U4 S1, 2 e 3 - Contratos

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Disciplina: Contratos – Direito Civil

Professor: Jeremias Pedro Rodrigues Ibiapina


Contrato de Prestação de Serviços

 São contratos referentes à prestação de serviços


de todo trabalho lícito material ou imaterial, não
regido pela CLT, ou seja, sem vínculo empregatício,
com a respectiva retribuição. (Art. 594 do CC/02).
 Regras:
 a) A retribuição deve ser paga depois de prestado
o serviço, se não houver estipulação contratual ou
costume no sentido contrário- art. 597 CC;
 b) Não se pode convencionar por prazo superior a 4
anos (Art. 598 CC);
Contrato de Prestação de Serviços

 c) A rescisão do contrato por prazo


indeterminado pode ocorrer a qualquer momento,
desde que respeitado o aviso prévio de 8 dias se o
salário for por mês; 4 dias se o salário for por
semana ou quinzena; na véspera, se o salário for por
menos de 7 dias (art. 599 CC);
 d) A rescisão do contrato extingue com a morte
do prestador de serviço, pelo termo da prestação de
serviço; pelo término da obra; pela resilição por meio
do aviso prévio; pelo inadimplemento de qualquer
das partes; pela impossibilidade de continuação por
Empreitada
 Contrato pelo qual um dos contratantes, chamado de empreiteiro
se obriga com outro, chamado de dono da obra, a executar uma
obra, de acordo com as instruções e sem subordinação,
mediante remuneração, por si ou terceiro.
 Distingue-se da locação de serviço por três grandes motivos:
 a) na locação de serviço, a remuneração é proporcional ao
tempo de serviço, e na empreitada, a remuneração é a
execução da obra independente do tempo de serviço;
 b) na locação de serviço, a execução do serviço é dirigida e
fiscalizada por quem contratou, e na empreitada, a direção
compete ao próprio empreiteiro;
 c) na locação de serviço, o risco do negócio é do dono da
obra, e na empreitada, o risco compete ao próprio empreiteiro;
Empreitada de mão de obra ou Lavor

 O empreiteiro fornece somente a mão de obra,


materiais fornecidos pelo dono da obra.
 Risco e efeitos do contrato: se a coisa perece,
antes da entrega e sem culpa do empreiteiro,
quem sofre a perda é o dono da obra, por conta de
quem correm os riscos (art. 612).
 E não havendo, também, mora do dono, o
empreiteiro perde o salário (repartem-se, assim, os
prejuízos, não havendo culpa de qualquer dos
contratantes).
Empreitada Mista
 O empreiteiro fornece os materiais necessários na
execução da construção e sua mão de obra.
 Não há presunção do fornecimento do material
pelo empreiteiro, pois resulta da lei ou cláusula
contratual entre as partes (art. 610, § 1º, CC).
 Risco e efeitos do contrato: os riscos são do
empreiteiro até a entrega da obra, salvo se o dono da
obra estiver em mora, art. 611.
 A verificação e recebimento da obra pode ser
parcial ou depois de concluída (Fiscalização).
Empreitada Mista
 Se o dono a recebe e paga o que lhe foi entregue, presume-se
verificado e em ordem (art. 614 e § 1º). Mas poderá rejeitá-la, se o
empreiteiro se afastou das instruções recebidas ou das regras
técnicas em trabalhos de tal natureza, ou recebê-la com abatimento
no preço (art. 616)
 O prazo de um ano para reclamar dos defeitos ocultos só abrange
os que não afetem a segurança e solidez da obra, pois para estes
há o prazo de cinco anos (art. 618). Este prazo é de garantia.
 Decairá do direito de ajuizá-la o dono da obra que não propuser
a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao
aparecimento do vício ou defeito (art. 618, parágrafo único).
 O contrato de empreitada não é extinto com a morte das partes,
salvo quando estabelecido com empreiteiro, art. 626 CC.
Resolução do Contrato de Empreitada

 A) A resolução do contrato pode acontecer quando uma


das partes não cumpre qualquer das obrigações; ou por
força maior impossibilitar o cumprimento das
obrigações, sem indenização, pelo dono da obra ou se o
empreiteiro não observar o contrato ou se mostrar
imperito (Art. 623 e 624 CC);
 B) o STJ considera abusiva a cláusula de contrato que
determina, em caso de atraso da construtora na entrega
de imóvel, a restituição das parcelas pagas somente ao
término da obra, pois o vendedor pode revender o imóvel
a terceiros e auferir vantagens, também, com os valores
retidos (REsp 877.980-SC, 4ª).
Contrato de Depósito
 É o contrato que um dos contratantes recebe da outra uma coisa
móvel para guardá-la com a obrigação de restituí-la quando
convencionado ou reclamado, vide art. 627 CC.
 Em regra, o contrato de depósito é gratuito (unilateral), salvo se
houver convenção ou depositário exerce a função profissionalmente,
pode ser oneroso (bilateral) (art. 628 CC).
 Espécies:
 a) voluntário ou convencional: realiza-se por acordo (arts. 627 a
646 CC);
 b) necessário:
 B.1. Legal: quando se faz em desempenho de obrigação legal e como
das bagagens dos hospedeiros ou ainda
 B.2. Miserável: quando devido alguma calamidade pública 647 a 652
CC
Obrigação do Depositário

 a) Guardar e conservar a coisa depositada com o cuidado


e a diligência que costuma ter com o que lhe pertence (art.
629).
 b) Restituir a coisa, com os seus frutos e acrescidos,
quando o exija o depositante (art. 629), ainda que o contrato
fixe prazo para a restituição.
 c) Não estará obrigado a fazê-lo se tiver direito de
retenção pelo valor das despesas e prejuízos advindos do
depósito (art. 644), se o objeto for judicialmente embargado,
se sobre ele pender execução notificada ao depositário, se
houver motivo razoável de suspeitar que a coisa foi
dolosamente obtida, caso em que requererá que se recolha
o objeto ao Depósito Público (Arts. 633 e 634).
Contrato de Mandato

 Tem como objetivo transferir a administração dos bens


para outro contratante, chamado de mandatário, (art. 653
CC).
 A denominação deriva do manu datum, onde as partes
davam as mãos para celebrar o acordo.
 O mandato é um tipo de contrato consensual, pessoal,
geralmente não formal, em princípio gratuito e unilateral.
 O mandante, que concede a procuração, e o mandatário,
que a aceita.
 Essa aceitação pode ser expressa ou implícita, que ocorre
quando a execução do mandato tem início (Art. 659).
Pessoas que podem dar e receber
mandato
 Logicamente, as pessoas capazes podem outorgar o
mandato, por instrumento particular (Art. 654 CC).
 Os menores são assistidos e firmam a procuração
junto com seu representante, mas deve ser por
instrumento público se a procuração for ad negotia
(extrajudicial).
 Se for ad judicia pode ser outorgada por instrumento
particular, vide artigo 105 do CPC.
 Os menores de 18 e maiores de 16 anos podem ser
mandatários, mas o mandante não tem ação contra ele
(Risco de negociar com menor).
Procuração
 Requisitos (Art. 654, § 1º, CC)
 a) Deve conter a qualificação das partes e a natureza e extensão
dos poderes conferidos;
 b) A procuração outorgada para venda de imóvel deve observar a
forma pública;
 c) O substabelecimento pode ser feito por instrumento particular
ainda que a procuração tenha sido feita por instrumento público.
 Espécies:
 a) expresso ou tácito, verbal ou escrito (Art. 656);
 b) gratuito ou remunerado;
 c) ad negotia (extrajudicial) e ad judicia;
 d) em termos gerais e com poderes especiais;
Obrigações
 Obrigações do mandatário
 Agir em nome do mandante dentro dos poderes
conferidos na procuração;
 Ter diligência na execução do contrato e indenizar
qualquer prejuízo se for o causador;
 Prestar contas;
 Apresentar a procuração às pessoas;
 Concluir o negócio já iniciado, mesmo se o
mandante falecer, estar interditado ou mudar, se
houver perigo na demora;
Obrigações

 Obrigações do mandante
 Satisfazer as obrigações assumidas
pelo mandatário;
 Reembolsar as despesas efetuadas
pelo mandatário;
 Pagar-lhe a remuneração ajustada;
 Indenizar os prejuízos experimentados
na execução do mandato;
Extinção do Mandato

 a) Revogação e renúncia;
 b) Pela morte ou interdição de uma
das partes;
 c) Pela mudança de estado.
Exemplo: Casamento
Mandato com Cláusula Própria (685 do
CC)

 A procuração com cláusula de causa própria não revoga com a


morte do mandante e não tem o dever de prestar contas.
 A explicação é devida pois o mandato é outorgado no interesse
exclusivo do mandatário, e não do mandante. Nessa forma, o
mandatário tem autorização de realizar o negócio do seu interesse.
 Essa situação é comum quando uma pessoa compra um imóvel de
outra pessoa com um preço menor do mercado e tem interesse em
revendê-lo logo em seguida. Para não pagar ITBI, o vendedor
originário passa uma procuração em cláusula de causa própria para
o adquirente e esse tem a possibilidade de vender a outro
interessado sem necessidade de pagar esse ITBI inicial, uma vez
que não houve a transferência da propriedade propriamente dita.
Contrato de Comissão
 É o contrato que um dos contratantes, chamado de comissário,
compromete-se a realizar um negócio em favor de outro
contratante, chamando de comitente, de acordo com os interesses
deste, mas em nome próprio.
 Assim, o contrato de comissão tem como características:
bilateralidade, consensual, não solene e intuitu persoanae.
 A comissão geralmente é convencionada pelas partes contratantes em
percentagem sobre os valores das vendas.
 O comissário não responde pela insolvência das pessoas com quem
tratar, salvo em caso de culpa e se constar a cláusula del credere
previsto no art. 697 do Código Civil. (Exemplo: Não viu nome no
serasa)
 Neste caso, responderá solidariamente com a pessoa que tratar, mas
possivelmente terá uma remuneração mais elevada por esse ônus.
Contrato de Agência e Distribuição
 No contrato de agência, uma pessoa assume, sem vínculos de
dependência, a obrigação de promover a conta de outra mediante
remuneração, a realização de certos negócios em zona determinada.
Exemplo: Representante.
 Por sua vez, o contrato de distribuição quando o agente tiver à sua
disposição a coisa a ser negociada, vide art.710 do Código Civil.
 O agente ou distribuidor ainda tem direito a remuneração em relação
aos negócios concluídos dentro de sua zona mesmo sem sua
interferência, salvo estipulação contratual contrária, vide art. 714.
 O proponente ainda pode conferir poderes para representação da
conclusão dos contratos, caracterizando assim um contrato de
representação autônoma.
 Ao proponente, é vedado constituir mais de um agente na mesma
zona com idêntica incumbência, salvo estipulação contratual contrária,
vide art. 711.
Contrato de Corretagem

 É o contrato que tem por objeto obter para o contratante um ou


mais negócios, vide art.722.
 Interessante observar que o corretor é obrigado a executar a
mediação com diligência e explicar ao cliente todas as informações
sobre o negócio, vide art. 723.
 A remuneração do corretor é devida se conseguiu o resultado
previsto em contrato ou se não efetivar pelo arrependimento das
partes, art.725.
 A remuneração é devida ainda que o negócio não seja realizado
por sua mediação, se houver ajustar a corretagem por exclusividade,
vide art. 726.
 Se o negócio for concluído por mais de um corretor, a remuneração é
rateada entre ambos, salvo ajuste contrário, vide art. 728.
 A Lei nº. 6.530/78 dispõe sobre o corretor de imóveis.
Contrato de Transporte
 É o contrato com objetivo de transportar de um lugar para outro
pessoas ou bens mediante remuneração, vide art. 730.
 O transportador é responsável pelos danos causados às pessoas e
suas bagagens transportadas, salvo por motivo de força maior,
sendo nula qualquer cláusula excludente de responsabilidade, art.
734.
 A responsabilidade do transportador é objetiva, pois responde
também pelos danos causados por culpa de terceiros, mas tem
ação regressiva contra este, vide art. 735.
 Entretanto, o transporte feito gratuitamente por amizade ou
cortesia, não se subordina a essas regras de responsabilidade
objetiva, vide art. 736.
 O transportador está sujeito aos horários e itinerários
previstos, sob pena de responder por perdas e danos, vide art.
Contrato de Transporte

 O passageiro tem o direito a rescindir o contrato


antes de iniciada a viagem, sendo devido a restituição
do valor pago desde que feita a comunicação ao
transportador em tempo hábil de ser renegociada, vide
art. 470.
 As normas do Código de Defesa do Consumidor se
aplicam no contrato de transporte quando houver uma
relação de consumo e se forem mais benéficas ao
consumidor.
 STJ entende que o assalto à mão armada no interior do
transporte coletivo é causa de excludente de
responsabilidade, pois é fato estranho ao serviço.
Contrato de Seguro

 Acordo pelo qual uma das partes adquire mediante


pagamento de um prêmio o direito de exigir da outra
parte uma indenização, caso ocorra o risco futuro assumido,
vide art. 757.
 Segurador é quem suporta o risco, o segurado é quem
adquire a apólice, paga o prêmio e eventualmente receberá a
indenização, beneficiário é quem receberá a indenização.
 Características: bilateral, formal e de adesão.
 O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou
do bilhete do seguro, na falta deles, o documento
comprobatório do pagamento do respectivo prêmio, vide art.
758.
Contrato de Seguro

 No seguro de pessoas, a apólice ou o bilhete não


podem ser ao portador, vide art. 760, parágrafo único.
 Não terá direito ao pagamento da indenização se o
segurado estiver em mora no pagamento do prêmio, se
ocorrer o sinistro antes de sua purgação, art. 763.
 O suicídio possui período de carência legal, nos
primeiros dois anos, de vigência do contrato ou de
recondução depois de suspenso, sendo nula a cláusula
contratual que exclui o pagamento do capital por
suicídio, salvo na hipótese legal estabelecido no art.
798 CC.
Contrato de Seguro

 Na falta de indicação da pessoa ou beneficiário, o capital


segurado será pago por metade ao cônjuge, e o restante
aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem de vocação
hereditária, vide art. 792.
 O capital estipulado no seguro de vida ou de acidentes
pessoais não está sujeito às dívidas do segurado, nem
se considera herança para todos os efeitos de direito, vide
art. 794.
 Por fim, lembre-se que o capital segurado não garante o
reembolso das despesas hospitalares ou tratamento
médico, nem o custeio das despesas do luto e de
funeral do segurado, vide art. 802.
Fiança

 É o contrato caracterizado que um dos contratantes, chamado de


fiador, prometa satisfazer a obrigação assumida pelo devedor,
caso este não cumpra, vide art. 818.
 Trata-se de uma garantia pessoal, pois o fiador se compromete
perante o credor. O contrato de fiança é acessório e subsidiário da
obrigação principal.
 Pode estipular fiança ainda que sem o consentimento do devedor
ou contra a sua vontade, art. 820.
 Atenta-se ao chamado benefício da ordem ou da excussão: é o
direito do fiador exigir que o credor execute em primeiro lugar os bens
do devedor, vide art. 827.
 Não se aplica ao benefício de ordem quando o fiador renunciou
expressamente; se obrigou como principal pagador, ou devedor
solidário, se o devedor for insolvente, ou falido, art. 828.
Fiança
 O valor da fiança pode ser menor que a obrigação
principal, se for fixada em valor superior, só valerá
até o equivalente da obrigação, vide art.823.
 Assim, o contrato de fiança tem as seguintes
características: acessório, unilateral, escrito ou
solene, em regra gratuito, não admite interpretação
extensiva, podendo ser convencional, legal ou judicial.
 Em relação aos cônjuges, a outorga é exigida, salvo
no regime de separação de bens, implicando na total
ineficácia da garantia, vide súmula 332 do STJ.
 O credor pode pedir a substituição do fiador, se
este se tornou incapaz ou insolvente, vide art.826.
Fiança
 O fiador que pagar integralmente a dívida fica sub-
rogado nos direitos do credor, mas só pode demandar
a cada um dos fiadores pela respectiva cota, art. 831.
 A morte do fiador extingue a fiança, mas obrigação
passa aos herdeiros limitada até a morte do fiador, e não
pode ultrapassar as forças da herança, vide art. 836 CC.
 A extinção da fiança ocorre se o credor conceder
moratória ao devedor, morte do fiador, anulação judicial,
dentre outras.
 Na fiança, a responsabilidade é subsidiária; no aval, é
solidária e autônoma.
Franquia

 O contrato de franquia não está previsto no Código Civil de


2002, e sim em lei específica (lei 8.955 de 15 de dezembro
de 1994), sendo definido como:
 “Art. 2º Franquia empresarial é o sistema pelo qual um
franqueador cede ao franqueado o direito de uso de
marca ou patente, associado ao direito de distribuição
exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e,
eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de
implantação e administração de negócio ou sistema
operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador,
mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no
entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.”
Franquia (Características)
 Observe que aquele que é dono da franquia, o
franqueador, cede ao franqueado o direito de uso
de marca ou patente.
 A utilização deste contrato é bem interessante
para ambas as partes, pois mesmo que o
franqueado não tenha entendimento necessário
para desenvolver determinado negócio, nesta
modalidade de contrato, ele inicia uma
atividade com a vantagem de comercializar
produtos ou serviços já conhecidos pelo
público consumidor.
Franquia (Características)

 Já o franqueador pode ampliar a oferta


de mercadorias sem ter que ficar exposto
ao risco de implantação de filiais.
 A obrigação do franqueado é arcar com
as despesas e custos com a instalação e
operação do estabelecimento, enquanto
a do franqueador é de instalar, operar o
produto e prestar assistência durante o
prazo de duração do contrato de franquia.
Franquia (Características)
 No contrato de franquia, o franqueado conserva sua
individualidade jurídica, contratando os próprios
empregados, mas não tem individuação mercadológica, pois,
ao que parece, o próprio franqueador é quem comercializa os
bens; então, o contrato de franquia é uma autorização de
nome e marca que uma empresa cede a outra com a
prestação do serviço.
 Podemos falar também sobre as formas pelas quais se
extinguem o contrato de franquia que são: término do prazo
contratual; inadimplemento contratual, acarretando a resilição
unilateral por uma das partes; distrato ou resilição bilateral; e,
por último, conduta do franqueado que comprometa a
imagem do produto ou serviço objeto de franquia.
Financiamento

 O contrato de financiamento bancário é uma


subespécie de abertura de crédito.
 Nele, o banco adianta ao cliente certa quantia que
seja necessária para realização de um
empreendimento, sendo que o cliente deve garantir
o pagamento de tal adiantamento (por isso, esse
contrato também é conhecido como adiantamento,
pois o banco antecipa valores a pessoas, sejam
elas físicas ou jurídicas).
Financiamento

 Ao banco fica resguardado o direito de receber


diretamente dos devedores do cliente que celebrou
o contrato de financiamento, os créditos que este
tiver em relação a eles, havendo, então, uma
cessão de crédito do cliente ao banco.
 O contrato de financiamento é real, bilateral e
oneroso. Ele, via de regra, possui característica de
contrato real, pois se aperfeiçoa no momento em
que o banco disponibiliza para o cliente a
importância que foi convencionada.

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