Ética Profissional CIEP 01
Ética Profissional CIEP 01
Ética Profissional CIEP 01
Características Profissionais
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JURAMENTO DO TÉCNICO EM
ENFERMAGEM:
Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade,
respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana,
exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação,
guardando sem desfalecimento os segredos que me forem
confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte, não
praticando voluntariamente atos que coloquem em risco a
integridade física e psíquica do ser humano, mantendo elevados
os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e
da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.
O que significa Ética para vocês?
O que é ética?
Do grego, “ethos” = “morada”, “habitat”, “refúgio”.
Para os filósofos: “modo de ser”, “caráter”, “índole”, “natureza”;
Conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação
aos outros homens na sociedade em que vivem, garantindo o bem-estar social;
A ética é a parte da filosofia que estuda a moral, pois reflete e questiona sobre
as regras morais. Ética como a base do direito ou da justiça, isto é, das leis que
regulam a convivência entre todos os membros de uma sociedade
Ferreira Gullar, importante autor brasileiro, vem a afirmar que “a ética deve
fundar-se no bem comum, no respeito aos direitos do cidadão e, na busca de
uma vida digna para todos”.
O que é ÉTICA?
Ética tem como proposta compreender valores e critérios que orientam o
julgamento da ação humana em suas múltiplas atividades, principalmente
aquelas que dizem respeito ao trabalho e à vida humana associada. Interpreta,
discute, problematiza e investiga os valores e princípios. Procura dar
respostas ao que “deve ser feito”, e não ao “que pode ser feito” do ponto de
vista das razões de se fazer ou deixar de fazer, de aprovar ou desaprovar algo,
do que é bom e do que é mau, do justo e do injusto.
Na Enfermagem o profissional da área deve se voltar para ajudar
pacientes e demais indivíduos em solucionar problemas.
PRECISAM:
Se solidarizar e se comprometer,
Conjunto de regras aplicadas no cotidiano por cada cidadão. Tais regras orientam a
vivência na sociedade, norteando os julgamentos sobre o que é certo ou errado,
moral ou imoral, e as suas ações.
Soldados, artesãos e
agricultores
Escravos e
prisioneiros
Os médicos, naquela época, eram
considerados semideuses, e estavam
encarregados de curar as pessoas “ segundo
seu poder e entendimento.”
Isso significa que os médicos (semideuses), ainda que
tivessem a intenção de curar os doentes, eram pessoas
superiores, melhores que as outras (tinham mais valor
que as outras.)
• Imprudência: É um comportamento de
precipitação, de falta de cuidado consiste na
violação das regras.
responsável.
Consentimento livre e esclarecido do
paciente.
Justiça
DIREITOS
Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam
de sua competência técnica, científica, ética e legal ou
que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa,
família e coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à
pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício
profissional.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE .
RESPONSABILIDADES
E DEVERES
Art. 12 - Assegurar à
pessoa, família e
coletividade assistência de
enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia,
negligência ou
imprudência.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E
COLETIVIDADE.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente
aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art.
14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa,
família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 - Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam
segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos
reivindicatórios da categoria.
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos,
riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital,
inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência,
epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio
ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que
comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao
processo de cuidar.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.
PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se
caracterize como urgência ou emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento
da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a
gestação. Parágrafo único - Nos casos previstos em lei, o profissional deverá
decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no
ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar
a morte do cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem
certificar-se da possibilidade de riscos.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.
PROIBIÇÕES
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico,
exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de
emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que
comprometam a segurança da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro
profissional, exceto em caso de emergência.
Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com
qualquer forma de violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a
assistência prestada.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO
DIREITOS
Art. 36 - Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar
com responsabilidade, autonomia e liberdade.
Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e
terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro
do profissional, exceto em situações de urgência e emergência.
Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-
se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso
de identificação de erro ou ilegibilidade.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas
atividades profissionais, independente de ter sido praticada
individualmente ou em equipe.
Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios, riscos e
conseqüências decorrentes de exames e de outros
procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.
Art. 40 - Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício
profissional seja por imperícia, imprudência ou negligência.
Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e
fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da
assistência.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTRO
PROIBIÇÕES
Art. 42 - Assinar as ações de enfermagem que não