Aulas 4 e 5 Alunos Radiologia
Aulas 4 e 5 Alunos Radiologia
Aulas 4 e 5 Alunos Radiologia
Tipo de Riscos
• Treine os colaboradores
• Como vimos no início, o empregador identificou e
desenhou medidas para evitar os riscos, correto?
• Diante disso, o ideal é que agora esses dados sejam
expostos para os funcionários, mostrando-os a maneira de
como se livrar de cada risco e quais comportamentos
devem ser feitos para reverter/minimizar esse problema.
• Portanto, esse guia servirá para os empregados que estão
em contato direto com as situações de risco.
Tipo de Riscos
• 4- Riscos ergonômicos
• Sua identificação é feita pela cor amarela. Esse risco é
causado por atividades laborais que requerem esforço
físico ou condições psicológicas que podem ser prejudiciais
ao trabalhador.
Risco Ergonômico
O risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir
nas características psicofisiológicas do trabalhador
causando desconforto ou afetando sua saúde (MOTA;
REZENDE, 2013). São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento e transporte manual de peso, o ritmo
excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a
responsabilidade excessiva, a postura inadequada de
trabalho, o trabalho em turnos, etc.
Tipo de Riscos
Risco Físico
• Os agentes de risco físico são, de acordo com as autoras (Op. Cit.), as
diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
Tipo de Riscos
• Ruídos
• Ruídos são os riscos físicos mais comuns, sendo oscilações
provenientes de vibrações que se dissipam no ar e
dependendo da intensidade podem prejudicar a audição
dos colaboradores, podendo ser contínuos, intermitentes e
variáveis.
• Nas análises de risco são medidos quantitativamente, pois
ao ultrapassar os 85 decibéis, podem causar surdez
temporária ou permanente, além de problemas um pouco
mais simples, como stress, aumento de pressão sanguínea
e falta de atenção e concentração.
Tipo de Riscos
• As principais fontes dos ruídos são equipamentos barulhentos e
veículos, como betoneiras, serras, tratores, motores de
máquinas, etc, porém dependendo de onde se trabalha, até
mesmo o barulho do trânsito pode ser prejudicial.
• Como prevenir?
• As medidas de prevenção são relativamente simples de serem
cumpridas e elas são:
• Instalação de EPC’s como medidas redutoras do ruído;
• Uso de EPI’s como protetores auriculares;
• Isolamento acústico;
• Revezamento de trabalhadores nos ambientes de trabalho;
• Controle do tempo de exposição de cada trabalhador;
• Procurar por equipamentos mais silenciosos.
Tipo de Riscos
• Vibrações
• Um tipo de risco físico comum também, caracterizado por ser
qualquer oscilação de um corpo, equipamento ou superfície
sobre o corpo do trabalhador.
• As vibrações podem ser localizadas ou de corpo inteiro e
podem causar diversos danos ao trabalhador, indo desde
simples formigamentos e dores musculares a problemas na
coluna e osteoporose.
• As fontes de vibrações são divididas entre as que causam as
localizadas e as de corpo inteiro, sendo as principais de corpo
inteiro veículos como caminhões e tratores, e das localizadas
equipamentos como motosserras, britadeiras e furadeiras.
Tipo de Riscos
• Como prevenir?
• Algums medidas que podem ser adotadas são:
• Cuidados com a postura ao usar os equipamentos;
• Revezamento dos funcionários que usam os equipamentos;
• Intervalos para descanso dos trabalhadores;
• Adequação do maquinário para redução das vibrações.
Tipo de Riscos
• Temperatura
• A exposição as variações da temperatura é um dos riscos
físicos mais comuns, as temperaturas extremas, em ambos
os casos de calor ou frio, também podem ser danosas à
saúde do trabalhador.
• No caso do calor, este risco pode ser encontrado em
trabalhos a céu aberto com a incidência solar, em cozinhas
nos fornos e fogões, na mineração através de fornalhas e
em siderúrgicas nos maçaricos.
• Os danos que a exposição ao calor excessivo pode causar
aos trabalhadores vão desde desidratação e insolações a
problemas muito graves como queimaduras, câncer de pele
e problemas na visão.
Tipo de Riscos
• Como prevenir o calor?
• Os meios de prevenção contra o calor excessivo são:
• Utilização de EPI’s como luvas, botas e mangotes;
• Medidas de proteção coletiva como o isolamento da fonte de calor;
• Ventilação adequada do ambiente;
• Utilização de protetor solar;
• Intervalos nos momentos de maior incidência solar.
• Já no caso do frio, ele pode ser encontrado, principalmente, em
frigoríficos, na operação portuária com manuseio de cargas
congeladas, trabalho a céu aberto em regiões frias, açougues e em
qualquer ambiente que armazene alimentos congelados.
• O frio excessivo pode levar os trabalhadores à hipotermia em casos
graves de exposição, além de poder causar problemas na pele e no
sistema respiratório.
Tipo de Riscos
• Umidade
• Sendo um pouco menos comum, a umidade no ambiente
de trabalho pode provocar quedas, deslizamentos,
doenças no sistema respiratório e problemas na pele.
• Este risco físico é encontrado principalmente em
construções em locais alagados, lavanderias, lava jatos e
frigoríficos, se caracterizando geralmente como um piso
escorregadio.
• Os principais danos que podem causar aos empregados
são quedas e problemas respiratórios ou na pele ao haver
contato direto com umidade contaminada.
Tipo de Riscos
• Como prevenir?
• Os meios de prevenção contra a umidade são simples:
• Uso de EPI’s como luvas e botas de borracha;
• Adoção de ralos para escoamento de água;
• Uso de barreiras de contenção para se evitar
deslizamento.
Tipo de Riscos
• Pressão
• A pressão já um dos riscos físicos menos comuns e pode
ser dividida em duas, como é o caso da temperatura,
podendo ser hiperbárica ou hipobárica.
• A pressão hiperbárica ocorre quando o trabalhador exerce
sua função em condições que a pressão do ambiente de
trabalho é maior do que a pressão atmosférica, sendo os
mergulhadores os profissionais mais comumente expostos
a este tipo de pressão.
• A pressão hiperbárica é extremamente perigosa, e pode
causar desde dificuldade para respirar e fraqueza a
paralisias, formigamentos e morte.
Tipo de Riscos
• Como prevenir pressão hiperbárica?
• A prevenção neste caso depende de procedimentos específicos que são
descritos no Anexo 6 da NR 15.
• Já a pressão hipobárica é a que o trabalhador fica exposto quando está
num ambiente com a pressão menor do que a pressão atmosférica,
sendo mais comum a quem trabalha em grandes altitudes.
• Este risco pode causar o rompimento dos tímpanos, rompimento de
pequenos vasos sanguíneos causando sangramentos nasais e pelos
ouvidos, dores de cabeça, náusea e desmaios.
• Como prevenir pressão hipobárica?
• A prevenção neste caso pode ser feita com estas duas medidas simples:
• Ingestão de muita água;
• Uso de bombas de oxigênio.
Tipo de Riscos
• Radiações
• A radiação também é um dos riscos físicos, sendo dividida em duas,
a ionizante (provenientes de materiais radioativos) e a não
ionizante (que são radiações simples como raios UV).
• A radiação ionizante, como seu nome indica, é a radiação capaz de
ionizar os átomos do corpo do trabalhador. A ionização é o processo
no qual um átomo recebe uma carga positiva ou negativa, ou seja,
perde ou ganha um elétron, e quando ocorre em tecidos vivos é capaz
de alterar o funcionamento das células.
Tipo de Riscos
• Por meio deste processo de ionização, este tipo de
radiação causa câncer aos trabalhadores que forem
expostos diretamente a ela, além de poder causar lesões
na pele, osteoporose e além de doenças no próprio
trabalhador, ela também pode causar problemas nas
futuras gerações do mesmo, como câncer e deformidades
em seus filhos ou netos.
• As principais fontes de radiação ionizante são aparelhos
que usam materiais radioativos em seu funcionamento,
como máquinas de Raio X, e os próprios materiais
radioativos, que podem ser encontrados em usinas
nucleares e laboratórios.
Tipo de Riscos
• Como prevenir a radiação ionizante?
• As medidas de prevenção para este risco são:
• Redução do tempo de exposição do trabalhador à fonte da
radiação;
• Uso de avental plumbífero (com chumbo para conter a
radiação);
• Barreiras físicas entre o profissional e a fonte;
• Armazenamento e descarte adequado dos materiais.
Tipo de Riscos
• Já a radiação não ionizante é uma radiação de baixa
frequência, que não é capaz de interagir com os átomos de
células vivas, porém ainda assim fornece perigos à saúde
dos trabalhadores.
• As principais são a radiação ultravioleta, presente na luz
solar e em operações de solda, e o infravermelho presente
em siderúrgicas. E, os principais riscos que este tipo de
radiação podem fornecer à saúde são lesões nos olhos e
na pele, catarata e câncer de pele.
Tipo de Riscos
Risco Químico
• As substâncias, compostas ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas
de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam
ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da
pele ou por ingestão são denominadas agentes de risco.
Tipo de Riscos
Risco Biológico
• Os materiais biológicos abrangem amostras provenientes
de seres vivos como plantas, bactérias, fungos, parasitas,
animais e seres humanos (sangue, urina, escarro, peças
cirúrgicas, biópsias, entre outras)
Tipo de Riscos
• Formas de Prevenção
• São medidas variáveis que dependem do tipo dos agentes,
da probabilidade de contaminação e do risco que este
agente fornece, algumas medidas são:
• Higienização e desinfecção frequente das mãos, roupas e
ambientes (apesar de simples, é uma das medidas mais
eficazes);
• Adoção de EPI’s: Luvas, toucas e máscaras descartáveis;
jalecos de manga longa e sapatos que jamais devem ser
usados fora o ambiente de trabalho;
Tipo de Riscos
Nível 1:
Nível 2:
• Humanização:
• O conceito vem sendo usado no sistema de saúde mundial desde
a década de 1970. No Brasil, ganhou força especialmente a partir
de um movimento feminino, na década de 1980, pela
humanização do parto.
• O termo ilustra a crítica aos aspectos tecnicistas que passaram a
predominar nas relações entre profissionais da saúde e
pacientes, e também na gestão do sistema de saúde e na relação
entre os próprios profissionais.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Humanização:
• Entender as pessoas;
• Usar regras para um bom convívio;
• Beneficiar e manter a integridade da instituição.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Humanização na Saúde: O que é, onde aplicar e
vantagens
• A humanização na saúde é um conceito construído por
relacionamentos interpessoais de qualidade, questões
estruturais e éticas.
• Ela parte de um olhar diferenciado em direção ao
paciente, enxergando-o como um ser humano completo e
que necessita de acolhimento para alcançar uma
recuperação satisfatória.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Acolhimento
• Pode ser definido como o reconhecimento a respeito
das necessidades de saúde de forma integral, ou seja,
tanto no âmbito físico como no psicossocial. Gera
confiança e vínculo entre os envolvidos.
• Gestão participativa e cogestão
• Se refere à formação de locais em que todos os atores se
tornam responsáveis pela experiência de cuidados de
saúde, em que existe flexibilidade, espaço
para feedback e sugestões de melhoria.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Ambiência
• É a construção de espaços acolhedores e saudáveis, tanto
do ponto de vista estrutural e físico quanto do ético e
psicológico.
• Locais que facilitem o encontro, conversas e acolhimento
são essenciais para uma boa ambiência.
• Clínica ampliada e compartilhada
• Esse é o nome de uma ferramenta de gestão utilizada para
chegar a soluções compartilhadas, em que profissionais e
usuários se comprometam com as terapias e ações
necessárias para vencer as doenças.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Valorização do trabalhador
• O acolhimento junto ao paciente deve ser reflexo
do tratamento dado aos colaboradores, que contribuem,
com suas análises, para qualificar os serviços prestados.
• Para tanto, os trabalhadores precisam ter acesso a cursos
e conteúdos de atualização.
• Defesa dos direitos dos usuários
• Funcionários devem zelar para que os pacientes
conheçam e tenham seus direitos atendidos, dispondo de
uma equipe que cuide deles e decidindo sobre o
compartilhamento, ou não, de suas condições de saúde.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Benefícios da humanização da saúde
• Aplicação da Humanização
• A humanização pode ser aplicada em uma série de esferas,
englobando as interações com pacientes, acompanhantes
e o ambiente em que elas se dão.
• Isso porque, como explicamos há alguns tópicos, nem tudo
depende do comportamento dos funcionários, pois
existem questões ligadas à cultura organizacional e ao local
em si.
• Acompanhe, a seguir, detalhes sobre cada esfera.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Ambiente físico
• Por último, mas não menos importante, o ambiente físico
interfere em questões de conforto, acolhimento e fluxo de
pessoas.
• É o caso de a unidade possuir equipamentos e leitos
suficientes para a demanda atendida, iluminação
apropriada e até salas de espera com uma quantidade
razoável de cadeiras.
• Observe e trabalhe detalhes como a inserção de
bebedouros, painéis para organizar as filas e previsões
sobre o tempo de espera.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 1. Capacitação da equipe
• Como todo bom projeto, a humanização começa com os
funcionários da unidade de saúde e sua capacitação.
• O propósito dos treinamentos é tanto
agregar conhecimento sobre relações interpessoais e
comunicação assertiva quanto desenvolver sua
inteligência emocional e soft skills.
• Sem gestão das emoções, ficará difícil lidar com a rotina
intensa dos estabelecimentos de saúde de modo tranquilo.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 2. Comunicação assertiva
• A comunicação, tanto interna quanto externa, é fator
indispensável para criar e fortalecer laços de confiança entre
a equipe de saúde e os usuários do serviço.
• Isso porque não conseguimos confiar se não existem regras
claras, procedimentos bem estabelecidos e transparência
quanto às informações prestadas.
• Cada memorando, comunicado, curso e treinamento
precisam levar em consideração essa premissa, a fim de que
os trabalhadores sejam bem orientados e capazes de
explicar o necessário aos pacientes e familiares.
• Eles também devem ter espaço para feedback, correção de
erros e adaptações que melhorem a rotina.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 3. Infraestrutura adequada
• Comentamos, acima, sobre a relevância da atenção aos
componentes dos estabelecimentos, dispositivos
e aparelhos necessários ao atendimento, além das salas de
espera.
• Mas a infraestrutura também envolve a disposição de
ambientes, a arquitetura do local e sua adequação ao fluxo
de atendimento.
• As palavras-chave, aqui, são simplicidade e comodidade
para receber pacientes em várias condições, facilitando,
por exemplo, a locomoção de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 4. Praticidade no acesso à informação para os pacientes e seus
familiares
• Quantas vezes ficamos com uma impressão ruim de uma unidade
de saúde por causa da demora ou da falta de informações
básicas?
• Não por acaso, esse quesito é fundamental para construir uma
boa reputação e apoiar a humanização nos estabelecimentos,
porque favorece relações de confiança ao prestar informações
assertivas ao paciente.
• Isso significa compartilhar resultados de exames, recomendações
e até atualizações delicadas com a menor carga emocional
possível, priorizando a clareza.
• Lembrando que ser claro e direto não significa deixar
a gentileza de lado.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 5. Investimento em tecnologia
• O acesso à informação pode se beneficiar muito de
inovações tecnológicas como softwares para clínicas e
hospitais, que auxiliam na liberação de dados
online mediante login e senha fornecidos aos pacientes.
• Essa agilidade poupa deslocamentos até a unidade de
saúde, reclamações e prejuízos para a imagem
institucional, além de humanizar o acesso aos resultados
de procedimentos.
• A tecnologia também dá suporte para o preenchimento de
fichas e prontuários, marcação de procedimentos,
armazenamento e digitalização de arquivos, entre outras
dinâmicas.
Aplicabilidade na Radiologia
Necessidades Laborais
• Conhecimento de biossegurança
• Uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs): cabine de
segurança, extintor de incêndio, etc.
• Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs ): aventais de
proteção tipo leve, sobretudo de proteção tipo leve, aventais de
proteção pesados, saias de proteção, aventais pequenos,
protetores abdominais para pacientes, luvas de proteção tipo
leve, luvas de proteção tipo pesadas, mangas, proteção para
membros inferiores, protetor de gônadas para pacientes
masculinos, assentos móveis com espaldar, anteparos móveis de
proteção, óculos plumbíferos e protetores de tireoide.
Aplicabilidade na Radiologia
• Precauções quanto à ressonância magnética:
• Alguns tipos de cirurgia recente (nos últimos seis meses);
• Implante metálico (dispositivo intrauterino (DIU), válvula
cardíaca, placa, pino, parafuso, stent, clip de aneurisma
cerebral, estilhaço metálico no corpo, piercing, prótese
metálica, aparelho ortodôntico);
• Implante eletrônico (marca-passo cardíaco, neuroestimulador,
implante coclear);
• Suspeita de gravidez;
• Alergia (devido à sedação, se necessária);
• Claustrofobia (medo de lugares fechados);
Aplicabilidade na Radiologia