NR 13 - Apresentação

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NR 13

CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS


DE ARMAZENAMENTO
OBJETIVOS

• Estabelecer requisitos mínimos para, a gestão da integridade


estrutural, instalação, inspeção, operação e manutenção, visando a
segurança e saúde dos trabalhadores.
• Definir a responsabilidade legal e regulamentar pelo equipamento:
sendo do empregador e também do proprietário do equipamento
(equipamento próprio e equipamentos de terceiros).
CAMPO DE APLICAÇÃO

• a) caldeiras com pressão de operação superior a 60 kPa (0,61


kgf/cm²);
• b) vasos de pressão cujo produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é
o módulo da pressão máxima de operação em kPa e V o seu volume
interno em m³;
• c) vasos de pressão que contenham fluidos da classe A, independente
do produto P.V;
• d) recipientes móveis com P.V superior a oito ou com fluidos da classe
A.
CAMPO DE APLICAÇÃO

• e) tubulações que contenham fluidos de classe A ou B, ligadas a


caldeiras ou vasos de pressão abrangidos por esta NR; e
• f) tanques metálicos de armazenamento, com diâmetro externo
maior do que três metros, capacidade nominal acima de vinte mil
litros, e que contenham fluidos de classe A ou B. (A PARTIR DE
20/10/2026)
CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos:


• a) recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao transporte
de produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores
de incêndio;
• b) vasos de pressão destinados à ocupação humana;
• c) vasos de pressão integrantes de sistemas auxiliares de pacote de
máquinas;
• d) dutos e seus componentes;
• e) fornos, serpentinas para troca térmica e aquecedores de fluido
térmico;
CAMPO DE APLICAÇÃO

• f) vasos de pressão com diâmetro interno inferior a cento e cinquenta


milímetros independentemente da classe do fluido;
• g) geradores de vapor não enquadrados em códigos de vasos de
pressão ou caldeira;
• h) tubos de sistemas de instrumentação;
• i) tubulações de redes públicas de distribuição de gás;
• j) vasos de pressão fabricados em Plástico Reforçado de Fibra de Vidro
- PRFV, inclusive aqueles sujeitos à condição de vácuo;
CAMPO DE APLICAÇÃO

• k) caldeiras com volume inferior a cem litros;


• l) tanques estruturais de embarcações, navios e plataformas
marítimas de exploração e produção de petróleo;
• m) vasos e acumuladores de equipamentos submarinos destinados à
produção e exploração de petróleo;
• n) tanques enterrados ou apoiados sobre pernas, sapatas, pedestais
ou selas;
• o) panelas de cocção;
CAMPO DE APLICAÇÃO

• p) acumuladores e blocos hidráulicos; (Retificada em 20/10/2022)


• q) tubulações que operam com vapor, observado o disposto no subitem 13.6.2.6
desta NR;
• r) trocador de calor de placas corrugadas gaxetadas e brasadas; e
• s) vasos de pressão sujeitos exclusivamente a condições de vácuo menor ou igual a
5 kPa, que não contenham fluidos de classe A.

NOTA: empregador tem o dever de inspecionar e executar a manutenção dos


referidos equipamentos e de outros sistemas pressurizados que ofereçam riscos aos
trabalhadores, acompanhadas ou executadas por um responsável técnico, e
observadas as recomendações do fabricante, bem como o disposto em códigos ou
normas aplicáveis.
DISPOSIÇÕES GERAIS

As seguintes situações constituem condição de grave e iminente risco:


a) operação de equipamentos abrangidos por esta NR sem os dispositivos de
segurança previstos nos subitens 13.4.1.2 “a”, 13.5.1.2 “a”, 13.6.1.2 e 13.7.2.1;
b) atraso na inspeção de segurança periódica de caldeiras;
c) ausência ou bloqueio de dispositivos de segurança, sem a devida justificativa
técnica, baseada em códigos, normas ou procedimentos formais de operação do
equipamento;
d) ausência ou indisponibilidade operacional de dispositivo de controle do nível de
água na caldeira;
e) operação de equipamento enquadrado nesta NR, cujo relatório de inspeção
ateste a sua inaptidão operacional; ou f) operação de caldeira em desacordo com
o disposto no item 13.4.3.3 desta NR.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Pode ocorrer a postergação de até seis meses do prazo previsto para a


inspeção de segurança periódica dos equipamentos abrangidos por
esta NR, nas seguintes situações?
a) Por motivo de força maior e com justificativa formal do empregador
b) acompanhada por análise técnica e respectivas medidas de
contingência para mitigação dos riscos
c) elaborada por Profissional Legalmente Habilitado - PLH ou por
grupo multidisciplinar por ele coordenado
DISPOSIÇÕES GERAIS

O empregador deve comunicar ao sindicato dos trabalhadores da


categoria predominante do estabelecimento a justificativa formal para
postergação da inspeção de segurança periódica dos equipamentos.

Para efeito desta NR, considera-se PLH aquele que tem competência
legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades
referentes a projeto de construção, acompanhamento da operação e
da manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, vasos
de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
DISPOSIÇÕES GERAIS

O PLH pode obter voluntariamente a certificação de suas competências


profissionais por intermédio de um Organismo de Certificação de
Pessoas - OPC acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia -
Cgcre/INMETRO, conforme estabelece o Anexo III desta NR.

A inspeção de segurança dos equipamentos abrangidos por esta NR


deve ser executada sob a responsabilidade técnica de PLH.
DISPOSIÇÕES GERAIS

A inspeção de segurança dos equipamentos abrangidos por esta NR


deve ser respaldada por exames e testes, a critério técnico do PLH,
observado o disposto em códigos ou normas aplicáveis.
Deve ser observado o histórico dos equipamentos quando existente.
Os exames e testes devem ser realizados em condições de segurança
para os executantes e demais trabalhadores envolvidos.
A execução de testes pneumáticos ou hidropneumáticos, quando
indispensável, deve ser realizada sob responsabilidade técnica de PLH,
com aprovação prévia dos procedimentos a serem aplicados.
DISPOSIÇÕES GERAIS

É proibida a inibição dos instrumentos, controles e sistemas de segurança,


exceto quando prevista, de forma provisória, em procedimentos formais de
operação e manutenção ou mediante justificativa formalmente
documentada elaborada por responsável técnico, com prévia análise de
risco e anuência do empregador ou de preposto por ele designado, desde
que mantida a segurança operacional.

Os instrumentos e sistemas de controle e segurança dos equipamentos


abrangidos por esta NR devem ser mantidos em condições adequadas de
uso e devidamente inspecionados e testados ou, quando aplicável,
calibrados.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os reparos ou alterações em equipamentos abrangidos nesta NR


devem respeitar os respectivos códigos de construção e as prescrições
do fabricante no que se refere a:
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade; e
d) qualificação e certificação de pessoal.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Quando não for conhecido o código de construção, deve ser respeitada


a concepção original da caldeira, vaso de pressão, tubulação ou tanque
metálico de armazenamento, empregando-se os procedimentos de
controle prescritos pelos códigos aplicáveis a esses equipamentos.

A critério técnico do PLH, podem ser utilizadas tecnologias de cálculo


ou procedimentos mais avançados, em substituição aos previstos pelos
códigos de construção.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Projetos de alteração ou reparo devem ser concebidos previamente nas


seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas; ou
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a
segurança.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Os projetos de alteração e os projetos de reparo devem:


a) ser concebidos ou aprovados por PLH;
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de
qualidade e qualificação de pessoal; e
c) ser divulgados para os empregados do estabelecimento que estão
envolvidos com o equipamento.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em


partes que operem sob pressão devem ser objeto de exames ou testes
para controle da qualidade com parâmetros definidos por PLH, de
acordo com códigos ou normas aplicáveis.

Os relatórios de inspeção de segurança dos equipamentos abrangidos


por esta NR devem ser elaborados em até 60 (sessenta) dias ou, no
caso de parada geral de manutenção, em até 90 (noventa) dias.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Imediatamente após a inspeção de segurança de caldeira, vaso de


pressão ou tanque metálico de armazenamento, deve ser anotada, no
respectivo registro de segurança, previsto nos subitens 13.4.1.8,
13.5.1.7 e 13.7.1.3 desta NR, a condição operacional e de segurança.

As recomendações decorrentes das inspeções de segurança devem ser


registradas e implementadas pelo empregador, com a determinação de
prazos e responsáveis pela execução.
DISPOSIÇÕES GERAIS

Os relatórios, projetos, certificados e demais documentos previstos


nesta NR podem ser elaborados e armazenados em sistemas
informatizados, com segurança da informação, ou mantidos em mídia
eletrônica com assinatura validada por uma Autoridade Certificadora -
AC, assegurados os requisitos de autenticidade, integridade,
disponibilidade, rastreabilidade e irretratabilidade das informações.
DISPOSIÇÕES GERAIS

No caso de versão impressa de relatórios de inspeção de segurança, as


páginas devem ser numeradas.

A documentação dos equipamentos abrangidos por esta NR deve


permanecer à disposição para consulta dos operadores, do pessoal de
manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do
empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
devendo o empregador assegurar pleno acesso a essa documentação,
inclusive à representação sindical da categoria profissional
predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado.
DISPOSIÇÕES GERAIS

O empregador deve comunicar à autoridade regional competente em


matéria de trabalho e ao sindicato da categoria profissional
predominante do estabelecimento a ocorrência de vazamento,
incêndio ou explosão envolvendo equipamentos abrangidos por esta
NR que tenha como consequência uma das situações a seguir:
a) morte de trabalhador(es);
b) internação hospitalar de trabalhador(es); ou
c) eventos de grande proporção.
DISPOSIÇÕES GERAIS

A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após a


ocorrência e deve conter:
a) razão social do empregador, endereço, local, data e hora da
ocorrência;
b) descrição da ocorrência;
c) nome e função da(s) vítima(s);
d) procedimentos de investigação adotados;
e) cópia do último relatório de inspeção de segurança do equipamento
envolvido; e
f) f) cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT
DISPOSIÇÕES GERAIS

Na ocorrência de acidentes previstos no subitem 13.3.11, o


empregador deve comunicar formalmente a representação sindical dos
trabalhadores predominante do estabelecimento para participar da
respectiva investigação.

As caldeiras e vasos de pressão comprovadamente fabricados em série


devem ser certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação de
Conformidade, quando aplicável.
DISPOSIÇÕES GERAIS

É proibida a construção, importação, comercialização, leilão, locação,


cessão a qualquer título, exposição e utilização de caldeiras e vasos de
pressão sem a indicação do respectivo código de construção no
prontuário e na placa de identificação.

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