Desastre Natural - Rio Grande Do Sul

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Desastre Natural

Rio Grande do Sul


DESASTRES NATURAIS
“Desastres naturais como RESULTADO do impacto de um fenômeno natural extremo
ou intenso sobre um sistema social, e que causa sérios danos e prejuízos que
excedam a capacidade dos afetados em conviver com o impacto.” (SAITO, 2015)

O evento natural pode ocorrer sem a presença do homem, já o


desastre natural pressupõe sempre danos para o homem.

Segundo Saito (2015), os desastres naturais biológicos (epidemias, infestações por


insetos, ataques animais), geofísicos (terremotos, vulcões, movimentos de massa
sem água), climatológicos (secas, temperaturas extremas, incêndios), hidrológicos
(inundações, movimentos de massa com água) e meteorológicos(tempestades).
Porque os desastres naturais ocorrem?

a- Desastres ocorrem por vontade divina.

b-Desastres ocorrem por falta de infra-estrutura.

c-Desastres ocorrem essencialmente pela vulnerabilidade.


c- Desastres ocorrem essencialmente pela vulnerabilidade.

● O’Riordan (2002), a vulnerabilidade a desastres é a incapacidade de uma pessoa, sociedade ou grupo


populacional de evitar o perigo e os danos relacionados aos mesmos ou ao fato de ser forçado a viver em
tais condições de perigo..
● Cardona (2004), por sua vez, propõe analisar a vulnerabilidade a desastres por meio de componentes
principais: fragilidade ou exposição; suscetibilidade; e falta de resiliência. Fragilidade, ou exposição, é o
componente físico e ambiental, e é associado a estimativa do nível de exposição de um grupo a um
desastre em função de sua localização e à ausência de resistência física à propagação do evento perigoso.
● Grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de
ser afetada por um fenômeno ou processo. (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2006)

Suscetibilidade é a componente socioeconômica e demográfica, associada à predisposição de uma população


sofrer danos, decorrente do nível de marginalidade, segregação social e fragilidade econômica. A falta de
resiliência é uma componente comportamental, comunitária e política, associada à capacidade de um grupo
populacional absorver o choque de um desastre e se adaptar para voltar a um estado aceitável
Vulnerabilidade é sinônimo de pobreza?
A vulnerabilidade não é uma tautologia
da pobreza. Essa noção é amplamente
combatida por diversos autores

(CARDONA, 2003; BLAIKIE et al, 2004; BLAIKIE et


al, 1993; HAMZA e ZETTER, 1998; CANON, 2002;
BANKOFF et al, 2003; WILLISON e WILLISON,
2003; NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 2006;
GLADE e CROZIER, 2005, LEON, 2005).

A pobreza e a vulnerabilidade são condições sociais que se reforçam


mutuamente. Parcela significativa da população é vulnerável, apesar de
não ser considerada pobre de acordo com os critérios estabelecidos pela
linha da pobreza
Resiliência
Conceito emprestado da física e engenharia e
introduzida nas pesquisas das ciências da saúde,
há cerca de 35 anos, sofreu transformações
desde sua definição inicial como um traço ou
característica individual até ser considerada
como um processo que se desenvolve no âmbito
das interações humanas frente às adversidades
tendo como resultado final a superação. Para
Walsh (1) o processo de resiliência, vai além do
enfrentamento, incluindo o aprendizado com a
situação de crise passada, a integração de sua
elaboração, seja pessoal, familiar ou social, e o
retorno desse aprendizado à comunidade. Ao
definir a resiliência como um processo,
pressupõe-se que existam fatores, mecanismos
e variáveis que possam contribuir, facilitando ou
dificultando seu desenvolvimento. Tais fatores
são denominados risco e proteção.
RISCO

Risco é a probabilidade de
ocorrer conseqüências
danosas ou perdas esperadas
(mortos, feridos, edificações
destruídas e danificadas, etc.),
como resultado de interações
entre um perigo natural e as
condições de vulnerabilidade
local (UNDP, 2004).
Classificação quanto à intensidade
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Países com os desastres naturais mais graves
Mais de 11 mil desastres
reportados foram atribuídos
a eventos climáticos, com
pouco mais de 2 milhões de
mortes e 3,47 trilhões de
dólares em perdas. Mais de
91% das mortes ocorreram
em países em
desenvolvimento. (ONU)
Deslizamentos na região serrana
do Rio (Rio de Janeiro, 2011)
É o maior dos desastres ambientais naturais do
país. Em janeiro do 2011, o volume de chuvas em
12 dias nas cidades de Nova Friburgo e
Teresópolis, onde os estragos foram maiores,
superou em 84% todo o previsto para o mês de
janeiro. As chuvas fortes, aliadas à baixa
capacidade de drenagem do solo e as encostas
da região, constituídas por uma camada fina de
terra e vegetação sobre as rochas, deram um
resultado desastroso: enchentes e deslizamentos,
que mataram mais de 800 pessoas e deixaram
mais de 15 mil fora de suas casas.

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