Transtorno Boderline Narcísico e Depressão

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Pós-Graduação

Transtorno de desordens de caráter

Não desenvolveram um bom sentido de constância objetal.

Funções do Ego mais perturbadas do que na neurose

Característica de cisão: Dificuldade de juntar opostos em polaridades integradas em


vez de polarizá-las em dicotomias.

Quando tomam consciência de opostos, experienciam intensa desordem.

Na cisão, metade da polaridade está reprimida e a outra parte disponível.


Transtorno de Personalidade Narcísica

Origem da palavra Narkhé - Entorpecimento. Ex.: Narcótico.


Narcisismo – Entorpecimento dele próprio.
Estrutura que engloba o processo de:
• Identificação
• Imagem (forma como se apresenta e como se vê)
• Investimento
O narcisismo faz parte dos indivíduos e, por isso, é por si só constitutivo.
O modo como o sujeito se apresenta para outro demonstrará a exacerbação ou a
patologia do narcisismo. Precisar do olhar pro outro (reconhecimento exacerbado).
Transtorno de Personalidade Narcísica

• Agarramento pela imagem, seja inclusive de uma imagem de derrota ou de


fracasso. Se apresenta para o mundo dessa forma (identificação).
A imagem do narcisismo é o que está em destaque e o que será o seu cartão de visita.
A importância dos Gestalt-Terapeutas perceberem que este apego a essa
imagem exige uma energia para o seu cliente, uma vez que há um sustentar e um
investimento dessa imagem. – Muita perda de energia
• Resultado: Fascínio – Que na realidade é um auto engano. Nesse sentido,
vale verificar o que está por trás desse fascínio: onde está a dor.
• Integração dos anjos e demônios
Transtorno de Personalidade Narcísica

Vídeo sobre o Transtorno de Personalidade Narcísica

https://www.youtube.com/watch?v=bk-CihXGNRA
Transtorno Personalidade Narcísica

Diferença entre Narcisismo e Borderline:

O narcisista quer que o terapeuta concorde com as suas imagens grandiosas, já


o Borderline quer mesclar-se com o terapeuta – Confluência.

No narcisismo não há conexão com o passado. No geral, há um quadro


altamente idealizado de sua família e falarão superficialmente.

Borderline Irá começar com substancioso material

Podem parecer funcionar admiravelmente bem, mas em geral se desmancham.

Para eles o contato é a fusão e perda de autonomia


Transtorno de Personalidade Borderline

Grandes crises, sem soluções


Fragmentação
Perda de conexão com o terapeuta

1. Polissomático
2. Comportamento impulsivo, viciado e atuante
3. Manipulativos e tem tendências suicidas
4. Afetividade lábil e exacerbada
5. Expressões psicóticas leves
6. Relacionamentos íntimos conturbados
7. Manifestações inespecíficas de fragilidade do ego
Transtorno de Personalidade Borderline

Psicoterapeuta necessita:

• Linguagem clara
• Paciência (ritmo que precisa ser estabelecido)
• Empatia
• Suporte
• Timing
Transtorno Depressivo

A Depressão bem como a Ansiedade são duas grandes narrativas


que refletem o sofrimento da população, assim como era a melancolia em
tempos remotos (Grandesso, 2000).

 Depressão: é um ajustamento depressivo, uma saída criativa para o


enfrentamento, e é também como uma Gestalt fixa.
Transtorno Depressivo

Não confundir depressão com tristeza.


 Atenção Terapeuta: Não desvalorize a depressão. Equívoco:
solicitar ao cliente mais engajamento e otimismo na vida, ou
que tenha hábitos mais saudáveis.

• Depressão pode estar ou não associada a outras doenças.


Transtorno Depressivo

A Depressão ou o Transtorno depressivo do ponto de vista biomédico


apresenta uma configuração em que são destacadas as características
físicas (alterações de sono e apetite, fadiga e dores crônicas),
cognitivas (autoestima rebaixada e dificuldades na memória e
concentração), emocionais (tristeza persistente e perda de sentido das
atividades prazerosas) e volitivas (os estados de apatia e passividade),
(Grandesso, 2000).
Transtorno Depressivo

Gestalt-Terapia e depressão:

Observamos a existência de relações interpessoais fracas para o desenvolvimento

do senso do Self.

 Na abordagem ratificamos que Eh por meio do outro que eu me faço presente

para mim mesma e percebo que existo.

 Na Depressão não há esse encontro genuíno


Transtorno Depressivo

Mecanismos disfuncionais na Depressão Dessensibilização e


Retroflexão (podendo haver outros).

A dessensibilização do não sentir e a retroflexão para evitar externalizar algo


com o qual não sabe lidar no momento, investindo a energia para si mesmo.

• Vivemos numa cultura que busca a cura por meio do não sentir.
Transtorno Depressivo

A Gestalt-Terapia vai buscar o oposto. Por meio do sentir é que o ser

humano será curado.

A saída encontrada da Gestalt-Terapia para o seu cliente: Poder

ouvir a si mesmo. Poder externalizar toda a energia retido por meio do

contato e do corpo. Estabelecer relações interpessoais, desenvolver

recursos pessoais.
Transtorno Depressivo

Esquema para norteamento de processo terapêutico


Diagnóstico

 O diagnóstico não está no cliente. Mas no entre – Entre o Psicoterapeuta e o Cliente.


Onde a perturbação se encontra e onde é fundamental pata o andamento do processo.

 Mesmo na resistência mais profunda, existe uma inquietude da alma, buscando um


encontro genuíno com o outro.

 Busca de uma maior reconexão “Dentro da pessoa dela mesma”.

 A tarefa do psicoterapeuta é identificar a luz do ser deles para acharem as suas


habilidades e se conectando com isso.

 A emoção é a linguagem do ser.


Transtorno Depressivo
 Os diagnósticos mais comuns são realizados pelo CID 10 e DSM 5

Atualmente, com base na quinta edição do Manual Estatístico e Diagnóstico dos


Transtornos Mentais, são categorizados seis subtipos de transtornos depressivos
descritos no DSM-5:

Transtorno disruptivo de desregulação de humor

Transtorno depressivo maior

Transtorno depressivo persistente (distimia)

Transtorno disfórico pré-menstrual

Transtorno depressivo induzido por substâncias


Transtorno Depressivo Maior
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V):

A. Cinco ou mais dos sintomas seguintes presentes por pelo menos duas semanas e que representam mudanças no
funcionamento prévio do indivíduo; pelo menos um dos sintomas é: 1) humor deprimido ou 2) perda de interesse ou prazer
(Nota: não incluir sintoma nitidamente devido a outra condição clínica):
1. Humor deprimido na maioria dos dias, quase todos os dias (p. ex.: sente-se triste, vazio ou sem esperança) por observação
subjetiva ou realizada por terceiros (Nota: em crianças e adolescentes pode ser humor irritável);
2. Acentuada diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os
dias (indicado por relato subjetivo ou observação feita por terceiros);
3. Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta (p.ex. alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês) ou
aumento ou diminuição de apetite quase todos os dias (Nota: em crianças, considerar incapacidade de apresentar os ganhos de
peso esperado);
4. Insônia ou hipersônia quase todos os dias;
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outros, não apenas sensações subjetivas de inquietação
ou de estar mais lento);
6. Fadiga e perda de energia quase todos os dias;
7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (que pode ser delirante), quase todos os dias (não meramente
autorrecriminação ou culpa por estar doente);
8. Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita
por outros);
9. Pensamentos de morte recorrentes (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, ou
tentativa de suicídio ou plano específico de cometer suicídio;
Transtorno Depressivo Maior

B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo;

C. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex.: droga) ou outra condição médica (Notas: 1. Os critérios de A-C
representam um episódio depressivo maior; 2. Respostas a uma perda significativa (luto, perda financeira, perda por um desastre natural, uma grave doença
médica ou invalidez) podem incluir sentimentos de tristeza intensa, reflexão excessiva sobre a perda, insônia, falta de apetite e perda de peso observado no critério
A, que pode assemelhar-se a um episódio depressivo. Embora estes sintomas possam ser compreensíveis ou considerados apropriados para a perda, a presença de
um episódio depressivo maior em adição a uma resposta normal a uma perda significativa, deve também ser considerado cuidadosamente. Esta decisão,
inevitavelmente, requer o exercício de julgamento clínico baseado na história do indivíduo e as normas culturais para a expressão de angústia no contexto de
perda);

D. A ocorrência de episódio depressivo maior não é melhor explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno delirante ou outro transtorno
especificado ou não do espectro esquizofrênico e outro transtornos psicóticos;
E. Não houve nenhum episódio de mania ou hipomania anterior (Nota: esta exclusão não se aplica se todos os episódios tipo maníaco ou hipomaníaco forem
induzidos por substância ou atribuíveis aos efeitos fisiológicos de outra condição médica).

Para complementar o diagnóstico existem os especificadores, que são extremamente úteis para melhor caracterização, acompanhamento e prognóstico de cada
caso. Eles podem ser observados na lista a seguir.

1. Com características ansiosas


Exige a presença de pelo menos dois dos seguintes sintomas durante a maioria dos dias do TDM:

1. Sentir-se tenso;
2. Sentir-se inquieto;
3. Dificuldade de concentração devido a preocupações;
4. Medo que algo terrível aconteça;
5. Sensação de que pode perder o controle sobre si mesmo.
Transtorno Depressivo Maior

Especificadores de gravidade:

· Leve: dois sintomas;


· Moderado: três sintomas;
· Moderado a grave: quatro ou cinco sintomas;
· Grave: quatro ou cinco sintomas com agitação motora.
2. Com características mistas

A. Pelo menos três dos sintomas seguintes de mania e hipomania devem estar presentes quase todos os dias durante um episódio de transtorno
depressivo maior:

1. Humor elevado, expansivo;


2. Autoestima elevada ou grandiosidade;
3. Mais "falador" que o usual ou maior pressão de discurso;
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados;
5. Aumento da energia para uma atividade específica (social, no trabalho, na escola ou sexualmente);
6. Envolvimento maior ou excessivo em atividades que têm um alto potencial para consequências prejudiciais (p.ex.: compras excessivas,
indiscrição sexual, investimento não planejados);
7. Menor necessidade de dormir (ao contrário da insônia, sente-se bem, apesar de diminuição do padrão do sono);

B. Os sintomas mistos são observados por outras pessoas e representam uma mudança no comportamento usual do indivíduo;

C. Para indivíduos que se encontram em todos os critérios para mania e hipomania, o diagnóstico pode ser transtorno bipolar I ou II;

D. Os sintomas mistos não são atribuídos a sintomas fisiológicos de uma substância (p.ex.: abuso de drogas ou tratamento medicamentoso).
Transtorno Depressivo Maior

3. Com características melancólicas


A. Um dos seguintes sintomas está presente durante o período mais grave do episódio atual:
1. Perda de prazer em todas ou quase todas as atividades;
2. Falta de reação a atividades usualmente agradáveis;
B. Três (ou mais) dos seguintes sintomas:
1. Humor deprimido caracterizado por desânimo profundo e/ou morosidade e humor vazio;
2. Piora dos sintomas pela manhã;
3. Insônia terminal (despertar precoce, com diminuição de duas horas ou mais do sono habitual);
4. Agitação ou retardo psicomotor;
5. Significante perda do apetite ou anorexia;
6. Culpa excessiva ou inapropriada.
4. Com características atípicas
A. Reatividade do humor (melhora com estímulos positivos);
B. Dois (ou mais) dos seguintes:
1. Aumento do apetite significativo ou ganho de peso;
2. Hipersônia;
3. Sensação de peso nas pernas e nos braços, além de falta de energia;
4. Um padrão duradouro de sensibilidade a rejeição social (não limitado a episódios de perturbação do humor) que resulta em
prejuízo social ou ocupacional significativo;
C. Não preenche critérios para "com características melancólicas" ou "catatonia" durante o mesmo episódio.
Transtorno Depressivo e Suicídio

• Índice de suicídio: 1 a cada 40 segundos.


• Faixa etária de 15 a 34 anos. 3ª causa de morte.

Brasil: 1 a cada 45 minutos.

Frases comuns: “Eu quero morrer” “Não quero acordar” “Estou com vontade de
sumir”
Transtorno Depressivo e Suicídio

Mito: Perder o medo de perguntar se o cliente está pensando em se matar.

• Suicídio é sintoma.

Qual é o sentido?
Fazer a pessoa se sentir em conexão com algo ou alguém demonstra que
meio caminho está feito.
Gestalt-Terapeuta: Karen Scavacini

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QjqJSLd4VhE&spfreload=10
Transtorno de Ansiedade

Ansiedade Palavra utilizada na sociedade

Na dinâmica entre o sujeito com o seu meio identifico a emocionalidade do


Medo como principal artificio camuflado experimentado.

Fazer uma redução fenomenológica para a raiz do Medo

Quanto mais conectado o individuo está, mais presente e no aqui e agora


permanecerá, consequentemente, menos sintomas virão.

 Experiência da quebra da realidade com a fantasia


Estudo de caso

Estudo de caso narcísico AP e S.


Estudo de caso boderline D.
Estudo de caso depressivo R.
Gabriela de Almeida Paiva
Haas Vieiralves
[email protected]
996691519

18/04/2020

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