Biossegurança E Desinfecção: Auxiliar Veterinário

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AU X I LI AR

VETER I NÁR I O

BIOSSEGURANÇA E
DESINFECÇÃO
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

O QUE É BIOSSEGURANÇA

“É o conjunto de medidas voltadas para a prevenção, minimização


ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos envolvidos”
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

RISCO
É a probabilidade da ocorrência de um dano. Os danos que podem ser da
ordem econômica, materiais e sociais.

Riscos físicos: radiações ionizantes, ruídos, nível de iluminação e graus


de temperatura ambiental;

Riscos químicos, riscos biológicos e riscos por agentes acidentais


(perfurocortantes).
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

O QUE SÃO RESÍDUOS DE SERVIÇO


DE SAÚDE (RSS)?

São resíduos gerados por serviços prestadores de assistência médica


ou veterinária, os quais possuem potencial de risco, em função da
presença de material biológico, perfurantes e/ou cortantes potencial ou
efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos e rejeitos
radioativos
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO
DESINFECÇÃO E ASSEPSIA
Contaminação: Presença de um MO em objeto ou ambiente

Infecção: Presença de MO com ou sem doença manifestada

Direta: MO é transmitido pelo profissional ou pessoal auxiliar, através das suas mãos ou
instrumentos contaminados ao paciente, ou o paciente transmite ao profissional por meio
de secreções orgânicas.

Cruzada: MO é transmitido de um paciente para o outro.

Infecções nosocomiais: São infecções que se desenvolvem durante o período de


hospitalização e que não estavam presentes ou incubadas na ocasião da internação.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

DESINFECÇÃO E ASSEPSIA
Técnica asséptica: é a técnica cirúrgica que emprega um conjunto de processos, medida ou meios para
impedir o contrato de germes com as feridas operatórias.

Esterilização: é o conjunto de operações que objetiva destruir os MO de superfícies.

Esterilizante: é um composto químico que realiza uma esterilização.

Antissepsia: MO presentes em tecidos são destruídos ou eliminados após a aplicação de antissépticos.

Antisséptico: é um composto químico usualmente aplicado na superfície do corpo humano para


prevenir a multiplicação dos MO.

Desinfecção: conjunto de operações de natureza física ou/e química com o objetivo de reduzir o nível de
contaminação por MO e proteínas toxicas, nos itens inanimados.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

DESINFECÇÃO E ASSEPSIA

Os procedimentos de desinfeção não asseguram a eliminação total de


bactérias na forma de esporos ou de proteínas toxicas (príons, endotoxinas
bacterianas).
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

DESINFECÇÃO
Desinfecção de baixo nível: os agentes utilizados são eficientes sobre a maioria das
bactérias, alguns vírus e fungos, porem não inativam microrganismos mais resistentes
(microbactérias e esporos bacterianos);

Desinfecção de nível intermediário: os agentes aplicados são eficientes para destruir as


bactérias vegetativas (incluindo microbactérias da tuberculose), a maioria dos vírus e
fungos;

Desinfecção de alto nível: Os agentes aplicados são eficientes na destruição de todos os


MO presentes, com exceção de esporos bacterianos;

Desinfecção associada à esterilização: Onde os agentes utilizados são capazes de


destruir e/ou eliminar todos os tipos de MO, inclusive de esporos bacterianos, reduzindo e
por vezes inativando substancialmente príons e proteínas toxicas;
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

DESINFECÇÃO
Desinfecção de baixo nível: os agentes utilizados são eficientes sobre a maioria das
bactérias, alguns vírus e fungos, porem não inativam microrganismos mais resistentes
(microbactérias e esporos bacterianos);

Desinfecção de nível intermediário: os agentes aplicados são eficientes para destruir as


bactérias vegetativas (incluindo microbactérias da tuberculose), a maioria dos vírus e
fungos;

Desinfecção de alto nível: Os agentes aplicados são eficientes na destruição de todos os


MO presentes, com exceção de esporos bacterianos;

Desinfecção associada à esterilização: Onde os agentes utilizados são capazes de


destruir e/ou eliminar todos os tipos de MO, inclusive de esporos bacterianos, reduzindo e
por vezes inativando substancialmente príons e proteínas toxicas;
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

DESINFECÇÃO
• Limpeza: Procedimento para remover pó, terra, grande número de
MO, matéria inorgânica (sais) e orgânica (sangue, vômito, soro,
detritos alimentícios). água com detergentes associados (ou não) a
produtos enzimáticos e auxiliares mecânicos de limpeza.

• Descontaminação: Conjunto de operações de limpeza, de


desinfecção ou /e esterilização de superfícies contaminadas por
agentes potencialmente patogênicos, de forma a tornar estas
superfícies barreiras efetivas que minimizem qualquer tipo de
contaminação cruzada.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

INFECÇÃO CIRURGICA
A infecção no campo operatório ocorre nos primeiros 30 dias do período
pós-operatório. exceto quando se utilizam implantes sintéticos.

A técnica Cirúrgica e a duração da cirurgia são cruciais no


desenvolvimento de infecção no sitio cirúrgico; grau de conversação na
sala cirúrgica, grau de trauma tecidual, Inabilidade de controlar
sangramentos e eliminar espaços mortos, não desbridamento de tecidos
desvitalizados e corpos estranhos, grau de tensão na sutura ou
instabilidade, utilização ou não de drenos fechados ou abertos.
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TERMOS
Desinfetante: É um agente químico que mata as formas vegetativas, mas não
necessariamente as formas esporuladas de microrganismos patogênicos. Geralmente
são aplicadas em objetos inanimados.

Germicida: Substância química ou processo físico capaz de destruir todos os


microrganismos, incluindo também suas formas de resistência, denominadas de
esporos, como aqueles produzidos por bactérias do gênero Clostridium sp e Bacillus
sp.

Bactericida: Substâncias químicas ou processos físicos capazes de destruir bactérias


na sua forma vegetativa, não necessariamente os esporos bacterianos.
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TERMOS

Antisséptico: Substância química que pode não ter efeito germicida, impedem ou
bloqueiam o desenvolvimento, ou a ação dos microrganismos, tanto pela inibição de
sua atividade, quanto por sua destruição.

Fungicida e viricida: são os processos físicos, ou substâncias químicas que


destroem fungos, ou vírus respectivamente.

Sanitizante: Reduz o número de contaminante bacterianos até um nível seguro. O


termo se refere à condição de limpeza. Alguns detergentes se qualificam como
sanitizante. Não é necessário que um sanitizante seja germicida.
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MÉTODOS DE
Pedilúvio:
pessoas .
DESINFECÇÃO
É colocado à porta das instalações para desinfecção dos calçados das

Rodolúvio: É utilizado na entrada das granjas para desinfecção dos pneus de


veículos que adentram a propriedade, evitando-se a veiculação de agentes
infecciosos de uma propriedade rural para a outra.
Imersão: Mergulham-se os objetos, na água em ebulição, ou na solução contendo
o desinfetante a ser utilizado.
Pulverização: É obtida pulverizando-se o desinfetante, por meio de bombas
costais ou sob a forma de spray.
Aspersão: Espalha-se o desinfetante sobre o material a ser desinfetado, mas as
partículas são menores.
Fumigação: Aproveitam-se as emanações antissépticas obtidas de certas
substâncias, por meio de gás. Geralmente é utilizado formol e permanganato de
potássio.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO
MÉTODOS DE
DESINFECÇÃO
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO
TIPOS DE DESINFETANTES
Fenol ou ácido carbólico: Foi o primeiro antisséptico a ser usado em cirurgia
asséptica.

Cresol: São recomendados na desinfecção de pisos, esgotos e instalações sanitárias


(creolina® ).

Fenóis halogenados: A atividade do fenol é aumentada, quando associado com


halogênios, como o flúor, cloro, bromo e iodo. O hexaclorofeno (0,75%), se incorpora em
sabões sólidos e líquidos, cremes detergentes como o Phisohex®, e outros veículos para
desinfecção cutânea pré-operatória.
Os Mycobacterium spp., que resistem muitas horas ou dias aos desinfetantes comuns, sendo que os fenóis orgânicos
conseguem inativá-los em 30 minutos, se utilizados na concentração de 3% (ZANON et al., 1974).
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TIPOS DE DESINFETANTES

Glutaraldeido: É um aldeído relativamente novo, sendo menos tóxico que o formol. O


glutaraldeido tem largo espectro de ação, e é ativo na presença de matéria orgânica. É
biodegradável, e seus resíduos contaminam alimentos. É usado na desinfecção de
instrumento cirúrgico, na instalação dos animais, equipamentos e salas de incubação.

Iodo: É um germicida, com alto poder de penetração, reagindo com o substrato proteico
da célula bacteriana. É solúvel no álcool, e proporciona efetiva ação contra as bactérias
existentes na pele íntegra. A tintura de iodo é muito utilizada para fins antissépticos,
principalmente na desinfecção do umbigo de animais recém-nascidos.
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TIPOS DE DESINFETANTES
Iodóforos ou Iodophor: São conhecidos como, transportadores de iodo, constituindo-
se de uma mistura de iodo, com detergentes e solubilizadores.
Esta é a melhor forma de se utilizar o iodo principalmente na desinfecção de
instalações. A eficácia do iodo aumenta à medida que se diminui o pH.

Em pH neutro ou alcalino, a atividade antimicrobiana é mínima. Assim, os iodóforos


devem ser formulados como soluções ácidas, a fim de se obter maior eficácia. O ácido
fosfórico é o mais frequentemente utilizado para esta finalidade.
Soluções de iodóforos mantém boa atividade bactericida na presença de matéria
orgânica.
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TIPOS DE DESINFETANTES
Cloro: O cloro é considerado como desinfetante universal para a água, e a parte que
permanece nesta, após período de ação média de 20 minutos, constitui o cloro livre, de
grande poder desinfetante. Nas concentrações recomendadas, os hipocloritos
desinfetam superfícies limpas. Quando há considerável resíduo de matéria orgânica
e/ou minerais, estas se combinam à solução de cloro, dando origem ao cloro
combinado, que apresenta baixa ação desinfetante.

Clorexidina: A clorexidina é ativa contra diversas bactérias gram-positivas e gram-


negativas, e outros microrganismos. Tem boa ação na presença de matéria orgânica.
(Muito utilizada em clínicas)
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TIPOS DE DESINFETANTES
Álcoois: Os álcoois alifáticos comuns são bons solventes antissépticos e desinfetantes.
O álcool etílico ou etanol é tradicionalmente o mais comum e também o mais utilizado.
É conhecido, ainda, como álcool de cereal, porque é produzido pela fermentação de
grãos de cereais. Os álcoois possuem pronunciada ação bacteriana.

O etanol é comumente usado na diluição de 70%. Aparentemente, os álcoois


produzem seu efeito pela desnaturação de proteínas solúveis, e diminuição da tensão
superficial.

O álcool a 70% é considerado como bom antisséptico, tendo a sua ação melhorada

quando adicionado de 2% de tintura de iodo; conhecido como álcool iodado. É muito


recomendado como antisséptico da pele, e desinfecção de material clínico cirúrgico.
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TIPOS DE DESINFETANTES
Água oxigenada (H2O2) ou peróxido de hidrogênio: Pela ação da catalase
existente nas bactérias ou em tecidos orgânicos, nos casos de ferimentos, sangue e pus,
ocorre a liberação de oxigênio nascente, promovendo a desinfecção por oxidação. A
água oxigenada, na concentração de 3%, tem indicação principalmente como
antisséptico e também na limpeza, pelo borbulhamento de lesões, e feridas. Sua ação é
rápida e instável, não sendo corrosiva nem tóxica. É biodegradável. É muito utilizada na
limpeza e desinfecção de feridas, entretanto o seu espectro de ação é reduzido, não
agindo também sobre esporos.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

TIPOS DE DESINFETANTES
Permanganato de potássio (KMnO4): Ocorre sob a forma de cristais púrpura
escuros, que são solúveis em água na proporção de 1:15. É um oxidante enérgico com
ação desinfetante e desodorizante. Em contato com a matéria orgânica libera oxigênio.
Não penetram profundamente, apresentando somente ação superficial. Dependendo da
sua concentração, as soluções podem ser bacteriostáticas, adstringentes, irritantes ou
cáusticas.

Ozônio (O3): Decompõe-se facilmente liberando oxigênio nascente. É usado


principalmente na desinfecção do ar e da água. A sua ação tóxica, o impede de ser
utilizado na desinfecção de locais habitados.
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AUTOCLAVE
A autoclave é um aparelho muito utilizado em laboratórios de pesquisas
e hospitais para a esterilização de materiais. O processo de
autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com
um vapor de água em temperatura elevada, por um período de tempo
suficiente para matar todos os MO.

A esterilização por autoclaves é feita através da ação do calor úmido e


pressão. Este processo também elimina a vida microbiana e evita a
contaminação por microrganismos e bactérias.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO

ESTUFA

Existem alguns tipos de estufas de esterilização, cada uma com


características específicas voltadas a determinadas áreas. A função
deste equipamento é fazer a esterilização e secagem de materiais
cirúrgicos, médicos e odontológicos, por meio do calor seco. Neste
tipo de assepsia promove a eliminação da vida microbiana por meio
de uma oxidação, em que acontece a desidratação das células.
BIOSSEGURANÇA E DESINFECÇÃO
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Qual a diferença entre Estufa e


Autoclave?
A diferença entre os dois procedimentos é que um
acontece por meio de calor seco e outro usa calor, pressão e
umidade. A escolha do equipamento é feita de acordo com os
tipos de materiais de laboratório que serão esterilizados, já
que se indica o uso da estufa de esterilização apenas para a
assepsia de materiais fabricados em aço inoxidável.
BIOSSEGURANÇA E
DESINFECÇÃO

OBRIGADA!
ATÉ SEMANA QUE VEM!

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