6.1.obtenção de Energia

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6.

1 OBTENÇÃO DE ENERGIA
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

― 6. 1 Obtenção de energia
― 6.2 Trocas gasosas

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


METABOLISMO CELULAR Anabolismo – reações metabólicas de síntese de
moléculas mais complexas a partir de moléculas mais
simples implicando consumo de energia.
Metabolismo celular é um conjunto de reações Exemplo: Síntese proteica a partir de aminoácidos.
bioquímicas e processos físicos que decorrem
nas células e nos organismos. As reações
metabólicas são catalisadas por enzimas. Catabolismo – reações metabólicas em que compostos
químicos complexos são degradados em moléculas mais
simples com libertação de energia.
Exemplo: Oxidação da glicose na respiração celular.

Reação anabólica
Reação catabólica

Glicose Frutose Sacarose

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


METABOLISMO CELULAR
Catabolismo
― As vias catabólicas são classificadas de acordo com os aceitadores finais dos
eletrões que resultam da oxidação dos compostos orgânicos:

Respiração aeróbia – o aceitador final é o oxigénio.

Respiração anaeróbia – os aceitadores finais são compostos inorgânicos


diferentes do oxigénio (NO3-, SO42- ou CO2).

Fermentação – o aceitador final de eletrões é um composto orgânico (piruvato).

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


RESPIRAÇÃO AERÓBIA

―A respiração aeróbia é o processo pelo qual as células transferem a


energia de compostos orgânicos para o ATP, molécula que armazena
energia “pronta a usar” pela célula, na presença de oxigénio.

―A glicose é o substrato mais comum da respiração aeróbia.

―A equação geral da respiração aeróbia é:

C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O + ATP


glicose oxigénio dióxido de água energia
carbono

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


RESPIRAÇÃO AERÓBIA

―A respiração aeróbia é uma sequência de reações


químicas catalisadas por enzimas.

―Nos seres eucariontes, a respiração aeróbia só é


possível devido à existência de mitocôndrias.

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RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Ultra estrutura da mitocôndria
―A mitocôndria é revestida por duas membranas. A membrana
interna possui invaginações – cristas mitocondriais.
Matriz
Ribossomas
DNA

Membrana interna

Membrana externa
Crista mitocondrial
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Ultra estrutura da mitocôndria
―No interior da mitocôndria (matriz) há uma solução aquosa de
enzimas, glicose, transportadores de eletrões, ATP, ADP, grupos
fosfato e outras moléculas indispensáveis para a respiração aeróbia.
Matriz
Ribossomas
―Na matriz da mitocôndria DNA

também se encontram
ribossomas e DNA, cuja
função é a síntese de
proteínas indispensáveis
para a degradação oxidativa Membrana interna

da glicose.
Membrana externa
Crista mitocondrial
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA

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TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


RESPIRAÇÃO AERÓBIA
―Esta via metabólica consta de quatro etapas: glicólise
oxidação do piruvato, com formação de acetil-CoA
ciclo de Krebs, ou ciclo do ácido cítrico
fosforilação oxidativa.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA

Mitocôndria
Mitocôndria

NADH
Citosol NADH
NADH FADH2

FOSFORILAÇÃO
OXIDAÇÃO
Célula OXIDATIVA
GLICÓLISE DO PIRUVATO CICLO
eucariótica Glicose  Piruvato DE KREBS
Transporte
Piruvato  Acetil-CoA de eletrões e
quimiosmose

H 2O
C6H12O6
O2

CO2
ATP ATP ATP Pág. 202
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Glicólise Fase de
―Etapa em que ocorre a ativação da molécula ativação
de glicose e se inicia a sua hidrólise.

―A glicólise ocorre no citoplasma. Fase de


separação
―Está dividida em três fases:

Fase de ativação Fase de


rendimento
Fase de separação
Fase de rendimento
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Glicólise Fase de
ativação
Fase de ativação – é fornecida
energia da hidrólise de duas
Fase de
moléculas de ATP à glicose, para separação
que se torne quimicamente ativa
e se dê início à sua degradação.
Fase de
rendimento

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RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Glicólise Fase de
ativação
Fase de separação – há a
separação em duas moléculas de
Fase de
gliceraldeído-3-fosfato (G3P), separação
uma triose (C3).

Fase de
rendimento

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RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Glicólise Fase de
Fase de rendimento – as trioses sofrem ativação
fosforilação (ligação a um grupo fosfato)
e oxidação (perdem eletrões para o Fase de
NAD+, que passa a NADH). Algumas separação
destas reações são exoenergéticas,
permitindo formar quatro moléculas de
ATP por cada molécula de glicose inicial. Fase de
O produto final são duas moléculas de rendimento
piruvato (C3).

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RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Glicólise
―Por cada molécula de glicose que sofre oxidação no
citosol formam-se:
2 moléculas de NADH.
2 moléculas de ATP (apesar de se formarem
quatro moléculas de ATP, há um consumo inicial de
duas moléculas de ATP para ativar a degradação da
glicose);
2 moléculas de piruvato;

Pág. 203
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Oxidação do piruvato e
formação de acetil-CoA
―Na presença de oxigénio, o
piruvato formado no final da
glicólise é transportado do
citosol para a matriz
mitocondrial, onde sofre uma
descarboxilação, é oxidado e
ligado à coenzima A (CoA),
formando-se acetil-coenzima
A (acetil-CoA).
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Ciclo de Krebs ou ciclo do
ácido cítrico
―O ciclo de Krebs ocorre
na matriz da
mitocôndria.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Ciclo de Krebs ou ciclo do
ácido cítrico
―As reações são catalisadas por
enzimas.
Destacam-se as descarboxilases
(catalisam as descarboxilações) e
as desidrogenases (catalisam as
reações de oxidação-redução
que conduzem à redução de
transportadores de protões e
eletrões, como o NAD+ e o FAD).
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Ciclo de Krebs ou ciclo do
ácido cítrico
― Uma vez que cada molécula de
glicose origina duas moléculas de
Acetil-CoA, para que uma molécula
de glicose seja totalmente oxidada,
as reações do ciclo de Krebs têm de
ocorrer duas vezes, formando-se um
total de:
6 moléculas de NADH
2 moléculas de FADH2
2 moléculas de ATP
4 moléculas de CO2 Pág. 205
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Fosforilação oxidativa
―Nesta fase, são oxidadas
as moléculas de NADH e
FADH2 resultantes do ciclo
de Krebs e que
transportam eletrões e
protões. Estes são
captados pelo oxigénio, o
aceitador final desta
cadeia.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Fosforilação oxidativa
―Estas reações ocorrem entre o
espaço intermembranar e a matriz
mitocondrial. As proteínas que
regulam este processo situam-se na
membrana interna da mitocôndria.

―As reações da cadeia respiratória


são exoenergéticas, sendo libertada
energia que é, em parte, utilizada
para fosforilar ADP em ATP.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Fosforilação oxidativa 1
Esta etapa compreende três processos:
1) A oxidação do NADH e do FADH2 fornece
eletrões que percorrem a cadeia 2
respiratória.

2) A energia do fluxo de eletrões é utilizada 3


pelos compostos I, III e IV para bombearem
protões (H+) para o espaço intermembranar.

3) A energia potencial do gradiente de H+ é


utilizada pela ATP sintase para a formação
de ATP por quimiosmose.
Pág. 207
RESPIRAÇÃO AERÓBIA
Mitocôndria Pág. 208
Balanço energético da respiração aeróbia
2 NADH
Citosol 2 NADH
6 NADH 2 FADH2

FOSFORILAÇÃO
OXIDAÇÃO
OXIDATIVA
GLICÓLISE DO PIRUVATO CICLO
Transporte
Glicose  Piruvato Formação de DE KREBS
Acetil-CoA
de eletrões e
quimiosmose
1 NADH = 2,5 ATP
1 FADH2 = 1,5 ATP

Máximo por
glicose:
cerca de 30
- 2 ATP + 4 ATP = 2 ATP + 2 ATP + cerca de 26 ou 28 ATP ou 32 ATP
Na glicólise há produção de 4 De acordo com o processo
ATP, mas, como houve um gasto de transferência de eletrões
de 2 ATP na fase de ativação, o do NADH para a matriz da
ganho é de apenas 2 ATP. mitocôndria.
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RESPIRAÇÃO AERÓBIA

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TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


FERMENTAÇÃO

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TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS


FERMENTAÇÃO
― A fermentação é outra via
metabólica para a obtenção de
energia na ausência de oxigénio.

― Ocorre no citosol e leva à oxidação


parcial da glicose.

― Tem como etapas a glicólise e a


redução do piruvato.

― Existem diversos tipos de


fermentação como a fermentação
láctica e a alcoólica.
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FERMENTAÇÃO
Fermentação lática
― A fermentação lática é realizada por bactérias láticas
e por células musculares quando privadas de oxigénio
numa situação de esforço.

― O piruvato, que resulta da glicólise, é diretamente


reduzido a lactato.

― Por cada molécula de glicose formam-se 2 moléculas


de ATP (balanço final) e 2 moléculas de lactato.

― Este processo, realizado por certos fungos e bactérias,


é utilizado na indústria de laticínios para produzir
iogurte e queijo.
FERMENTAÇÃO
Fermentação alcoólica
― A fermentação alcoólica é realizada por leveduras
em situação de anaerobiose (sem oxigénio).

― O piruvato é descarboxilado, com libertação de


dióxido de carbono, e o composto formado
(acetaldeído) é posteriormente reduzido a etanol.

― Por cada molécula de glicose formam-se 2


moléculas de dióxido de carbono e 2 de etanol.

― A fermentação alcoólica é usada para a produção


de bebidas alcoólicas (vinho e cerveja) e de pão.
FERMENTAÇÃO
Comparação entre a respiração aeróbia e a fermentação

Mitocôndria
FERMENTAÇÃO
Comparação entre a respiração aeróbia e a fermentação

Substrato Localização e Presença de Produtos Oxidação da Balanço


Função Organismos
inicial etapas oxigénio finais glicose energético
Citosol:
glicólise.
Produção de Presente em
Mitocôndria: 32 ATP (máx.)/
ATP por plantas,
Respiração formação de Necessita Água e dióxido molécula de
oxidação de Glicose Completa animais e
aeróbia Acetil-CoA; de oxigénio de carbono glicose
compostos noutros
Ciclo de Krebs e oxidada
orgânicos eucariontes
fosforilação
oxidativa
Fermentação
Característica
Produção de lática: lactato
2 de muitos
ATP por Citosol: glicólise Fermentação
Não necessita ATP/molécula procariontes,
Fermentação oxidação de Glicose e redução do alcoólica: Incompleta
de oxigénio de glicose mas pode
compostos piruvato etanol e
oxidada ocorrer em
orgânicos dióxido de
eucariontes
carbono

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