Mod 9 Aula 3 CCR

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Módulo 9:Componente Atenção à Criança

Atenção á criança em risco

Curso de Enfermagem Saúde Materno Infantil


Turma 12
Introdução

 Um dos objectivos da Consulta da Criança Sadia é o de


identificar as crianças que tem problemas de crescimento ou
que não se desenvolvem normalmente. Essas crianças estão
em risco de desenvolver doenças e desnutrição.
 Merecem atenção e cuidados adequados. para tal propósito,
em cada Centro de Saúde deve existir um atendimento para
crianças em risco chamada Consulta da Criança em Risco
(CCR),
Critérios de Legibilidade para a Consulta

 1. Crianças com crescimento insuficiente, desnutrição


aguda moderada ou desnutrição aguda grave, sem
complicações;
 2. Crianças expostas ao HIV
 3. Crianças em contacto com tuberculose pulmonar;
 4. Recém-nascidos com peso à nascença inferior a
2500g;
 5. Gémeos;
Critérios de Legibilidade para a Consulta
 Crianças com idade inferior a 6 meses em aleitamento
artificial;
 7. Crianças desmamadas (que pararam o aleitamento
materno ou que nunca mamaram ao peito) com idade
inferior a 12 meses;
 8. Crianças com atraso do desenvolvimento psicomotor;
 9. Crianças com história de internamentos múltiplos ou por
doença grave;
Organização da Consulta de Criança em Risco

 Lugar, Horário e Recursos


 A consulta da “CRIANÇA EM RISCO” deve funcionar no
mesmo lugar , mesmo tempo e com a mesma ESMI que
a consulta da “Criança Sadia”, na Consulta Integrada da
Criança ( CIC). É sempre necessário assegurar que o
lugar escolhido para a consulta permita conversar e
aconselhar as mães/cuidador com privacidade
Actividades do Atendimento da Criança em Risco

 A conduta a ter nas crianças em risco depende do


motivo (nos parágrafos a seguir serão detalhadas as
actividades previstas para cada categoria de crianças).
 Existem, todavia, actividades que devem ser sempre
desempenhadas, independentemente do tipo de
problema apresentado pelo doente:
Actividades do Atendimento da Criança em Risco

 1. Introdução dos dados da criança no livro de CCR. As


crianças expostas ao HIV devem ser registadas também
no livro da PCR na altura da realização do teste. As
crianças que recebem ATPU ou MAE devem ser
registadas também no livro do programa da reabilitação
nutricional (PRN).
 2. Abertura e atualização da ficha individual da criança: a
ficha é aberta durante a primeira consulta e deve ser
atualizada a cada contacto.
Actividades do Atendimento da Criança em Risco
 3. Preenchimento detalhado das guias em caso de
referência/transferência da criança para outro lugar.
 4. Anotação das informações relevantes (Prevenção de
Transmissão Vertical, Testagem, Profilaxia recém-
nascido, Parâmetros de Desenvolvimento Psicomotor,
Parâmetros Antropométricos ) no cartão de saúde da
criança.
 5. Deve se oferecer a todas as crianças e seus
cuidadores com estado serológico por HIV desconhecido
aconselhamento e testagem para HIV.
Ficheiro móvel

 Todas as crianças em risco devem ter uma ficha individual e


deve ser atribuído um NID pessoal.
 As fichas devem ser arquivadas num ficheiro especial
chamado ficheiro móvel, organizado por meses: no fim de
cada consulta a ficha da criança deve ser colocada na
divisão correspondente ao mês marcado para a consulta
seguinte.
 As fichas das crianças faltosas permanecem na divisão
correspondente ao mês da consulta em que a criança não
compareceu, em vez de “avançar” no ficheiro para o mês
seguinte.
Ficheiro móvel
 A correcta utilização deste ficheiro permite-nos identificar
os faltosos que, muitas vezes, são os que necessitam de
maiores cuidados, e realizar a busca activa consentida.
 Considera-se faltosa uma criança que não aparece à
consulta até 30 dias após a data marcada.
 Considera-se abandono quando uma criança não
aparece à consulta após 3 meses da data marcada, e
tenham sido feitas tentativas para encontrá-la no
domicílio.
 O ficheiro deve ter uma divisão/gaveta para os faltosos,
os das altas (abandonos, os falecidos e os transferidos)
Visitas domiciliárias

 A maioria das crianças em risco que necessitam de


atendimento na CCR provém de famílias com problemas
sociais , por isso é natural que se registe uma
percentagem elevada de faltosos. Para conseguir um
adequado seguimento das crianças identificadas, é
indispensável que o pessoal de saúde organize a busca
dos faltosos nos seus domicílios, para trazê-los de volta
ao controle.
Visitas domiciliárias

 A Unidade Sanitária deverá, em principio, organizar


visitas domiciliárias integradas às crianças faltosas da
“CCR”, bem como aos doentes de outros sectores (por
ex. doentes faltosos com Tuberculose, HIV, grávidas em
risco (ARO), etc.), racionalizando da melhor forma esta
actividade e procurando parcerias com a comunidade.
Colaboração com a comunidade

 Para que o pessoal de saúde tenha sucesso:


 Realiza visitas domiciliárias.
 Estreita ligação com a comunidade (APEs, parteiras
tradicionais, activistas, mães modelo).
 Estabelecer um ponto focal para comunicação com a
comunidade.
 Cooperar com as diferentes Organizações da
Comunidade já existentes (Comités de Saúde, Conselhos
de líderes, Confissões religiosas, Organizações
Comunitárias de Base - OCBs e outras),
Criança Exposta ao HIV

 Uma mulher infetada pelo o vírus de HIV pode transmitir


a infeção ao filho durante a gravidez, o parto e durante a
amamentação.
 O programa nacional de Prevenção da Transmissão
Vertical do HIV (PTV) visa implementar medidas
preventivas para proteger a saúde das mães, reduzir ao
mínimo o risco das crianças adquirirem o HIV e
providenciar o seguimento delas até ao diagnóstico
definitivo, com o objectivo principal de protegê-las das
possíveis infecções oportunistas.
Criança Exposta ao HIV

 No âmbito do PTV, o seguimento das mães inicia na


consulta pré-natal, continua na sala de parto, na
consulta pós-parto e na consulta integrada para
doenças crónicas, enquanto o seguimento dos bebés
inícia na sala de parto e continua na CCR ou nas
consultas de doenças crónicas, caso a criança seja
identificada como seropositiva- infectada com HIV
Criança Exposta ao HIV

 O seguimento das crianças expostas ao HIV na CCR


inicia apartir do primeiro mês de idade, mas qualquer
criança filha de mãe seropositiva com menos de 18
meses que apareça à consulta deve ser registada e
atendida segundo os protocolos(ver fluxograma criança
exposta ao HIV).
Criança Exposta ao HIV
 As crianças expostas ao HIV nessa consulta recebem os
devidos cuidados até os primeiros 18 meses de vida, que
incluem o controle do crescimento ponderal, do
desenvolvimento psicomotor, profilaxia com CTZ e
Nevirapina e os testes diagnósticos para a confirmação ou
exclusão da infecção pelo HIV (teste virológico - PCR DBS
ADN de HIV e teste rápido para o HIV - Determine e
Unigold), segundo o calendário previsto.
Criança Exposta ao HIV

 Se durante o período de observação a criança


apresentar sinais de alarme ou um dos resultados dos
testes feitos der positivo, a criança deve ser
imediatamente transferida ou referida para a consulta de
doenças crónicas mais próxima: quanto mais
rapidamente iniciar o tratamento , tanto maior é a
probabilidade de sobrevivência.
Criança Exposta ao HIV

 NB: Todas as crianças das quais não sabemos o


seroestado da mãe, antes de fazer o teste PCR DBS
ADN de HIV, devem fazer o teste rápido de HIV.
Criança Exposta ao HIV

 História clínica da mãe: PTV, TARV; estadiamento OMS


 História clínica recente da criança, incluindo informações
sobre alimentação infantil, cumprimento do calendário de
vacinas, contactos com TB e internamentos recentes;
Criança Exposta ao HIV
 Exame físico completo com avaliação do peso, estatura,
peso para estatura, perímetro craniano, edemas,
desenvolvimento psicomotor e reconhecimento de sinais de
alarme: Pneumonia grave, Desnutrição, Candidiase oro-
esofágica, Dermatite crónica, Otite crónica, Diarreia
persistente, Linfadenopatia persistente e generalizada
 Testagem para a confirmação do estado serológico da
criança ( Anexo 2: Algoritmo de diagnóstico de HIV para
Diagnóstico de HIV nas crianças menores de 18 meses:

 1) Todos os lactentes com o estado serológico


desconhecido têm que ter a confirmação da exposição ao
HIV no primeiro contacto com a unidade sanitária, na altura
em que a mãe recebe o cartão da saúde da criança na
maternidade ou na primeira consulta pós parto. E iniciar a
profilaxia com Niverapina (NVP) e Zidovudina AZT ou
Cotrimoxazol.
 2) Todas as crianças expostas ao HIV devem fazer o teste
virológico (PCR ADN HIV) entre o 1º e o 9º mês de vida.
Recomenda-se fazer este teste ao 1º mês de vida ou na
primeira oportunidade que se apresenta na Unidade
Sanitária.
 Toda criança com PCR ADN HIV POSITIVO recebe ALTA na CCR e
é referida para serviços TARV para iniciar o TARV e no mesmo dia
deve repetir o teste de PCR-HIV para confirmação do diagnostico.
NB. Para iniciar o TARV não precisa esperar o resultado do
segundo teste.
Diagnóstico de HIV nas crianças menores de 18 meses:

 3) Todas as crianças com teste PCR ADN HIV negativo


devem continuar o seguimento na CCR e fazer o teste
rápido de PCR HIV aos 9 meses ou no intervalo de 9 a
17meses ou 3 após o desmame meses.
Diagnóstico de HIV nas crianças menores de 18 meses:

 4)Se a criança continua em aleitamento materno ou fez o


desmame a menos de 3 meses.

Continua em seguimento na CCR e deve fazer o teste


rápido de HIV com idade≥ 18meses e 3 meses após o
desmame.
Diagnóstico de HIV nas crianças menores de 18 meses:

 NB: caso a criança tenha sinais sugestivos de infeção


de pelo HIV e com idade ≥ a 18 meses devera fazer o
teste rápido de HIV independemente da amamentação.

NEGATIVO POSITIVO.
Criança considerada ALTA na CCR e referir a
não infetada pelo HIV e criança para serviços
ALTA na CCR TARV para inicio de
TARV
Dosagem para profilaxia do bebé exposto ao HIV com NVP e AZT

Idade Dosagem de AZT Dosagem de NVP

Desde o parto ate a 6 ͣ semana de vida


Peso ao nascimento 10 mg duas vezes ao dia 10 mg 1 vez ao dia
2000g-2499g (1ml de xarope 2 vezes ao (1ml de xarope uma vez
dia) ao dia)
Peso ao nascimento 15 mg duas vezes ao dia 15 mg 1 vez ao dia
≥2500g (1.5ml duas vezes ao dia) (1,5ml de xarope uma
vez ao dia)
7 ͣ até 12 ͣ semana de vida
NVP 20mg 1 vez ao dia
(2ml de xarope1 vez ao dia)
Critérios de Referência

 PARA A CONSULTA MÉDICA OU CONSULTA DE


DOENÇA CRÓNICA
 Criança Exposta ao HIV Presença de sinais de alarme para
HIV (Pneumonia grave, Desnutrição aguda moderada/grave
ou desnutrição que não responde ao tratamento,
Candidíase oro-esofágica, Dermatite Crónica, Otorreia) ou
qualquer outra complicação.
Critérios de ALTA
 Alta para o Serviço TARV/ doença crónica
 PCR positivo em qualquer idade;
 Teste rápido para HIV positivo aos 18 meses de idade ;
 Alta para o seguimento na CCS.
 Teste rápido para HIV negativo aos 18 meses ou 3 meses
depois do desmame.
 Periodicidade da consulta: Mensal até à alta na CCR.
 Aconselhamento
 Necessidade de um seguimento periódico da criança até
aos 18 meses de idade.
 Aleitamento materno exclusivo e boas práticas de
aleitamento materno.
 Nutrição e cuidados gerais da mãe e da criança
 Opções de alimentação infantil e boas práticas de
alimentação
 Significado do Teste de PCR- ADN HIV e teste rápido para
HIV como preparação dos pais/cuidadores a receber o
resultado
Aconselhamento

 A mãe/cuidador de uma criança exposta deve receber em


cada consulta um aconselhamento abrangente com os
seguintes conteúdos:
 - Calendário de vacinação;
 - Transmissão do HIV; saúde da mãe no geral e em particular
a sua saúde reprodutiva; PF e uso do preservativo;
 - Envolvimento do pai e outros membros da família na saúde
da criança.
 - Ligação com outros serviços de saúde e com grupos de
apoio comunitário.
Criança com Crescimento Insuficiente ou Desnutrição
O técnico da CCS deverá classificar o estado nutricional da
todas as crianças através da avaliação de curva de
crescimento, presença do edema bilateral, medição de peso,
estatura, e determinar se a criança está com crescimento
insuficiente ou desnutrição aguda.
Criança com Crescimento Insuficiente ou Desnutrição

 Uma criança apresenta um crescimento insuficiente


quando não apresenta aumento de peso entre duas
pesagens consecutivas, num intervalo não inferior a 1 mês
e não superior a 3 meses , o que significa curva de
crescimento horizontal ou em declínio da curva no Cartão
de Saúde da Criança.
Criança com Crescimento Insuficiente ou Desnutrição


Em todos os casos, nos quais o estado serológico por HIV da mãe e
da criança for desconhecido, fazer aconselhamento e testagem para
HIV. Em caso de teste positivo, referir a mãe e a criança para a
consulta das doenças crónicas depois de ter concluído com a
consulta.
 • Avaliação do estado geral da criança, grau de desenvolvimento

psicomotor e presença de complicações: anorexia, presença de


edema bilateral, dificuldade respiratória, anemia grave, desidratação,
Conduta clínica e tratamento de rotina

 Fazer aconselhamento e teste de HIV se o estado


serológico for desconhecido.
 Crianças seropositivas para HIV: transferir para a
consulta de doenças crónicas.
 Fazer rastreio de tuberculose.
 Crianças com sinais/sintomas suspeitos de TB ou
contacto com TB, referir para consulta médica.
 Dar Vitamina A de 6/6 meses a todas as crianças com
idade >6 meses.
Conduta clínica e tratamento de rotina

 Dar Mebendazol de 6/6 meses a todas as crianças com


idade >12 meses.
 Dar o suplemento nutricional MAE (Misturas Alimentícias
Enriquecidas); onde não exista MAE, a suplementação
deve ser feita com ATPU até atingir P/E ou IMC/idade ≥ -2ou
≤+2 DP em 2 pesagens consecutivas.
Aconselhamento
 Explicar que o ATPU é ao mesmo tempo um medicamento
e uma dieta, que é vital para a recuperação da criança e
não deve ser partilhada com outros elementos da família.
 Mostrar ao acompanhante como abrir o pacote de ATPU e
como administrá-lo à criança em pequenas quantidades de
forma frequente (até 8 vezes ao dia no início do
tratamento).
Aconselhamento
 Explicar que a criança deve terminar cada uma das suas
doses diárias antes de lhe dar outro tipo de comida e que
deve beber água limpa (fervida ou tratada) para manter um
bom estado de hidratação.
 Se a mãe ainda está a amamentar a criança, aconselha-la a
dar o peito antes de administrar cada dose de ATPU. Durante
as primeiras duas semanas de tratamento, aconselhar a mãe
a não dar outro tipo de comida para além do leite materno e
Aconselhamento
 Fazer educação nutricional, explicando às mães como
preparar papas enriquecidas e organizando
demonstrações culinárias.
Periodicidade da consulta
 CRIANÇAS COM DESNUTRIÇÃO AGUDA GRAVE
 Semanal até atingir um P/E ou IMC/idade critérios de
desnutrição aguda moderada;
 15/15 dias até atingir um P/E ou IMC/idade ≥-2 ou ≤+2DP (
suspensão ATPU)
 Seguimento mensal por mais 3 meses.
Periodicidade da consulta

 CRIANÇAS COM DESNUTRIÇÃO AGUDA


MODERADA

 Quinzenal até P/E ou IMC/idade ≥-2 ou≤+2 DP em 2


pesagens consecutivas. Após a suspensão de
suplementação nutricional seguimento mensal por
mais 3 meses
Critérios de referência para o nível superior:

 Idade inferior a 6 meses ou peso < 4kg : referir para a


enfermaria de pediatria mais próxima;
 Presença/aparecimento de complicações ou edema :
referir para a enfermaria de pediatria mais próxima;
 Resultado do teste de HIV positivo: referir para a consulta
doença crónica;
Critérios de referência para o nível superior e de ALTA:
 Em caso de história de contacto com adultos com TB, referir
a criança à consulta médica.
 Peso que não aumenta em 2 controlos sucessivos. Referir
para consulta médica ou Técnico de Medicina.
 Critérios de alta:
 P/E ou IMC/ idade ≥-2 ou≤+2 DP em 2 pesagens
consecutivas alta de programa nutricional (suspender ATPU).
Continuar seguimento no CCR , se a criança manter P/E ou
IMC/ idade ≥-2 ou≤+2 DP por 3 meses alta de CCR.
CRIANÇAS COM CRESCIMENTO INSUFICIENTE SEM SINAIS DE
DESNUTRIÇÃO AGUDA

 Conduta clínica e tratamento de rotina


 Fazer o aconselhamento e teste de HIV se o estado
serológico for desconhecido → Crianças seropositivas para
HIV: transferir para consulta doenças crónicas
 Fazer rastreio de tuberculose → Criança com
sinais/sintomas suspeitas de TB ou contacto com TB, referir
para consulta médica;
CRIANÇAS COM CRESCIMENTO INSUFICIENTE
SEM SINAIS DE DESNUTRIÇÃO AGUDA
 Dar Multivitaminas durante 3 meses a todas as crianças;
 Dar Sal Ferroso durante 3 meses a todas as crianças
com teste HIV negativo;
 Dar Mebendazol a todas as crianças com idade > 12
meses e Vitaminas A com idade >6 meses de 6/6 meses a
todas as crianças.
CRIANÇAS COM CRESCIMENTO INSUFICIENTE
SEM SINAIS DE DESNUTRIÇÃO AGUDA
 Aconselhamento
 Encorajar o aleitamento materno de acordo com a
idade da criança
 Fazer educação nutricional, explicando às mães como
preparar papas enriquecidas e organizando
demonstrações culinárias (ver Manual de Tratamento e
Reabilitação nutriconal)
 Periodicidade da consulta
 mensal
 Critérios de referência para o nível superior:
 •aparecimento de complicações ou edemas: referir para a
enfermaria de pediatria mais próxima • Resultado do teste de
HIV positivo: transferir para a consulta de doenças crónicas •
Sinais/sintomas suspeito de TB ou contacto com TB: referir
para consulta médica/ técnico de medicina • Peso que não
aumenta mas sem critérios para internamento: referir para
consulta médica ou técnico de medicina.
 Critérios de alta:
 P/E ou IMC/idade ≥-2 ou≤ +2 DP em 2 pesagens
consecutivas após 3 meses de seguimento.
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença, Gémeos,
Crianças com Desmame antes de 12 meses e/ou em
Aleitamento Artificial
 As crianças com peso inferior a 2.5 kg a nascença, os gémeos, as
crianças com desmame antes de 12 meses estão especialmente em risco
de apresentar falência de crescimento. Os lactentes em aleitamento
artificial podem apresentar falência de crescimento e infeções intestinais
devido a falta de cumprimento das normas de higiene alimentar. É muito
importante seguir estas crianças desde o primeiro mês de vida,
monitorando o seu desenvolvimento e aconselhando os cuidadores sobre
a conduta alimentar e as técnicas de preparação dos alimentos.
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença,
Gémeos, Crianças com Desmame antes de 12 meses
e/ou em Aleitamento Artificial
 Os RN com peso baixo à nascença devem ser
controlados na consulta de pediatria até atingirem o
peso de 2 kg, e depois são encaminhados à CCR.
 Os gémeos são referidos à CCR diretamente das
consultas pós-parto. As crianças em aleitamento artificial
ou com desmame antecipado devem ser identificadas
nas maternidades, CCS, triagem e referidas para CCR.
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença,
Gémeos, Crianças com Desmame antes de 12 meses
e/ou em Aleitamento Artificial
 Conduta clínica e tratamento de rotina
 Investigar a presença de doenças crónicas na família
(sobretudo HIV e TB);
 Conduzir um exame físico cuidadoso incluindo a medição de
peso, comprimento, perímetro craniano, desenvolvimento
psicomotor;
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença, Gémeos,
Crianças com Desmame antes de 12 meses e/ou em
Aleitamento Artificial
 Fazer aconselhamento e testagem para HIV a todas as
crianças cujo estado serológico seja desconhecido:
quando o teste for positivo, aplicar as normas de cuidados
para crianças expostas ao HIV
 Dar Multivitaminas.
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença, Gémeos, Crianças
com Desmame antes de 12 meses e/ou em Aleitamento Artificial

 Aconselhamento
 Encorajar o aleitamento materno; • Explicar
cuidadosamente o modo de preparação do leite em caso
de aleitamento artificial; • Providenciar educação
nutricional, explicando às mães como preparar papas
enriquecidas e organizando demonstrações culinárias.
 Periodicidade da consulta
 Semanal, se peso estacionário ou em declínio . • Mensal,
se peso estiver a aumentar.
Crianças com Peso Inferior a 2,5Kg à Nascença, Gémeos, Crianças
com Desmame antes de 12 meses e/ou em Aleitamento Artificial

 Critérios de referência para o nível superior:


 Presença de sinais de perigo (referir para internamento)
 Peso <2 kg (referir para consulta de pediatria)
 História de contacto com TB (referir para consulta médica)
 Peso estacionário ou em declínio em 2 controlos
sucessivos (referir para consulta médi- ca)
 Critérios de alta:
 Idade superior a 6 meses e aumento de peso em 2
controlos consecutivos.
Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Seguimento das crianças ou RN expostos à TB mas que


não tenham iniciado tratamento específico. Segundo as
indicações do médico/técnico de medicina, tais crianças
devem ser tratadas com Insoniazita profilático ou apenas
seguidas com visitas regulares sem profilaxia , e vigiar o
eventual aparecimento de sintomas/sinais sugestivos de TB
ou efeitos secundários de Isoniazida.
Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Identificação e referência das crianças em contacto com TB:


as enfermeiras devem sempre investigar a existência de
casos de TB entre os familiares de cada criança atendida na
CCR, independentemente do motivo de seguimento. Caso
se identifique um provável contacto, será necessário referir
o paciente à consulta de nível superior.
Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar
 Avaliação e Conduta clínica:
 Controlo do peso e do estado clínico das crianças, avaliação de sinais/

sintomas suspeitos de tuberculose (febre por mais de duas semanas, tosse

por mais de três semanas, emagrecimento, falência de crescimento,

aumento não doloroso dos gânglios-axilar, cervical).


 Avaliação dos efeitos secundários do tratamento em curso (icterícia;

neuropatia).
 Assegurar-se que a família esteja a cumprir com o tratamento e seja

regular no levantamento dos medicamentos.


Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Tratamento de rotina:

 Isoniazida 10 mg/kg/dia para as crianças em profilaxia

durante 6 meses.
 Piridoxina ou multivitaminas xarope a todas as crianças em

tratamento com Isoniazida.


Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Aconselhar os cuidadores a trazerem as crianças em

profilaxia com INH à consulta sem demora se tiverem os


seguintes sinais : tosse persistente que não melhora ; perda
de peso ou emagrecimento; fadiga / falta de vontade de
brincar; febre.

Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Periodicidade da consulta
 Crianças em profilaxia com INH: consulta mensal até
terminar o tratamento; e depois 6/6 meses até completar
2 anos de seguimento.
Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

 Critérios de referência para o nível superior.


 Crianças em tratamento profilático que desenvolvam 1 ou
mais sinais/sintomas suspeitos de doença activa: Tosse
persistente que não melhore por mais de 21 dias; perda de
peso ou falência de crescimento durante os últimos 3 meses;
fadiga / falta de vontade de brincar; febre persistente por mais
de 14 dias ou complicação do tratamento/ com INH (icterícia,
mau estado geral).
Crianças em Contacto com Tuberculose Pulmonar

Critérios de alta:
 Dois anos após o início do seguimento no CCR.
Crianças Órfãs

 As crianças órfãs ou que vivem em condições sociais


desvantajosas estão particularmente em risco de apresentar
falência de crescimento e/ou atraso no desenvolvimento
psicomotor. É muito importante seguir acompanhar estas
crianças nos primeiros 5 anos de vida para poder intervir
atempadamente em caso de problemas, acompanhar e
aconselhar os cuidadores.
 Conduta clínica e tratamento de rotina
 Investigar a presença de doenças crónicas na família (sobretudo HIV
e TB), o cumprimento do calendário de vacinação e das outras
medidas preventivas (controlo do peso, administração de
mebendazol e vitamina A) e condições de risco para violência
doméstica (sexual, psicológica, física). Avaliar a qualidade da dieta.
 Conduzir um exame físico cuidadoso, incluindo a medição de peso,
comprimento e perímetro craniano, grau de desenvolvimento
psicomotor. Se a crianças entram numa das categorias de risco
anteriormente tratada, seguir as normas de conduta especificadas.
 Fazer aconselhamento e testagem para HIV a todas as crianças cujo
estado serológico seja desconhecido
 Avaliar a necessidade de encaminhar o caso à acção social.
Aconselhamento

 Fazer educação nutricional aos cuidadores


 Critérios de referência para o nível superior
 Presença se sinais de alarme referir para internamento •
História de contacto com TB, atraso do desenvolvimento
psicomotor, falência de crescimento referir para consulta
médica
 Criança identificada como infectada por HIV referir para
consulta de doenças crónicas
 Critérios de alta:
 • Idade superior a 6 meses e aumento de peso em 2

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