OTET - M 11 - Operações Técnicas em Empresas de Organização e Animação Turística

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OPERAÇÕES TÉCNICAS EM EMPRESAS

TURÍSTICAS
MÓDULO 11 - OPERAÇÕES TÉCNICAS EM EMPRESAS DE ORGANIZAÇÃO E ANIMAÇÃO TURÍSTICA
ÍNDICE

1. Critérios e métodos para as tarefas de programação e


animação
2. Técnicas de administração e coordenação da animação
3. Gestão legal e de riscos (segurança, seguros e licenças)
4. Logística
5. Orçamentação
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Na organização das diferentes tarefas de


programação e animação, os organizadores
das mesmas têm de ter em conta diferentes
critérios e métodos, adequando-os sempre ao
grupo em questão, ou atividade em si, de
forma a realizar as atividades de animação de
uma forma mais coerente, cordial, sem
enganos, atribuindo um papel importante a
cada elemento do grupo.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Assim, para que a organização de um programa seja de boa qualidade e agrade ao


consumidor, é fundamental definir os seguintes pontos-chave:

o Ter sempre em conta o protagonista, ou seja, o cliente ou clientes, identificando


os seus desejos, expectativas, necessidades, características e capacidade física.
o Aproveitar de forma imaginativa as instalações de que dispõe e diversificar o
programa.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

o Prever, atempadamente, o ritmo e sequência das atividades em função da


capacidade física das pessoas e as necessidades do serviço.
o Distribuir equilibradamente as atividades ao longo de cada dia da semana, ou ao
longo do dia em que se realiza a atividade, seguindo o horário dos clientes, de
forma a não colidir com outros compromissos que estes tenham. O profissional e
a equipa de animação devem entregar-se de corpo e alma, divertindo-se, de
forma a contagiar os consumidores com o mesmo sentimento e fazer com que
estes se abstraem do seu quotidiano profissional e até mesmo pessoal.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Critérios para as tarefas de programação e animação


1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 A. Levantamento dos recursos:

 Definição da vertente da animação em função dos seguintes critérios:

 Área de atuação da empresa em si:


 Neste sentido há que considerar qual é a especialização da empresa ou se é
abrangente, podendo realizar qualquer tipo de atividade de animação turística.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Competências da equipa:

 Ter em conta quais são as competências da


equipa de trabalho, aproveitando todos os seus
pontos fortes, e organizando as tarefas de acordo
com as capacidades de cada um.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Público-alvo:

 Neste levantamento tem de se ter em conta


diversos fatores como o número e as
características pessoais dos integrantes do grupo,
os seus fins e objetivos, as normas do grupo e o
papel de cada pessoa no grupo. Além dos fatores
tem de se ter em conta a estrutura do grupo na
medida em que pode ser formal ou informal.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Identificação dos potenciais recursos a introduzir no programa:

 Neste sentido o programador tem de ter em conta os recursos que são necessários
para a realização das atividades, desde recursos naturais e materiais, como luzes,
som, material desportivo, etc.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Avaliar o potencial de atração do recurso:

 No caso de a atividade ser realizada num recurso


natural ou patrimonial, tem de ser ter em conta o
seu estado de conservação, a informação que
haja sobre o mesmo, o horário e a capacidade de
acolhimento.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Informação disponível ou a disponibilizar

 O organizador tem de ter em atenção a informação que há


disponível sobre o local escolhido, sobre o tipo de animação,
os materiais e elaborar uma informação coerente de forma a
que o cliente fique bem informado e o ajude a integrar-se
mais facilmente no local.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 B. Contratação/Negociação:
 Definir recursos/fornecedores de serviço:

o Após o levantamento dos recursos necessários o gestor tem de prosseguir com um


levantamento e informar-se junto de fornecedores para obter tudo o que é necessário
à persecução das tarefas, como transporte, alojamento, restauração, materiais de
som, luz, desportivos, etc.
o Nesta fase o gestor tem de ter em conta qual o melhor serviço e os custos.
o Apresentação da empresa, dos seus objetivos e objetivos da atividade e o público a
quem se dirige.
o Avaliar os recursos e serviços (visitas de inspeção) para saber quais os melhores.
o Definir condições de contratação no sentido de definição de preços, encargos e prazos de
pagamento.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 C. Programação:

 Após o levantamento de tudo o que é necessário


para perceber como há-de organizar as atividades,
tem de prosseguir à organização das mesmas tendo
em conta os seguintes passos:
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Organização e integração da oferta:


 Organização da atividade contextualizando-a no ambiente em que vai ser inserida e
de acordo com o público-alvo.

 Definir recursos a integrar no programa:


 Daí a importância do levantamento dos recursos necessários, porque nesta fase é
necessário definir os que realmente se precisa obter.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Construção do programa:
 Nesta fase tem de se construir o programa de forma a conciliar os horários dos
clientes, fazendo escalas para que os mesmos estejam bem informados.

 Definir condições gerais:


 Aqui é importante definir as condições gerais de participação dos clientes nas
atividades.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Métodos para a programação das tarefas de animação


1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 1. Auditoria:

 Esta fase implica separar por partes para conhecer os seus princípios. Um programa
de animação movimenta e depende de muitas variáveis e, como tal, devemos ter o
hábito de rever e analisar, periodicamente, estas variáveis antes de tomar decisões.

 Na Animação Turística é muito importante realizar análises de preparação, na


medida em que há sempre pouco pessoal e o tempo de ação é normalmente
escasso. Contudo, não se exige uma análise contínua visto que estas são morosas e
atrasam os processos, mas recomenda-se que se crie o hábito de rever de forma
rápida os parâmetros essenciais determinantes para a gestão da atividade.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Os elementos fundamentais que importa analisar na preparação de um programa de


Animação são:

o Missão e projeto do programa de animação.


o Tipo e funções de atividades.
o Envolvimento externo da empresa.
 Identificação da procura e ofertas turísticas.
 Identificação dos consumidores.
 Identificação da concorrência.
 Identificação da conjuntura económica, social, cultural e política dos mercados.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

o Envolvimento interno da empresa.


 Oferta de serviços e instalações próprias ou cedidas.
 Cultura da empresa e organização interna.
 Resultados básicos empresariais.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 2. Diagnóstico

 É a conclusão que se retira da análise efetuada. É uma fase crucial visto que
resume com enfoque comparativo, a fim de determinar a posição da equipa e o
programa de animação.

 Este diagnóstico é sempre executado em relação ao território, ao mercado e ao público-


alvo específico. O esquema utilizado para diagnosticar é feito através de quatro fatores
críticos numa empresa, conhecida por Análise SWOT: Pontos fortes. Pontos fracos.
Oportunidades. e Ameaças.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 A filosofia desta estratégia é manter o responsável e a equipa de animação em


estado de alerta sobre as variáveis que se controlam diretamente (pontos fortes e
fracos) e não controláveis por estes profissionais (ameaças e oportunidades).

 Quem organiza as atividades de animação tem de perceber primeiro a quem se


dirigem, onde as mesmas vão ser realizadas e os seus recursos necessários, daí ser
muito importante a fase do diagnóstico seguindo determinados critérios, pois só
assim se pode prosseguir para a fase de elaboração do programa e planeamento do
mesmo.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 3. Planeamento

 Esta fase é composta pela definição dos objetivos,


da estratégia de desenvolvimento das atividades e
a elaboração do programa (calendarização através
de cronograma).

 Os objetivos são as metas que a equipa pretende


alcançar num determinado período de tempo.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Esta fase é decisiva na medida em que definirá as atitudes fundamentais no


andamento das atividades. São traçados objetivos gerais e objetivos parciais por
equipa e por animador, contudo, nunca poderão ser contraditórios entre si.

 Estes objetivos devem partir da informação recolhida nas fases de análise e


diagnóstico, a fim de evitar distorção da situação real da empresa e do seu
envolvimento externo.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO
 Após a sua definição estes devem ser escritos e divulgados na equipa, com o intuito
de levar todos os seus elementos a cumpri-los de bom ânimo e não por imposição.
Estes objetivos devem apresentar-se como:

o Concretos, a fim de evitar confusão e má interpretação das mensagens.


o Dirigidos a melhorar os resultados.
o Evolutivos e controláveis, isto é, os objetivos devem conter em si mensagem de
ambição e determinação, de querer mais.
o Estimulantes mas alcançáveis.
o Submetidos a um custo, ou seja, os objetivos devem corresponder à dimensão da
empresa e às suas limitações, não fornecendo custos que atentem contra a
estabilidade do negócio.
o Submetidos a um calendário, significa que os objetivos devem ter uma data limite para
ser alcançados.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 4. Desenvolvimento: implementação do Plano de


Ação/Programa.

 Toda a definição de objetivos deve ser acompanhada de um Plano escrito com as ações
concretas que é necessário pôr em prática, a fim de conseguir os ditos objetivos em
tempo determinado.

 Um Plano deve ser flexível, legível, percetível e controlável periodicamente. Este


Plano não deve pecar por exaustão de detalhes.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 As componentes básicas de um Plano de ação deve refletir as seguintes


componentes básicas:

o Estratégia de ações concretas, combinadas e sistemáticas.


o Recursos humanos, técnicos, físicos e financeiros necessários para avançar.
o Calendarização das ações.
o Previsão económica do Plano: custos e proveitos.
o Execução dirigida das ações, isto é, as tarefas devem ser de imediato definidas e
repartidas. As chefias das ações devem contar com pessoal especializado e
profissional.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 5. Monitorização: acompanhamento do programa para


avaliação

 Esta fase respeita à verificação periódica e comparativa da evolução do Plano de


ação em relação aos objetivos definidos. Este controlo deve ser efetuado como
prevenção e, portanto, não se deve deixar para o final do prazo quando os objetivos
já são, eventualmente, inalcançáveis ou os maus resultados já não se conseguem
evitar.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 O ideal é estabelecer controlos periódicos e rápidos que


permitam retificar sempre que necessário.

 A monitorização vai permitir ter um melhor controlo dos


custos, maior transparência e rigor na execução dos
programas/ações e a identificação atempada dos desvios,
assim como adoção de medidas corretivas.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 O sistema de recolha de informação pode passar pelo recurso aos seguintes


instrumentos:

o Relatórios das ações, resultados esperados e atingidos.


o Comparação dos resultados esperados e atingidos.
o Aplicação de inquéritos.
o Observação direta participante.
o Identificação dos fatores críticos de sucesso.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Avaliação

 À semelhança do que acontece em qualquer processo


ou projeto, a avaliação é recomendada como um
método para diminuir a probabilidade de erros em
ações futuras e semelhantes, permitindo reunir todos
os dados resultantes da animação e, assim, identificar
os erros de modo a evitá-los.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Cabe ao animador gerir todo o processo, realizando uma avaliação pessoal e,


posteriormente, coletiva.

 Uma forma de avaliação consiste em enumerar os fatores mais importantes numa


ficha, de modo a que a informação fique guardada e possa ser utilizada no futuro. É
necessário que a informação reunida quantifique e qualifique o desempenho de
todos os agentes envolvidos na animação.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Apesar de ser importante o reconhecimento dos erros praticados, convém não


esquecer os métodos, os jogos e as atividades que resultaram de um bom
desempenho.

 Assim, a avaliação pode ser caracterizada não só como a última etapa em


determinado projeto mas também como a primeira de futuras atividades.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Para cada atividade programada é


conveniente elaborar uma ficha de controlo,
em função da necessidade de avaliação
contínua da aplicação do projeto.
Paralelamente, este sistema facilita a
monitorização da qualidade do serviço de
animação que o estabelecimento está a
prestar.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 As informações recolhidas através das fichas de controlo


poderão ser alvo de um tratamento e análise em termos
estatísticos. Por outro lado, funcionam como arquivo
histórico das atividades realizadas, respetiva afluência e
índice de aceitação; espaços, material e equipamentos
utilizados; problemas, queixas, sugestões, etc.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO

 Para o animador, quanto maior for a quantidade


de informação acerca das atividades, maior será
a sua capacidade de agir e reagir.
1. CRITÉRIOS E MÉTODOS PARA AS TAREFAS DE PROGRAMAÇÃO E
ANIMAÇÃO
 A título de proposta, sugere-se uma ficha com a seguinte estrutura, adaptável a diferentes
situações:

o Designação da atividade, data de realização, horário(s) e local.


o Nome do animador responsável e dos ajudantes, caso existam.
o Caracterização dos participantes (sexo, ativos ou passivos, faixa etária, nacionalidade).
o Inventariação do material necessário (reutilizável ou não).
o Grau de aceitação da atividade (muito bom, bom, razoável, fraco, muito fraco).
o Tempo despendido e grau de dificuldade na preparação da atividade (muito, pouco
nenhum).
o Observações referentes aos turistas e à sua participação nas atividades, ou referentes ao
material.
o Sugestões por parte do animador ou dos participantes que ajudem a melhorar a
próxima aplicação da atividade.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 A Organização que prepara a animação, hoje, pode ter um cariz muito diverso,
desde as estruturas públicas, as privadas, das lucrativas às não lucrativas, das
comunidades locais, ao Estado de um país.

 De facto, desde os Governos, as Autarquias Locais, as Empresas de Animação


Turística, as ONG's relacionadas com o Desenvolvimento Sustentado, todas elas
desenvolvem atividades de Animação Turística sendo que podemos apresentar esta
relação da seguinte forma:
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO
ORGANIZADORES TIPO DE ANIMAÇÃO
Governo Central  Divulgação Turística do País e suas regiões
 Campanhas Publicitarias
 Festivais Nacionais
 Festivais Regionais e Locais de interesse nacional
 Estudos, dinamização de marcas nacionais
Administração local  Divulgação turística da Região
 Festivais e eventos locais
 Estudos, dinamização de marcas locais
Empresas  Atividades de Animação interna
 Atividades de Animação enquanto neg6cio
Comunidades  Atividade para os grupos envolvidos
 Animações de vários tipos: cultural, recreativo desportivo,
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO
 Como podemos integrar a relação da organização que prepara a atividade de
Animação Turística com os elementos, internes e externos, que com ela se
relacionam:
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Sem dúvida que a importância e a tipificação da


entidade organizadora é significativa para as
características das atividades de animação.
Consoante a mesma, a animação será mais ou menos
institucional, terá ou não objetivos lucrativos, será
mais ou menos divulgada, terá um público-alvo mais
ou menos concentrado e tipificado. Ora todas estas
características acabam por determinar as atividades
em si.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Ter em conta nas atividades que organiza, considerando as atitudes, as


necessidades e os desejos dessa comunidade nas suas atividades, a mesma
corresponderá de forma positiva às mesmas, o que não acontecera em situação
contrária.

 Uma participação efetiva dos membros da comunidade local na atividade do


animador turístico, a possibilidade inclusive, dos mesmos a poderem controlar de
certa forma, conduzir a uma mais fácil adesão dos "fazedores de opinião locais as
atividades, como os empresários locais, as autoridades locais, as forças de
segurança locais.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Esta adesão resulta sempre em circunstâncias positivas para cada acontecimento


de animação turística, como, inclusive, o aparecimento de patrocínios para a
implementação destas atividades, ou a facilitação na resolução de problemas
burocrático-legais.

 E tal conduz-nos ao papel dos patrocinadores de atividades de animação turística


que, mesmo que organizadas com o objetivo do lucro por entidades que dela
procuram a obtenção de receitas diretas, encontram nos patrocínios, no mínimo,
forma de reduzir custos.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Hoje, aliás, para as médias, grandes e muito grandes


empresas, o patrocinar atividades relacionadas com a vivência
local é um elemento estabilizado nas suas estratégias
inseridas no marketing mix.

 Podemos encontrar a seguinte definição de Patrocínio: “forma


agressiva de marketing recíproco entre organizações, que
geralmente implica o investimento num evento, instalação,
indivíduo, equipa, ou competição em troca do acesso a um
potencial comercial de exploração.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Claro que a obtenção de patrocínios implica que o


animador turístico tenha de aceitar que tem de
disponibilizar um benefício tangível aos
patrocinadores, como tem de saber chegar aos
mesmos. Ora, neste campo, uma abordagem
participativa junto das comunidades locais e seus
representantes, são passos significativos na
obtenção dos mesmos patrocínios.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Também a aceitação de uma relativa coordenação, nestas atividades, de


representantes das comunidades locais, facilita este objetivo de captação de
patrocínios.

 Um outro elemento essencial no sucesso das atividades de animação turística, e o


papel da comunicação social que hoje, expandida como se encontra, em consequência
da proliferação de tecnologias que a suporta, onde se releva a INTERNET, a tv por
cabo, etc., busca incessantemente a divulgação de atividades que permitam
preencher os seus tempos de antena.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 De facto, a crescente transformação das atividades de animação, turística ou não,


em atividades virtuais, mais disponíveis na comunicação social que no dia-a-dia das
pessoas, vieram revolucionar as mesmas.

 Espetáculos, festivais, atividades institucionais, têm um crescente interesse na


comunicação social, até pela relação que geram com os públicos-alvo que
pretendem atingir. Também aqui o animador turístico tem de prestar significativa
atenção de forma a não desperdiçar oportunidades de obtenção de receitas para os
seus projetos.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Entretanto, um elemento, esse


determinante, para o desenvolvimento
das atividades de animação turística é
a equipa que o animador turístico
integra ou coordena. Ele, se a
coordena, deve garantir que a
animação desejada tem uma visão que
é conhecida, aceite e desejada pela
equipa, por forma a que a mesma seja
a expressão efetiva da animação que
se pretende dinamizar.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 E, por fim, há que estar especialmente atento aos que são o alvo da atividade, os
participantes/clientes. São eles que farão o sucesso ou não da atividade. Daí que o
animador deve atender as necessidades dos seus espectadores, no plano do
conforto, da segurança, da integridade física e da interação.
2. TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO E COORDENAÇÃO DA
ANIMAÇÃO

 Assim, a parte crucial está no conteúdo, localização e operação do evento em si. A


facilidade em acompanhar as atividades do evento, o conteúdo do programa, o
acesso aos alimentos e bebidas, a infraestrutura de apoio, o seu ingresso e saída
etc., são a chave para a sua diversão. Itens secundários como misturarem-se com
as estrelas do espetáculo, as oportunidades sociais, hospitalidade corporativa e
upgrade no tipo de ingresso são todos parte integrante da avaliação do sucesso
pelo espectador.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Aspetos legais

 Licenciamento das Empresas de Animação Turística


 Para uma empresa ser licenciada como Empresa de Animação Turística é
necessário:

o Ser uma sociedade comercial, um estabelecimento individual de responsabilidade


limitada ou uma cooperativa.
o Prever no seu objeto o exercício de atividades de animação turística.
o Ter um capital social mínimo realizado de €12.469,95.
o Que os seus gerentes, administradores, diretores ou titulares tenham idoneidade
comercial.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

o Prestar as seguintes garantias:


 a. Seguro de acidentes pessoas garantindo:
 i. Pagamento das despesas de tratamentos, incluindo internamento
hospitalar e medicamentos, até ao montante anual de €3.500.
 ii. Pagamento de um capital de €20.000, em caso de morte ou invalidez
permanente dos seus clientes, reduzindo-se o capital por morte ao
reembolso das despesas de funeral até ao montante de €3.000, quando este
tiver idade inferior a 14 anos.
 b. Seguro de responsabilidade civil:
 i. Garantir €50.000 por sinistro, e anuidade que garanta os danos causados
por sinistros ocorridos durante a vigência da apólice, desde que reclamados
até um ano após a cessação do contrato.
 ii. E, ainda, se exercer atividades no estrangeiro:
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Seguro de assistência às pessoas, válido exclusivamente no estrangeiro,


garantindo:

o a. Pagamento do repatriamento sanitário e do corpo.


o b. Pagamento de despesas de hospitalização, médicas e farmacêuticas, até o
montante anual de €3.000.

 É também necessário que a denominação da empresa não seja igual ou de tal


forma semelhante a outras já existentes que possa induzir em erro.
 Pagamento de uma taxa de licenciamento no valor de €2.493,99.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Obrigações decorrentes do exercício da atividade

 Início de atividade/cessação temporária


 As empresas de animação turística devem iniciar a atividade
no prazo de 90 dias após a emissão do alvará, e não podem
cessar a sua atividade por período superior àquele sem
justificação atendível.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Livro de reclamações
 As EAT devem adquirir um livro de reclamações para uso dos seus utentes.

 Indicação do número do Alvará


 As EAT devem indicar sempre o número do seu alvará, bem como a localização da sede
social, em toda a sua atividade externa, como sejam cartões, papel timbrado, folhetos
publicitários e sites.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Prova de validade dos seguros

 Devem ser remetidos periodicamente ao Turismo de


Portugal, I.P. os comprovativos em como as garantias
prestadas se encontram em vigor, através de envio de
recibo do pagamento dos prémios ou suas frações.
Nenhuma empresa pode exercer a sua atividade sem
fazer esta prova, podendo a sua licença ser revogada
por esse motivo.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Alterações da empresa

 Quaisquer alterações dos dados constantes do processo


de licenciamento, como sejam: mudança de gerentes,
administradores, diretores ou titulares, denominação
social ou nome de estabelecimento, contratos de
garantias, atividades exercidas, ou outros, têm que ser
comunicadas ao Turismo de Portugal, I.P., no prazo de 30
dias, acompanhadas de documentação comprovativa.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Documentos de licenciamento

 Requerimento

 Dirigido ao Presidente do Conselho Diretivo do


Turismo de Portugal, I.P., contendo a identificação
do requerente, seus representantes legais e a
localização do estabelecimento, com formulação
do pedido em termos claros e precisos, datado e
assinado.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Para facilitar a apreciação do processo poderá ser preenchido e remetido o


formulário disponível em www.turismodeportugal.pt.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Acompanhado dos seguintes documentos:

a. Certidão do ato constitutivo da empresa.


b. Certidão do registo comercial da empresa, atualizada e em vigor ou, em
alternativa, código de acesso à certidão permanente.
c. Indicação do nome adotado para o estabelecimento, acompanhada de cópia do
registo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, se se tratar de
denominação registada.
d. Declaração relativa à idoneidade dos representantes legais.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

e. Cópia autenticada dos contratos de prestação de garantias (apólices completas


com as condições gerais, especiais e/ou particulares e com indicação
discriminada das atividades de animação cobertas pelas garantias).
f. Quando haja instalações, prova de que estas satisfazem os requisitos legais.
g. Programa detalhado das atividades a desenvolver com a indicação dos
equipamentos a utilizar e outros elementos necessários à caracterização da
iniciativa.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Mudança de sede e abertura ou mudança de


formas locais de representação:

 A mudança de sede social e a abertura ou


mudança de formas locais de representação
carecem de autorização por parte do Turismo de
Portugal, I. P.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Para tanto, os pedidos devem conter a


identificação da empresa e indicação do local para
onde será efetuada a mudança ou onde se
pretende a abertura da forma local de
representação. Estas alterações são efetuadas por
averbamento ao alvará e implicam o pagamento
de uma taxa no valor de €498,80.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Pedido de averbamento de novas atividades:

 Quando as empresas de animação turística pretendam


exercer outras atividades, não constantes do
licenciamento inicial, devem requerer um
averbamento dessas atividades ao documento
complementar.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Os pedidos devem ser acompanhados dos seguintes documentos:

o Programa detalhado das novas atividades a desenvolver com a indicação dos


equipamentos a utilizar e outros elementos necessários à sua caracterização e,
se existirem instalações, de prova de que estas satisfazem os requisitos legais.
o Apólices de seguro reformuladas de forma a contemplarem as novas atividades.
 Estas alterações são efetuadas por averbamento ao alvará e implicam o pagamento
de uma taxa no valor de €498,80.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Processo, Prazo e Taxa:

o Entrada do pedido de licenciamento como empresa de animação turística devidamente


instruído.
o Pagamento da taxa de licenciamento, no valor de €2.493,99.
o Decisão.
o Emissão de Alvará.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 O Presidente do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, I.P. dispõe de 45 dias a


contar da data da receção do requerimento para decidir sobre o pedido de licença.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Outras autorizações ou licenciamentos necessários ao exercício da


atividade

o A emissão do alvará pelo Turismo de Portugal, I.P., para o exercício da atividade


de animação turística não substitui qualquer outro ato administrativo de
licenciamento ou autorização necessária para a implementação dos
estabelecimentos ou atividades, nem constitui prova de ter sido assegurado o
respeito das normas aplicáveis aos mesmos.

o Assim, devem as empresas ter em conta a regulamentação aplicável às


atividades que pretendem desenvolver, indicando-se aqui algumas dessas
situações.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 1. Atividades exercidas em áreas


protegidas
 O exercício de Atividades de animação Ambiental deve obedecer aos requisitos
estabelecidos no diploma respetivo e carece de licença titulada por documento
emitido pelo ICN.

 Legislação aplicável: Decreto Regulamentar nº 18/99, de 27.08 (alterado pelo


Decreto Regulamentar nº 17/2003, de 10.10) que regula a animação ambiental nas
modalidades de animação, interpretação ambiental e desporto de natureza nas
áreas protegidas, bem como o processo de licenciamento das iniciativas e projetos
de atividades, serviços e instalações de animação ambiental.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 2. Atividade marítimo-turística

 O exercício da Atividade Marítimo-Turística deve obedecer aos requisitos


estabelecidos no diploma respetivo e depende de licença a conceder pelo Instituto
Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) ou pelos órgãos locais da Direcção-
Geral da Autoridade Marítima (DGAM) ou ainda pelas entidades com jurisdição no
domínio hídrico fluvial ou lacustre (CCDR – Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional).
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Legislação aplicável:

 Decreto-lei 21/2000, de 31 de Janeiro (alterado pelo


Decreto-Lei nº 269/03, de 28 de Outubro) que aprova
o regulamento da Atividade Marítimo-Turística (RAMT).
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 3. Instalações desportivas

 São os espaços de acesso público organizados para a prática de atividades


desportivas, constituídos por espaços naturais adaptados, ou por espaços artificiais
ou edificados, incluindo as áreas de serviços anexos e complementares, podendo
ser organizados em:

o Instalações desportivas de base.


o Instalações desportivas especializadas ou monodisciplinares.
o Instalações especiais para espetáculo desportivo.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 A edificação, alteração ou adaptação dos espaços que constituem as instalações


desportivas obedece ao Regime de Licenciamento de Obras Particulares, com
algumas especificidades constantes da legislação aplicável a estas instalações.

 O início das atividades nas instalações desportivas carece de licença de


funcionamento, titulada por alvará a emitir pelo Instituto de Desporto de Portugal
(IDP).
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Legislação aplicável:

 Decreto-Lei nº 317/97, de 25 de Novembro, que


estabelece o Regime de Instalação e Funcionamento
das Instalações Desportivas de Uso Público. Decreto-
Lei nº 385/99, de 28 de Setembro, que define o
Regime da Responsabilidade Técnica pelas Instalações
Desportivas abertas ao público e atividades aí
desenvolvidas.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 4. Atividade termal

 O licenciamento, a organização, o funcionamento e a fiscalização dos


estabelecimentos termais obedecem a uma regulamentação própria.

 A instalação de novos estabelecimentos rege-se pelo Decreto-Lei nº 555/99, de 16


de Janeiro, competindo às Câmaras Municipais ou aos respetivos presidentes,
consoante o caso, o seu licenciamento ou autorização, com as especificidades do
diploma próprio da atividade termal.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 O pedido de licenciamento do funcionamento é


efetuado ao Ministro da Saúde em requerimento a
entregar junto da Direcção-Geral da Saúde. A
instrução dos processos contraordenacionais é da
competência do delegado da saúde da área onde se
situe o estabelecimento termal.

 Legislação aplicável: Decreto-Lei nº 142/2004, de


11 de Junho, que aprova o regime jurídico da atividade
termal.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Segurança e gestão de riscos

 A avaliação e gestão do risco é inerente à atividade


desenvolvida para os programas de natureza e ar livre.
Qualquer atividade humana segura a 100% é
inexistente.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Em consequência, quer a construção de um Plano de Segurança e Emergência para


as instalações onde decorrem atividades deste cariz, bem como a definição dos
Planos de Contingência a adotar para cada uma das atividades, em função do seu
grau de risco, pressupõe a avaliação do risco e são fatores cruciais para a sua
gestão de forma consciente, e para o alcance do seu objetivo final, também é
inerente esta avaliação para a vivência plena das atividades por parte dos
participantes.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 No plano teórico, elementos simples servem de enquadramento a uma trilogia clássica


na Avaliação e Gestão do Risco, tendo em conta os fatores decisivos de tempo e
circunstâncias envolventes:

o Recolha de informação tão ampla e completa quanto possível.


o Análise da informação, construção de cenários, listagem de opções e interações.
o Tomada de decisão e rapidez na ação.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 De uma forma mais complexa, a metodologia para a avaliação e gestão do risco


percorre por 5 fases, de modo a construir um sistema de elevados padrões de
exigência:

o Reconhecer os tipos e níveis de risco inerentes a cada atividade.


o Analisar os fatores de causa-efeito.
o Determinar as ações e medidas a tomar. elaborar mapas e procedimentos.
o Rever assiduamente em face de acontecimentos e novas ameaças
o Estabelecer medidas corretivas.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Em função dos objetivos dos diferentes programas de atividades, diferentes graus


de risco podem ser aceitáveis e devem ser parametrizados em função das suas
características. A definição do nível de risco aceitável faz a diferença entre o bem-
estar e a incomodidade, entre o prazer e o sofrimento e no limite, entre a vida e a
morte.

 Forçar os níveis de risco aceitáveis para cada atividade, provocará a insegurança,


potenciará conflitos, aumentará a possibilidade de descontrolo e, por fim, o
insucesso daquela atividade.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Perceber o nível de risco aceitável em cada atividade e


programa, bem como a determinação dos fatores
essenciais para determinados objetivos da atividade,
permite adequar a gestão de risco em qualquer etapa, de
modo a gerir o ciclo de avaliação do risco: identificar os
riscos, decidir como gerir o risco inerente ao programa,
assim esteja de acordo com os objetivos traçados.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Avaliar o que pode correr mal em qualquer atividade requer o cuidado necessário e
experiência considerável para identificar o tipo de situações e acasos que possam
acontecer nas atividades de Aventura. Conhecer as experiências anteriores e as
referências de solução, bem como ler os manuais ou trocar experiências com
pessoas mais experimentadas pode ajudar a desenvolver esta experiência.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 A análise das situações mais sistemáticas que podem influenciar o desenrolar das
atividades em sentido desviante do objetivo traçado, pode ser vista sob a perspetiva de 3
eixos, fontes do risco:

o Atividade: as coisas que tipicamente podem correr mal.


o Participantes: a sua perícia única e o nível de conhecimento.
o Envolvente: o tempo, as condições de superfícies, o equipamento, etc.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Caso as consequências dos riscos identificados acima sejam inaceitáveis em função


dos objetivos do programa, logo são requeridas outras estratégias de Gestão do
risco. Estas podem estar assentes em 3 princípios básicos:

o Reduzir o risco pela tomada de precauções adicionais.


o Avaliar o risco inteiramente.
o Proceder porque o risco parece aceitável.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Em resumo: este sistema simples de Avaliação e Gestão do Risco torna-se quase


uma mnemónica para o staff e deve ser lembrado quando dele precisam.

 Porém, a experiência e o treino é que tornarão os monitores mais habilitados para


prever e antecipar as medidas mais adequadas perante as situações imprevistas
surgidas em atividades com maior complexidade e perante os acasos de
interatividade na natureza.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Contramedidas de Segurança

 Apesar de uma minuciosa análise de perigos e de se


tomar atenção aos fatores que podem inibir o nosso
julgamento, os acidentes podem acontecer e
acontecem-nos! No caso de um acidente nos
acontecer, uma sequência de contramedidas pode
provar-se muito útil de forma a minimizar as
consequências deste mesmo acidente.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Podemos dividir as contramedidas de segurança para acidentes em três categorias,


conforme a linha temporal da sua aplicação: primárias ou pró-ativas, ativas ou
secundárias e reativas ou terciárias.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Contramedidas pró-ativas ou primárias

 Este tipo de medida sugere que se pratiquem todos os tipos


de medidas a tomar em caso de acidente ou ao menos que se
prepare uma resposta adequada às eventualidades.

 Exemplos de medidas preventivas são as inspeções ao


equipamento, briefings de segurança, treino dos monitores,
revisão de perigos humanos e ambientais potenciais ou
inspeção atenta do estado de saúde dos clientes ou
participantes.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Contramedidas ativas ou secundárias

 São todas as medidas tomadas durante o programa


ou atividade, geralmente resultantes de um
acidente. Exemplos de medidas de resposta ou
ativas são o primeiro socorro, busca e salvamento,
evacuação ou registo no local dos dados dos
ferimentos dos acidentados.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Contramedidas reativas ou terciárias

 São todas as medidas tomadas após o acidente. Tais como informar familiares ou
pessoas íntimas da vítima e a organização promotora do ocorrido, preenchimento
de documentação relativa ao acidente para posterior análise e para companhias de
seguros ou marcação de visitas ao acidentado no hospital ou em sua casa.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Competências pessoais de segurança do monitor

 Por último, os monitores devem procurar aumentar ou ganhar


conhecimentos em áreas que têm um papel importante nas questões
relativas à segurança e que se revejam no tipo de atividades que
enquadram.

 Exemplos destes tipos de competências são a interpretação


meteorológica, regulação da temperatura corporal, orientação e
navegação, sobrevivência, curso de nadador salvador, curso de
primeiros socorros, busca e salvamento, evacuação ou regaste.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)
 Gestão de riscos na área dos eventos

 Em todas as partes da gestão de eventos há riscos potenciais. Podemos identificar


as seguintes áreas de risco:
o Administração:A estrutura organizacional e a disposição do local de trabalho
devem minimizar o risco aos empregados.
o Marketing e relações públicas: O departamento de promoções precisa estar
consciente da necessidade da gestão de riscos. Pela sua própria natureza, os
profissionais da área são otimistas sobre as consequências dos seus atos e
tendem a ignorar riscos potenciais.
o Saúde e segurança: Uma grande parte da gestão de riscos diz respeito a esta
área. Os planos de prevenção de danos e os planos de controlo da segurança
constituem uma importante parcela de qualquer estratégia de gestão de riscos.
Os riscos associados à concessão, higiene e segurança alimentar requerem uma
atenção especial.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

o Gestão de multidões: gestão de riscos do fluxo de


multidões, venda de bebidas alcoólicas e controle de
ruído.
o Segurança: A gestão de riscos precisa de dedicar uma
atenção especial ao plano de segurança de um evento.
o Transporte: As entregas, o estacionamento e o
transporte de pessoas envolvem riscos especiais que
requerem atenção.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Uma boa gestão de riscos também abarca todas as outras áreas cujas operações
sejam cruciais para o evento e que podem requerem proteção especial e
precauções de segurança, tais como a venda de ingressos e outros pontos que
lidam com dinheiro e comunicações.

 Em cada uma das áreas, os riscos têm que ser identificados e controlados, sendo a
sua respetiva gestão inteiramente incluídas no plano do evento.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Obrigações legais na área dos eventos: Contratos

 Contrato é um acordo entre duas ou mais partes que estabelece


as suas obrigações e é imposto por lei. Ele descreve a troca que
deverá ser feita entre as partes. O contrato pode ser um acordo
escrito ou oral.

 No mundo da gestão de eventos, o contrato oral é de pouca


utilidade caso venham a ocorrer problemas. Assim, e oportuno
colocar todos os acordos contratuais no papel.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Frequentemente, o contrato toma a forma de uma simples


carta, com não mais de uma página de extensão. Contudo,
quando estão em jogo grandes somas de dinheiro e
importantes responsabilidades, é necessário um contrato
formal.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Um contrato convencional na indústria de eventos conterá:

o Os nomes das partes contratantes, seus dados e nomes comerciais.


o Detalhes do serviço ou produto que está a ser oferecido (por exemplo,
equipamentos, entretenimento, consulta a um especialista).
o Os termos da troca para tal serviço ou produto.
o A assinatura de ambas as partes indicando o entendimento dos termos da troca e
a anuência às condições do contrato.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Objetivando tornar essa obrigação mútua perfeitamente clara a todas as partes, o


contrato teria de dispor sobre todos os elementos essenciais. Esses consistiriam do
seguinte: termos de pagamento, inclusive um cronograma de pagamento. cláusula
de cancelamento. horário da apresentação. direitos e deveres de ambas as partes.
e uma descrição fiel dos bens e serviços que estão sendo trocados.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 As entidades gestoras de eventos podem necessitar de uma ampla gama de


contratos para facilitar as operações.

 Um evento de porte médio irá requerer uma série de contratos formais, cobrindo:

o A companhia ou o coordenador do evento e o cliente.


o Os artistas.
o O local.
o Os fornecedores (por exemplo, segurança, sistemas audiovisuais, alimentação e
catering).
o Os patrocinadores.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Para eventos menores, as condições podem ser


estabelecidas por cartas-contrato, sem entrar
em tantos detalhes.

 Contratos diferentes têm estilos diferentes, e o


gestor de eventos tem que estar familiarizado
com eles.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

INTENÇÃO NEGOCIAÇÃO

 Elaboração de um contrato ACEITAÇÃO


INICIAL

 O processo de elaboração de um
ACORDO SOBRE
contrato é apresentado na figura OS TERMOS
ASSINATURA
seguinte:
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Este processo pode ser facilitado caso o gestor de eventos possua contactos
padronizados, onde o nome do fornecedor e quaisquer condições especiais possam
ser anexadas. Isto evita que a companhia do evento tenha que examinar contratos
desconhecidos de patrocinadores, fornecedores e artistas.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Licenças necessárias para a organização de um


evento

 Existem inúmeras regulamentações que precisam de


ser atendidas na produção de um evento simples.
Quanto maior e mais inovador for o evento, maior o
número dessas regulamentações.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 A regra principal é efetuar uma pesquisa cuidadosa, inclusive examinando eventos


similares que tenham ocorrido na mesma área, e buscar aconselhamento sobre
quais as autorizações e licenças necessárias para a continuidade do evento.

 Compete sempre à empresa de eventos encontrar e atender a todas as regras e


regulamentações pertinentes. As regulamentações de ruído de uma mesma cidade
podem variar conforme a jurisdição das diferentes Câmaras Municipais. Isso não é
tudo, mas a gestão do evento precisa ter por hábito a atenção às regulamentações
de saúde e segurança no local de trabalho.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 As autorizações e licenças permitem atividades


especiais durante um evento como, por exemplo, a
manipulação de alimentos, a pirotecnia, a venda de
bebidas alcoólicas e o fecho de estradas. Essas
autorizações podem até mesmo cobrir as
apresentações. Assim, quando uma companhia de
eventos decide combinar fogos-de-artifício com
música, não se trata apenas de contratar uma banda.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 As companhias têm que realizar pesquisas detalhadas acerca de todas as


regulamentações que afetem o evento, e devem reservar um tempo para lidar com
os resultados dessa pesquisa. As agências governamentais podem ser lentas na sua
resposta às solicitações.

 Portanto, é imperativo que se inicie cedo a busca de autorizações e licenças, e que


se faça uma previsão no cronograma do processo de planeamento do evento que
inclua os atrasos e dificuldades envolvidas nessa busca.
3. GESTÃO LEGAL E DE RISCOS (SEGURANÇA, SEGUROS E
LICENÇAS)

 Exemplos:

o Licença de Publicidade.
o Licenciamento do exercício de atividades de espetáculos de natureza
desportiva e de divertimentos públicos (DL n.º 310/2002 de 18/12).
o Licença especial de ruído (DL n.º 9/2007 de 17/01 alterado pelo DL n.º 278/2007 de
1/08).
o Licença de instalação e de funcionamento de recintos improvisados (DL
n.º 309/2002 de 16/12).
o Licença para serviços ocasionais e ou esporádicos de restauração e
bebidas (DL n.º 234/2007 de 19/06).
4. LOGÍSTICA
4. LOGÍSTICA

 No caso concreto dos eventos, os vários aspetos da logística implicam o


fornecimento eficiente de consumidores (participantes/convidados) para o produto
(evento) e o suprimento de instalações para/de o local do evento.

 O que distingue a logística de eventos da logística empresarial é que a logística de


eventos não é um processo contínuo mas sim um projeto adequado caso a caso.
4. LOGÍSTICA

FORNECIMENTODO
CONSUMIDOR

FORNECIMENTO DE FORNECIMENTO DE
INSTALAÇÕES PRODUTOS

LOGÍSTICA
 Os vários elementos da logística de NO LOCAL
eventos são mostrados na figura DO VENTO
seguinte:
4. LOGÍSTICA

 As áreas mais importantes para a logística de eventos são:

o Fornecimento/suprimento: consumidor (marketing, bilhetes e/ou convites),


produto (transportes, acomodações) e instalações (segurança).
o Transporte, de bens e serviços (o que normalmente representa um custo
significativo no orçamento do evento).
o Interligaçãocom outras áreas do evento, particularmente complexa quando se
trata de um evento com múltiplas sedes.
o Controle de fluxos de produtos, serviços e consumidores durante o evento.
o Rede de informações que circulam durante o evento.
4. LOGÍSTICA

 Quais são os eventos em que a logística é


particularmente importante?

o Eventos internacionais.
o Grandes feiras e conferências.
o Eventos que ocorrem em locais distantes e exigem
grandes deslocações de pessoas e bens.
o Eventos itinerantes.
4. LOGÍSTICA

 A Logística no local do evento engloba:

o Fluxos dos diversos públicos.


o Fluxos de comunicação.
o Infraestruturas de apoio.
o Meios de comunicação.
o Procedimentos de segurança.
5. ORÇAMENTAÇÃO
5. ORÇAMENTAÇÃO

 O orçamento é a formulação em termos numéricos de um plano para um


determinado período. Os orçamentos representam as previsões dos resultados que
se esperam alcançar, expressos em termos financeiros ou não financeiros,
consoante os objetivos, por exemplo, ou o volume de vendas, ou o número de
clientes por segmento.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Os orçamentos permitem, antecipadamente, estabelecer:

o O capital de que se vai necessitar.


o Os custos
o As receitas.
o O capital humano.
o Necessidades de bens e equipamentos.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Qualquer empresa turística tem a


imperativa necessidade de dispor do maior
número possível de ferramentas, não só
para estabelecer a planificação, bem como
para avaliar os desvios verificados em
relação aos diferentes planos estabelecidos.
Um orçamento não é mais do que o
controlo numérico da execução de um
plano.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Na fase da orçamentação, o responsável da animação, ou


seja, o gestor da programação de atividades e tarefas tem
de ter em linha de conta tudo o que gastou em estudos,
recursos materiais, recursos humanos, etc. a fim de
definir o valor a cobrar ao cliente ou à instituição que o
contrata, de forma a cobrir todos os custos inerentes
aplicar a sua mark-up (margem de lucro).
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Neste sentido, tem de orçamentar em função dos


preços acordados com os fornecedores dos
serviços e bens, o número de pessoas a quem se
destina a atividade e a política de comissões.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Para a elaboração do orçamento é necessário calcular os custos de:

o Estabelecimentos Hoteleiros ou outros espaços que sejam necessários arrendar


para a prática das atividades.
o Meios de transporte utilizados: autocarro. veículos ligeiros (se necessário).
o Serviços especializados de animadores.
o Material necessário para o exercício das atividades.
5. ORÇAMENTAÇÃO

o Seguros.
o Bens alimentares (se necessário).
o Prémios (se necessário).
o Souvenirs (se necessário).
o Entradas em monumentos, museus, etc. (se necessário).
o Outro tipo de visitas.
o Mark-up (todos os serviços): percentagem de lucro aplicadapela empresa de
animação ao programa de atividades. Neste campo, também se deve calcular as
comissões que a equipa de animadores pode ganhar dos vários fornecedores
envolvidos.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Devemos ter sempre em atenção:

o Horários de abertura e encerramento dos locais a visitar.


o Dias de descanso semanal.
o Horas extra do pessoal especializado.
o Nº mínimo de pessoas para a realização das visitas.
o Se as refeições têm bebidas incluídas.
o Normas e leis pelas quais se regem todas as unidades prestadoras
de serviços envolvidas no programa.
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Vejamos em seguida os valores e pormenores em


relação a cada interveniente turístico.
5. ORÇAMENTAÇÃO
 1. Transporte

 Transferes
 Tabela própria ou débito ao km (mín. 250 kms/dia = ~2,30€/km) + 12% IVA.
 Transferista – tabela própria (ter em atenção o nº de pessoas, horas extra e domingos e
feriados).

 Autocarro / Bus
 Tabela própria ou débito ao km (mín. 250 kms/dia = ~2,30€/km) + 12% IVA.
 Motorista – ponderar Refeições/Alojamento/Gratificações.

 Total
 Transferes e Visitas (c/ 12% IVA) + serviços do transferista + refeições do motorista +
alojamento do motorista + gratificação / nº pessoas.
5. ORÇAMENTAÇÃO
 2. Guia-Intérprete

 Contabilizar
 Pax extra, horas extras, idioma extra, domingos e feriados, noturna, deslocações,
refeições (quando está no seu concelho não são contabilizadas).

 Total
 Horas de trabalho (c/ 23% IVA) + refeições + alojamento + deslocações / nº
pessoas.
5. ORÇAMENTAÇÃO
 3. Alojamento

 Contabilizar
 Valor dos quartos SGL / DBL / TRPL /SUITE.
 Regime de alojamento (BB / HB / FB / TI).

 Total
 Preço do quarto e regime x nº de noites + gratificações por Hotel.
5. ORÇAMENTAÇÃO
 4. Alimentação

 Contabilizar
 Valor das refeições, com ou sem bebidas, mediante a categoria das unidades de
restauração.

 Total
 Preço da refeição (c/ ou s/ bebidas) x nº de refeições + gratificação por refeição
5. ORÇAMENTAÇÃO
 5. Visitas

 Contabilizar
 Todos os monumentos, museus e outros que estejam contemplados no programa da
viagem.

 Total
 Soma de todas as entradas
5. ORÇAMENTAÇÃO
 6. Mark up

 Contabilizar
 Percentagem de lucro aplicada pela agência de viagens ou outra empresa
organizadora.
 Comissões.

 O cálculo do mark-up deve contemplar problemas não previstos.


5. ORÇAMENTAÇÃO
Serviço Descrição Fornecedor Horas Preço total Mark-up (25 Preço p/
%) pessoa
Espaços para a prática Sala Lisboa Hotel Marriot 12 h €500 500 * 1,25 = € 12,5
das atividades €625

Meios de transporte Autocarro de 55 Transtur 4h €150 €150 * 1,25 = €3,75


lugares €187,5
Animadores João Sá 2 extras 16 h €450 €480 * 1,25 = €7,5

 Casos práticos Sofia Melo (€15/ h * 16 h = €375


€240 x 2 =
de Orçamento €480)
Material necessário 15 bolas Worten ------- €300 €300 * 1,25 = €7,5
25 cordas €375
10 steps
 Programa A – Seguros Acidentes AXA 24 h €75 €75 * 1,25 = €1,88

(duração de 1 pessoais €93,75


Bens alimentares 50 sandes Pingo Doce ------- €75 €75 * 1,25 = €1,88
dia) 50 sumos €93,75
Prémios 10 taças Casa dos ------- €70 €70 * 1,25 = €1,75
40 medalhas troféus 87,5
Souvenirs 50 pratos típicos Turismo de ------- oferta -------------- ---------
Lisboa Lisboa
Entradas em museus/ c/ viagem Jardim 3h €250 €250 * 1,25 = €6,25
monumentos/ espaços teleférico Zoológico €312,5

TOTAL Com I.V.A a 20 % €1900 €2375 €47,5


5. ORÇAMENTAÇÃO

 Programa B – (Duração de 4 dias)

 Rota das aldeias históricas


5. ORÇAMENTAÇÃO

o  1ºdia (Quinta - feira)


o 09h00 – Partida do Porto, rumo à Aldeia histórica de Piódão
o 12h00 – Chegada a Piódão, check-in na Estalagem do Piódão (INATEL), em regime de
meia-pensão
o 13h00 – Almoço livre
o 14h00 às 20h00 – Tarde livre
o 20h00 – Jantar no Restaurante da estalagem
5. ORÇAMENTAÇÃO

o  2ºdia (Sexta - feira)


o 09h00 – Partida para a aldeia histórica de Linhares da Beira
o 10h00 – Chegada a Linhares da Beira
o 10h15 – Visita guiada ao centro histórico da aldeia
o 12h00 – Almoço no restaurante “A taberna do alcaide”
o 13h30 – Partida para a aldeia histórica de Marialva
o 15h00 – Chegada a Marialva. Alojamento nas “Casas do Coro” (Turismo de
Aldeia), na modalidade de meia-pensão
o 16h00 - Visita guiada ao centro histórico da aldeia
o 18h00-20h00 – tempo livre
o 20h00 – Jantar no restaurante regional das Casas do Côro.
5. ORÇAMENTAÇÃO
o  3ºdia (Sábado)
o 9h00 – Partida para Castelo Rodrigo12h30 – Conquista pedestre da Vila de
Monsaraz
o 10h30 – Chegada a Castelo Rodrigo. Visita guiada ao centro histórico da aldeia.
o 12h00 – Partida para Escalhão.
o 12h00 – Chegada a Escalhão. Almoço no restaurante “O Lagar”.
o 14h00 – Início do programa de animação proporcionado pela Associação
transumância e natureza – Observação de aves.
o 16h00 – Piquenique.
o 17h30 – Partida para a Aldeia histórica de Almeida.
o 18h30 – Chegada à Aldeia Histórica de Almeida. Alojamento na Pousada Nossa
Senhora das Neves, em regime de meia-pensão.
o 20h00 – Jantar no restaurante da pousada.
5. ORÇAMENTAÇÃO

o  4ºdia (Domingo)
o 9h00 – Visita guiada à Aldeia histórica de Almeida
o 11h00 – Partida para a aldeia histórica de Sortelha
o 13h00 – Chegada ao Sabugal. Almoço no hotel “Raia hotel”
o 14h30 – Partida para a aldeia histórica de Sortelha
o 15h00 – Chegada à aldeia histórica de Sortelha. Visita guiada ao centro histórico
da aldeia
o 17h00 – Partida em direção ao Porto
o 20h00 – Chegada ao Porto
5. ORÇAMENTAÇÃO
 Apresentação dos cálculos / Alojamento

 Estalagem do Piódão -10 DBL


 Preço do quarto duplo (regime de meia-pensão): € 90
 € 90 * 10pax = € 900

 Casas do Côro - 10 DBL


 Preço do quarto duplo (regime de meia-pensão): € 150
 € 150 * 10pax = € 1500

 Pousada Nossa Senhora das Neves – 10 DBL


 Preço do quarto duplo (regime de meia-pensão): € 120
 € 120 * 10pax = € 1200

  Total do custo do Alojamento - € 3600


5. ORÇAMENTAÇÃO

  Restaurantes

o 2ºdia: Restaurante “A taberna do alcaide” (almoço): € 20 * 21pax = € 420

o 3ºdia: Restaurante O Lagar (almoço): € 12 * 21pax = € 252

o 4ºdia: Restaurante do hotel “Raia hotel” (almoço): €15 * 21pax = € 315


  Total do custo dos Restaurantes - € 987
5. ORÇAMENTAÇÃO

  Visitas e animação

 Visitas guiadas aos centros das aldeias históricas (€ 10 * 21 pax * 5 visitas = €


1050
 Programa de animação (Associação transumância e natureza) - (€ 25 * 21pax) = €
525

  Total de custos de visitas e animação - € 1575

  Transporte = € 1.500
5. ORÇAMENTAÇÃO

 Custos Totais: Alojamento: € 3600


 Refeições: € 987
 Visitas e animação: € 1575
 Transporte: € 1.500
__________________
total = € 7662

 Mark – up = 20%
 = € 7662 * 20% (1532.4) = € 9194.4

o Preço do Pacote = € 13.454 / 21pax = € 437.8


OPERAÇÕES TÉCNICAS EM EMPRESAS TURÍSTICAS
MÓDULO 11 - OPERAÇÕES TÉCNICAS EM EMPRESAS DE ORGANIZAÇÃO E ANIMAÇÃO
TURÍSTICA

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