REFUGIADOS

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REFUGIADOS

TRABALHO DE GEOGRAFIA IF

ALUNOS: ADRIELI / DANILO /


LUCAS DE CASTRO / LUCAS
VINÍCIUS

TURMA: 2° ano E
De acordo com dados do ACNUR (Agência da ONU para
Refugiados), o número de pessoas forçadas a se deslocar no
mundo aumentou para 90 milhões no final de 2021,
impulsionado por novas ondas de violência ou conflitos
prolongados em países como Etiópia, Burkina Faso, Mianmar,
Nigéria, Afeganistão e República Democrática do Congo.
Além disso, a guerra na Ucrânia deslocou 8 milhões dentro
do país neste ano, e mais de 6 milhões de movimentos de
refugiados para fora da Ucrânia foram registrados.
EM 2022 O número de pessoas forçadas a fugir de
conflitos, violência, violações de direitos humanos e
perseguições ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 100
milhões, impulsionado pela guerra na Ucrânia e outros
conflitos violentos.
Segundo a agência de refugiados da ONU, Mais de 9
milhões de refugiados cruzaram a fronteira da Ucrânia
desde o começo da invasão da Rússia em 24 de fevereiro,
esta é a maior crise de deslocamento humano no mundo
hoje. Segundo dados das Nações Unidas, quase dois terços
das 7.5 milhões de crianças no país deixaram suas casas,
de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Mais de 5,8 milhões de refugiados, que vieram da
Ucrânia, foram registrados em toda a Europa. A maioria
deles cruzaram a fronteira da Rússia, Polônia, Alemanha,
Eslováquia, Hungria, Romênia e Moldávia.
O Brasil também recebeu muitos refugiados nos últimos
anos, sendo a maioria deles composta por venezuelanos,
haitianos, bolivianos, cubanos, congoleses. Uma
quantidade expressiva de Sírios também veio para o Brasil
com o acirramento da Guerra Civil na Síria entre 2015 e
2016.
DIFERENÇAS ENTRE REFUGIADOS E IMIGRANTES
"Todo refugiado é um imigrante, mas nem todo imigrante é
um refugiado.
MIGRANTE é o termo que designa quem se movimenta, quem
se muda, quem sai de um país ou cidade para viver em outro
país ou cidade.
IMIGRANTE é aquele que escolheu sair de seu local de
origem. Normalmente as imigrações são praticadas por
pessoas que buscam melhores condições de vida, no
entanto, o imigrante escolhe a mudança.
O REFUGIADO, por sua vez, não tem escolha. Ele se encontra
em uma situação-limite: ou foge de seu local ou pode morrer.
O refúgio não é opcional.
CAUSAS DA CRISE DOS REFUGIADOS
O refúgio é causado, geralmente, por guerras, e
conflitos de ordem política. Muitos cidadãos fogem
de seus países porque são ameaçados
por organizações criminosas que dominam o cenário
político local. Outros fogem porque perdem tudo na
guerra e a situação do país impede a reconstrução
de suas vidas. No caso da Venezuela, há uma crise
que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda
humanitária, devido a fome, o desemprego e
a instabilidade econômica.
Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o
faz porque não há outra opção. Muitas famílias de
refugiados são pertencentes a uma classe média em
seus locais, tendo moradia garantida, negócios,
bons empregos e uma vida digna, até que se inicie
um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que
elas abandonem tudo o que construíram por medo e
desespero.
CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DOS REFUGIADOS

São sentidas nos países que abrigam os


refugiados. Geralmente, quando há uma leva
repentina e grande de fluxo migratório para um
local, ocorre a explosão demográfica que afeta
diretamente a economia e as relações sociais,
pois ela acarreta uma cadeia de eventos que
podem ser desastrosos, como demostrados nos
tópicos seguintes:
1. Há uma grande e repentina quantidade de pessoas
migrando para um mesmo local;
2. Não há infraestrutura para receber essas pessoas, fazendo
com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e
à educação fique comprometido;

3. Não há emprego e geração de renda para todos, pois o


aumento populacional aconteceu de repente;
4. A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante
e as vezes até entre a população local, pois a falta de
emprego começa a afetar os moradores locais;
5. Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de
organização.
Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não
houver esforços conjuntos dos governos, da iniciativa
privada, de ONGs e até mesmo da população local para
o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do
dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para
receber os refugiados, o sacrifício é mais que
necessário por uma questão humanitária.
PILARES FUNDAMENTAIS PARA INTEGRIDADE DOS
REFUGIADOS
Com o foco na segurança dos refugiados, o escritório
da ONU destaca cinco pilares fundamentais para proteger
a integridade dessas pessoas.
Todos devem ter o direito de procurarem asilo, seja
por fugirem de conflitos, perseguições ou abusos de
direitos humanos.
Além disso, as fronteiras devem permanecer abertas
àqueles forçados a fugir. A restrição pode deixar a jornada
dos refugiados ainda mais perigosa.
O Acnur adiciona que os refugiados não devem ser
obrigados a retornar aos países em que tenham sua
liberdade ameaçada. Para a agência, nenhum país deve
enviar pessoas de volta sem avaliar os perigos aos quais
podem estar expostas.
Fim da discriminação e tratamento humanizado são
outras frentes destacadas pelo Acnur. Os refugiados devem
ser protegidos de traficantes, detenção arbitrária e
separação familiar.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE REFUGIADOS
Nos termos da legislação brasileira, refugiado é o imigrante que
solicita ao Estado Brasileiro o reconhecimento, recebendo, portanto,
documentação provisória. Em sendo deferido após todos os trâmites,
é concedida a residência legal, estando ainda garantida proteção
internacional até eventuais tratativas por outra nação, se for o caso.
Esta condição de refúgio é importante porque permite que o
indivíduo seja enquadrado na situação de Reunião Familiar, ou seja,
trazer os demais membros da família para o Brasil por meio de visto
temporário. (LEI 13.445, DE 2017). A Lei 9.474/97, garante direitos
básicos para as pessoas refugiadas e tem sido considerada um
modelo, pois assegura o acesso das pessoas refugiadas a direitos e
serviços nas mesmas condições dos nacionais, garantindo assim sua
proteção.
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS REFUGIADOS
DURANTE A PANDEMIA.
A pandemia da COVID-19 agravou ainda mais a
situação de milhões de refugiados pelo mundo, que foram
forçados a saírem de seus países de origem para fugirem de
intervenções imperialistas em territórios de conflito que
ocasionam guerras e outras inúmeras violações de direitos
humanos. Para a ONU, a pandemia colocou estas pessoas
em três crises de uma só vez: socioeconômica, de saúde e
de proteção. Por estarem em grandes aglomerações, os
refugiados ficam mais expostos ao vírus. A ONU alerta
ainda que o medo da COVID-19 levou ao aumento
exponencial da xenofobia, do racismo e da estigmatização
destas pessoas oriundas, principalmente, do continente
africano e do Oriente Médio.

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