Aula 14 - Queijo1

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SEMANA 10

TECNOLOGIA
TECNOLOGIA DE DE LEITE E
QUEIJOS
DERIVADOS

PROF.ª JULIANA NUNES DE ALMEIDA


[email protected]
OBJETIVOS DA
AULA
 Conhecer as legislações envolvidas no processamento dos
diferentes tipos de queijos;
 Conhecer as classificações dos
diferentes tipos de queijos;

 Compreender as etapas de
processamento e conservação dos
queijos.
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QUEIJOS PROCESSADOS

QUEIJOS COMUNS

QUEIJOS FINOS
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Queijo é o produto lácteo fresco ou maturado que se


obtém por meio da separação parcial do soro em
relação ao leite ou ao leite reconstituído - integral,
parcial ou totalmente desnatado - ou de soros lácteos,
coagulados pela ação do coalho, de enzimas
específicas, produzidas por microrganismos específicos,
de ácidos
orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade
apta para uso alimentar, com ou sem adição de
substâncias alimentícias, de especiarias, de
condimentos ou de aditivos.

RIISPOA, 2020 e Portaria 146/1996


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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 Portaria 146 de 1996 - Anexo I: Regulamento Técnico de


Identidade e Qualidade de Queijos

 Fixa a identidade e os requisitos mínimos de


qualidade que deverão possuir os queijos, COM
EXCESÃO dos Queijos Fundidos, Ralados, em Pó e
Requeijão;

 A denominação QUEIJO está reservada aos produtos em que a


base láctea não contenha gordura e/ou proteínas de origem não
láctea.

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PORTARIA 146/1996 E RIISPOA

 Queijo fresco  é o que está pronto para o


consumo logo após a sua fabricação;

Ricota – cottage – feta – minas frescal

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PORTARIA 146/1996 E RIISPOA

 Queijo maturado  é o que sofreu trocas


bioquímicas e físicas necessárias às
características da sua variedade.

Minas padrão – brie – grana - gorgonzola

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Esquema de classificação de queijos. Fonte: Adaptado de Fox et al. (2004). 11
INGREDIENTES
OBRIGATÓRIOS

1. Leite e/ou Leite Reconstituído (integral),


semidesnatado, desnatado e/ou soro lácteo;

2. Entende se por leite o proveniente das espécies


bovinas, caprina, ovina ou bubalina. Quando não
existe uma referência específica, entende se como
leite da espécie bovina.

3. Coagulante apropriado (de natureza física e/ou


química e/ou bacteriana e/ou enzimática).

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INGREDIENTES
OBRIGATÓRIOS
 Fica excluído da obrigação de pasteurização ou
de outro tratamento térmico o leite que se
destine à elaboração dos queijos submetidos a um
processo de maturação a uma temperatura
superior a 5°C, durante um período não inferior a
60 dias.
 Considera-se a data de fabricação dos queijos frescos o último dia
da sua elaboração e, para queijos maturados, o dia do término do
período da maturação.

Art. 373 - RIISPOA, 2017


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INGREDIENTES
OPCIONAIS
 Cultivos de bactérias lácteas ou outros
microrganismos específicos;
 Cloreto de sódio;
 Cloreto de cálcio;
 Caseína, caseinatos, sólidos de origem láctea;
 Condimentos ou outros ingredientes opcionais
permitidos somente conforme o previsto,
explicitamente, nos padrões individuais definidos
para variedade de queijo.
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ADITIVOS E COADJUVANTES DE
TECNOLOGIA
 Regulador de acidez  ácidos cítrico, láctico, acético  m.a.u;

 Aromatizantes  defumados e outros (exceto de queijo e


manteiga)  m.a.u;

 Conservador  nisina, nitratos, ácido sórbico, lisozima, natamicina


 queijos de todas umidades;

 Corantes  carotenoides, clorofila, cúrcuma, carmim, vermelho de


beterraba, dióxido de titânio;

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ADITIVOS E COADJUVANTES DE
TECNOLOGIA
 Espessantes/estabilizantes  CMC, gomas, alginato, pectina 
5g/Kg de queijo  m.a.u

 Espessante/Estabilizante  amido modificado  m.u e b.u;

 Agentes de maturação  Lipases e proteases  m.u e b.u.

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CLASSIFICAÇÃO DOS
QUEIJOS

17
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Escolha da
matéria-prima

Composição
química do Leite de boa
leite: proteína qualidade;
e gordura.

Ausência de Baixa
fraudes contagem
(antibiótico); microbiana;

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ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSAMENT

LEITE
ADD SALGA MATURAÇÃO
INGREDIENTES
FERMENTO (ÚMIDA, SECA, (DEPENDE DO
LÁCTICO E MISTA) QUEIJO)
COAGULANTE

PRÉ-PRENSAGEM
COAGULAÇÃO/
ENFORMAGEM EMBALAGEM
ACIDIFICAÇÃO
PRENSAGEM

MEXEDURA
ESTOCAGEM/
AQUECIMENTO
CORTE DA COALHADA COMERCIALIZA
DESSORAGEM ÇÃO

SORO
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FABRICAÇÃO DE QUEIJOS PODE SER DIVIDA EM
3 ETAPAS

1. Acidificação: Fermentação da lactose pelas bactérias lácticas


com produção de ácido láctico.

2. Coagulação: Formação de um gel  coalhada.

3. Desidratação: Objetivo é retirar o soro da coalhada e atingir o


teor de umidade do queijo.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS

A. LEITE:

 Teor de proteína e gordura responsáveis pelo rendimento do


queijo;

 Teor de Cálcio: importância tecnológica na formação e firmeza


do coalho;

 O leite deve ser livre de antibióticos.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS
B. CLORETO DE CÁLCIO: FORMAÇÃO E FIRMEZA DA COALHADA

 O cálcio se torna insolúvel no processo de pasteurização 


insolubilização do cálcio interfere na formação da coalhada  que
demora a se formar, formação de coalhada mole e menor rendimento
de processo;

 Para repor 0,2g/L de cálcio é necessário adicionar solução de cloreto de


cálcio: 40 a 50 mL/100 L;

 Efeitos: Reduz o tempo de coagulação, facilita a coagulação, expulsa o


soro da coalhada, aumenta o teor final de cálcio no queijo.
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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS
C. URUCUM: corante natural
 Adição de 10 a 15 mL em 100 L de leite;
 Utilizado na fabricação de queijos prato, reino e cheddar.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS
D. LIPASE: a lipase natural do leite é praticamente destruída no
processo de pasteurização, sendo necessária sua reposição.

 Essa enzima é responsável pela liberação dos ácidos graxos livres


que dá origem ao sabor picante. Ex.: provolone e parmesão.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS

E. Nitrato de sódio ou potássio:

 Inibe o crescimento de Clostridium tyrobutyricum, C. butyricum


e C. sporogenes, responsáveis pelo estufamento tardio em
queijos;

 Permitido apenas em queijos de média e baixa umidade;

 Adição de 5 a 20g/100 L de leite.

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TEORES DE SAL:
INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE  Salmoura: 20%
QUEIJOS  No leite: 1,5 a 2,5%
F. SAL:  Na massa: 1,5 a 6%

 Sabor e conservação;  A seco: 0,7%

 A concentração é variável de acordo com o tipo de salga.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS
G. FERMENTO LÁCTICO:

 Primeiro ingrediente a ser adicionado ao leite  0,5 a 2%;


 Bactérias lácticas selecionadas

A. Culturas primárias  fermentam a lactose com produção de


ácido láctico:
 Lactococcus lactis; Leuconostoc sp.; Lactobacillus delbruekii
subsp. Lactis e subsp. bulgaricus; Streptococcus thermophilus e
Lactobacillus helveticus.
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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS

G. FERMENTO LÁCTICO:

B. Culturas secundárias  utilizam o ácido láctico produzido


para provocar mudanças bioquímicas e sensoriais nos queijos.

 Penicillium roqueforti, Penicillium camenberti,


Propionibacterium freudenreichii, Brevibacterium linens,
Debaryomyces hansenii, Geotrichum candidum.

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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS

G. FERMENTO LÁCTICO:
 Culturas Mesofílicas  massas com temperatura de 30 °C;
 queijos de massa crua e semicozida  não deve exceder 40 –
42 °C;

 Culturas termofílicas  massas com temperaturas de 45 a 55


°C,
 queijos de massa cozida  Ex. Parmesão, Emmental, Provolone
e Mussarela de fermentação rápida.
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INGREDIENTES NA PRODUÇÃO DE
QUEIJOS

A adição do fermento láctico deve ser realizada no leite com


temperatura entre 32 – 34°C, mantido por pelo menos 30
minutos nessa condição, antes da adição do coalho, para
que ocorra pré-maturação (tempo necessário para as
bactérias se adaptarem ao meio, para depois promover
acidificação)!

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CULTURAS
MESOFÍLICAS

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CULTURAS
TERMOFÍLICAS

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PROCESSAMENTO DE QUEIJOS

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Recepção
 Fabricação de queijo
Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
Padronização
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou 62,8ºC/30min ou 34


mofado 71,7ºC/15 segundos
TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes •Fermento lático
•Coagulação •Cloreto de cálcio
Massa de coalho •Corante
•Coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou


mofado
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 PROCESSAMENTO DE QUEIJOS

2. Cultura lática 1.CaCl2

3. coalho

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 COAGULAÇÃO

a. Coagulação ácida: adição de ácido lático ou bactérias lácticas


que fermentam lactose produzindo ácido lático e reduzindo a
acidez do leite até o ponto isoelétrico das caseínas (pH 4,6);

- Queijos produzidos a partir de coagulação ácida:


 Cottage, Petit-suisse, Quark, “Queso Blanco”;

- Quando adicionado ácido láctico diretamente  tempo de


coagulação é reduzido.

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 COAGULAÇÃO

b. Coagulação enzimática: adição de enzimas proteolíticas que


atuam na k-caseína. Ex: quimosina/renina ou pepsinas;
- 1º fase (enzimática): o coalho atua sobre a k-caseína (fenilalanina
105 - metionina 106);
- Fragmento de aminoácidos da posição 1 a 105 é chamado de
para-k-caseína (hidrofóbico);
- 2º fase (não enzimática) o cálcio liga-se a para-k-caseína,
originando a coalhada (para-k-caseinato de cálcio);
- A coalhada retém gordura, água, lactose e bactérias láticas.
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS
COAGULAÇÃO  Coagulação enzimática Coagulação ácida por
acidificação espontânea
Processo bioquímico Ação enzimática Fermentação lática da
(lactose não é lactose pelas bactérias
degradada) láticas

Modificação da Transformação em para- Sem modificação química


caseína K-caseína e separação na proteína
de uma parte proteica

pH 6,8 4,6
Composição do Para-k-caseinato Caseína pura
coágulo
Natureza do coágulo Gel elástico, Coágulo frágil, sem
impermeável coesão
Sinérese Rápida
TECNOLOGIA DE LEITE E DERIVADOS - PROFª JULIANA NUNES DE ALMEIDA Lenta 39
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 COAGULAÇÃO
 Tº ótima de coagulação  40ºC;
 pH mais baixo acelera a coagulação;
 Teor elevado de Ca2+ acelera a coagulação  necessário na 2º
etapa da coagulação;
 Desnaturação de soroproteínas afetam a atuação do coalho;
 Coagulação por adição de ácido e aquecimento a 90ºC 
proteínas da caseína e soro são precipitadas  produção de
ricota.

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Ponto ideal da massa

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES
•2Tratamento
a 3%) térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação
Coagulação
Massa de
coalho •Corte
•Agitação e cozimentoLiras
•Dessora e moldagem Corte
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou Agitação e cozimento


Dessora e
mofado
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moldage
42
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Corte da massa
com a lira

Agitação para
auxiliar o corte da
massa

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Massa cortada

Continuação
do corte
Início da desora

Ponto ideal do
fragmento
TECNOLOGIA DE LEITE E DERIVADOS do Queijo
- PROFª JULIANA NUNES DE ALMEIDA 45
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Enchimento das
formas por gravidade

Liras automatizadas

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Distribuição da massa nas formas
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Adição de pesos para prensagem

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Soro de leite

Filtro para
recuperação de
massa de queijo

Tanque no subsolo para


recuperar
TECNOLOGIA DEoLEITE
soro de leite
E DERIVADOS - PROFª JULIANA NUNES DE ALMEIDA 48
TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES
•2Tratamento
a 3%) térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de
coalho •Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado


ou mofado
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou


mofado
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Operação de salga

Salmoura

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou


mofado
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS
 Fabricação de queijo

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou


mofado
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CÂMARAS DE MATURAÇÃO DE QUEIJOS

Controle de temperatura : + 6°C A + 25°C


Controle de umidade: + 50% A + 95%
Pequenas dimensões

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CÂMARAS DE MATURAÇÃO
DE QUEIJOS

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CAMARA DE MATURAÇÃO
Umidificador

Camara tradicional
Máquina para
lavar as tábuas

Queijos em tábuas de epícea

Secagem
ao sol

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T= 12oC QUEIJO ABONDANCE
Umidade: >95%
Maturação: 3 a 9 meses

Característica
formato côncavo

Ventilação com
renovação do ar

Massa creme ou Casca


branca com
pequenas olhaduras amarela
escura a
marrom

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Robuchon, 2005
 Fabricação de queijo TECNOLOGIA DE QUEIJOS

Leite
•Padronização do leite (filtração e GES 2 a 3%)
•Tratamento térmico (pasteurização)
•Ingredientes
•Coagulação

Massa de coalho
•Corte
•Agitação e cozimento
•Dessora e moldagem
•Prensagem
•Salga

Queijo fresco
•Cura ou maturação

Queijo fino, curado ou


mofado
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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

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TECNOLOGIA DE LEITE E DERIVADOS - PROFª JULIANA NUNES DE ALMEIDA 61
TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 MATURAÇÃO DOS QUEIJOS

- Pode durar de duas semanas (Minas Padrão) a 2 anos


(Parmesão);
- Bactérias propiônicas: sabor e aroma do queijo, olhaduras
características. Ex: Emmental.
- Proteólise: sabor, aroma e consistência dos queijos;
- Lipólise: geração de compostos voláteis de aroma (álcoois,
ésteres, cetonas e outros).

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 MATURAÇÃO DOS QUEIJOS

 Bactérias propiônicas  metabolizam o lactato, produzindo


propionato e acetato (sabor e aroma) e CO2 (olhaduras);

 Bactérias que metabolizam citrato (sal presente no leite) 


produz compostos aromáticos, como diacetil, acetaldeído e CO2.
Ex.: queijos Gouda e Edam;

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

 MATURAÇÃO DOS QUEIJOS

 Proteólise  hidrólise das caseínas em peptídeos e aminoácidos.


Alteração de sabor, aroma e consistência de queijos. Sabor
amargo;
 Lipólise  hidrólise da gordura
CO2 do leite pela enzima lipase em
ácidos graxos livres. AG de cadeia curta contribuem com o sabor e
aroma em queijos. E.: Pecorino, Provolone, queijos azuis

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TECNOLOGIA DE QUEIJOS

CONTAMINAÇÕES E DEFEITOS EM
QUEIJOS

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 LEITE DE MÁ QUALIDADE

Refr • Aumento de bactérias


iger
açã
psicrotróficas
o do
leite

Leit • Consequências para


e de
má indústria de queijos
qual
idad
e

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 Leite de má qualidade

 Pseudomonas
 Achromobacter
 Alcaligenes
 Enterobacter

PRODUZEM ENZIMAS
Lipases e proteases
Elevada termorresistência
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 LIPASES

Hidrolizam a gordura

Liberam ácidos graxos

rancidez
Ácidos graxos livres

efeito inibidor de
crescimento

cultura lática
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 LIPASES

Ácido butírico
Gosto de sabão ao produto
Ao longo da maturação
“Ardido”

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO

ESTUFAMENT
O PRECOCE

Enterobact
Escherichi
er
a coli
aerogenes

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 FERMENTAÇÃO BUTÍRICA: ESTUFAMENTO TARDIO DE QUEIJOS

Clostridium tyrobutyricum, Clostridium butyricum, Clostridium


sporogenes
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 Defeitos relacionados a fermentação


• DESCONTROLE DA FERMENTAÇÃO AROMÁTICA

Streptococcus
diacetilactis,
Leuconostoc • Produção de
cremoris,
Streptococcus
acetaldaído e
lactis e diacetil
Streptococcus
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
Presença de leveduras
Odor de frutado ou levedo
Presença de gás
Provenientes do ambiente ou
salmoura

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 FERMENTAÇÃO GASÓGENA E PÚTRIDA NO QUEIJO
REINO ENLATADO

Pseumonas sp.

Clostridium sp.
Brevibacterium
linens

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 FERMENTAÇÃO PROPIÔNICA INDESEJÁVEL EM QUEIJOS
DUROS E SEMI-DUROS

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 FERMENTAÇÃO PROPIÔNICA INDESEJÁVEL EM QUEIJOS
DUROS E SEMI-DUROS

Causas
Difusão lenta do sal
Maturação média a longa
Temperaturas amenas de
maturação
pH mais alto
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 Queijo Cego

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 Queijo Cego:
 Excesso de sal
 Antibiótico no leite
 Temperatura muito alta de cozimento
 Baixo pH
 Excesso de peso na compactação
 Baixa temperatura de fermentação
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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A
FERMENTAÇÃO
 Concentração periférica de mini-olhaduras.

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DEFEITOS EM QUEIJOS

 DEFEITOS RELACIONADOS A PRESENÇA


DE ANTIBIÓTICO NO LEITE
 O leite não coagula;
 A massa fica úmida e meio pastosa;
 O queijo não dessora;
 O queijo não fermenta, seu pH não abaixa aos níveis
desejados;
 Mussarela e Provolone não filam;
 Aumenta o risco de formação de gás por coliformes
resistentes a antibióticos;
 Queijo fica borrachento e de sabor e aroma muito
fracos.
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PERGUNTAS????

TECNOLOGIA DE LEITE E DERIVADOS - PROFª JULIANA NUNES DE ALMEIDA 81

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