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SAUDE PUBLICA Aula

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O QUE É SAÚDE PÚBLICA

Saúde Pública é o conjunto de medidas executadas pelo


Estado para garantir o bem-estar físico, mental e social da
população e não . somente ausência de doença ou
enfermidade..

Organização Mundial da Saúde (OMS) 7 de abril de 1948


SAÚDE – UM CONCEITO POSITIVO
ser saudável significa além de não estar doente, ter a possibilidade de atuar, de
produzir a sua própria saúde, quer por meio de cuidados tradicionalmente
conhecidos, quer por ações que influenciem o seu meio.
Qual a relação entre saúde e doença?
 Antigamente, saúde significava apenas a ausência de doença, mas logo
se percebeu que não apresentar nenhuma doença física aparente, não
significava ter saúde. Gradativamente, esse conceito foi se expandindo e
incorporando as dimensões: física, emocional, mental, social e
espiritual do ser humano.

 O que é Doença:

Em geral, a doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado


que ao atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções físicas e
mentais. Pode ser causada por fatores exógenos (externos, do ambiente)
ou endógenos (internos, do próprio organismo).
Saúde
“Saúde é a resultante das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho,
transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da
terra, e acesso a serviços de saúde.
É assim, o resultado das formas de organização
social da produção, as quais podem gerar grandes
desigualdades nos níveis de vida”

VIII Conferência Nacional de Saúde 1986


PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

 São problemas que, acometendo um certo número de indivíduos, e sendo passíveis de


se tornarem objeto de ações individuais ou coletivas para sua prevenção e controle
em termos populacionais.

 MAGNITUDE
Doenças com elevada frequência que afetam grandes contingentes populacionais, que
se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida
perdidos.

constitui causa comum de


morbidade e mortalidade
 VULNERABILIDADE
Doenças e agravos para as quais existem instrumentos específicos de prevenção.
existem métodos eficazes de prevenção e controle, os métodos não estão sendo
adequadamente utilizados

 TRANSCEDÊNCIA
Conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com
sua apresentação clínica e epidemiológica, das quais as mais importantes são:
• Severidade
• Relevância social
• Relevância econômica
 SURTO- acontece quando há o aumento repentino do numero de casos de uma doença em
uma região ou um bairro especifica.
 EPIDEMIA- se caracteriza quando um surto acontece em diversa regiões. Uma epidemia a
nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença. A nível estadual
em diversas cidades. A nível nacional em diversas regiões do país.
 PANDEMIA- em uma escala de gravidade a pandemia é a pior. Acontece quando uma
epidemia se espalha por diversas regiões do planeta.
 ENDEMIA- uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando
acontece com muita frequência no local. Chamamos de sazonais.
 PREVALÊNCIA- numero total de casos NOVOS E CASOS ANTIGOS de uma doença,
existentes num determinado local e período.
 INCIDENCIA- numero total de casos NOVOS
HISTORIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

 Conjunto de diretrizes que orientam ações legislativas e administrativas, que


visam o bem estar de um coletivo maior (Holfling, 2001)

 Refletem e expõem a organização, as relações e a dinâmica de uma comunidade,


e são vividas e experenciadas de formas diferentes por diferentes atores sociais
(Sarason,1983)
HISTORIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
 NOVA REPÚBLICA (1985-1988)

 Fortalecimento do Movimento da Reforma Sanitária;


 • 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986;
 • Início do processo de descentralização das ações de saúde para estados
e municípios;
 • Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em 1987,
e do SUS, em 1988.
 PÓS CONSTITUIÇÃO (1988)
 Adoção dos princípios e das diretrizes do SUS;
 Universalização da Saúde: “Saúde, direito de todos e dever do Estado”;
 Enfrentamento de muitos problemas para a implantação do SUS;
 Enfrentamento de grupos corporativistas e empresariais que são contrários ao
SUS, por questões econômicas e financeiras temerosas;
 Entraves na consolidação do SUS, em decorrência da gestão ineficaz e
fragmentada, da corrupção, do sub financiamento e da hegemonia do modelo
centrado na doença e no hospital (biomédico);
CRIAÇÃO DO SUS

 O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de


1988 e regulamentado por duas leis, as chamadas Leis Orgânicas da Saúde,
a saber: Lei 8080, de 19 de setembro de 1990 e Lei 8142, de 28 de dezembro
de 19901.
 A Lei nº 8080 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, instituindo o SUS2. Desde então, o SUS tem proporcionado
e garantido o direito universal à saúde como dever do Estado.
Princípios doutrinários do SUS

Os princípios doutrinários são os pilares ideológicos que orientam a existência e o


funcionamento do SUS. Eles refletem valores essenciais para entender como o
sistema de saúde opera.
 Universalidade - Princípio: trata da saúde como direito de cidadania. Direito à
saúde.
 Equidade - Princípio: assegura que a disponibilidade dos serviços de saúde
considere as diferenças entre os diversos grupos de indivíduos.
 Integralidade - Princípio: é a prática de saúde e sua relação com o modelo
assistencial. “cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma
comunidade”.
Serviços oferecidos pelo SUS
O SUS divide-se em diferentes níveis de atenção à saúde para uma melhor organização do
trabalho.
ATENÇÃO PRIMÁRIA OU BÁSICA (leve intensidade)
Que atua no contato direto e regular com a população realizando os atendimentos dos
programas como:
 Consultas
 visitas de atendimento domiciliar
 campanhas de vacinação
 campanhas de conscientização.
ATENÇÃO SECUNDÁRIA (menos complexa)
 é oferecida a pacientes que têm uma doença diagnosticada ou sob suspeita e
precisam de tratamento ou investigação de médicos especializados em hospitais
de pequeno porte.
 Objetivo é atender em níveis de especialidades para tratamento de
doenças com maior complexidade e com necessidades de atenção em
ambulatórios, e Unidades de pronto atendimento.
 Foco é reverter, estabilizar ou minimizar questões graves de saúde.
 Porta entrada: Encaminhamentos das UBS, Centros de Saúde e/ou
serviços especializados.
ATENÇÃO TERCIÁRIA (alta complexibilidade)
 é aquela que dá suporte a pacientes mais graves que precisam de internação ou de
tratamentos intensivos oferecidos em UTI (unidade de tratamento intensivo) em hospitais.
 A reabilitação é o acompanhamento e o cuidado posterior que o sistema oferece para quem
já se tratou de uma doença, mas precisa de avaliações ou até mesmo reabilitação motora
fornecida por fisioterapeutas.
 Objetivo nesse nível de atenção à saúde é garantir que procedimentos para
a manutenção e preservação da vida.
 Foco é preservar a vida e reversão de quadros graves de saúde.
 Porta entrada: UPAS, Hospitais, Centros de Saúde e/ou serviços
especializados.

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