Paulo Mendes Da Rocha - Camila - Luciany

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PAULO MENDES DA ROCHA

Camila Borghezan
Luciany Cristina
PAULO MENDES DA ROCHA
 Nasceu em Vitória no dia 25 de outubro de 1928

 Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade


Biografia

Mackenzie em 1954

Desde 1955, exerce arquitetura no seu próprio atelier

 Professor na FAU - USP em 1980 juntamente com Vilanova Artigas;

 Em 1998, torna-se professor titular de projeto arquitetônico, mesmo ano


em que se aposenta.

Premiações Internacionais :
2001 - Prêmio Mies Van der Rohe – Pinacoteca de SP
2006 - Prêmio Pritzker

 Grupo – Arquitetura Moderna


 Influenciado pelo ideais de
biografia
Vilanova Artigas e Mies Van der Rohe

 Arquitetura – Crua, clara, grandes


espaços abertos, estruturas racionais

“Acho que a arquitetura brasileira tem o seu valor universal.


Temos a obrigação de fazer um raciocínio peculiar, porque apesar
de sermos ‘europeus’, somos nós que estamos aqui. O que está por
trás disto, e é fundamental, é a questão de termos uma visão
erótica sobre a vida, ou seja, uma visão de vida desejável, não de
uma carga a ser vivida; uma visão que por mais amarga que possa
ser para um homem, consciente da pobreza de sua individualidade,
do efêmero, consegue ainda ser erótica com a questão da
humanidade, da formação da linguagem e da monumentalidade de
sermos o produto de nós mesmos. Acho que isto transparece nos
projetos, talvez muito mais na arquitetura de Oscar Niemeyer,
que é simbolista por excelência, como se fosse um sublime
inventor!” (PAULO MENDES DA ROCHA)
MINIMALISMO
conceito
A arquitetura minimalista caracteriza-se:

 Pela presença de planos perpendiculares


 Formas simples e refinada.
 Impacto intelectual ou sensorial
 Estilo identificado pela construção "limpa" e sem excessos
 Pelo uso de cores neutras e materiais industriais modernos.
 Ausência de adereços desnecessários,( imagem "fria" e
desconfortável), onde a estética sacrifica o conforto.
Por esse motivo, muitos dos profissionais que adotaram esse estilo
não concordam com o título.

Portanto, a composição de uma obra de inspiração minimalista


não se restringe apenas a um marcante esforço de síntese,
envolve também o estabelecimento de abstrações múltiplas que se
tornam assimiláveis a partir de mecanismos mais intelectuais do
que sensoriais. (Arthur Campos Tavares Filho, 2007)
PAULO MENDES DA ROCHA
minimalismo
O minimalismo para Paulo Mendes da Rocha:

precisão técnica e materialidade;


o predomínio da forma estrutural - eterna, imutável
o caráter filosófico das formas - o qual menciona referindo-se basicamente
às construções em pórticos;
a relação que pode ser feita entre minimalismo, ecologia e sustentabilidade
- ao qual o arquiteto habitualmente se refere em suas conferências.

PRECISÃO TÉCNICA _ "Não pode existir uma obra minimalista modélica sem a
perfeição e simplificação formal que a técnica e os materiais de qualidade podem
propiciar, sem recorrer a todo o saber da arte de construir” (apud MONTANER).

NAS OBRAS DE PAULO MENDES DA ROCHA:


a forma não é conseqüência da precisão técnica, e sim a própria técnica;
não é o mero retrato da técnica, mas uma técnica pensada plástica e
espacialmente.
Não é um monólogo da técnica, e sim uma fusão de técnica e forma.
PAULO MENDES DA ROCHA
minimalismo

“Paulo Mendes da Rocha


busca espaços que
abrigam a humanidade, e
não tão somente o ser
humano, através de
edifícios que se
incorporam à natureza,
quase que equipando-a do
essencial, e não através
de edifícios que dela se
apropriam”. (ANDRÉ
AUGUSTO DE ALMEIDA
ALVES)
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
contexto histórico
“um ensaio de peças pré-
fabricadas”. PAULO
MENDES DA ROCHA

“Queria tanto fazer alguma


coisa pré-fabricada, a época
demandava isso, discutia-se
tanto a isso, habitação para
todos e construção em
massa”. PAULO MENDES DA
ROCHA

A casa foi projetada em 1964 e concluída em 1966.


Sua construção acompanhou o acirramento político no país e deu-se em
meio a uma discussão sobre o processo de industrialização brasileira que
teve maior enfase no processo de construção de Brasília, de par com a
aceleração da expansão urbana.
Buscava soluções projetuais capazes de permitir a construção em massa
de uma arquitetura de qualidade.
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
estilo arquitetônico

As luminárias utilizadas


lembram um estilo fabril, lembrando
a época na qual o projeto foi criado
(de industrialização).

Seu estilo arquitetônico é o


brutalismo que se assemelha muito ao
modernismo tendo como diferencia
crucial a utilização do material bruto,
além de deixar os encanamentos a
vista.
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
implantação

Terreno de 760 m2.

A casa, tem 5 dormitórios e


cerca de 250 m2 de área construída.
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
plantas e corte
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
projeto em 3d
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
exterior
RESIDÊNCIAS GÊMEAS

A ESTRUTURA MODULADA, o DETALHAMENTO MÍNIMO, o SISTEMA


ESTRUTURAL SIMPLES E RIGOROSO (com apenas quatro pilares, duas
vigas mestras e lajes nervuradas), foram citados pelo arquiteto como índices
de uma racionalidade que se procurou imprimir ao projeto.
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
interior
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
interior
RESIDÊNCIAS GÊMEAS
interior
Museu Brasileiro de Escultura
ARQUITETURA

MUBE
1987-1995
MUBE
ARQUITETURA

O Museu desenvolve extensa e diversificada programação cultural, com


exposições, cursos, seminários, palestras e recitais de piano.
MUBE
ARQUITETURA

Paisagista: Roberto Burle Marx


Local: Jardim Europa – (SP)
Área do terreno: 6.935.91 m2
Área construída: 3.478.80 m2
MUBE
 O museu é o resultado da mobilização dos moradores de um dos
bairros mais nobres de São Paulo contra a construção de um
PARTIDO

Shopping Center.

 Após a realização de um concurso, o arquiteto projeta o Museu


que representa a ecologia com um jardim de Burle Marx e
exposição de esculturas a céu aberto.

 Inaugurado em 1995, não possui acervo fixo, apenas exposições


temporárias.
MUBE
A fachada não remete nenhuma idéia de
como será o interior.

Vista de fora a obra transmite a


sensação de um grande espaço
público

Uma grande praça com bastante área


verde, marcada por um grande pórtico.
MUBE
Ao entrar, é possível perceber claramente que o
diálogo do espaço exterior com o interior não existe;

Pois o pórtico marca a


entrada de um amplo
museu, semi-
subterrâneo, que
abriga diversas
funções.
MUBE
A edificação principal não é aparente a céu aberto, a não ser por um
alpendre, grande prisma reto, lugar de abrigo simbólico sobre o jardim, ponto
de referência e parâmetro de escala entre as esculturas e o observador.

A extensa viga que atravessa, solta, todo o projeto, rigorosamente sem


função estrutural, sustenta na verdade o que está em baixo, a superfície
construída, e a mantém numa calma tensão, entre a memória plana do antigo
terreno e a sua reconstituição como novo lugar. Essa grande viga foi criada,
pois a intenção do arquiteto era colocar uma pedra no céu, assim como as
pedras de Estonehenge.
MUBE
Entre a altura da viga e o pé direito (2m x 2,5m) produz, assim, uma
espécie de compressão do olhar em direção ao piso, que nos leva a descer,
pouco a pouco, até o interior do museu.

A disponibilidade da “pedra bruta” e a técnica são o que permite ao arquiteto


colocar de maneira sutil, a passagem da natureza à cultura, da superfície à
construção.
MUBE
INSTALAÇOES

Sala de exposições,
Aulas de arte e Auditório.
Recebe exposições itinerantes nacionais e internacionais com área de
aproximadamente 1.400 m2.
Os Ateliês Oficinas com 600 alunos contam com cursos e workshops
O auditório tem capacidade para 200 lugares
Sempre trazendo cultura em diferentes mídias.
MUBE Para não se tornar uma
construção convencional
com recuos laterais,
frente e fundos e
analisando as condições
topográficas do terreno,
PROJETO

o arquiteto definiu um
museu semi-subterrâneo
aproveitando o desnível
da área;

Essa solução auxilia a


acústica e térmica da
área enterrada;

O desnível do terreno
se dá no cruzamento de
ruas permitindo uma
visão para pedestres e
carros
MUBE
A solução para a proteção da área externa foi uma grande e perfeita
horizontal, perpendicular a avenida Europa;

 A altura tem referências á escala das esculturas e escala humana de


2,30m.
PROJETO
mais fotos
MUBE
LOJA FORMA
programa
ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO E VENDA DE MÓVEIS (coleções assinadas
pelos principais arquitetos e designers do século XX).

O terreno características importantes:

localizado numa avenida ocupada por estabelecimentos comerciais;


tráfego intenso e rápido de veículos;
Impossibilidade de estacionamento junto às calçadas;
Dificuldade de se chegar à pé na loja.
LOJA FORMA
projeto
“Aquela não é uma rua de
passeio. Imaginar uma vitrine
comum seria fácil. Mas melhor
seria uma vitrine numa certa
cota elevada no espaço, que não
se sabia qual seria o ideal, para
que os automóveis que passam de
um lado ou de outro vissem aquilo
com clareza e, ao mesmo tempo,
que houvesse ali, naquele lugar,
um estacionamento amplo e
generoso para carros”. (PAULO
MENDES DA ROCHA)

Devido às condicionantes do terreno, ter um estacionamento amplo e de fácil


acesso tornou-se importantíssimo no projeto.

Paulo Mendes da Rocha decidiu desprender o projeto da cota 0 e deixou um


vão de 30 metros livre.
LOJA FORMA
projeto
Como não era possível fechar a área
de estacionamento, porque seriam
duas grandes grades de ferro de
trinta metros de frente e de
fundos, criou-se então uma escada
retrátil, de fácil manuseio, que
proporciona a liberação completa do
térreo.
LOJA FORMA
estrutura

Os apoios verticais são quatro


pilares retangulares com lados
entre 1m e 1,5m.
O que é quase imperceptível pela
forma como o fechamento é posto.
No interior estão as instalações, a
escada, elevador, sanitário e
demais apoios.
LOJA FORMA
interior
O interior da loja é marcado por
acabamento refinado,

O concreto fica aparente como


na maior parte das obras de
Paulo Mendes da Rocha.
CAIS DAS ARTES
ARQUITETURA

Complexo Cultural em Vitória - (ES)de 30 mil m²

Abrigará teatro, museu, biblioteca e auditório equipados para


eventos artísticos de grande porte
CAIS DAS ARTES
PROJETO

O conjunto tem como característica central a valorização do entorno


paisagístico e histórico da cidade;

 O diálogo entre a cidade e o mar;

 Como um navio de 150 metros de comprimento e cerca de 20 metros de


altura o Cais das Artes estará ancorado na Enseada do Suá.
CAIS DAS ARTES
Edifícios suspensos do
solo
– permite a visualização
total do entorno, o que
será possível também
PROJETO

através das janelas e


rampas envidraçadas do
interior;

Foi projetado como uma


grande praça pública.
CAIS DAS ARTES
PROJETO

Teatro com capacidade para 1,3 mil lugares


Museu
praça patriarca
MAIS OBRAS
pinacoteca do estado
MAIS OBRAS
casa gerassi
MAIS OBRAS
casa gerassi
MAIS OBRAS
MAIS OBRAS
galeria vermelho - SP

Arquitetura é a transformação do
território. O conceito, defendido por
Paulo Mendes da Rocha, cabe como uma
luva na proposta da Galeria Vermelho,
onde Eliana Finkelstein conta com um
catálogo de artistas engajados em
causas sociais.
MAIS OBRAS
capela
A Capela Nossa Senhora da
Conceição tirou partido das
ruínas de um casarão do século
19 existente.
Para que o invólucro não
interferisse na construção
original, a cobertura de concreto, apoiada em dois pilares, paira acima das
paredes, sem tocá-las.

Capela de Nossa Senhora da Conceição


Local Recife, PE
Início do projeto 2004
Conclusão da obra 2006
Área de intervenção 1.300 m2
Área construída 300 m2
galeria leme
MAIS OBRAS
MAIS OBRAS
cidade do tietê

A cidade foi desenhada


para ser um grande porto
fluvial
MAIS OBRAS
Ginásio do Clube Atlético Paulistano

Museu da Língua Portuguesa 2000


MAIS OBRAS
Reformulação de um dos campis da
Universidade de Vigo, na Espanha

Capela de São Pedro

Pavilhão do Brasil na Expo 70


Terminal Parque Dom Pedro II _ SP
BIBLIOGRAFIA
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da-Rocha-Trabalho-final-da-Disciplina-Arq-no-Brasil-2009-02/
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http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/obras-do-cais-das-artes-
comecam-em-vitoria-170312-1.as

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