Aula 10 Ventila o Mecanica Invasiva

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 48

FISIOTERAPIA INTENSIVISTA – AULA10

VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA

Profa Ms. Alice Bella Lisbôa


HISTÓRICO
• 1543 – Andreas Vesalius (Fólio)
PHILIP DRINKER – IRON LUNG 1927
Crise de Poliomielite
Classificação dos Ventiladores
1ª Geração – Ciclados a
Pressão

2ª Geração - Ciclados a
Volume

3ª Geração -
Microprocessados
Evolução dos Ventiladores Mecânicos

1 • 1950 – Pulmão de Aço (IRON LUNG);

2 • 1960 – Ventiladores BIRD MARK – 7;

3 • 1970 – Ventiladores Volumétrico – Benneti;

4 • 1980 – Ventiladores Microprocessados;

5 • 1990 – Válvulas Mecatrônicas;

6 • 2000 – Monitorização Ventilatória


OBJETIVOS DA VM
Durante a ventilação espontânea os músculos respiratórios
geram uma pressão que produz fluxo e volume contra as
propriedades resistivas e elásticas do sistema respiratório

Pmus= Pres+Pel
Objetivos da VM
O ventilador aplica uma pressão “positiva” (supra-atmosférica)
que gera um gradiente entre a abertura das vias aéreas e os
alvéolos, resultando em um fluxo “positivo” (dirigido do
ventilador ao paciente)

Pmus+Paplicada= Pres+Pel
Objetivos da VM
• Capacidade dos
músculos respiratórios
de gerar Pmus
suficiente estiver
prejudicada
Suporte
ventilatório é• Demanda ventilatória
aumentada
necessário
quando: • Trabalho associado à
respiração aumentado
Objetivos da VM

Reverter a hipoxemia;

Reverter a hipercapnia e a acidose respiratória;

Reverter ou prevenir atelectasias em pacientes com


respirações superficiais (ex: pós-operatório, doenças
neuromusculares);

Permitir sedação e/ou curarização para realização de


cirurgias ou outros procedimentos (recrutamento)
Objetivos da VM
Reduzir o consumo de oxigênio em condições
graves de baixa perfusão.
• Nas formas graves de choque circulatório, a ventilação
mecânica, diminuindo o consumo de oxigênio pelos
músculos respiratórios, pode favorecer a perfusão de
outros órgãos (sobretudo coração, sistema nervoso
central e território esplâncnico);

Estabilização torácica em pacientes com


múltiplas fraturas de arcos costais.
Modos Ventilatórios

Como Cada Ciclo deve ser iniciado, controlado e finalizado

Controlado

Assisto-controlada

Espontâneo
Modalidade
Como cada ciclo deve ser ofertado de acordo às
Variáveis de Controle
• VCV – Volume Controlado
• PCV – Pressão Controlada
• PSV – Suporte Pressórico
• SIMV - Mandatória intermitente sincronizada
• CPAP - Pressão positiva contínua nas vias aéreas
• Associações
Ciclo Ventilatório
 Fase 1 - Início da inspiração – “disparo”
Ventilador = FR / Paciente = sensibilidade

 Fase 2 - Inspiração – fornecimento de Vol.


pelo ventilador

 Fase 3 - Transição da inspiração para


expiração - ciclagem”

 Fase 4 - Expiração – abertura da válvula de


exalação

 Fase 5 – Novo Ciclo


Características da Respiração do Ventilador

Disparo: Limite: Ciclagem:


• Inicia a • Determina a • Determina a
amplitude da interrupção da
ventilação respiração inspiração e
início da
expiração
VCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
VOLUME

A ventilação com volume controlado assegura que o


doente recebe um determinado volume corrente pré-
programado de acordo com um fluxo e tempo
inspiratórios pré-programados
VCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
VOLUME
Disparo
• Tempo (controlada)
• Pressão, fluxo (assistida)

Limite
• Volume, fluxo

Ciclagem
• Volume, tempo

*Variável dependente: Pressão inspiratória


VCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
VOLUME

• Habilidade de controlar o volume corrente:


Van • Controle da PaCO2 (ex: hipertensão intracraniana)
tage • Alvo de volume corrente (ex:SARA)
ns

• Sincronismo em pacientes com ventilação ativa


Limi • Ausência de controle sobre as pressões inspiratórias
taçõ
es
PCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
PRESSÃO

A ventilação com pressão controlada


assegura um nível de pressão inspiratória
pré-programada constante durante um
tempo inspiratório pré-programado
PCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
PRESSÃO

Disparo
• Tempo (controlada)
• Pressão, fluxo (assistida)

Limite
• Pressão

Ciclagem
• Tempo

*Variável dependente: Volume, Fluxo


PCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
PRESSÃO

• Limita a pressão aplicada aos alvéolos :


menor risco de lesão
Vanta • Fluxo variável: melhor sincronismo
gens

• Volume corrente não é garantido: risco de


Desv hipoventilação
antag
ens
PCV - VENTILAÇÃO CONTROLADA A
PRESSÃO
Vantagens e Limitações
PSV - VENTILAÇÃO COM SUPORTE DE
PRESSÃO

A ventilação com suporte de pressão


assegura um nível de pressão inspiratória
pré-programada constante durante a
inspiração. A frequência e o tempo da
inspiração são determinados pelo paciente
PSV - VENTILAÇÃO COM SUPORTE DE
PRESSÃO

Disparo
• Pressão, fluxo

Limite
• Pressão

Ciclagem
• Fluxo

Variáveis dependentes: Volume, fluxo


PSV – VENTILAÇÃO COM SUPORTE DE
PRESSÃO

• Auxilia no desmame do ventilador


Van • Melhor sincronismo em pacientes ventilando
tage ativamente
ns

• Volume corrente não é garantido


Limi • Requer atividade respiratória do paciente
taçõ
es
SIMV – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA

A SIMV combina ventilações assisto -controladas em


uma frequência pré-programada com períodos de
ventilação espontânea
SIMV – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA
SIMV – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA

Permite Ciclos Controlados, Assistidos e Espontâneos;

Vantagem: ausência de assincronismo

Pode ser utilizada a Pressão Suporte nas espontâneas.


PARÂMETROS VENTILATÓRIOS
Parâmetros Ventilatórios
OXIGENAÇÃO
FiO - Fração Inspirada de Oxigênio

SaO

PaO - Pressão Arterial de Oxigênio

• Evitar Hiperóxia - PaO


 Toxicidade pelo oxigênio
 Dano oxidativo em membranas celulares, inativação de enzimas , alteração
do metabolismo celular, inflamação
 Cálculo da PaO² ideal, Razão PaO²/FiO², e FiO²ideal

• SaO² > 90%


Pa02 ideal

Fi02 ideal

FiO2 (desejada) = PaO2 (desejada) x FiO2(conhecida)


PaO2 (conhecida)

Índice de Oxigenação

Índice de Oxigenação = PaO2 /FiO2

*Valores acima de 400 é considerado normal.


*Valores inferior a 300 apresenta comprometimento na oxigenação (LPA).
*Valores menor que 200 piora no índice de oxigenação (SARA).
PEEP

Aplicações

Recrutamento de unidades
alveolares:↓ shunt
• SARA
• Edema agudo de pulmão
• Fisiológico
PEEP
Aplicações

PEEP= 5 cmH²O - impede colabamento alveolar

PEEP > 8 cmH²O - melhora oxigenação

PEEP > 12 cmH²O - repercussões hemodinâmicas


PEEP Efeitos Hemodinâmicos

Redução da pré-carga
• ↑Pressão pleural :↓Retorno venoso
• ↑ Resistência vascular pulmonar
• Compressão da veia cava

Redução da pós -carga


• ↑ Pressão extra-mural

Débito cardíaco
• ↓ Se hipovolemia
• ↑ Se normovolemia
VOLUME
CORRENTE
Volume corrente é o volume de ar inspirado ou expirado em cada incursão respiratória normal

O volume corrente alvo deve ser calculado de acordo com o peso ideal:

Homem: 50 + 0.91 [altura (cm) - 152.4]


Mulher: 45.5 + 0.91 [altura (cm) - 152.4]

Rotina – 6 a 8 ml / kg de peso
SARA- entre 4 e 6 ml / kg de peso
DPOC – entre 5 e 8 ml / kg de peso

Volumes correntes elevados aumentam as pressões


nas vias aéreas, podem provocar VOLUTRAUMA
FLUXO
INSPIRATÓRIO

Valor inicial:

• Fluxo(l/min) = Peso (kg) x 0,6 a 0,9

Valores habituais:

• Fluxo inspiratório = 40 a 60 l/min

Fluxos elevados diminuem o tempo inspiratório e


aumentam a pressão no interior das vias aéreas
ALARMES

Pressão inspiratória máxima: 35 a 40 cmH2O.

Pressão Inspiratória mínima: 4 a 5 cm acima do valor da PEEP.

Volume Minuto máximo: 20% acima do VM estipulado

Volume Minuto Mínimo: 50% abaixo do VM estipulado.

FR máxima: 35 rpm

FR mínima: 6 rpm.

(VM = VC x FR)
SENSIBILIDADE
Utilizada na modalidade A/C, SIMV, PSV;

Esforço do paciente para deflagrar o ventilador;

Pode ser a Pressão ou Fluxo;


• Pressão: - 0,5 a – 2,0 cmH2O
• Fluxo: 04 a 06 l/min (+ sensível)
RELAÇÃO I:E

Usar relação I:E de 1:2 até 1:3. (Ventilação espontânea – 1:2)

As seguintes variáveis interferem na relação I:E


• –Fluxo inspiratório
• –Padrão do fluxo inspiratório
• –Volume corrente
• –Tempo inspiratório
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

VALORES INICIAIS:
• FR = 12 a 16 rpm

Freqüências elevadas podem produzir alcalose respiratória


e aparecimento de auto-PEEP.

Freqüências baixas podem provocar acidose respiratória.


PRESSÃO DE
SUPORTE
Inicialmente usar PSV de valor igual ao valor da pressão de pico
durante a ventilação A/C.

Diminuir ou aumentar o valor do PSV até atingir um VC próximo de 8


ml/kg.

O valor do PSV deve ser aumentado e principalmente diminuído de


uma maneira progressiva.

Durante o desmame o PSV deve ser diminuído em 2 cm 2 vezes ao dia


até um valor de 6-8 cm H2O.
Sugestão - Vídeos

https://www.youtube.com/watch?v=Ec-LIlgYSUU

Vent. Mec Criança -


https://www.youtube.com/watch?v=R8I8AHIjKnA

https://www.youtube.com/watch?v=Rl5xCnrfL00
[email protected]

Você também pode gostar