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Treinamento NR-12

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SALUM CONSTRUÇÕES

INSTRUTOR:

Paulo Sampaio de Lira


Técnico Segurança do Trabalho
RTI – Resgate Técnico Industrial
Bombeiro Profissional Civil
Briefing de Segurança
OBJETIVO DO TREINAMENTO
 Conscientizar, orientar e treinar toda a força de trabalho quanto aos
procedimentos a serem obedecidos para atividades realizadas na Construção
Civil, visando a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores;

 Apresentar a política de segurança, normas internas, procedimentos e


programas da empresa.
PROGRAMA DE TREINAMENTO
12.1 Princípios Gerais.

12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem


referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para
resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer
título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de
junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais
aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas
Europeias tipo “C” harmonizadas.
SOBRE A EMPRESA
12.1.10 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,
alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte,
desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
b) b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos
de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em
risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
c) c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança
foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às
exigências/requisitos descritos nesta NR; e) colaborar com o empregador na
implementação das disposições contidas nesta NR.
SALUM X MELHORIA CONTÍNUA
12.2 Arranjo físico e instalações.

12.2.1 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação


devem ser devidamente demarcadas em conformidade com as normas técnicas oficiais.
12.2.1.1 É permitida a demarcação das áreas de circulação utilizando-se marcos, balizas
ou outros meios físicos. 12.2.1.2 As áreas de circulação devem ser mantidas
desobstruídas.
12.2.2 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e
aplicações, deve resguardar a segurança dos trabalhadores durante sua operação,
manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos
corporais, em face da natureza da tarefa.
12.2.3 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de
máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os
trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentem-
se com segurança.
12.2.4 O piso do local de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de
circulação devem ser resistentes às cargas a que estão sujeitos e não devem oferecer riscos de
acidentes
12.2.5 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou
dispostas em locais específicos para essa finalidade.
12.2.6 As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de
modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças
externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental.
12.2.6.1 As máquinas estacionárias instaladas a partir da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de
2010, D.O.U. de 24/12/2010, devem respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos fabricantes
ou, na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente habilitado quanto à fundação,
fixação, amortecimento, nivelamento. 12.2.7 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo
menos dois deles devem possuir travas.
12.2.8 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que
possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e
movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
12.3 Instalações e dispositivos elétricos.
12.3.1 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e
equipamentos devem ser projetados e mantidos de modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos
de acidentes, conforme previsto nas normas técnicas oficiais e, na falta dessas,
nas normas internacionais aplicáveis.
12.3.2 Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as
carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e
equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam
ficar sob tensão. 12.3.3 Os circuitos elétricos de comando e potência das
máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou
indireto com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e
dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento e
aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
12.3.4 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem
atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b) b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos
abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;
c) c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes
móveis ou cantos vivos;
d) d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas;
e) e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f) f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo.
12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e equipamentos
devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada, exceto nas situações de
manutenção, pesquisa de defeitos e outras intervenções, devendo ser observadas as
condições previstas nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais
aplicáveis;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por
pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e
ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e
e) observar ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.
12.3.6 As ligações e derivações dos condutores elétricos das
máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante
dispositivos apropriados e conforme as normas técnicas oficiais
vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato
elétrico adequado, com características equivalentes aos
condutores elétricos utilizados e proteção contra riscos. 12.3.7
As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que
utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa devem
possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente,
dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito.
12.3.7.1 As máquinas e equipamentos devem possuir
dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação da
tensão puder ocasionar risco de acidentes. 12.3.7.2 Nas
máquinas e equipamentos em que a falta ou a inversão de
fases da alimentação elétrica puder ocasionar riscos, deve
haver dispositivo que impeça a ocorrência de acidentes.
12.3.8 São proibidas nas máquinas e equipamentos: a) a
utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e c) a
existência de partes energizadas expostas de circuitos que
utilizam energia elétrica. 12.3.9 As baterias devem atender aos
seguintes requisitos mínimos de segurança: a) localização de
modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas
facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de apoio; b)
constituição e fixação de forma a não haver deslocamento
acidental; e c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir
contato acidental e curto-circuito. 12.3.10 Os serviços e
substituições de baterias devem ser realizados conforme
indicação constante do manual de operação.
12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parada. 12.4.1 Os
dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas
devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas; Este texto não
substitui o publicado no DOU b) possam ser acionados ou
desligados em caso de emergência por outra pessoa que não
seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento
involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma
acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) dificulte-se a
burla.
RISCOS FÍSICOS
São efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas características
do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador.

 RUÍDO;
 VIBRAÇÃO;
 RADIAÇÕES;
 UMIDADE;
 TEMPERATURAS EXTREMAS;
 PRESSÕES ANORMAIS.
RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se
encontram nas formas liquida , solida ou gasosa. Podem ser absorvidos pelo
organismo por vias respiratória, via cutânea e via digestiva produzindo reações
tóxicas e danos a saúde.

POEIRAS;
FUMOS;
FUMAÇA;
GASES;
NÉVOAS;
NEBLINAS;
VAPORES ( QUE PODEM SER ABSORVIDOS POR VIA RESPIRATÓRIA OU ATRAVÉS DA PELE)
RISCOS BIOLÓGICOS
São causados por microrganismos
invisíveis a olho nu.
São capazes de desencadear
doenças devido à contaminação e
pela própria natureza do trabalho.

VÍRUS
BACTÉRIAS
PARASITAS
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
RISCOS ERGONÔMICOS
Ocorrem quando há disfunção entre o individuo, seu posto de trabalho e seus
equipamentos.

ESFORÇO FÍSICO INTENSO;


LEVANTAMENTO DE PESO;
EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA;
RISCOS DE ACIDENTES
Ocorrem em função das condições físicas e tecnológicas impróprias capazes
de provocar lesões à integridade física do trabalhador.

ARRANJO FÍSICO DEFICIENTE


MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO
FERRAMENTA INADEQUADA OU DEFICIENTE
ELETRICIDADE
 ARMAZENAMENTO INADEQUADO
ANIMAIS PEÇONHENTOS
PROTEÇÃO AUDITIVA
Existem coisas na vida que
você não precisa perder...
A audição é uma delas!

Proteja – se!
x
CONHECENDO O RISCO
O RUÍDO O SOM
O som é uma vibração que
O ruído é um som se propaga pelo ar em
prejudicial à saúde forma de ondas e que é
percebida pelo ouvido
humana que causa humano.
sensação desagradável É uma sensação agradável,
e irritante. em nível suportável e que
não irrita. Ele pode ser mais
Além disso, o grau de ou menos perigoso
risco também depende dependendo da sua
frequência e intensidade.
de outros fatores como
tempo de exposição.
NR-18
INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE
DE TRABALHO

&

RISCOS INERENTES AOS TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL


NR-18
18.5-DEMOLIÇÃO
 Antes de iniciar desligar e bloquear as
fontes de energia, água, líquidos
inflamáveis, etc e remover vidros e
elementos frágeis;

 Deve ser programada e acompanhada de


profissional habilitado;

 Construções vizinhas devem ser


examinadas;

 É proibido a permanência de pessoas em


18.6 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES
E DESMONTE DE ROCHAS

 A área deve ser limpa, devendo ser retirado ou escorado qualquer m


a

estabilidade durante o serviço e também muros e estruturas vizinhas

 Enquanto as medidas
É importante deinterferências
identificar proteção do no solo, e quando houver pro
talude não estiverem concluídas, o
bloqueio;
Responsável Técnico Legalmente
Habilitado deve acompanhar as
condições de estabilidade e a entrada
de pessoas;
18.6 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES
E DESMONTE DE ROCHAS
 Toda escavação com profundidade superior
a 1,25 deve ter escadas ou rampas para
acesso dos trabalhadores e para saída em
caso de emergência;

 Atentar para a presença de atmosfera


inflamável ou deficiência de O2 no interior
das escavações, se houver, fazer o
monitoramento;

 Em escavações mecanizadas é importante


18.6 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES
E DESMONTE DE ROCHAS
 As escavações realizadas nas vias devem ter sinalização de
advertência, inclusive noturna e barreira de isolamento em todo seu
perímetro;

 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma


distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda
do talude;

 Na operação de desmonte de rocha a fogo, a área deve ser protegida


contra projeção de partículas;

 Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro.


18.7 CARPINTARIA
 Somente trabalhador treinado pode operar serra circular;
Uso de dispositivo empurrador;
 Verifique: coifa de proteção, proteções laterais, aterramento;
 Deve possuir dispositivo de segurança;
 Inspecionar antes de iniciar as atividades.
Mesa estável com fechamento de suas faces inferiores ,anterior e posterior,
construída em madeira resistente e de primeira qualidade,material metálico ou
similar de resistência equivalente sem irregularidades ,com dimensionamento
suficiente para executar a tarefa.
Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído caso
apresentar qualquer não conformidade trincas , dentes quebrados e empenados
18.8 ARMAÇÃO DE AÇO
 A dobragem e o corte de vergalhões de aço devem ser feitos sobre bancadas
ou plataformas apropriadas e estáveis, afastadas da área de circulação de
trabalhadores;
 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas
e escoradas para evitar desmoronamento e tombamento;
 A área de trabalho onde esta situada a bancada de armação deve ter
cobertura resistente para proteção dos colaboradores contra queda de
materiais e intempéries;
 Lâmpadas de iluminação da área de trabalho devem ter proteção contra
impactos provenientes de projeção de partículas ou de vergalhões;
 É obrigatória a colocação de pranchas de madeiras firmemente apoiadas sobre
as armações na forma para circulação de operários; e as pontas dos
18.9 ESTRUTURAS DE CONCRETO
 As fôrmas deve ser projetadas e construída de modo que resistam a carga
máximas de serviços;
 O uso de fôrmas deslizantes devem ser supervisionados por profissional
legalmente habilitado;
 Os suportes e escoras de Fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a
concretagem por trabalhador qualificado;
 Durante a deforma devem ser visibilizados meios que impeçam a queda livre
de seções de formas e escoramentos , sendo obrigatória a amarração das
peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno.
 As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas
antes do cimbramento ;
 Durante as operações de proteção de cabos de aço
18.9 ESTRUTURAS DE CONCRETO
 Dispositivos e equipamentos usados em proteção
dever ser vistoriados
(inspecionados) por profissional legalmente
habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e
durante os mesmos;
 As conexões dos dutos transportadores de concreto
devem ter dispositivos de segurança para impedir a
separação das partes quando o sistema estiver sob
pressão.
 As peças e máquinas do sistema do transportador
de concreto devem ser inspecionados por
profissional qualificado antes do inicio dos
trabalhos.
 No local onde executa a concretagem somente deve
permanecer a equipe indispensável para execução
da tarefa.
 Os vibradores de imersão e de placas devem ter
dupla isolação e cabos de ligação protegidos contra
18.10 ESTRUTURAS METÁLICAS
 As peças devem estar previamente fixadas e antes
de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas;
 Na edificação de estrutura metálica , abaixo dos
serviços de rebitagem parafusarem ou soldagem
deve ser mantido piso provisório, abrangendo toda
área de trabalho situada no piso imediatamente
inferior;
 O piso provisório deve ser montado sem frestas,
afim de se evitar queda de material e equipamento;
 Quando necessário a complementação do piso
provisório devem ser instaladas redes de proteção
junto a colunas.
18.10 ESTRUTURAS METÁLICAS

 Quando for necessária a montagem próximos a linhas elétricas energizadas


deve desligar a rede afastando dos locais energizados ,proteção de linhas ,
além do aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados.
 A colocação de pilares e vigas devem ser feita de maneira
 que , ainda suspensos pelo equipamento guindar ,
 se executem a prumagem , marcação e fixação das peças.
18.11 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE

 18.1.1- As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores
qualificados.
 18.1.2- Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais
revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustor dos fumos originados no
processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos.
 18.1.3- O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento
adequado a corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico
ou choques no operador.
 18.1.4- Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória
a utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores
circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do
tipo incombustível.
18.11 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE

 18.1.5- Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame recipiente, tanque ou similar, que
envolvam geração de gases confinados ou semi-confinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas
adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, conforme mencionado no item
18.20 – Locais Confinados.
 18.1.6- As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico.
18.11 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE

 18.1.7- É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2


(oxigênio).
 18.1.8- Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados.
 18.1.9- Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos
longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies
isolantes.
PROTEÇÃO É ESSENCIAL!!!
18.12 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

ESCADA SIMPLES/EXTENSÍVEL
 As escadas de mão deverão ter no máximo 7m de
extensão, possuir sapatas antiderrapantes,
sinalização da carga máxima;

0m
ESCADA TIPO TESOURA

7,0
 As escadas de mão deverão ter no máximo 6m de
extensão, possuir sapatas antiderrapantes,
sinalização da carga máxima;
 É proibido colocar escada de mão nas
proximidades de portas e áreas de circulação sem
sinalização e medidas de segurança adequadas;
 As rampas e passarelas provisórias devem ser 1,75m
construídas e mantidas em perfeitas condições de
uso e segurança.
18.13 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDA DE ALTURA

O QUE É TRABALHO EM ALTURA?


 São todas as atividades, que geram possibilidade de queda por
diferença de nível igual ou superior a 2,0 m;

 Caso exista legislação específica, a menor das diferenças de nível


deve prevalecer;

 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de


queda de trabalhadores ou de projeção e materiais.
18.13 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDA DE ALTURA
 Realizar exames médicos para comprovar a capacidade laboral para a atividade de
trabalho em altura;

 Os profissionais que executam atividades de trabalho em altura devem realizar


curso de Prevenção de Riscos em Trabalho em Altura – NR-35 Trabalho em Altura.

Ponto de ancoragem
 É uma estrutura fixa e sólida, projetada no qual o dispositivo de segurança é
acoplado;

 O cinto de segurança deve ser afixado preferencialmente acima da cabeça ou


acima da linha da cintura;
18.13 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDA DE ALTURA
Ponto de ancoragem

 É uma estrutura fixa e sólida, projetada no qual o


dispositivo de segurança é acoplado;

 O cinto de segurança deve ser afixado preferencialmente


acima da cabeça ou acima da linha da cintura;
18.13 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDA DE ALTURA
Armazenamento de materiais
 É importante transportar materiais e ferramentas em locais apropriados, para
controlar o risco de queda.
 É expressamente PROIBIDO transportar em bolsos de calças e camisas ou
junto á qualquer parte do corpo.
18.13 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDA DE ALTURA
 30% dos acidentes de trabalhos ocorridos ao ano são
decorrentes de quedas. (Fonte MTE);

 Avaliar diariamente todos os itens, antes da atividade;

 Não utilizar os equipamentos para outras finalidades;

 Guardar os elementos em local apropriado.


18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE
MATERIAIS E PESSOAS
 O andaime deve ser do tipo tubular convencional de tubos lisos e acessórios
(braçadeiras e luvas) ou do tipo tubular de travamentos por encaixe tipo cunha,
não sendo permitidos andaimes de encaixe simples por quadro, e apresentar os
seguintes requisitos:

• guarda-corpo;
• rodapé;
• piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);
sem rodízio (rodas);
• dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o
guarda-corpo ao redor de toda a plataforma;
• montado para resistir às solicitações a que estará submetido;
• indicar as cargas admissíveis de trabalho.
18.14 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE
MATERIAIS E PESSOAS
 Devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá
a sua função anotada em carteira de trabalho;

 Deve ser interrompida a operação com grua quando da


ocorrência de ventos com velocidade superior a 42Km/h;

 É proibido o transporte de pessoas por equipamentos de


guindar não projetados para este fim e em elevadores de
materiais.
18.15 ANDAIMES E PLATAFORMAS
 Tomar precauções especiais na realização de qualquer trabalho em altura próximo às redes
elétricas;

 Isolar a área em torno do andaime durante qualquer serviço de montagem, desmontagem e


modificação a qualquer altura;

 É proibido qualquer tipo de alteração na estrutura dos andaimes depois de liberado, sem prévia
avaliação e autorização do responsável.
18.15 ANDAIMES E PLATAFORMAS
 É proibida, sobre o piso da plataforma, a utilização de
escadas portáteis e outros meios improvisados, para se
atingir lugares mais altos;

 É proibido o deslocamento das estruturas de andaimes


com trabalhadores sobre os mesmos.

Tipos:
- Plataforma suspensa - Andaime
18.15 ANDAIMES E PLATAFORMAS
- Balanço Individual (cadeira suspensa) quando - Plataforma elevatória
não for possível a instalação de andaime.
Análise Risco da Tarefa (ART)
 “O mais importante dessa regra é enfatizar a prevenção. Para se iniciar qualquer atividade, o mais importante
é ter atitude de planejamento, ou seja, devemos fazer uma análise criteriosa dos riscos potenciais, estudar a
sequência, o passo a passo das atividades e propor ações de controle para prever, controlar e mitigar os riscos
em cada tarefa a ser executada”

 A ART LOCAL (Análise de Risco da Tarefa) -


Documento que e elaborado pelos empregados em cada frente de serviço
em que são identificados riscos das atividades que serão desenvolvidas naquele local
 Deve ser realizada antes do início das atividades.
 Deve ser elaborada pela equipe que ira executar a atividade.
18.18 SERVIÇOS EM TELHADOS
 É obrigatória a instalação de cabo guia de aço para fixação do cinto de segurança;
 Deve haver sinalização e isolamento, de forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos
por eventual queda de materiais e equipamentos
 É proibida a realização de trabalhos em telhados sobre fornos ou qualquer equipamento do qual possa haver
emanação de gases ou com ocorrência de chuvas, ventos ou qualquer situação que propicie condições de
risco, bem como concentrar cargas no mesmo ponto.
 É Proibido a concentração de cargas em um mesmo
ponto sobre telhado ou cobertura.
18.19 SERVIÇOS EM FLUTUANTES
Recomendações:
 Obrigatório o uso de coletes salva-vidas ou outros
equipamentos de flutuação;
 Deve haver botes salva-vidas em número suficiente;
 Em trabalho noturno toda sinalização de segurança e
equipamento de salvamento deve ser iluminado;
 É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre
as plataformas de trabalho;

 Ao redor das plataformas deve ser instalado guarda-corpo;


 Deve haver extintor de incêndio em número e capacidade
adequada.
18.20 LOCAIS CONFINADOS
O que é espaço Confinado?
Qualquer área ou ambiente
não projetado para ocupação
humana contínua; que possua
meios limitados de entrada e
saída; cuja ventilação existente é
insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
18.20 LOCAIS CONFINADOS
Recomendações:

 Realizar exames médicos para comprovar a capacidade laboral para a


atividade;
 Treinar os trabalhadores – NR-33 (Espaço Confinado);
 Os locais de trabalho devem ser inspecionados antes da entrada;
 Monitoramento constante;
 Ventilação local exaustora eficaz;
 Uso de cordas ou cabos para resgate;
 A utilização de celulares como meio de comunicação é proibida;
 A APT (Análise Preliminar da tarefa) deve ser realizada antes do início das
atividades, juntamente com a PTE (Permissão de Trabalho Especial).
18.21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Todas as fontes de energia (elétrica, mecânica, hidráulica,
pneumática, química e térmica) devem ser bloqueadas antes
de iniciar as atividades – INS 18.01.010 (Bloqueio e
Etiquetagem);
 Devem ser realizados exames específicos e treinamento
para trabalhos com eletricidade – NR-10 (Trabalho em
Eletricidade);
 Antes do começo da obra, é preciso saber que tipo de fio
ou cabo dever ser usado, onde ficarão os quadros de força;
 Quantas máquinas serão utilizadas, e ainda, quais as
ampliações que serão feitas nas instalações elétricas;
 As instalações elétricas só podem ser feitas e mantidas por
trabalhador qualificado com supervisão de profissional
legalmente habilitado.
18.21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Chaves elétricas:
 Devem ser blindadas para os trabalhadores não encostarem em partes
energizadas;

Máquinas elétricas:
 Devem ser aterradas;
 Ter fios e cabos em perfeitas condições.

Fios e cabos:
 Devem ser estendidos em lugares que não atrapalhem a passagem de
pessoas, máquinas e materiais;
 Quando estendidos em locais de passagem, devem ser protegidos por calhas

de madeira, canaletas ou eletrodutos;


 Nunca fixe os fios e cabos em materiais que não sejam isolantes.
18.22 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
FERRAMENTAS DIVERSAS
Ferramentas
 Inspeção diária das ferramentas;
 Não utilizar ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas;
 Proibido o uso de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados;
 Os trabalhadores devem ser treinados quanto a utilização segura das

mesmas;
 Atenção e cuidado especiais com pregos e

pontas de ferros;
 A operação de máquinas e equipamentos deve ser realizada por trabalhador

qualificado –PCRC- (Proteção de Máquinas);


 Devem possuir proteção contra risco de projeção de peças e partículas;
 Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu

acionamento por pessoa não autorizada;


 Devem receber inspeção antes do início dos trabalhos.
18.23-EPI
POR QUE USAR EPI'S

EPI’s são ferramentas de trabalho que


visam proteger a saúde do trabalhador
da Empresa que estão expostos aos riscos
Químico, Físico, Biológico e que utiliza os
Produtos, reduzindo os riscos de
intoxicações decorrentes da exposição.
OBRIGAÇÕES
Empregador Empregado
 Fornecer os EPIs
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se
gratuitamente, adequados aos
destina;
riscos, em perfeito estado de
conservação e funcionamento;  Responsabilizar-se por sua guarda e
 Instruir e treinar quanto ao uso conservação;
correto;  Comunicar ao empregador qualquer
 Fiscalizar e exigir o uso; alteração que o torne impróprio para uso.

 Repor os EPI’s danificados.


LUVAS DE PROTEÇÃO
LUVAS DE PROTEÇÃO
• As luvas protegem as mãos de ferimentos cortes e de estar em contato com produtos.
Há vários tipos de luva. Nós utilizamos:
• Luvas de raspa cano curto para trabalhos de transporte de material e na utilização de
ferramentas manuais, como: enxada, chibanca, pá. As de Cano longo em serviços de
serralheria.
• Luvas de Vaqueta para trabalhos de carpintaria e para motoristas, onde se exige maior
tato e firmeza nas mãos.
• Luvas de Látex para serviços de pintura e de alvenaria, como: assentamento de tijolos e
reboco.
ADORNOS
PROIBIDO a utilização de adornos durante as atividades e nas frente de
serviço.

• Cordão,
• Pulseira,
• Relógio,
• Anel,
• Brincos;
PROTEÇÃO DOS OLHOS
Os Óculos incolor protegem os olhos de projeção
de partículas ( poeira, areia, farpas, fagulhas), contato
com produtos químicos (tintas em geral). Em todas as
funções é obrigatório a utilização.

Os Óculos de lente escura (verde ou preta) é


utilizado por soldadores, protegem os olhos de projeção
de partículas e da claridade formada pela solda.
PROTEÇÃO DA CABEÇA
Capacete de segurança – deve ser utilizado a partir do
momento que você entrar na obra. Ele não elimina o risco, mas
protege a cabeça em caso de queda de algum material ou queda
de mesmo nível.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Máscaras contra poeira – é utilizada em áreas que há poeira
excessiva e em atividades que geram poeira temporária.
EXEMPLO: preparação de argamassa de cimento, lixação de paredes e
materiais. As máscaras são descartáveis, quando se sentir dificuldade
de respirar deverá substituí-la por outra.

Respiradores Vapores orgânicos - é utilizada para atividades de


pintura e aplicação de outros produtos químicos.
Os pintores são obrigados a utilizar este equipamento.
PROTEÇÃO AUDITIVA
Protetor Auricular tipo plug – é utilizado em locais em que haja ruído
contínuo ou intermitente, quando não for possível eliminar o ruído.

Protetor Auricular Abafador de ruído – é utilizado na operação de


máquinas ou equipamentos ruidosos quando não for possível eliminar o ruído.

Calçado de segurança – botina com bico de aço – deve ser utilizado


a partir do momento que você entrar na obra. Ela protege os pés de cortes,
perfurações e pancadas
EPC- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

 SINALIZAÇÃO
 GUARDA-CORPO
 TELAS DE PROTEÇÃO
 BANDEJA DE CONTENÇÃO
 EXTINTOR DE INCÊNDIO

 PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
 EQUIPAMENTOS
18.24 ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

 Os funcionários envolvidos no manuseio, transporte e armazenamento de produtos químicos


perigosos, devem realizar exames e treinamento específico.
 Os produtos químicos devem ser armazenados em locais adequados e com sinalização;

Todo pruduto químico deve possuir a FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto
Químico;
 Os materiais armazenados não podem prejudicar o trânsito de pessoas, obstruir equipamentos de
combate a incêndio e nem portas de circulação;

 Não podem ser empilhados diretamente sobre piso


instável, úmido ou desnivelado;
 A cal virgem deve ser armazenada em local seco e
arejado.
18.25 TRANSPORTE DE TRABALHADORES EM
VEÍCULOS AUTOMOTORES
 Realizar exames médicos para comprovar a capacidade laboral para a atividade de conduzir veículos
automotores;

 Os condutores de veículos automotores devem realizar curso de Direção Preventiva – INS 18.002;

 Carteira de habilitação na validade, expedida por órgão competente há, no mínimo, 2 anos a partir da data da
primeira habilitação;

 Lista de todos os condutores autorizados, empregados e contratados fixos, a dirigir veículos automotores dentro
das instalações da Hydro;

 O transporte coletivo de trabalhadores deve ser feito através de meios de transportes normalizados;

 Os passageiros devem estar acomodados nos assentos durante o transporte.


18.26 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Triangulo do Fogo Tetraedro do fogo


FONTES DE IGNIÇÃO
E SEU CONTROLE
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

FONTE DE IGNIÇÃO: Uma mistura dentro dos limites


de inflamabilidade necessita apenas de um elemento
para que se produza um incêndio ou explosão. A FONTE
DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos
quentes, eletricidade estática, etc.). Na presença de
produtos inflamáveis, é de fundamental importância o
controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
ELETRICIDADE ESTÁTICA: FAÍSCAS:
Como exemplo de cargas acumuladas O impacto de uma ferramenta contra uma superfície
nos materiais. As cargas eletrostáticas surgem sólida pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito,
naturalmente, principalmente devido a atrito capaz de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar,
com materiais isolantes; as manifestações da permitindo que a luz se torne visível. Normalmente chamada
eletricidade estática são observadas, de faísca, esta temperatura gerada é estimada em torno de
principalmente, em locais onde a umidade do 700ºC;
ar é muito baixa, ou seja, locais secos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
COMPRESSÃO ADIABÁTICA: Toda vez que um gás ou vapor é BRASA DE CIGARRO: Pode alcançar
comprimido em um sistema fechado, ocorre um aquecimento temperaturas em torno de 1.000ºC;
natural. Quando esta compressão acontece de forma muita rápida,
(dependendo da diferença entre a pressão inicial (P0) e final (P1), e
o calor não sendo trocado devidamente entre os sistemas
envolvidos, ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão
adiabática. Esta compressão pode gerar picos de temperatura que
podem chegar, dependendo da substância envolvida, a mais de
1.000ºC. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro
é comprimido, rapidamente passando, de 1 atm para 200atm, em
uma tubulação ou outro sistema sem a presença de um regulador
de pressão;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
MISTURAS PERIGOSAS: Sempre que possível, deverá ser CHAMA DIRETA: É a fonte de energia mais fácil de ser
evitada qualquer mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por identificada. Algumas chamas oxicombustíveis, por
exemplo: uma pequena quantidade de acetona dentro de um exemplo, podem atingir temperaturas variando de
tanque de querosene, pode baixar o ponto de fulgor de seu 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC
conteúdo devido à volatilidade relativamente alta da acetona, o (acetileno / oxigênio).
que cria uma mistura inflamável, quando da utilização desse
mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo
combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma
que seja perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto
de fulgor baixo pode fazer as vezes de um detonador para a
ignição de materiais que têm pontos de fulgor altos.
MEDIDAS DE CONTROLE
Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÕES.

 Ventilação adequada;
 Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas perigosas (ambientes confinados, externos ou
compartimentados);
 Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos.
MEDIDAS DE CONTROLE
Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações e edifícios, seja pelo
distanciamento ou mediante a utilização de elementos construtivos (compartimentação);

Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.

No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os edifícios anexos e
o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.

Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).

A estocagem dos recipientes deve ser feita em palets, evitando-se o contato direto com o piso e a altura de
empilhamento, sempre que possível não deve ser superior a um recipiente.

Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis vazamentos.


MEDIDAS DE CONTROLE
As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais
combustíveis;

A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas
exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos;

A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes;

As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de risco;

Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;

Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de gases e vapores;
AGENTES EXTINTORES
Os agentes extintores são determinadas
substâncias (sólidas, liquidas ou gasosas)
utilizadas na prevenção e extinção dos
incêndios através dos métodos de
resfriamento ou abafamento.
TIPOS DE AGENTES EXTINTORES

Classe A Classe , B e C Classe , B e C


RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR FOGO

 Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis;


 Cuidado com instalações elétricas;
 Instalação de para-raios;
 Manter ordem e limpeza;
 Fumar somente em locais permitidos.
É proibido fumar ou portar cigarros acesos, ou qualquer outro material que possa

produzir faísca ou chama;


 Avaliar a instação de um sistema de alarme eficiente;
 Manter equipe de brigadistas treinados para o combate ao fogo.
18.27 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

CUIDADO ATENÇÃO

AVISO SEGURANÇA

PERIGO
PERIGO
18.27 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
18.29 ORDEM E LIMPEZA
 O canteiro de obras deve apresentar–se organizado,
limpo e desimpedido;

 O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser


regularmente coletados e removidos;

 É proibido a queima de lixo ou qualquer outro material


no interior do canteiro de obras.
18.30 TAPUMES E GALERIAS
 É obrigatório a colocação de tapumes
ou barreiras para impedir o acesso de
pessoas estranhas aos serviços;
 Os tapumes devem ser construídos e
fixados de forma resistente;
 Em serviços sobre passeio a galeria
deve ser executada na via pública,
devendo ser sinalizada em toda sua
extenção;
 Existindo risco de queda de materiais
nas edificações vizinhas, estas devem
ser protegidas.
18.33 CIPA
O QUE É CIPA ?
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 Objetivo: Prevenir acidentes e doenças do trabalho;

 Será composta de representantes do empregador e dos empregados;

 O mandato dos membros eleitos terá a duração de um ano, permitida uma reeleição;

 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido;

 Estas reuniões serão realizadas durante o expediente normal da empresa.


REF
L EXÃ
O
PROTEÇÃO É ESSENCIAL!!!
TELEFONE DE EMERGÊNCIA
EXTERNO INTERNO
POLÍCIA MILITAR – 190 0800-286-8053
SAMU – 192
BOMBEIROS – 193
DEFESA CIVIL – 199
MENSAGEM FINAL
A segurança e o
sucesso nos trabalhos
na Construção Civil são
obtidos pelo seu
comprometimento.

Faça a sua parte!

Obrigado!

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