Teoria Da Produção

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Teoria da Produção

Candidata: Juliane Borchers


Sumário
1) Introdução

2) Definição da Teoria da Produção

3) Fatores de Produção

4) Análise de Curto Prazo

5) Análise de Longo Prazo

6) Referências
1. Introdução
A Teoria da Produção é uma das teorias que compõem a Teoria da
Firma.

Na Teoria da Firma o objetivo da firma é maximizar seu lucro e/ou


minimizar os custos de produção.

Portanto, a Teoria da Firma é dividida em:

• Teoria da Produção

• Teoria dos Custos


2. Definição da Teoria da Produção
Analisa:

• A relação entre a produção e os custos de produção e, então, a


formação dos preços dos produtos no mercado.

• A demanda da firma pelos fatores de produção que serão usados no


processo produtivo.

• A relação tecnológica entre a quantidade de fatores de produção e a


quantidade de produtos.
3. Fatores de Produção
Os insumos são os recursos utilizados no processo produtivo, também conhecidos
como fatores de produção.
Tradicionalmente, esses fatores são categorizados em quatro principais:
•Trabalho: A mão de obra envolvida no processo, incluindo todos os trabalhadores,
desde operários até gerentes.
•Capital: Os bens duráveis usados na produção, como máquinas, equipamentos,
edifícios e veículos.
•Tecnologia: A combinação de conhecimento, métodos e processos que facilitam a
produção.
•Recursos Naturais: Representa os recursos naturais utilizados na produção, como
terras agrícolas, recursos minerais e energia. A disponibilidade e qualidade desses
recursos afetam diretamente a capacidade de produção.
• As firmas são racionais!

Durante o processo produtivo, as firmas utilizam e combinam fatores de


produção da maneira mais eficiente possível para obter a maior
quantidade de produtos finais.

• Função de Produção:

Mostra a relação entre a combinação de fatores de produção dentro do


processo produtivo que resulta no produto final.

Q = f (x1, x2, x3,...,xn-1, xn) ou Q = f (K, L)


4. Análise de Curto Prazo
No Curto Prazo, a função de produção da empresa utiliza e combina
fatores de produção fixos e apenas um fator de produção pode variar.

Hipótese simplificada Q = f (. No curto prazo, a quantidade


produzida varia somente se a quantidade de mão de obra (fator variável)
utilizada variar, pois a quantidade de capital se mantém fixa.
4.1 Conceitos Básicos
• Produto Total do Fator Variável: a quantidade de produto que a
empresa obtém no processo produtivo combinando o fator de
produção variável com os demais fatores de produção.

• Produto Médio do Fator Variável (PMe): a quantidade produzida


por cada unidade do fator variável (a quantidade produzida por
trabalhador). PMe = Q/FV

• Produto Marginal do Fator Variável (PMg): a produção adicional


obtida pelo acréscimo de uma quantidade adicional do fator de
produção variável. PMg = ∆Q/∆FV
4.1.1 Exemplo

Pme=q/L=80/4=20

PMg=Δq/Δl=80-60/4-
3=20/1=20

Fonte: Pindyck; Rubinfeld; Rabasco, 2013


4.2 Lei dos Rendimentos Decrescentes ou Rendimentos
Decrescentes de Escala:
Se uma empresa aumentar a quantidade empregada de um fator variável,
mantendo fixa a quantidade dos demais fatores de produção, o volume
de produção inicialmente aumentará a taxas crescentes.

Em seguida a produção continuará a crescer, mas a taxas decrescentes.

Conforme a empresa continua aumentando a quantidade empregada do


fator de produção variável, a produção total chegará a um máximo e a
partir de então, começará a decrescer.
5. Análise de Longo Prazo
No Longo Prazo todos os fatores de produção podem variar. Portanto,
não existem fatores de produção fixos, somente fatores de produção
variáveis.

Isoquantas: é uma curva que representa todas as possíveis combinações


de fatores de produção que resultam no mesmo volume de produção.

Vamos analisar a figura a seguir!


5.1 Exemplo

Fonte: Pindyck; Rubinfeld; Rabasco, 2013

Fonte: Pindyck; Rubinfeld; Rabasco, 2013


5.2 Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST):
Quando existem dois fatores de produção que podem variar, a empresa pode
substituir um pelo outro e ainda manter a produção constante. Assim, tem-se a
Taxa Marginal de Substituição Técnica.

Portanto, a TMST é a quantidade de um insumo que pode ser reduzida quando uma
unidade extra de outro insumo é utilizada, mantendo-se o produto constante.

TMST para o Capital: é a quantidade que se pode reduzir o fator de produção


capital, quando se utiliza uma unidade extra do fator de produção trabalho e
manter a produção constante.

TMST para o Trabalho: é a quantidade que se pode reduzir o fator de produção


trabalho, quando se utiliza uma unidade extra do fator de produção capital e
manter a produção constante.
5.3 As funções de produção — dois casos especiais:
Insumos são Substitutos Perfeitos

Fonte: Pindyck; Rubinfeld; Rabasco, 2013


Função de Produção de Proporções Fixas (função de produção de Leontief)

Fonte: Pindyck; Rubinfeld; Rabasco, 2013


5.4 Rendimentos de Escala
Quanto a quantidade produzida varia quando ocorrem variações nas quantidade
empregadas de todos os fatores de produção.

Rendimentos Crescentes de Escala: quando o volume de produção aumenta mais


que proporcionalmente ao aumento da quantidade de fatores de produção
utilizados. Por exemplo, ao dobrar a mão-de-obra e o capital, então a produção
triplica.

Rendimentos Decrescentes de Escala: quando o volume de produção aumenta


menos que proporcionalmente ao aumento da quantidade de fatores de produção
utilizados.

Rendimentos Constantes de Escala: quando o volume de produção aumenta na


mesma proporção do aumento da quantidade de fatores de produção usados.
Referências
NICHOLSON, W.; SNYDER, C. M. Microeconomic theory: Basic principles
and extensions. Nelson Education, 2012.

PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L.; RABASCO, E. Microeconomia. Pearson,


2013.

VARIAN, H. Microeconomia – Princípios Básicos, 9ª. edição, Campus, 2015.

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