Assistencia de Enfermagem No Pré Natal de Baixo

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UNIVERSIDADE DO PLANALTO – UIPLAN

BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
NO PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO
E NO PARTO

DOCENTE: PROF.ª SOLANE MENDONÇA DA COSTA


DISCENTES
 PAULA PAIVA

BRUNA

 ROBERTO BAGGIO
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
 O diagnóstico de gravidez baseia-se na história, no exame físico e nos testes
laboratoriais. Frente a uma amenorreia ou atraso menstrual, deve-se, antes de
tudo, suspeitar da possibilidade de uma gestação.

 Essas informações, de acordo com o grau de confiabilidade são agrupadas em:


sintomas e sinais de presunção; sinais de probabilidade e sinais de certeza da
gravidez.
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ

RESULTADO SOLICITAR EXAMES –


BAIXO RISCO
POSITIVO INICIAR PRE NATAL

ATRASO MENTRUAL
COM EXPOSIÇÃO A
RISCO DE GESTAÇÃO

RESULTADO REPETIR TESTE DE RESULTADO


NEGATIVO URINA NEGATIVO
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO
 Risco reprodutivo é a probabilidade de
uma mulher sofrer danos no processo
reprodutivo.

 O controle desse risco permite alcançar


uma gravidez satisfatória, um parto feliz e
um recém-nascido saudável, diminuindo
dessa forma a morbimortalidade materna,
fetal e neonatal.
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO
Risco Reprodutivo antropométrico, sociodemográficos e associado à história reprodutiva anterior:
1. Medidas antropométricas: altura menor que 1,45m, obesidade, sobrepeso e baixo peso;
2. Trabalho com esforço físico excessivo, trabalho com carga horária extenuante, exposição à agentes
físicos, químicos e biológicos;
3. Situação familiar e conjugal insegura, não aceitação da gravidez, principalmente em adolescentes,
baixa escolaridade (menor que 5 anos de estudo);
4. Mulher com história de síndrome hemorrágica ou hipertensiva na gravidez anterior;
5. Antecedentes de cesáreas (principalmente 3 cesáreas ou mais).
FATORES DE RISCO REPRODUTIVO
Risco Reprodutivo associado à patologias pregressas:
1. Doenças clínicas como: hipertensão, cardiopatia, pneumopatia, nefropatia, endocrinopatia, doenças
hematológicas, doenças neurológicas, doenças psiquiátricas, doenças autoimunes;
2. Alterações genéticas;
3. Antecedentes de trombose venosa profunda;
4. Ginecopatias: útero malformado, útero septado, útero com miomas;
5. Doença infecciosa: hepatite, toxoplasmose, HIV, tuberculose, hanseníase;
6. Usuária de drogas lícitas e ilícitas;
7. Qualquer outra doença clínica que necessite de acompanhamento especializado.
PRIMEIRA CONSULTA PRE-NATAL
I. Levantamento de prontuário antes da gestante entrar no consultório. Avaliar: Realidade
socioeconômica, condições de moradia, composição familiar, e antecedentes;

II. Esclarecer a gestante que seu acompanhante poderá participar de seu atendimento, se a
mesma desejar;

III. Utilização da Sistematização de Assistência de Enfermagem(SAE): Entrevista com


preenchimento da ficha obstétrica; realização do exame físico geral e específico; registro dos
achados, diagnósticos ou levantamento de enfermagem; prescrição de enfermagem ou plano
de cuidado.
PRIMEIRA CONSULTA PRE-NATAL
ACONSELHAMENTO PRÉ-TESTE

 O profissional deve avaliar os conhecimentos da gestante sobre a infecção pelo HIV/Aids e outras
DST e informá-la sobre o que ela não sabe,

 Explicar o que é o teste anti-HIV, como é feito, o que mede, suas limitações, explicando o
significado dos resultados negativo, indeterminado e positivo;

 Explicar os benefícios do diagnóstico precoce na gravidez

 Garantir o caráter confidencial e voluntário do teste anti-HIV.


PRIMEIRA CONSULTA PRE-NATAL
CONDUTAS:

 Cálculo da idade gestacional e data provável do parto;

 Avaliação nutricional;

 Fornecimento de informações necessárias e respostas às indagações da mulher ou da família;

 Orientação sobre sinais de riscos e assistência em cada caso;

 Encaminhamento para imunização antitetânica (vacina dupla viral), quando a gestante não estiver
imunizada.
PRIMEIRA CONSULTA PRE-NATAL
PRIMEIRA CONSULTA PRE-NATAL
CONSULTAS SUBSEQUENTES
ROTEIRO DAS CONSULTAS SUBSEQÜENTES
• Revisão da ficha pré-natal;
• Anamnese atual sucinta;
• Verificação do calendário de vacinação.
CONSULTAS SUBSEQUENTES
1. Controles maternos:

 Cálculo e anotação da idade gestacional;

 Determinação do peso para avaliação do índice de


massa corporal (IMC).

 Anotar no gráfico e observar o sentido da curva para


avaliação do estado nutricional;

 Medida da pressão arterial (observar a aferição da PA


com técnica adequada);
CONSULTAS SUBSEQUENTES
1. Controles maternos:

Palpação obstétrica e medida da altura uterina. Anotar no gráfico e observar o sentido da curva
para avaliação do crescimento fetal;

Verificação dos resultados dos testes para sífilis (VDRL e confirmatório, sempre que possível) e,
no caso de resultado positivo, o esquema terapêutico utilizado (na gestante e em seu parceiro),
além do resultado dos exames (VDRL) realizados mensalmente para o controle de cura;

 Avaliação dos outros resultados de exames laboratoriais.


CONSULTAS SUBSEQUENTES
2. Controles fetais:
 Ausculta dos batimentos cardíacos;
 Avaliação dos movimentos percebidos pela mulher e/ou detectados no exame obstétrico.
CONSULTAS SUBSEQUENTES
3. Condutas:

 Interpretação dos dados de anamnese, do exame obstétrico e dos exames laboratoriais com

solicitação de outros, se necessários;

 Tratamento de alterações encontradas, ou encaminhamento, se necessário;

 Prescrição de suplementação de sulfato ferroso (60mg de ferro elementar/ dia) e ácido fólico

(5mg/dia);
CONSULTAS SUBSEQUENTES
3. Condutas:

 Orientação alimentar;

 Acompanhamento das condutas adotadas emserviços clínicos especializados (a mulher

referenciada ao serviço especializado deverá continuar sendo acompanhada pela equipe da

atenção básica);
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
 As consultas de pré-natal poderão ser realizadas na unidade de saúde ou durante visitas

domiciliares.

 O calendário de atendimento pré-natal deve ser programado em função dos períodos

gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal.


CALENDÁRIO DE CONSULTAS
O PHPN estabelece que o número mínimo de consultas de pré-natal deverá ser de

seis consultas.

PRIMEIRO TRIMESTRE – 01

SEGUNDO TRIMESTRE – 02

TERCEIRO TRIMESTRE – 03
CALENDÁRIO DE CONSULTAS
O acompanhamento da mulher, no ciclo grávido-puerperal, deve ser iniciado o

mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério,

período em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério.


AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO
 Entre as diferentes formas de realização do trabalho educativo, destacam-se as discussões em
grupo, as dramatizações e outras dinâmicas que facilitam a fala e a troca de experiências entre os
componentes do grupo. É importante que se façam grupos separados para adultos e adolescentes.
Essas atividades podem ocorrer dentro ou fora da unidade de saúde.

O profissional de saúde, atuando como facilitador, deve evitar o estilo palestra, pouco produtiva,
que ofusca questões subjacentes, na maioria das vezes, mais importantes para as pessoas
presentes do que um roteiro preestabelecido.
AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO
AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO

A amamentação desperta várias dúvidas nas


mulheres. No entanto, para amamentar seus
bebês com sucesso, muitas mães podem
precisar de auxílio e de um período de
aprendizado. O conhecimento, a vontade e o
desejo dos pais são fundamentais para o bom
desempenho do aleitamento materno.
AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO

 A amamentação desperta várias dúvidas nas mulheres. Muitas mães podem precisar de
auxílio e de um período de aprendizado.
 O conhecimento, a vontade e o desejo dos pais são fundamentais para o bom desempenho
do aleitamento materno.
AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO

POSIÇÕES PARA
AMAMENTAR:
AÇÕES EDUCATIVAS E AMAMENTAÇÃO

FORMAS DE
AMAMENTAR:
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 A realização do pré-natal representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce


de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê
e reduzindo os riscos da gestante. Informações sobre as diferentes vivências devem ser
trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde. Essa possibilidade de intercâmbio de
experiências e conhecimentos é considerada a melhor forma de promover a compreensão do
processo de gestação.
REFERÊNCIAS

https://bvsms.saude.gov.br/importancia-do-pre-natald
https://www.souenfermagem.com.br/ambulatorio/consultas-no-pre-natal/
https://www.navegantes.sc.gov.br/noticia/10793/acoes-educativas-de-enfermagem-contribuem-
com-os-grupos-de-gestantes-nas-unidades-basicas-de-saude
https://maternidadesantamaria.com.br/amamentacao/

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