FRANCIS BACON ( 1561 – 1626)
“SABER É PODER”
O EMPIRISMO
Teoria do conhecimento segundo o qual
todo o conhecimento humano deriva, direta
ou indiretamente, da experiência sensível
externa ou interna.
Frequentemente se fala como empírico
daquilo que se refere à experiência, às
sensações e às percepções, relativamente
aos encadeamentos da razão.
FRANCIS BACON
Para Bacon, o conhecimento não tem valor em
si mesmo, mas é apenas um meio para que o
homem domine a natureza.
Critica Aristóteles e seu ideal de vida
contemplativa, ressaltando que neste mundo
só Deus e os anjos podem ser espectadores.
ARTE – HISTÓRIA FINGIDA
Consiste em dar alguma sombra de satisfação à mente humana naqueles aspectos
em que a natureza das coisas lhe nega.
Sendo o mundo em proporção inferior à alma, ao espírito do
homem agradam uma grandeza mais ampla que as que se
encontram na natureza das coisas.
A poesia adapta a realidade aos desejos do homem e não os
desejos à realidade como faz a razão
Enquanto a história narra o que é , a arte apresenta o que
deveria ser: para compensar nossa existência ordinária e
medíocre. Ele cria um mundo belo, idealizado proporcionando
uma beleza que elas não possuem em si mesmas.
ARTE X VIRTUDE
Sendo uma expressão do princípio do prazer, a existência
da poesia pressupõe um produto supérfluo, capaz de
fornecer uma satisfação acima do que o objeto proporciona
A dependência da arte em relação ao produto excedente
significa que ela precisa ser submetida a um controle.
As artes florescem em período de decadência moral.
A arte é mais que uma expressão de poder, um obstáculo
à sua realização, pois desvia do seu curso natural, - a
guerra.
O FUNCIONALISMO
TRÊS ESPÉCIES DE CASA:
As que são confortáveis, porém feias;
As que são belas, porém desconfortáveis;
As que são belas e confortáveis.
“É preferível ficar apenas com o conforto, pois o
conteúdo (a utilidade) deve ser preferido à forma
(a beleza)”.
Arquitetura – Ornamento
caro
O belo é um ornamento externo que é
acrescentado a um objeto funcional.
A arquitetura consiste no revestimento da
construção que não deve afetar a funcionalidade
do edifício.
Se a beleza é uma forma excedente, Bacon
enfatiza o custo da arquitetura: a beleza é cara.
O PALÁCIO IDEAL
DEVE SEPARAR A FORMA EXTERIOR DO EDIFÍCIO DE SUA
DISPOSIÇÃO INTERNA.
Como um corpo humano: a fachada deve ser simétrica,
mas o interior precisa se ajustar a funções diferentes e
por isso se torna assimétrico.
A disjunção entre espaço externo e espaço interno se
reproduz, no interior do edifício , na separação entre a
vida pública (as relações com os outros) , objeto da ala
reservada às recepções, e a vida privada (as relações
com a família e os criados).