Ética Profissional CIEP 01

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Ysadora Nagela Sousa Lobo

Características Profissionais

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JURAMENTO DO TÉCNICO EM
ENFERMAGEM:
Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade,
respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana,
exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação,
guardando sem desfalecimento os segredos que me forem
confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte, não
praticando voluntariamente atos que coloquem em risco a
integridade física e psíquica do ser humano, mantendo elevados
os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e
da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.
O que significa Ética para vocês?
O que é ética?
 Do grego, “ethos” = “morada”, “habitat”, “refúgio”.
 Para os filósofos: “modo de ser”, “caráter”, “índole”, “natureza”;
 Conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação
aos outros homens na sociedade em que vivem, garantindo o bem-estar social;

 A ética é a parte da filosofia que estuda a moral, pois reflete e questiona sobre
as regras morais. Ética como a base do direito ou da justiça, isto é, das leis que
regulam a convivência entre todos os membros de uma sociedade

 Não estabelece regras, estabelece reflexões sobre a vida humana e trata-se da


justiça social.

 Ferreira Gullar, importante autor brasileiro, vem a afirmar que “a ética deve
fundar-se no bem comum, no respeito aos direitos do cidadão e, na busca de
uma vida digna para todos”.
O que é ÉTICA?
Ética tem como proposta compreender valores e critérios que orientam o
julgamento da ação humana em suas múltiplas atividades, principalmente
aquelas que dizem respeito ao trabalho e à vida humana associada. Interpreta,
discute, problematiza e investiga os valores e princípios. Procura dar
respostas ao que “deve ser feito”, e não ao “que pode ser feito” do ponto de
vista das razões de se fazer ou deixar de fazer, de aprovar ou desaprovar algo,
do que é bom e do que é mau, do justo e do injusto.
Na Enfermagem o profissional da área deve se voltar para ajudar
pacientes e demais indivíduos em solucionar problemas.
PRECISAM:
 Se solidarizar e se comprometer,

 Trabalhando para manter uma relação harmoniosa,

 Colaborar com a Preservação da espécie humana,

 A Preservação da sociedade e dos valores culturais e políticos,

respeitando diversidades que compõem uma mesma sociedade


 Preocupação com a sustentabilidade, entendendo o planeta como

um bem para as próximas gerações.


Ética ou “ciência da moral” é o conjunto de princípios morais que regem os
direitos e deveres de um indivíduo ou de uma organização, dentro de um
determinado setor de trabalho. A ética teria surgido com Sócrates, pois se exige
maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o
homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por
convicção e inteligência.
O objetivo da ética é a aquisição de hábitos bons, que contribuam para a
formação do caráter nobre, levando o indivíduo a ser e agir de maneira íntegra e
honrada. A ética profissional mantém o homem dentro de um padrão de
comportamento, ditando-lhe aquilo que deve fazer e aquilo que deve evitar a fim
de ser um bom profissional. Assim, temos a ética médica, a ética dos advogados,
a ética dos enfermeiros, etc.
Preceitos éticos:

• Preservação da espécie humana


• Preservação da sociedade e dos valores culturais e políticos,
respeitando diversidades que compõem uma mesma
sociedade
• Preocupação com a sustentabilidade, entendendo o planeta
como um bem para as próximas gerações
O que é Moral?

 Do termo latino “Morales” - “costumes” significa conjunto de regras adquiridas


por hábito, comportamento adquirido ou modo de ser conquistado pelo homem.

 Conjunto de regras aplicadas no cotidiano por cada cidadão. Tais regras orientam a
vivência na sociedade, norteando os julgamentos sobre o que é certo ou errado,
moral ou imoral, e as suas ações.

 É fruto do padrão cultural e formada pelos valores previamente estabelecidos de


determinada sociedade, e os comportamentos socialmente aceitos e passíveis de
serem questionados pela ética.
CONSCIENCIA MORAL
 Chama-se consciência moral o ato da
inteligência pelo qual se juga prática e
proximidade sobre a moralidade de uma ação
própria. (entende-se aqui a “ação daquela
mesma pessoa que faz o julgamento”; por
tanto, não se trata de juízo sobre as ações de
outros).
Quadro comparativo.
Ética x Moral
Ética
 Empresarial, ecológica, ambiental, educacional, política, no trânsito,
na educação, na genética, na pesquisa, na saúde, na tecnologia, na
ciência e da responsabilidade com o futuro.

 Condições para uma ação ser ética:


Que sua essência esteja em consonância com o BEM, o JUSTO e o
COLETIVO

 O ato e o efeito da ação provoca consequências boas ou más.

 A condição de moralidade de uma ação está na escolha, pois a


essência humana é sua liberdade.

 Ninguém ensina ética, mas a “decide”.


VALOR?
 Cada objeto que existe na natureza só tem valor no momento em que
o homem estabelece relação com ele. É o homem que dá valor às
coisas ou cria valores na sua relação com a natureza e com os outros
homens. Assim, temos valores naturais, que independem do trabalho
humano, como a água e as plantas; e os valores artificiais,
produzidos pelo trabalho humano, como aparelhos
eletrodomésticos, esculturas, objetos de uso pessoal, etc. O valor
moral dependerá de qual utilização será dada ao objeto, a que
fim, interesse ou necessidade servirá Logo, só podemos atribuir
valor moral a um ato se ele tem consequências que afetam a
outros indivíduos, a um grupo social ou a toda uma sociedade.
O que é Bioética?
Bioética
 Ética da vida;

 Estuda a moralidade da conduta humana no campo das


ciências da vida (JÚNIOR, 2007);

 É a ciência que tem como objetivo indicar os limites e as


finalidades da intervenção do homem sobre a vida.
(JUNQUEIRA, 2016);

 Tem como objetivo facilitar o enfretamento de questões


éticas/bioéticas que surgirão na vida profissional.
Contexto Histórico
 O inicio da Bioética se deu no começo da década de
1970, por um pesquisador e professor norte-
americano, Van Potter.
 Van Potter propôs um novo ramo do conhecimento

que ajudasse as pessoas a pensar nas possíveis


implicações (positivas ou negativas) dos avanços da
ciência sobre a vida.
 Ele sugeriu que se estabelecesse uma “ponte” entre

duas culturas, a científica e a humanística, guiado


pela seguinte frase: “Nem tudo que é cientificamente
possível é eticamente aceitável”.
1.1 O paternalismo hipocrático
 Hipócrates (séc. IV a.C) o “Pai da Medicina”. Sua
importância é tão reconhecida que os profissionais da
saúde, no dia da formatura fazem o “Juramento de
Hipócrates”.

 No século IV a.C., a sociedade era formada por


diversas castas (camadas sociais bem definidas e
separadas entre si.) que faziam com que ela fosse
piramidal.
Governantes, sacerdotes e
MÉDICOS

Soldados, artesãos e
agricultores

Escravos e
prisioneiros
Os médicos, naquela época, eram
considerados semideuses, e estavam
encarregados de curar as pessoas “ segundo
seu poder e entendimento.”
 Isso significa que os médicos (semideuses), ainda que
tivessem a intenção de curar os doentes, eram pessoas
superiores, melhores que as outras (tinham mais valor
que as outras.)

 Ao longo da história, a estrutura da sociedade deixou


de ser piramidal, mas essa postura “paternalista”, na
qual os profissionais de saúde são considerados
“pais”, ou melhores que os seus pacientes, ainda hoje
é percebida com frequência.
O cartesianismo
 Estabelecido por René Descartes no séc. XVII, o
método cartesiano, ao propor a fragmentação do saber
(com a divisão do “todo” “em partes” para estuda-las
isoladamente), sem dúvida contribuiu para o
desenvolvimento da ciência.
 Entretanto o cartesianismo gerou a superespecialização
do saber.
 Esse fato colaborou com a perda do entendimento de
que o paciente é uma pessoa única e que deve ser
considerado em sua totalidade.
Com o avanço cada vez mais rápido da ciência, fica difícil
saber de tudo. Entretanto não podemos perder a visão de
que o paciente que vamos atender é um todo, para não
sermos “um profissional que sabe quase tudo sobre quase
nada”.
A descoberta dos microrganismos
 No sec. XIX, com a evolução dos
microscópios, os cientistas Louis
Pasteur e Robert Koch iniciaram uma
nova fase na evolução da ciência: A
descoberta e o estudo dos
microrganismos.

 A partir dessas descobertas a ciência


começou a caminhar a passos largos.
 Podemos atribuir a essas descobertas uma mudança de
foco dos profissionais do “doente” para a “doença”, ou
seja, quando os profissionais se preocupam mais com as
doenças do que com o doente.

 Todos esses fatores históricos podem ter contribuído para


o processo de desumanização da assistência ao paciente.
Fundamentação da Bioética
A pessoa humana
O valor da vida

Para trilhar um caminho correto diante dos diversos


dilemas éticos que podemos encontrar na nossa
atividade profissional, precisamos de uma “base
sólida” de fundamentos, que nos oriente nos momentos
de decisão.

Esse fundamento é a pessoa humana.


A pessoa humana
 A pessoa é única: As pessoas são diferentes, tem suas
características, seus anseios, suas necessidades e essa
identidade merece ser respeitada.

 A pessoa humana é provida de uma “dignidade”: A pessoa


tem valor pelo simples fato de ser pessoa.

 A pessoa é composta de diversas dimensões: Dimensões


biológicas, dimensão psicológicas, dimensão social e
dimensão espiritual. Por isso, falamos que a pessoa é uma
totalidade, pois todas essas dimensões juntas compõe a
pessoa.
O valor da vida humana

 Nascer. Quando começa a vida? Conceito de pessoa.


Vulnerabilidade.
Segundo os princípios de Embriologia, a vida humana inicia-
se no exato momento de fecundação, quando o gameta
masculino e o gameta feminino se juntam para formar um
novo código genético. Esse código genético não é igual ao do
pai nem ao da mãe, mas que é composto de 23 cromossomos
do pai e 23 cromossomos da mãe.
Sendo assim nesse momento, inicia-se uma nova vida, com
patrimônio genético próprio, e a partir desse momento, essa
vida deverá ser respeitada.
A vida pode ser um processo:
 a) contínuo = porque é ininterrupto na sua duração.
Estar vivo representa dizer que não existe interrupção
entre sucessivos fenômenos integrados. Se houver
interrupção, haverá a morte.
 b) coordenado = significa que o DNA do próprio
embrião é responsável pelo gerenciamento das
etapas de seu desenvolvimento. Esse código genético
coordena as atividades moleculares e celulares, o que
confere a cada indivíduo uma identidade genética.
 c) progressivo = porque a vida apresenta, como
propriedade, a gradualidade, na qual o processo de
desenvolvimento leva a uma complexidade cada vez
maior da vida em formação.
 Em diferentes épocas a vida não foi respeitada, e
ainda hoje, em muitos casos, não é.
• Escravos no Brasil;
• Discriminação de afrodescendentes;
• Campos de Concentração;
• Pacientes com necessidades especiais;
• População de baixa renda
• Mulheres;
• Dentre outros.
DILEMAS ÉTICOS
• Bioética das situações persistentes (“Cotidianas”) que incluem os
seguintes temas: exclusão social; racismo; alocação de recursos
(priorização, distribuição e controle); discriminação da mulher;
abandono de crianças e idosos; poluição ambiental; fome; aborto;
eutanásia; educação; além de outros.

• Bioética das situações emergentes (de limites ou fronteiras) que


incluem os temas: doação e transplantes de órgãos e tecidos;
manipulação genética; fecundação assistida; clonagem; células- tronco;
organismos geneticamente modificados; controle da biodiversidade;
etc.
 Nascer: aborto, reprodução assistida, clonagem, pesquisas com
células tronco, terapia gênica.

 Viver: responsabilidade, precaução, prudência

 Final da vida: eutanásia, distanásia e ortotanásia.


Princípios da BIOÉTICA
 Beneficência
 Não – Maleficência
 Autonomia
 Justiça
Beneficência
Assegura o bem-estar das pessoas, evitando
danos e garante que sejam atendidos seus
interesses.
Fazer o bem, conferindo aos profissionais da saúde, o
dever de beneficiar todas as pessoas indistintamente.
Não – Maleficência

Assegura que sejam minorados ou evitados


danos físicos aos sujeitos da pesquisa ou
pacientes. Riscos da pesquisa são as
possibilidades de danos de dimensão física,
psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou
espiritual do ser humano, em qualquer fase de
uma pesquisa e dela decorrente. Dano associado
ou decorrente da pesquisa é o agravo imediato
ou tardio, ao indivíduo ou à coletividade, com
nexo causal comprovado, direto ou indireto,
decorrente do estudo científico.
Não causar dano, devendo ser aquele que é
possível ser evitado ou mesmo eliminado pelos
profissionais da saúde em sua conduta diária.
• Negligência: É a omissão aos deveres que as
circunstancias exigem.

• Imprudência: É um comportamento de
precipitação, de falta de cuidado consiste na
violação das regras.

• Imperícia: É a incapacidade, a falta de


habilidade especifica para a realização de uma
atividade técnica ou cientifica.
Autonomia

Direito de autodeterminação – Escolher o que é melhor para a


própria vida; livre arbítrio do paciente, à vontade dele em reger
seus próprios atos, adotar suas próprias decisões.

Liberdade de decisão sobre sua vida

requer do profissional respeito à vontade, o respeito à crença, o


respeito aos valores morais do sujeito, do paciente, reconhecendo o
domínio do paciente sobre sua própria vida e o respeito à sua
intimidade.
Este princípio gera diversas discussões sobre os limites morais da
eutanásia, suicídio assistido, aborto, etc.
Em alguns momentos pode-se ter a
limitação da autonomia:
 Incapacidade das crianças e adolescentes,
 Patologias neurológicas,
 Problemas psiquiátricas,
 Situações de Urgência,
 Senil
Para pesquisas

 Consentimento livre e esclarecido do sujeito


de pesquisa.
 Consentimento livre e esclarecido do

responsável.
 Consentimento livre e esclarecido do

paciente.
Justiça

 Dar às pessoas o que é delas por direito, agindo


com equidade na distribuição dos bens.
 Oferecer mais a quem mais precisa e menos a

quem requer menos cuidados.


Art. 6º - São enfermeiros:
 I - o titular do diploma de enfermeiro conferido por instituição
de ensino, nos termos da lei;
 II - o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de
enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei;
 III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular
do diploma ou certificado de Enfermeira
 Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por
escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em
virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no
Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica
ou de Obstetriz;
 IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores,
obtiverem título de Enfermeiro conforme o
 disposto na alínea "d" do Art. 3º. do Decreto nº 50.387, de 28
de março de 1961.
Art. 8º - São Auxiliares de
Enfermagem:
 I - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por
instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;
 II - o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de
1956;
 III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º.
da Lei nº 2.604, de 17 de
 setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961;
 IV - o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem,
expedido até 1964 pelo
 Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério
da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da
Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934,
do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10
de outubro de 1959;
 V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do
Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
 VI - o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso
estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de
Enfermagem.
Art. 9º - São Parteiras:
 I - a titular de certificado previsto no Art.
1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de
janeiro de 1964, observado o disposto na
Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
 II - a titular do diploma ou certificado de

Parteira, ou equivalente, conferido por


escola ou curso estrangeiro, segundo as
leis do país, registrado em virtude de
intercâmbio cultural ou revalidado no
Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação
desta Lei, como certificado de Parteira.
 Art. 10º - O Técnico de Enfermagem exerce as atividades
auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de
Enfermagem, cabendo-lhe:
 I - assistir ao Enfermeiro:
 a) no planejamento, programação, orientação e supervisão
das atividades de assistência de Enfermagem;
 b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes
em estado grave;
 c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em
geral em programas de vigilância epidemiológica;
 d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;
 e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos
que possam ser causados a pacientes durante a assistência
de saúde;
 f) na execução dos programas referidos nas letras "i" e "o" do
item II do Art. 8º.
 II - executar atividades de assistência de Enfermagem,
excetuadas as privativas do Enfermeiro e as referidas no Art. 9º
deste Decreto:
 III - integrar a equipe de saúde.
 Art. 11º - O Auxiliar de Enfermagem executa
as atividades auxiliares, de nível médio
atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-
lhe:
 I - preparar o paciente para consultas, exames e
tratamentos;
 II - observar, reconhecer e descrever sinais e
sintomas, ao nível de sua qualificação;
 III - executar tratamentos especificamente
prescritos, ou de rotina, além de outras
atividades de
 Enfermagem, tais como: ministrar medicamentos
por via oral e parenteral; realizar controle hídrico;
fazer curativos;
 d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;
 e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;
 f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças
transmissíveis;
 g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;
 h) colher material para exames laboratoriais;
 i) prestar cuidados de Enfermagem pré e pós-operatórios;
 j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;
 l) executar atividades de desinfecção e esterilização;
 IV - prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua
segurança, inclusive:
 a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;
 b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de
dependência de unidades de saúde;
 V - integrar a equipe de saúde;
 VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive:
 a) orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das
prescrições de Enfermagem e médicas;
 b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos
programas de educação para a saúde;
 VII - executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes:
 VIII - participar dos procedimentos pós-morte
Art. 8º - Ao enfermeiro incumbe:
 I - privativamente:
 a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica
da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e
de unidade de Enfermagem;
 b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses
serviços;
 c) planejamento, organização, coordenação, execução e
avaliação dos serviços da assistência de Enfermagem;
 d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
Enfermagem;
 e) consulta de Enfermagem;
 f) prescrição da assistência de Enfermagem;
 g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco
de vida;
 h) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que
exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de
tomar decisões imediatas;
Código de Ética Enfermagem
Código de Ética da enfermagem
A enfermagem compreende um componente
próprio de conhecimentos científicos e
técnicos, construído e reproduzido por um
conjunto de práticas sociais, éticas e políticas
que se processa pelo ensino, pesquisa e
assistência. Realiza-se na prestação de
serviços à pessoa, família e coletividade, no
seu contexto e circunstâncias de vida.
O aprimoramento do comportamento ético do
profissional passa pelo processo de construção
de uma consciência individual e coletiva, pelo
compromisso social e profissional configurado
pela responsabilidade no plano das relações de
trabalho com reflexos no campo científico e
político.
 O Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem leva em consideração a
necessidade e o direito de assistência em
enfermagem da população, os interesses do
profissional e de sua organização. Está
centrado na pessoa, família e coletividade e
pressupõe que os trabalhadores de
enfermagem estejam aliados aos usuários na
luta por uma assistência sem riscos e danos e
acessível a toda população.
Foram considerados
 Declaração Universal dos Direitos do Homem,
promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas
(1948) e adotada pela Convenção de Genebra da Cruz
Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do
Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no
Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem
(1975).
 o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
(1993) e as Normas Internacionais e Nacionais sobre
Pesquisa em Seres Humanos [Declaração Helsinque
(1964), revista em Tóquio (1975), em Veneza (1983), em
Hong Kong (1989) e em Sommerset West (1996) e a
Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério
da Saúde (1996)].
Princípios fundamentais
 A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de
vida da pessoa, família e coletividade.
 O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos
éticos e legais.
 O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde,
das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da
defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que
garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da
assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação
da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos
serviços de saúde.
 O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos
humanos, em todas as suas dimensões.
 O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a
promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da
ética e da bioética.
CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
 DIREITOS
Art. 1º - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e
ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais,
éticos e dos direitos humanos.
Art. 2º - Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos
e culturais que dão sustentação a sua prática profissional.
Art. 3º - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento
profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e
da sociedade.
Art. 4º - Obter desagravo público por ofensa que atinja a
profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem.
CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
 RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso,
eqüidade, resolutividade, dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6º - Fundamentar suas relações no direito, na
prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade
de opinião e posição ideológica.
Art. 7º - Comunicar ao COREN e aos órgãos
competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e
que possam prejudicar o exercício profissional.
CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
 PROIBIÇÕES
Art. 8º - Promover e ser conivente com a injúria, calúnia
e difamação de membro da equipe de enfermagem,
equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de
organizações da categoria ou instituições.
Art. 9º - Praticar e/ou ser conivente com crime,
contravenção penal ou qualquer outro ato, que infrinja
postulados éticos e legais.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE .

 DIREITOS
Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam
de sua competência técnica, científica, ética e legal ou
que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa,
família e coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à
pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício
profissional.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE .

 RESPONSABILIDADES
E DEVERES
Art. 12 - Assegurar à
pessoa, família e
coletividade assistência de
enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia,
negligência ou
imprudência.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E
COLETIVIDADE.
 RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente
aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art.
14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa,
família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 - Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam
segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos
reivindicatórios da categoria.
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos,
riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital,
inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência,
epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio
ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que
comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao
processo de cuidar.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.

 PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se
caracterize como urgência ou emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento
da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a
gestação. Parágrafo único - Nos casos previstos em lei, o profissional deverá
decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no
ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar
a morte do cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem
certificar-se da possibilidade de riscos.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.

PROIBIÇÕES
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico,
exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de
emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que
comprometam a segurança da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro
profissional, exceto em caso de emergência.
Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com
qualquer forma de violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a
assistência prestada.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO

 DIREITOS
Art. 36 - Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar
com responsabilidade, autonomia e liberdade.
Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e
terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro
do profissional, exceto em situações de urgência e emergência.
Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-
se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso
de identificação de erro ou ilegibilidade.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO
 RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas
atividades profissionais, independente de ter sido praticada
individualmente ou em equipe.
Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios, riscos e
conseqüências decorrentes de exames e de outros
procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.
Art. 40 - Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício
profissional seja por imperícia, imprudência ou negligência.
Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e
fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da
assistência.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO
PROIBIÇÕES
 Art. 42 - Assinar as ações de enfermagem que não

executou, bem como permitir que suas ações sejam


assinadas por outro profissional.
 Art. 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros

profissionais de saúde, no descumprimento da


legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos,
esterilização humana, fecundação artificial e
manipulação genética.
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 Resumo escrito do filme
 Contendo
 Aspectos éticos
 Legislação
 Ponto de vista religioso
 Considerações ( sua opinião)

Conter no mínimo 30 linhas

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