Primeirossocorros1 220331211959
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Profª.Enfª.Regiane Santos
APH Brigada Orgânica
PRIMEIROS SOCORROS E SUPORTE BÁSICO DE VIDA
• RESPIRAÇÃO / R ( R ):
•
• Adulto Masculino / Feminino 10 a 20 MRPM
• Criança 20 a 30 MRPM
• Lactentes 30 a 40 MRPM
•
• PULSO / P (Fc):
•
• Adulto Masculino / Feminino 60 a 100 BPM
• Criança 100 a 120 BPM
• Lactentes 120 a 140 BPM
•
• PONTOS DE PULSO:
•
• São 05 (cinco), a saber:
•
• 1 – Carotídeo
• 2 – Braquial
• 3 – Radial
• 4 – Femural
• 5 – Pedial ou Distal.
PRESSÃO ARTERIAL / PA:
• Referente ao exame físico mais completo do paciente – “da cabeça aos pés” (sentido céfalo-caudal) e
monitoração dos Sinais Vitais.
•
• Avaliação do nível de consciência, verificando se o paciente está Alerta, se responde a estímulos Verbais, se
responde a estímulos Dolorosos ou Não responde;
• Exame das pupilas;
• Verificação da saída de líquor e / ou sangue pelo nariz e / ou pelo ouvido;
• Verificação dos sinais característicos de Traumatismo Crânio-Encefálico (T.C.E.): sinal de guaxinim e sinal de
Battle;
• Apalpação da cabeça do paciente procurando por deformidades e ferimentos;
• Verificação do pescoço: alinhamento da traquéia e da coluna, além de possíveis ferimentos;
• (Após o exame da região do pescoço, deve-se colocar o colar cervical, continuando a sustentação da cabeça até o
posicionamento do paciente na prancha com a fixação dos apoios laterais de cabeça).
• Exames do tórax, abdome e pelve do paciente,
• proteção da coluna cervical;
Verificação do paciente
• Boa ventilação;
• Circulação assegurada, com controle de hemorragias;
• Deficiência neurológica – avaliação de status mental e de
comportamento;
• Exposição da vítima para exame físico complementar, imobilização
e transporte.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
• A Parada Cárdio-Respiratória (P.C.R.) é o resultado fisiológico da
cessação dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos,
impossibilitando – primeiramente, a oxigenação dos órgãos vitais,
em seguida dos demais órgãos e tecidos do corpo.
• Inicialmente, ocorre uma dificuldade respiratória – dispnéia,
fadiga e respiração agônica; que prossegue com o quadro de
hipóxia, perda repentina da consciência – 30 a 45 segundos após a
P.C.R., evoluindo ao choque e ao óbito porque, após 4 minutos de
isquemia cerebral iniciam-se processo de lesões irreversíveis.
Principais causas:
• Obstrução respiratória
• Parada respiratória
• Arritmias cardíacas
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Edema Agudo de Pulmão
• Distúrbios do metabolismo
• Ações de medicamentos e outras drogas
• Traumatismos Crânio Encefálico e Torácico
• Estado de choque
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM ADULTO
• 1. Constatar inconsciência.
• 2. Deitar o bebê de costas numa superfície rígida.
• 3. Liberar as vias aéreas.
• 4. Efetuar 2 (duas) ventilações.
• 5. Constatar ausência de pulso carotídeo na criança e pulso braquial no bebê.
• 6. Efetuar 30 compressões torácicas.
• 7. Efetuar 02 ventilações.
• 8. Efetuar 30 compressões torácicas.
• 9. Após 05 ciclos de 2 ventilações / 30 compressões verificar novamente o pulso.
• 10. Na persistência do pulso ausente, reiniciar o ciclo com 02 ventilações.
• ATENÇÃO !!!
• Não interromper as manobras de RCP por mais de cinco
segundos contínuos.
• Durante a troca de posições ou verificação de pulso as pessoas
não podem interromper a RCP por mais de 5 segundos.
• As manobras de RCP não serão aplicadas nas seguintes situações:
• - A vítima apresentar sinais evidentes e indiscutíveis que tornam óbvia a
• impossibilidade de reanimação, tais como: decapitação, calcinação,
esquartejamento.
• - A vítima apresentar sinais tais como: rigidez cadavérica, manchas hipostáticas,
decomposição e putrefação.
• As manobras de RCP somente poderão ser interrompidas quando:
• - Houver retorno do pulso carotídeo e da respiração da vítima;
• - Um médico assumir o caso.
• Se houver pulso e não houver respiração, manter a ventilação artificial como
orientado anteriormente.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
• É a diminuição ou impedimento total da passagem do ar através
das Vias Aéreas Superiores (V.A.S.) da vítima pela presença de
corpos estranhos produzindo engasgamento.
VÍTIMA CONSCIENTE ENGASGADA
• 1. RECONHECIMENTO
•
• - Verificar o MECANISMO DA LESÃO.
• - Verificar o nível de consciência.
• - Perguntar à vítima consciente sobre as suas queixas (cefaléia, vertigens, visão
turva, e/ou náusea.
• - Observar presença de ferimento e/ou hemorragia no couro cabeludo.
• - Palpar toda a região crânio encefálica procurando sentir fraturas ou deformações
sem exercer pressão.
• - Verificar presença de hematoma nas pálpebras e/ou atrás das orelhas (Sinal de
guaxinim e Sinal de Battle).
• - Observar saída de sangue e / ou líquor pelo ouvido e / ou pelo
nariz.
• - Verificar se houve confusão mental, desorientação e amnésia.
• - Verificar tamanho e reatividade à luz das pupilas.
• - Observar desigualdade das pupilas (anisocoria).
• - Verificar alterações do padrão respiratório.
• - Observar presença de vômitos.
• - Verificar deficiência de sensibilidade e / ou movimentos em
algum segmento do corpo.
CONDUTA:
• RECONHECIMENTO:
• - Verificar o MECANISMO DA LESÃO, associando o tipo de acidente com a suspeita de lesão.
• - Examinar cuidadosamente através de palpação o pescoço, traqueia e toda a extensão da
coluna cervical, torácica, lombar e coccígea, procurando deformidades, desalinhamentos,
edemas e / ou crepitação e avaliando os sinais de dor.
• - Verificar se há perda ou diminuição da sensibilidade e/ou movimentação dos membros,
avaliando-os simetricamente.
• - Observar presença de priapismo (ereção peniana sem estimulo sexual).
• - Observar perda do controle dos esfíncteres vesicais (eliminação involuntária de urina
e/ou fezes).
• - Observar o padrão respiratório. No caso de vítima consciente, pedir a mesma que faça
uma inspiração profunda, caso não o consiga este é um dos sinais de lesão de coluna.
CONDUTA:
• Por profundidade:
• Queimadura de 1º grau: Lesão da camada mais superficial da pele, a
epiderme, caracterizada por dor e vermelhidão local, sem bolhas.
• Queimadura de 2º grau: Lesão de camada superficial e intermediária da pele
com dor e vermelhidão mais intensas. Há formação de bolhas.
• Queimadura de 3º grau: Lesão de todas as camadas da pele, com destruição
de tecidos e terminações nervosas.
• Por extensão:
• • Pequenos Queimados (menos de 10% da área corporal queimada).
• • Grandes Queimados (a partir de 10% da área corporal queimada).
• ATENÇÃO !!!
• São consideradas graves as seguintes queimaduras: Elétricas,
em períneo, com mais de 10% de área corporal queimada e
com lesão de vias aéreas.
RECONHECIMENTO DA QUEIMADURA
• Se a vítima estiver com fogo nas vestes role-a no chão ou envolva um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção
aos pés.
• 2. Interromper a reação de calor, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente.
• 3. Retirar as vestes, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se estiver aderido à queimadura, apenas
resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa a temperatura ambiente, deixando-o no local.
• 4. Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios e outros adereços antes que o a parte afetada edemacie.
• 5. Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau), e a sua extensão.
• 6. Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pêlos do nariz e das pálpebras) ou possibilidade de que a
vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração, fornecendo oxigênio por máscara
facial. Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água limpa.
• 7. Proteger as áreas queimadas com gaze e bandagens limpas e umedecidas com água limpa ou soro fisiológico.
• 8. Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes
de cobri-los.
• 9. Cobrir a vítima com lençol descartável.
• Vítimas com queimaduras podem apresentar choque hemodinâmico. Estar atento para reconhecer esta condição. Neste caso,
transportar a vítima na posição de choque.
•
CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE QUEIMADURAS
QUÍMICAS
• Mão – mão;
• Mão – pé;
• Pé – pé.
•
• NOTA: O quadro clínico por choque elétrico provoca agravos
secundários de queimaduras, alterações cardiopulmonares,
complicações neurológicas, lesões musculares e alterações
vasculares sistêmicas.
RECONHECIMENTO DE VÍTIMA DE CHOQUE ELÉTRICO
• 1- Tratar, primeiramente, as lesões que ameaçam a vida, detectadas na análise primária e início da
secundária.
• 2- Cortar a roupa na região da lesão e retirar objetos como relógio, pulseiras, anéis.
• 3- Cobrir ferimentos com gaze seca, atadura ou bandagem.
• 4- Não tentar introduzir um osso exposto.
• 5- Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade.
• 6- Alinhar fraturas conforme necessidade e possibilidade.
• 7- Imobilizar com o mínimo de movimentação possível do membro, conforme procedimentos
específicos.
• 8- Avaliar pulso distal, perfusão capilar após a imobilização.
• 9- Ao imobilizar, abranger uma articulação imediatamente acima e outra imediatamente abaixo do
ponto lesionado.
• 10- Ao imobilizar lesões em articulações abranger o osso acima e o osso que está abaixo da articulação.
• ATENÇÃO !!!
• Objetivos da imobilização: reduzir a dor, prevenir lesões adicionais,
diminuir sangramento. Na dúvida, se há ou não fratura, sempre
imobilizar.
• Os procedimentos adotados neste manual aplicam-se a suspeita de
fratura ou fratura indistintamente, uma vez que diagnóstico de fratura
requer confirmação radiológica.
• Lesões músculo-esqueléticas só são manipuladas durante a análise,
exceto quando ameaçam a vida.
• Suspeitar de fratura mesmo com a presença de apenas um sinal e/ou
sintoma.
• Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma
deformidade impressionante.
• - Tentar alinhar o membro de forma suave, exercendo uma leve tração.
• - Tentar o alinhamento somente em ossos longos (úmero, rádio, ulna,
fêmur, tíbia e fíbula).
• - Tentar apenas uma única vez, se houver resistência não forçar.
• - Imobilizar na posição encontrada se houver resistência.
• - Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, sensibilidade e mobilidade antes e após a
tentativa de alinhamento.
• Não alinhar fraturas expostas, fraturas envolvendo articulações e nem luxações.
• Estar alerta para a possibilidade de choque hemodinâmico nas vítimas com fratura de pelve
e / ou fêmur.
•
• Examinar detalhadamente a região pélvica em busca de sinais de grande hemorragia interna
por rompimento da artéria femural (sangramento pelos orifícios genito-urinários, e edema
da bolsa escrotal por acúmulo e retenção de sangue).
• Pacientes com estes sinais requerem assistência médico cirúrgica imediata!
•
DESMAIOS E CONVULSÕES
Desmaio
• Conceito: Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura,
provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.
• Causas:
• Acidentes com traumatismo crânio encefálico
• Febre alta
• Epilepsia
• Alcoolismo
• Drogas
• Determinados medicamentos
• Tumores cerebrais
• Lesões neurológicas
• Choque elétrico
• Origem desconhecida
• Outras causas
Sinais e Sintomas:
• Agitação psicomotora
• Espasmos musculares (contrações) ou não
• Salivação intensa ("baba")
• Perda dos sentidos
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a
convulsão.
Atendimento:
• Sono
• Dificuldade para falar
• Palavras sem nexo
• A vítima sai caminhando sem direção, etc.
• Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode ser
atropelada, sofrer uma queda e estar sujeita a situações que
podem trazer maiores complicações.