia Local
minilaparotomia, - Não protege contra IST
laparoscopia, colpostomia - Associar método de
- Não protege contra IST
barreira no pós operatório
Eficácia – 99%

Possibilidade de reversão a curto


Eficácia – 99%

Possibilidade de reversão a curto


DIU
Dispositivo
Intrauterino
Cobr Miren
e a
• Revestido com filamentos de cobre - Libera progesterona
• Ação espermicida e provoca continuamente
inflamação do endométrio - Muco cervical mais
dificultando a passagem do espesso impedindo a
espermatozoide fecundação
• Risco de sangramento e dor - Pode provocar
suprapúbica sangramentos irregulares
• Inibição da passagem do e dor suprapúbica
espermatozoide através daEficácia – - Uso em média de 5 anos
cavidade uterina
DIU DE COBRE

• Resumindo: devido aos níveis elevados de


levonorgestrel na cavidade uterina, causa supressão
dos receptores de estradiol no endométrio, atrofia
endometrial e inibição da passagem do
espermatozoide através da cavidade uterina.
DIU DE COBRE

• Resumindo: devido aos níveis elevados de


levonorgestrel na cavidade uterina, causa supressão
dos receptores de estradiol no endométrio, atrofia
endometrial e inibição da passagem do
espermatozoide através da cavidade uterina.
DIU no pós-parto

• Após o parto, pode ser introduzido preferencialmente


nos primeiros dez minutos após a saída da placenta,
ou a qualquer momento nas primeiras 48 horas ou
após quatro semanas deste. A inserção entre estes
dois períodos está associada a aumento do risco de
expulsão
Abortamento

• Após um episódio de abortamento, pode ser inserido


imediatamente se não houver sinais de infecção. Em
caso de abortamento infectado, deve-se tratar a
condição e aguardar três meses para sua inserção.
• Intercorrências com o Uso do DIU

• Perfuração uterina (evento raro).


• Expulsão: é mais frequente no primeiro mês após
a colocação e em nulíparas.
• Doença Inflamatória Pélvica
• O que fazer em caso de gravidez
em uso de DIU?
• Risco de infecção;
• Retirada até 12 semanas de gestação;
• A conduta depende basicamente da visualização
dos fios do dispositivo:
• Se os fios estão visíveis:
• A remoção é indicada devido ao risco de infecção grave e
existe um risco ligeiramente maior da ocorrência de um
abortamento espontâneo.
• Se a paciente estiver de acordo, remova o dispositivo ou
encaminhe para remoção.
• O que fazer em caso de gravidez
em uso de DIU?
• Se os fios não estão visíveis:
• Existe um risco aumentado para aborto espontâneo e
infecção.
• A gravidez deve ser acompanhada cuidadosamente.

Cerca de 50% das pacientes que engravidam com DIU terão um


abortamento espontâneo.
Previna-
se!

Camisinha é o melhor
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