Aula 10 - Botânica

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ACADEMIA DE CIÊNCIAS ISAAC NEWTON

Curso Preparatório 2021


Departamento de Biologia

N IC A
O T Â
B

Docente: Edmilson Dias PharmD


2021
REINO PLANTAE
 O reino plantae engloba seres autotróficos
fotossintetizantes, que diferem das algas por apresentar
tecidos e órgãos bem diferenciados. Musgos, samambaias,
pinheiros e plantas frutíferas são os principais grupos que
compõe o reino plantae.
 Atualmente se conhecem mais de 320 mil espécies de
plantas, algumas de estrutura relativamente simples,
como os musgos e outras de organização corporal
complexa, como as árvores. Embora a maioria das plantas
seja terrestre, existem espécies adaptadas à vida
aquática.
 As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos
elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos, mas o
que as distingue destes é pelo facto das plantas serem seres
autotróficos. Os seres autotróficos são aqueles que produzem o
seu próprio alimento pelo processo da fotossíntese.
 As plantas utilizam a luz, ou seja, a energia luminosa para
produzirem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e
do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o oxigênio.
 As plantas evoluíram a partir de ancestrais protistas.
Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes
ao grupo dos protistas que desenvolveram na água. Observou-se
alguns tipos de clorofila existente tanto nas algas verdes como nas
plantas. A partir dessas e de outras semelhantes supõe-se que as
algas verdes aquáticas são ancestrais direitas das plantas.
TECIDOS VEGETAIS
 As plantas crescem de forma contínua, isso deve-se pelo facto
das células não perderem a capacidade de se dividirem. O
conjunto dessas células formam tecidos (meristemas, cujas
células não perdem a capacidade de dividirem-se).
 O tecido é um conjunto de células estruturalmente idênticas e
especializadas em determinadas funções.
 Os tecidos vegetais incluem os meristemas e tecidos definitivos.
Os tecidos definitivos são compostos por células que se
especializam e perdem num dado período de tempo a
capacidade de se dividir. Enquanto que os meristemáticos são
compostos por células cúbicas e paredes celulósicas finais, com
capacidade de se dividirem. O citoplasma destas células é
denso e o célula volumosa.
 Os meristemáticos dão origem aos tecidos primários e
secundários. Os tecidos primários dão origem aos tecidos
definitivos, e estes por sua vez diferenciam-se em 3 tipos
nomeadamente: tecidos dérmicos, fundamentais e
condutores.
 - Tecidos dérmicos: tecidos de revestimento das plantas
que podem ser de dois tipos que são a periderme (parte
da planta que contém células mortas com função
protetora) e a epiderme (parte da planta que contém
células vivas) com funções protetora e de trocas com o
meio exterior.
 Tecidos fundamentais: tecidos que formam a parte restantes
do corpo das plantas. Podem ser de três tipos que são o
parênquima (com funções de suporte), esclerênquima (com
funções de suporte nas plantas jovens) e o esclerênquima (com
funções de suporte nas plantas velhas).
 - Tecidos condutores: responsáveis pelo transporte de
substâncias das plantas, podem ser de dois tipos que são o
xilema também chamado de lenho ou tecido traqueano (tem a
função de conduzir a seiva bruta, isto é, água e sais minerais da
raiz para as partes aéreas das plantas) e o floema também
denominado de líber ou tecido crivoso (tem a função de
conduzir a seiva elaborada, isto é água solutos inorgânicos e
orgânicos da planta e que saem das folhas em direção a outros
órgãos da planta).
CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
 No final do século XIX, as plantas foram divididas em dois
grandes grupos nomeadamente as Criptógama (do grego
Kryptós – escondido, e Gámos- casamento) significa
“órgãos reprodutivos escondidos” e Fenerógramas (do
grego Phenerós- visível ou evidente, e Gámos- casamento)
que significa “órgãos reprodutores evidentes ou visíveis”.
 As plantas foram também divididas em Briófitas, que
inclui plantas avasculares e Traqueófitas, que inclui
plantas vasculares. As plantas avasculares são aquelas
que não possuem vasos condutores de seiva, e as plantas
vasculares possuem vasos condutores de seiva.
CRIPTOGRAMAS
 -Criptógamas avasculares: plantas sem sementes e sem
sistema condutor
Divisão: Bryophyta (Briófitas, Hepáticas e Antóceros)
 -Criptõgamas vasculares: plantas sem sementes e com
sistema condutor
Divisão: Pterophyta (Pteridófitas ou Filicíneas)
Divisão: Lycophyta (Licopódios e Selaginelas)
Divisão: Anthophyta (Cavalinhas)
Divisão: Psilophyta (Psilófitas)
FANERÓGAMAS OU ESPERMATÓFITAS
Gimnospermas: plantas com sistema condutor e com sementes, mas sem
frutos.
 Divisão: Conyferophyta (Coníferas)
 Divisão: Cicadophyta (Cicas)
 Divisão: Anthophyta (Gnetófitas)
 Divisão: Ginkgophyta (Gincófitas)
Angiospermas: plantas com sistema condutor e com sementes e com
frutos.
 Divisão: Anthophyta (Angiospermas)
 - Classe: Monocotyledoneae (Monocotiledôneas)
 - Classe: Dicotiledônea (Dicotiledôneas)
 As plantas fanerógamas são também conhecidas como Espermatófitos
(do grego esperma-semente, e Peyton-planta).
BRIÓFITAS
 Briófitas (do grego Byron- musgo e phyton- planta)
 As Briófitas são plantas de pequeno porte, encontradas em
locais húmidos e sombrios, que crescem no solo ou em
troncos de árvores mortas ou vivas sendo que poucas
espécies são aquáticas e nenhuma marinha. As Briófitas
mais conhecidas são os musgos e as hepáticas.
 O musgo é formado de estruturas pequenas, diferentes das
raízes, caules e folhas. Carecem de vasos condutores
especializados no transporte de nutrientes, como a água.
Essas estruturas que a formam são as rizoides, cauloide e
filoides.
 Por este facto, as Briófitas são plantas pequenas e baixas.
Reprodução das Briófitas
 A reprodução das Briófitas podem ser: sexuada e assexuada
Reprodução assexuada
 Algumas briófitas o grupo das hepáticas podem-se assexuadamente por meio
de propálagos, que são estruturas multicelulares que se desprendem da
planta-mãe e germinam, dando origem a uma nova hepática. Os musgos
formam brotos laterais que se desenvolvem em novas plantas. As hepáticas
podem fragmentar-se e originar novos indivíduos.
Reprodução sexuada
 O ciclo de vida das briófitas apresenta alternância de gerações. A geração
predominante é haploide (n) e forma gametas, razão pela qual denominada
de geração gametofica. E a geração menos desenvolvida é a geração
esporofítica.
 Nas briófitas em geral são monoicas, isto é, tem sexos
separados. Em certas etapas os gametófitos apresentam
estruturas reprodutivas masculinas (anterídios) e
femininas (arquegônios), geralmente na região apical onde
termina os filoides, local de sua produção. Outras espécies
são dioicas, com gametófitos masculinos, formadores de
anterídios, e gametófitos femininos, formadoras de
arquegônios.
 No anterídio são produzidos gametas masculinos, os
anterozoides, células haploides dotadas de 2 flagelos
adaptados à natação. No arquegônio forma-se um único
gameta feminino, uma célula haploide grande e
arredondada, a oosfera.
 As gotas de chuva ao atingir os anterídios, produzem respingos
que carregam os anterozoides para perto dos arquegônios. Os
gametas masculinos nadam ativamente nas superfícies
humedecidas e penetram nos arquegônios, onde um único
anterozoide fecunda a oosfera, originando um zigoto diploide.
O zigoto desenvolve-se em forma de embrião sobre a planta
feminina, e em seguida o embrião desenvolve-se e dá origem a
uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, fase produtora
de esporos.
 No esporófito possui uma haste e uma cápsula. É no interior da
cápsula onde se formam os esporos, e quando maduros são
liberados e podem germinar no solo húmido. Cada esporo pode
desenvolver-se e originar um novo musgo verde, é a fase
sexuada chamada gametófito.
PTERIDÓFITAS
 A palavra pteridófitas vem do grego pteridon, que
significa ´feto´ mais Peyton, ´planta´.
 Ao longo da história evolutiva da terra, as pteridófitas
foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema
de vasos condutores de nutrientes.
 Isso possibilitou um transporte mais rápido de agua
pelo corpo vegetal e forneceu o surgimento de
plantas deporte elevado. Além disso, os vasos
condutores representam uma das aquisições que
contribuíram para a adaptação dessas plantas a
ambientes terrestres.
O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha.
O caule das atuais pteridófitas e em geral
subterrâneo, com desenvolvimento horizontal.
Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o
caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas
divide-se em muitas partes menores chamadas
folíolos. A maioria das pteridófitas e, como as
briófitas, vivem preferencialmente em locais
húmidos e sombreados.
REPRODUÇÃO DA PTERIDÓFITAS
 Da mesma maneira que as briófilas, as pteridófitas se reproduzem
num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra sexuada.
 Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como
exemplo uma samambaia comumente (polypodium vulgares).
 A samambaia e uma planta assexuada produtora de esporos. Ela
representa a fase chamada esporófito. Em certas épocas, na
superfície inferior das folhas da samambaia formam-se pontinhos
escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as
samambaias estão em época de reprodução em soro são produzidos
inúmeros esporos.
 Quando os esporos amadurem, os soros se abrem. Então os esporos
caem no solo húmido, cada esporo pode germinar e originar um
portaló, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema
abaixo.
 O portaló e uma planta sexuada, produtora de gametas,
por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.
 Os portalós das samambaias contem estruturas onde se
formam anterozoide e oosferas. No interior do portaló
existem agua em qualidade suficiente para que
anterozoide se desloque em meio liquido e nada em
direção a oosfera, fecundada a surge então o zigoto, que
se desenvolve e forma o embrião.
 O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova
samambaia, isto e, um novo esporófito.
 Quando adulto, as sementes formam soros, iniciado novo
ciclo de reprodução.
 Como você pode perceber, tanto as briófitas
como as pteridófitas dependem da agua para a
fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito e a
fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira.
Nas pteridófitas ocorre o contrário o gametófito é
passageiro morre após a produção de gametas e a
ocorrência da fecundação e o esporófito é
duradouro, pois se matem vivo após a produção
de esporo.
GIMNOSPÉRMICAS
 Do grego Gymnos nu esperma semente são plantas terrestres que
vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temporada.
Nesse grupo inclui se plantas como pinheiro, as sequoias e os
ciprestes.
 As gimnospermas são heterosporias sendo que as comuns são as
coníferas os pinheiros.
 As gimnospérmicas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também
ramos reprodutivos com folha modificados chamadas estróbilos. Em
muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias, os estróbilos
são bem desenvolvidos e conhecidos como cones, estes são
constituídos por várias escamas fetais a volta de um eixo o que lhes
conferi as classificações no grupo das coníferas.
 Há produção de semente elas se originam nos estróbilos femininos. No
entanto, as gimnospermas não produzem fruto. Suas sementes são
nuas, ou seja, não ficam encerradas em frutos.
REPRODUÇÃO DAS GIMNOSPERMAS
 Vamos usar o pinheiro do Paraná araucária angustifólia como modelo
para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos
são separados a que possui estróbilos masculinos não possuem
estróbilos feminino e vice-versa. Em outros gemnosperma, os dois
tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
 O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de
pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas ovulo. No
interior de um ovulo maduro surge um grande esporo.
 Quando um estróbilo se abre e libera grande quantidade de grãos de
pólen, esse grão se espalha no ambiente e podem ser levados pelo
vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode forma
um espece de tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático,
que o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o ovulo,
no qual introduz o núcleo espermático.
 No interior do ovulo, o grande esporo que ela abriga se
desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o
gameta feminino. Uma vez no interior do ovulo, o núcleo
espermático fecundo a oosfera, formado o zigoto.
 Este por sua vez, se desenvolve um embrião. A medida que
o embrião se forma, o ovulo se transforma em semente,
estrutura que contém e protege o embrião
 No pinheiro, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez
formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamada
pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente
disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar,
cada semente origina uma nova planta.
 A semente pode ser entendida como uma espécie de
fortaleza biológica que abriga a protege o embrião
contra desidratação, calor, frio e ação de certos
parasitas. Além disso, as sementes armazenam
reservas nutritivas, eu alimento o embrião e
garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras
folhas sejam formadas. Apartir daí a nova planta
fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.
 As gimnospérmicas são plantas vasculares com
semente, tem os óvulos a descoberto em escama
ovuliferas e as sementes estão a descoberto em
escama lenhosa.
ANGIOSPERMAS
 Actualmente são conhecidas cercas de 350 mil espécies de
plantas desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
 A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa
bolsa esperma; semente essas plantas representam o
grupo mais variado em números de espécies entre os
componentes do reino plantai ou Metaphyta.
 Flores e frutos aquisições evolutivas
 As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor,
semente e fruto. Considerado esta estrutura, perceba
que, em relação as gimnospermas, as angiospermas
apresentam duas novidades as flores e os frutos.
 As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela
forma; muitas vezes também exibem odor agradável e
produzem um liquido açucarado o néctar que serve de alimento
para as abelhas e outros animais. Há também flores que não
tem peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem
néctar.
 Coloridas e perfumadas ou não, e das flores que as
angiospermas produzem semente e frutos.
 Os órgãos de suporte órgão que sustentam a flor, tais como:
 Pedúnculo liga a flor ou resto da rama
 - Receptáculo dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde
se a restante peça floral.
OS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO
 Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente
ditas, onde se protegendo as e ajudando atrair animais
polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção
designasse perianto. Uma flor sem perianto diz se nuas.
 Cálice conjunto de sépalas, as peças florais mais
parecidas com folhos, pois geralmente são verdes. A sua
função e proteger a flor quando em botão. Aa flor sem
sépalas diz se assépala. Se todo o perianto apresentar o
mesmo aspecto pétalas e flor semelhante a sépalas diz se
sepaloide. Neste caso diz que o perianto e indiferenciado.
 Corola conjunto de pétalas, pecas florais geralmente coloridas
e perfumadas, com glândulas produtores de néctar na sua base,
para atrair animais. A flor sem pétalas diz se apétala. Se todo o
perianto foi igual repelas, e flor semelhante a pétalas diz se
petaloide.
 Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.
 Órgão de produção
 Folha fartas modificada localização, mas ou centro da flor e
designadas esporofilo. As folhas fetais masculinas formam o
anel mais externo e as folhas fetais femininos o interno.
 Androceu parte masculino da folha, e o conjunto dos estames.
Os estames são folhas modificadas, ou esporofilos, pois
sustentam esporângios. São constituído por um filete
 Gineceu parte feminino da flor e o conjunto de carpelo.
Cada carpelo. Ou esporofilo feminino, e constituído por
uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que
contem óvulos. Após a fecundação, as paredes dos ovários
formam o fruto. O carpelo prolonga se por uma zona
estreita, o estilete, e termina uma zona alargada que
recebe o grão de pólen, designa estigma. Geralmente o
estigma e mais alto que as anteras, de modo dificultam a
autopolinização.
 Os frutos contem e protegem as sementes e auxiliam nas dispersões
na natureza. Muitas vezes elas são coloridas, suculento e atraem
animas diverso, que os utilizam como alimentos. A semente engolida
pelos animas costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são
eliminadas no ambiente com as fazes, em geral em colais distantes
das plantas mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécies na
conquista de novo território.
 Os dois grandes grupos de angiospermas
 As angiospermas formam subdivididas em duas classes as
monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
 São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim cana de
açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambo, centeio, alho,
cebola, bromélias e orquídeas.
 São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão,
amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão de bico, pau brasil, ipê,
peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira,
morango, parreira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo,
girassol e margarida.
 Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de
raízes: fasciculadas e pivotantes.
 Raízes fasciculadas- também chamadas raízes em cabeleira,
elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que tem
origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de
raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais:
todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de
desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas
monocotiledôneas.
 Raízes pivotantes também chamada raízes axiais, elas
formam na planta uma raiz principal.
 Geralmente maior que as demais e que penetra
verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes
laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes
ocorrem nas dicotiledôneas.
 Em geral, nas angiospermas verificam se dois tipos básicos
de folhas paralelinérvea e reticulada.
 Folhas paralelinérveas são comuns nas angiospermas
monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou
menos paralela entre si.
 Folhas reticuladas costumam ocorrer nas
angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se
ramificam, formando umas espécies de rede.
 Existe outra diferença entre monocotiledôneas e
dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a
responsável pela denominação dos dois grupos.
O embrião da semente de angiosperma contém
uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone
e uma folha modificada, associada a nutrição das
células embrionárias que poderão gerar uma nova
planta.
 Semente de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como
a do milho, existe um início cotilédone; daí o nome desse grupo
de plantas ser monocotiledôneas do grego monos um único. As
substancias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa
região denominadas endosperma. O cotilédone transfere
nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
 Semente de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o
feijão, existem dois cotilédones o que justiça o nome do grupo,
dicotiledôneas do grupo diz dois. O endosperma geralmente não
se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois
cotilédones, então armazenam as substancia necessárias para o
desenvolvimento do embrião.
Características importantes do ciclo de
vida das angiospérmicas:
 É um ser haplodiplonte, pois a meiose é pré-espórica, havendo
alternância de gerações.
 Os gametófitos, tubos polínicos e saco embrionado são reduzidos e
desenvolvem-se na dependência do esporófito que os protege e
alimenta.
  A geração de esporófito tem vida impendente e é muito
desenvolvida
  Há heterosporia
  São plantas anisosporicas.
  A fecundação é independente a água.
  Produz sementes.
FISIOLOGIA DOS VEGETAIS
 A fisiologia vegetal é o ramo da botânica que estuda todos os
processos metabólicos das plantas.
 Os fatores que influenciam a fisiologia das plantas são: fatores
genéticos e ambientais como a luz, a temperatura, a humidade e o
solo entre outros.
 O solo é um dos fatores ambientais de maior importância para a
fisiologia das plantas.
 Um corte vertical praticado num solo revela a existência de camadas,
a que chamamos horizontes, que no seu conjunto constitui o perfil do
solo.
 Os principais fatores de formação do solo são o clima, os seres vivos,
as rochas-mãe, o relevo e o tempo.
 Os principais componentes de um solo são: a matéria mineral que é
constituída por fragmentos de rochas podendo ser primário (quartzo,
feldspatos, micas, etc.) e secundário (argila, óxidos e hidróxidos de alumínio
e ferro), a material orgânica, a água e o ar.
 O solo fornece a maior parte dos nutrientes necessários a fotossíntese.
 Consoante à qualidade em que se encontram nas plantas, os elementos
essências classifica-se em micronutrientes e micronutrientes.
 Os produtos da fotossíntese circulam pela planta e ou são imediatamente
consumidos ou são armazenados
 Para circularem pela planta as substancias de reservas tem de ser
previamente transformadas noutras solúveis.
 As enzimas responsáveis pelo desdobramento das substancias de reservas
encontram-se em grandes quantidades nos órgãos que as acumulam.

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