Trabalho Estanho

ESTANHO
EQUIPE:
ADEILDO
GERALDO
RAFAEL
PEDRO AUGUSTO
RESUMO:
Símbolo: Sn
Número atômico: 50
Massa atômica: 118,71 u.m.a
Eletronegatividade: 1,96
Configuração eletrônica: [Kr] 4d10 5s2 5p2
Ponto de fusão: 232 °C
Ponto de ebulição: 2260 °C
Série química: Metal; Grupo 14.
RESUMO:
MINÉRIO:
O minério de estanho ou cassiterita é composto principalmente de dióxido de
estanho (SnO2), um óxido mineral que contém estanho como elemento principal.
Geralmente contém outras impurezas e oligoelementos, como ferro, manganês,
tungstênio e tântalo, que podem variar dependendo do depósito específico de minério de
estanho.
HISTORIA:
Reconhecido como um dos metais mais antigos, seu nome é derivado do latim
'stagnun', adaptado para 'stannun' na Idade Média. Foi fundamental como componente
do bronze, uma liga de estanho-cobre (bronze), foi empregada na fabricação de armas e
utensílios desde 3000 a.C. As fontes clássicas de estanho incluem a Cornualha, Portugal, o
sul da Espanha, a Nigéria, Uganda, Bohemia e Sibéria. A mineração de estanho, acredita-
se, começou na Cornualha e Devon, Inglaterra, durante a época clássica, impulsionando
um comércio próspero com as civilizações do Mediterrâneo. No entanto, o uso do estanho
puro só se consolidou por volta de 600 a.C.
CARACTERÍSTICAS:
O estanho exibe três formas alotrópicas distintas: o estanho cinza (ɑ-Sn), o estanho
branco (β-Sn) e o estanho frágil (γ-Sn), sendo o estanho branco considerado a forma
padrão e a mais estável em temperatura ambiente. No entanto, abaixo de 13,2 °C, a forma
alotrópica branca gradualmente se converte para a forma cinza, que é mais
termodinamicamente estável nessas condições.
Essa transição acarreta mudanças estruturais no estanho, uma vez que o β-Sn possui
uma densidade maior, de 7,31 g.cm-3, enquanto o ɑ-Sn possui densidade de 5,75 g.cm-3,
contrariando a expectativa de que uma forma que ocorre em temperaturas mais baixas
tenha maior densidade.
Isso ocorre porque o estanho branco possui uma estrutura cristalina mais compacta
do que a estrutura cristalina do estanho cinza. Curiosamente, a estrutura cristalina do
estanho cinza é a mesma que a do diamante, um alótropo do carbono, que pertence à
mesma família do estanho.
CARACTERÍSTICAS:
Em temperaturas superiores a 161 °C, o alótropo γ-Sn é predominante, persistindo
até a fusão do estanho a 232 °C. Essas variações estruturais dos alótropos do estanho
justificam sua classificação como um metal polimórfico.
O estanho é notável por possuir o maior número de isótopos estáveis entre os
elementos, totalizando 10: 112Sn, 114Sn, 115Sn, 116Sn, 117Sn, 118Sn, 119Sn, 120Sn,
122Sn e 124Sn. O isótopo mais abundante é o 120, com uma ocorrência de cerca de 33%.
CARACTERÍSTICAS:
Na forma branca, o estanho se apresenta como um metal brilhante de cor branca-
acinzentada, insolúvel em água e pouco reativo à temperatura ambiente, permanecendo
inerte ao oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e amônia. No entanto, o estanho é altamente
reativo com halogênios.
A oxidação do estanho ocorre apenas em sua superfície e em temperaturas elevadas,
acima de 200 °C. O estado de oxidação mais comum para o estanho é o +4, embora o
estado +2 seja menos comum. Estados de oxidação +3 e +1 são relatados, mas são
extremamente raros.
USO INDUSTRIAL:
As aplicações industriais do estanho abrangem o revestimento de placas metálicas
(estanhagem) atribuindo aos produtos finais propriedades antioxidantes e a formação de
ligas com outros metais, para diversos usos, principalmente a fabricação de soldas. A
estanhagem pode ser realizada pelos seguintes processos (Hanan, 1983):
Imersão à quente – consiste no mergulho de objetos metálicos, convenientemente
preparados (laminados ou trabalhados), em um ‘banho de estanho’. Cabe destacar que,
até a década de ‘40, a maior parte da produção de laminados de estanho era obtida
através desse processo, que consumia cerca de 1,6% de estanho metálico, em peso;
Deposição eletrolítica – envolve a eletro-deposição do metal em uma solução
aquosa de seus sais. É o processo tecnológico mais moderno, que permitiu uma redução
significativa no consumo específico de estanho. Geralmente é utilizado na fabricação de
folha-de-flandres e de circuitos impressos para indústria eletrônica, como também no
revestimento de ferramentas e utensílios domésticos, com fins anticorrosivos.
USO INDUSTRIAL:
Folha-de-Flandres (tinplate) ainda é o principal campo de aplicação do estanho.
Resulta do revestimento do aço laminado por uma fina película de estanho, tendo o
produto acabado uma espessura da ordem de ¼ de milímetro (0,0025 mm) de estanho
puro high grade3 . O revestimento dá-se por imersão da chapa de aço em estanho fundido
ou por eletrodeposição (90%) de Sn, conferindo ao produto propriedades anticorrosivas,
maior afinidade à soldagem e boa aparência. Estima-se que cerca 90% das folhas-de-
flandres sejam destinadas às indústrias de embalagens (latas de cerveja, refrigerantes,
óleos comestíveis e tintas), sendo utilizados de 4 a 4,5 kg de Sn/t de folha-de-flandres,
respondendo por 30-40% do consumo setorial de estanho.
LIGAS DE ESTANHO:
Soldas – Propriedades como o baixo ponto de fusão e a afinidade em formar ligas

com outros metais, dão ao estanho grande aplicabilidade na fabricação das soldas, que
são compostos geralmente binários de estanho e outro metal, predominantemente o
chumbo, podendo ter outros elementos traços associados, com larga aplicação nas
indústrias eletroeletrônica e automobilística. As soldas são a segunda maior aplicação do
estanho, respondendo por cerca de 28% do consumo aparente brasileiro (DNPM, 1994).
Contudo, a miniaturização e as inovações técnicas de soldagens automatizadas na
indústria eletroeletrônica tem diminuído o consumo de Sn nesse campo de aplicação.
LIGAS DE ESTANHO:
Babbit ou white metal – A invenção de Isac Babbit (1839) destaca-se como inovação
importante da indústria do estanho. Consiste em uma ‘liga branca’ utilizada na fabricação
de soldas, mancais, ligas fusíveis, peças ornamentais etc. Posteriormente, surgiram o
estanho eletrolítico e os compostos organoestanosos, que se tornaram insumos
imprescindíveis para a indústria metalúrgica.
Bronze – São ligas de Cu-Sn, que guardam uma proporção da ordem de 9:1.
Caracterizam-se por apresentarem boa resistência química e mecânica, sendo largamente
empregados na construção de navios e indústria química. Não obstante a liga Cu-Sn ser
conhecida há vários séculos, ainda lhe é reservado um lugar de relativo destaque no
consumo estanífero aparente mundial. No Brasil, esse segmento responde por cerca de
6% do total de Sn demandado.
LIGAS DE ESTANHO:
Babbit ou white metal – A invenção de Isac Babbit (1839) destaca-se como inovação
importante da indústria do estanho. Consiste em uma ‘liga branca’ utilizada na fabricação
de soldas, mancais, ligas fusíveis, peças ornamentais etc. Posteriormente, surgiram o
estanho eletrolítico e os compostos organoestanosos, que se tornaram insumos
imprescindíveis para a indústria metalúrgica.
Bronze – São ligas de Cu-Sn, que guardam uma proporção da ordem de 9:1.
Caracterizam-se por apresentarem boa resistência química e mecânica, sendo largamente
empregados na construção de navios e indústria química. Não obstante a liga Cu-Sn ser
conhecida há vários séculos, ainda lhe é reservado um lugar de relativo destaque no
consumo estanífero aparente mundial. No Brasil, esse segmento responde por cerca de
6% do total de Sn demandado.
LIGAS DE ESTANHO:
Ligas de Pewter são ligas compostas basicamente de estanho, antimônio e cobre, que
têm sido tradicionalmente usadas desde o Império Romano, na confecção de artigos de
usos doméstico e eclesiástico jarras, taças, castiçais etc. A propósito, parte dos itens são
produzidos de chapas laminadas, que sofrem processos de estiramento, alisamento,
repuxamento e usinamento. As estatísticas do DNPM (1994), indicam que este segmento
responde por cerca de 7% do consumo.
PRODUTOS QUÍMICOS:
A indústria química aplica o estanho em compostos inorgânicos, orgânicos e
triorganoestânicos, para a produção de tintas, plásticos e fungicidas, destacando-se a
vantagem de ser degradável, portanto não contaminar o meio ambiente. O consumo do
metal na indústria química vem se expandido progressivamente, estimando-se que já
represente cerca de 15% da demanda mundi
CURIOSIDADE:
Quando misturado ao chumbo, os talheres de estanho podem ser extremamente

tóxicos.
CONCLUSÃO:
O estanho é um elemento que desempenha papéis importantes em diversas áreas da
vida humana. Desde os tempos antigos, tem sido usado na fabricação de ligas, como o
bronze, contribuindo para o desenvolvimento de armas, utensílios e ferramentas. Sua
natureza polimórfica e a diversidade de seus isótopos estáveis o tornam objeto de estudo
em várias disciplinas científicas. Além disso, sua resistência à corrosão e sua maleabilidade
o tornam valioso em aplicações modernas, como na indústria de soldagem e na produção
de embalagens alimentícias. No entanto, desafios continuam a ser enfrentados,
especialmente no que diz respeito à sua obtenção sustentável e ao gerenciamento de
resíduos. Portanto, entender e explorar as propriedades do estanho é essencial para
aproveitar seu potencial de maneira responsável e eficiente no futuro.

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