4a AULA de Psic. Geral
4a AULA de Psic. Geral
4a AULA de Psic. Geral
• Exteroceptivos
São receptores sensoriais sensíveis à acção de estímulos exterores ao
organismo. Deles depende a vida de relação. Compreendem: a
visão, a audição, o paladar, o olfacto e o sistema somato-sensorial.
• Proprioceptivos
São assim chamados porque se trata de receptores estimulados
pela própria actividade organismo ou dos órgãos em que se situam.
Inclui esta designação, o sentido cinestésico que depende de
receptores situados nos músculos, tendões e articulações. Dão- nos
informação sobre as posições relativas dos membros e outras partes do
corpo durante os orientação (do corpo).
O que se pode ver nestas imagens
Percepção
Percepção
A percepção é um fenómeno complexo, através do qual o mundo exterior é
apreendido e interpretado como sendo ordenado em totalidades. Estímulos
presentes, assim como experiências do passado são integrados e elaborados
numa visão de conjunto.
Pode ser conceptuada como a imagem psíquica ou vivência que reflecte o
objecto real presente como um todo. O mundo dos objectos não nos entra tal
qual, consciência a dentro, pela porta dos sentidos. As mensagens destes
precisam ser processadas, interpretadas.
Por exemplo, não tomamos consciência de que as imagens dos
objectos na retina são invertidas e que mudam continuamente os
movimentos dos olhos.
• Uma outra observação importante permite por em destaque o facto de
que a percepção não depende só da constelação de estímulos que
actuam sobre o sujeito; ela depende também da atitude do sujeito.
• As nossas percepções são, com efeito influenciadas por toda uma série
de factores relativos à personalidade do sujeito, como por exemplo
motivações e interesses, atitudes e expectativas, experiência anteriores
e hábitos culturais.
Nota:
Que o princípio básico da percepção visual da Gestalt. Sempre
enxergamos a composição visual geral como um todo antes de nos
aprofundarmos nos seus elementos mais complexos.
Memória
Memória
• Memória é a capacidade que possui o espírito de fixar, conservar e reproduzir
sob a forma de lembrança, as impressões experimentais anteriormente.
• Memória declarativa (pode ser designada por explícita ou memoria com registo,
implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a acontecimentos, fatos
epessoas que conhecemos ou aconteceram no passado). Este tipo de memória reúne
tudo o que podemos evocar ou declarar por meio de palavras. Distinguem-se, neste
tipo de memória, dois subsistemas:
a) Memória episódica - quando envolve eventos datados, recordações (rosto de
amigos pessoas famosas, músicas, fatos e experiências pessoais) ou seja relacionados
com o tempo.
b) Memória semântica - uma memória pessoal na qual se manifesta uma relação
íntima ente quem recorda e o que se recorda. Abrange a memória do significado das
palavras. Este tipo de memória refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo
(fórmulas matemáticas, regras gramaticais, leis da química, fatos históricos, etc. Neste
tipo de memória não há localização no tempo (aocontrário da memória episódica), não
está associada a nenhum conhecimento, acção ou fato especifico do passado.
• Memória não-declarativa – É a memória usada para procedimentos e habilidades,
como por exemplo: andar de bicicleta, jogar bola, ler um livro, etc. A memória não
declarativa também pode ser de designada por memória implícita ou sem registo.
• WEBER, diz que para sentir algo como diferente é necessário que o
excitante aumente ou diminua de intensidade dentro de uma magnitude
que não é constante e que vai depender da intensidade anterior. Para
excitantes pouco intensos, pequenas diferenças são sentidas. Para
excitantes mais fortes, as diferenças terão que ser maiores. Trata – se
então do que ficou denominado como linear diferencial.
• FECHNER, procurou dar expressão matemática a essa relação
afirmando: “a magnitude da sensação é proporcional ao logaritmo do
seu estímulo”. Ou “ enquanto o estimulo cresce em progressão
geométrica, a sensação cresce em progressão aritmética”.
Teoria associonista
Segundo os associonistas, a percepção é um conjunto de sensações que a
associação une num todo homogéneo e ao qual a atenção confere clareza e
nitedez. A sensação, a atenção e a associação representam, de acordo com esse
ponto de vista, os elementos fundamentais do processo perceptivo.
Teoria fenomenológica
Modelos de memória
• O modelo mais usado é baseado na analogia entre a memória humana
e o funcionamento dos computadores. Tais modelos supõe a acção de
sistemas particulares de armazenamento, destinados a elaborar e
armazenar a informação.
Esse modelo da analogia pressupõe informação de armazenagem a curto termo e
armazenagem a longo termo. Se a informação não for recuperada no armazém a curto
termo, é recuperada e consolidada no armazém a longo termo, que possui grande
capacidade de armazenar informação durante a vida. No armazém a longo termo a
informação pode ser codificada em novas estruturas de organização/ou repetidamente
recuperada.
Melhoramento da retenção
• Salienta-se, por um facto importante, seja qual for a teoria de memória: quanto
maior for aprendido, melhor será a retenção.
• Muitas vezes os alunos tentam tirar apontamentos pormenorizados das leituras das
lições aconselhadas sem compreenderem o seu conteúdo. Depois de os lerem, ficam
ainda às escuras no que respeitam os princípios da lição ou das leituras. Fariam
melhor tentar compreender o que foi dito e tomar notas das ideias principais.
Compreender em primeiro lugar, tirar apontamentos pertinentes, e repetir mais
tarde, são ciosa que favorecem a retenção.
• Assim, a compreensão facilita a aprendizagem como a retenção.
Teoria da Abordagem contemporânea da imaginação
• Além disso, o possível diálogo entre artes, ciências, tradições e religiões, encontra
com diferentes níveis do imaginário, uma possibilidade de concretização real.
Mecanismos dos processos Psíquicos
Mecanismo fisiológico das sensações
• Transformação – pensa, acha que não é ele, é outra pessoa distinta, pensa
que a face, os membros, os órgãos genitais são grandes ou pequenos.
Perturbações da memória
As perturbações da memória podem ser quantitativas e qualitativas.
Quantitativas:
• Amnésia – perda total ou quase total das lembranças referentes a um período de tempo
determinado, ou um fenómeno ou acontecimento.
o Ideia obsessiva – é a ideia que tem características da ideia fixa, se repete com muita
intensidade e resulta incómoda para o paciente a sua presença no campo da
consciência se faz mais insistente quando p paciente faz mais esforço para a desalojar
da sua mente. Pode ser acompanhada de medo e temor.
o Ideia fóbica – a ideia fixa se denomina fóbica quando expressa medo e temor. Nestes
casos o paciente fica influenciado pelo seu temor, não pode evitar a presença dessas
ideias.
o Ideia delirante – a ideia delirante é a falsa imagem de um fenómeno que não se tenha
produzido ou a imagem deformada que um sucesso de realmente teve lugar.
Perturbações da imaginação