Aulas 4 e 5 Alunos Radiologia

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Aula 4

Tipo de Riscos

Denomina-se risco o perigo a que determinado


indivíduo está exposto ao entrar em contato com
um agente tóxico ou certa situação perigosa. De
acordo com o Ministério do Trabalho os tipos de
riscos são subdivididos em 5 grupos: risco de
acidente, risco ergonômico, risco físico, risco
químico e risco biológico (MASTROENI, 2006).
Tipo de Riscos

• Definição de riscos de acidentes no ambiente de trabalho


• Existem alguns tipos de riscos de acidentes, o que leva-nos a
recomendar que cada organização deve focar nos cuidados mais
próximos à sua realidade. Em suma, os riscos do ambiente laboral
dividem-se em:
Tipo de Riscos
• Riscos físicos: relacionado a umidade do local,
temperaturas frias/quentes, vibrações etc.
• Riscos biológicos: presença de bactérias, vírus, fungos etc.
• Riscos químicos: relativos a gases, fumos, vapores etc.
• Riscos ergonômicos: ocorrido por comportamentos
inapropriados, como movimentos repetitivos, postura
inadequada, jornada de trabalho muito extensa, etc.
Tipo de Riscos

• Riscos causados por fatores distintos: é quando, por


exemplo, os funcionários não usam Equipamento de
Proteção Individual (EPI), ou quando não há sinalização de
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), assim como a
ausência de ajustes em máquinas e equipamentos.
• Dessa forma, os riscos de acidentes são todas as ocasiões
que expõem o empregado a algum acidente no ambiente
trabalhista. Assim, ele pode estar associado diretamente
ao local em que o serviço é prestado ou então à sua
própria função exercida na empresa.
Tipo de Riscos

• O que é um acidente de trabalho?


• Conforme aponta a Lei 8.213, no artigo 19, “Acidente do
trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11
desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho”.
Tipo de Riscos
• Desse modo, tanto o ambiente em que o funcionário
trabalha como as condições em que presta sua mão de
obra podem determinar um acidente de trabalho.
• A mesma lei, no artigo 20, divide as doenças causadas pelo
trabalho em dois tipos: as doenças profissionais e as
doenças do trabalho.
• As doenças profissionais seriam aquelas geradas pelo tipo
de atividade laboral prestado à empresa, enquanto que as
doenças do trabalho são aquelas que estão ligadas às
circunstâncias em que o trabalho é feito.
• Saiba agora os passos de como prevenir os riscos de
acidentes de trabalho.
Tipo de Riscos
• 1° passo: identificação dos riscos
• Primeiramente, para conseguir impedir acidentes, o
primeiro ato a ser realizado é identificar quais os riscos que
o ambiente de trabalho, as ferramentas e máquinas
oferecem aos colaboradores.
• Depois dessa primeira tarefa, é possível pensar maneiras e
estratégias que terão a função de garantir a segurança e a
saúde de todos os envolvidos no processo.
• Aqui, é necessário ter muito cuidado sobre as situações
que podem ocorrer. Portanto, anote tudo o que for
pertinente, pois isso será útil no próximo passo: o
planejamento.
Tipo de Riscos

• 2° passo: planejamento das medidas de prevenção


• Dando sequência, é momento de planejar e definir
medidas de segurança objetivando que os possíveis
acidentes não aconteçam.
• Sendo assim, todos os riscos encontrados precisam ter
ações que consigam evitá-los, bem como atitudes que
devem ser priorizadas caso eles se realizem.
Tipo de Riscos

• Logo, percebe-se que essa etapa é primordial, uma vez que


é dela que surgem os treinamentos, visando preparar os
profissionais a respeito da segurança no ambiente
trabalhista e na execução das atividades laborais.
• Uma boa ideia é usar o documento criado nessa fase como
um elemento norteador de todos os empregados da
empresa. Até porque, a prevenção de riscos de acidentes é
um longo percurso, o qual não pode deixar de lado
nenhum passo.
Tipo de Riscos

• Como evitar os riscos de acidentes no ambiente de


trabalho
• Aliado aos dois passos anteriores, algumas medidas são
essenciais para evitar que os riscos levem a acidentes.
• Lembrando que essas recomendações não acabam aqui,
estando a organização livre para buscar novas medidas
condizentes com o seu perfil. Veja quais são:
Tipo de Riscos

• Treine os colaboradores
• Como vimos no início, o empregador identificou e
desenhou medidas para evitar os riscos, correto?
• Diante disso, o ideal é que agora esses dados sejam
expostos para os funcionários, mostrando-os a maneira de
como se livrar de cada risco e quais comportamentos
devem ser feitos para reverter/minimizar esse problema.
• Portanto, esse guia servirá para os empregados que estão
em contato direto com as situações de risco.
Tipo de Riscos

• Implemente um programa de Medicina do Trabalho


• Possuir um programa de Medicina do Trabalho dentro da
instituição favorece que doenças geradas no ambiente
laboral sejam descobertas a tempo e tratadas com mais
rapidez.
• Além de reduzir custos, um profissional dessa natureza
consegue enxergar rapidamente movimentos errados e
sintomas que podem causar doenças nos contratados.
• Inclusive, ele também é apto para indicar equipamentos de
proteção corretos, evitando que acidentes aconteçam e
doenças surjam.
Tipo de Riscos

• Faça a manutenção de equipamentos e máquinas


• Os estabelecimentos que trabalham com equipamentos e
máquinas devem fazer a manutenção periódica desses
itens, buscando não comprometer o seu funcionamento.
• Afinal, a ausência de manutenção impacta não somente a
qualidade do trabalho, como também pode ser um dos
principais causadores de acidentes de trabalho.
• Evite os acidentes de trabalho seguindo as informações do
fabricante sobre o tempo adequado de manutenção e
revisão das máquinas.
Tipo de Riscos

• Utilize equipamentos de proteção individual (EPIs)


• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são um modo
muito eficaz de evitar acidentes.
• No caso dos EPIs (protetores auriculares, bonés, máscaras,
luvas, óculos etc.), eles são de suma importância para
saúde individual.
Tipo de Riscos

• Porém, isso não desmerece os EPCs (correntes, placas,


cones etc.), já que eles informam sobre um perigo
iminente, alertando as pessoas sobre os cuidados
necessários a fim de não sofrerem um acidente.
• Em linhas gerais, a chave para prevenir riscos de acidentes
de trabalho está no planejamento e adoção de medidas de
segurança eficientes, capazes de tornar o espaço
profissional em um ambiente de trabalho adequado e
seguro.
Tipo de Riscos
Tipo de Riscos
• 1- Riscos físicos
• São os riscos relacionados a várias formas de energia e aos agentes
físicos como ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações, etc. Identificam-se pela cor verde.
• 2- Riscos químicos
• São identificados pela cor vermelha. Constituem-se por poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos
por via respiratória, através da pele ou ingeridas.
• 3- Riscos biológicos
• São identificados pela cor marrom. Esses riscos ocorrem pela
infecção dos profissionais através da respiração, ingestão ou
contato com a pele por microorganismos (fungos, parasitas, vírus,
protozoários).
Tipo de Riscos

• 4- Riscos ergonômicos
• Sua identificação é feita pela cor amarela. Esse risco é
causado por atividades laborais que requerem esforço
físico ou condições psicológicas que podem ser prejudiciais
ao trabalhador.

• 5- Riscos mecânicos ou por acidentes


• Identificados pela cor azul, esses riscos estão relacionados:
às máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade
de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado,
armazenamento inadequado, etc.
Tipo de Riscos
Risco de Acidente

• De acordo com Mota; Rezende (2013), qualquer fator que


coloque o trabalhador em situação de perigo e possa
afetar sua integridade, bem estar físico e moral é
considerado risco de acidente. As autoras descrevem como
exemplos de risco de acidente: as máquinas e
equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, etc., os quais serão descritos a seguir.
Tipo de Riscos

• Riscos de acidentes: são muito diversificados e estão


presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco
resistentes ou irregulares, material ou matéria-prima fora
de especificação, utilização de máquinas e equipamentos
sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas,
iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas
defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão,
armazenamento inadequado, animais peçonhentos e
outras situações de risco que poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes.
Tipo de Riscos

• Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de


perigo ou colabore para que trabalhador se acidente e que
possa afetar a sua integridade, seu bem-estar físico e
moral é considerado risco de acidente.

São exemplos de risco de acidente: as máquinas e


equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, entre outros.
Tipo de Riscos

Risco Ergonômico
O risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir
nas características psicofisiológicas do trabalhador
causando desconforto ou afetando sua saúde (MOTA;
REZENDE, 2013). São exemplos de risco ergonômico: o
levantamento e transporte manual de peso, o ritmo
excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a
responsabilidade excessiva, a postura inadequada de
trabalho, o trabalho em turnos, etc.
Tipo de Riscos

• O que é ergonomia no ambiente de trabalho


• Ergonomia é a relação entre o homem e o seu ambiente
laboral. O termo “ergonomics”, em inglês, vem do grego:
“ergon” significa “trabalho”, e “nomos” significa “leis,
preceitos”.
• Assim, trata-se de uma área do conhecimento que avalia
as condições do ambiente de trabalho de modo a verificar
se elas promovem a saúde e bem-estar do trabalhador.
• De acordo com a Norma Regulamentadora NR-17, do
Ministério do Trabalho, as condições de trabalho incluem
estes fatores:
Tipo de Riscos
• Levantamento, transporte e descarga de materiais
• Mobiliário
• Equipamentos
• Condições ambientais do posto de trabalho (ruído, temperatura,
iluminação)
• Organização do trabalho (ritmo de trabalho, operações).

Segundo a Associação Brasileira de Ergonomia (Abergo), a


ergonomia é uma “disciplina orientada para uma abordagem
sistêmica de todos os aspectos da atividade humana”.
Então, em outras palavras, tudo que diz respeito à interação do
trabalhador com seu ambiente de trabalho faz parte da
ergonomia.
Tipo de Riscos

• O principal objetivo da ergonomia é promover a saúde,


bem-estar e conforto aos funcionários da empresa.
• Além disso, ela tem a função de prevenir acidentes de
trabalho e evitar doenças e lesões relacionadas às
atividades do funcionário.
• Como consequência, a ergonomia permite que os
colaboradores se tornem mais eficientes e produtivos no
dia a dia da organização.
• Não se trata de fazer com que o funcionário se adapte às
condições do ambiente de trabalho, mas o contrário disso.
Tipo de Riscos

• Importância da ergonomia no ambiente de trabalho


• Promover a ergonomia no ambiente de trabalho é
fundamental para manter não só o bem-estar dos seus
funcionários.
• Ela também é obrigatória para que a sua empresa cumpra os
requisitos legais.
• A NR-17, que mencionamos anteriormente, prevê que o
empregador deve fazer a análise ergonômica do ambiente de
trabalho, de modo a respeitar a segurança e o conforto dos
funcionários.
• Ou seja: se a sua empresa descumprir a exigência, pode ser
notificada, multada ou até mesmo interditada pela Justiça do
Trabalho.
Tipo de Riscos

• Benefícios da ergonomia no trabalho


• Quer saber quais são os benefícios da ergonomia no
trabalho?
• Confira estas cinco vantagens a seguir:
• 1. Promove bem-estar
• Conforme já abordamos, a ergonomia permite que você
proporcione saúde, bem-estar e qualidade de vida aos
colaboradores.
• Na prática, eles ficam mais satisfeitos com a empresa e
engajados com as atividades que desempenham.
Tipo de Riscos
• 2. Aumenta a produtividade
• Quando a ergonomia é acionada, a produtividade é uma consequência
natural.

• 3. Previne contra acidentes de trabalho


• Esse é um dos maiores benefícios da ergonomia nas empresas.
• Acidente de trabalho é coisa séria, portanto, a prevenção é primordial.
• Além de estar relacionada à segurança do trabalhador, é a prevenção
que protege a sua empresa de gastar com indenizações e perdas de
funcionários importantes.
• Independentemente do tipo de trabalho que os colaboradores
exercem, seja em frente ao computador, seja lidando com materiais
pesados, a ergonomia é essencial.
Tipo de Riscos

• 4. Previne contra lesões


• Da mesma forma que previne contra acidentes, a
ergonomia evita lesões e doenças relacionadas ao tipo de
tarefa que cada funcionário exerce.
• Por exemplo: o funcionário passa o dia inteiro em frente
ao computador, realizando movimentos repetitivos com as
mãos. (LER)
• Então, posicionar o equipamento corretamente pode
ajudar na prevenção da tendinite e outras lesões por
esforço repetitivo.
Tipo de Riscos

• 5. Diminui faltas de funcionários


• Funcionários com problemas de saúde ou lesões acabam
se ausentando do trabalho para ir a médicos.
• Claro que esse é um direito do trabalhador que, portanto,
não pode ser negado.
• Mas em relação à demanda da empresa, a falta de um
colaborador importante pode atrasar a produção e
prejudicar o fluxo de trabalho — e esse é um risco que o
gestor não deve estar disposto a correr.
Tipo de Riscos

Risco Físico
• Os agentes de risco físico são, de acordo com as autoras (Op. Cit.), as
diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
Tipo de Riscos

• Quais são os riscos físicos?


• Alguns riscos físicos são extremamente comuns, já outros
são um pouco mais difíceis de serem encontrados nos
ambientes de trabalho e eles podem ser separados entre
alguns tipos.
• Um levantamento realizado no Observatório de Segurança
e Saúde do Trabalho (SmartLab) demonstra que no
período de 2015 a 2018 foram registrados em médias
125.647 acidentes por ano relacionados com agentes
físicos, veículos de transporte e máquinas e equipamentos.
• Entre os setores com maior frequência de acidentes de
trabalho como agente causadores o risco físico estão: o
Tipo de Riscos

• Entre os setores com maior frequência de acidentes de


trabalho como agente causadores o risco físico estão:
• O Comércio Varejista, Hospitais, Transporte rodoviário de
carga, Abates de suínos, Construção Civil, a Administração
pública, Restaurantes, Fabricação de açúcar, Comércio de
ferragens, madeira e Fabricação de móveis de madeira,
representando aproximadamente 25% dos registros ou
aberturas de CAT, (Comunicação de Acidente de Trabalho)
• no período.
Tipo de Riscos
Tipo de Riscos
Tipo de Riscos

• Ruídos
• Ruídos são os riscos físicos mais comuns, sendo oscilações
provenientes de vibrações que se dissipam no ar e
dependendo da intensidade podem prejudicar a audição
dos colaboradores, podendo ser contínuos, intermitentes e
variáveis.
• Nas análises de risco são medidos quantitativamente, pois
ao ultrapassar os 85 decibéis, podem causar surdez
temporária ou permanente, além de problemas um pouco
mais simples, como stress, aumento de pressão sanguínea
e falta de atenção e concentração.
Tipo de Riscos
• As principais fontes dos ruídos são equipamentos barulhentos e
veículos, como betoneiras, serras, tratores, motores de
máquinas, etc, porém dependendo de onde se trabalha, até
mesmo o barulho do trânsito pode ser prejudicial.
• Como prevenir?
• As medidas de prevenção são relativamente simples de serem
cumpridas e elas são:
• Instalação de EPC’s como medidas redutoras do ruído;
• Uso de EPI’s como protetores auriculares;
• Isolamento acústico;
• Revezamento de trabalhadores nos ambientes de trabalho;
• Controle do tempo de exposição de cada trabalhador;
• Procurar por equipamentos mais silenciosos.
Tipo de Riscos

• Vibrações
• Um tipo de risco físico comum também, caracterizado por ser
qualquer oscilação de um corpo, equipamento ou superfície
sobre o corpo do trabalhador.
• As vibrações podem ser localizadas ou de corpo inteiro e
podem causar diversos danos ao trabalhador, indo desde
simples formigamentos e dores musculares a problemas na
coluna e osteoporose.
• As fontes de vibrações são divididas entre as que causam as
localizadas e as de corpo inteiro, sendo as principais de corpo
inteiro veículos como caminhões e tratores, e das localizadas
equipamentos como motosserras, britadeiras e furadeiras.
Tipo de Riscos

• Como prevenir?
• Algums medidas que podem ser adotadas são:
• Cuidados com a postura ao usar os equipamentos;
• Revezamento dos funcionários que usam os equipamentos;
• Intervalos para descanso dos trabalhadores;
• Adequação do maquinário para redução das vibrações.
Tipo de Riscos
• Temperatura
• A exposição as variações da temperatura é um dos riscos
físicos mais comuns, as temperaturas extremas, em ambos
os casos de calor ou frio, também podem ser danosas à
saúde do trabalhador.
• No caso do calor, este risco pode ser encontrado em
trabalhos a céu aberto com a incidência solar, em cozinhas
nos fornos e fogões, na mineração através de fornalhas e
em siderúrgicas nos maçaricos.
• Os danos que a exposição ao calor excessivo pode causar
aos trabalhadores vão desde desidratação e insolações a
problemas muito graves como queimaduras, câncer de pele
e problemas na visão.
Tipo de Riscos
• Como prevenir o calor?
• Os meios de prevenção contra o calor excessivo são:
• Utilização de EPI’s como luvas, botas e mangotes;
• Medidas de proteção coletiva como o isolamento da fonte de calor;
• Ventilação adequada do ambiente;
• Utilização de protetor solar;
• Intervalos nos momentos de maior incidência solar.
• Já no caso do frio, ele pode ser encontrado, principalmente, em
frigoríficos, na operação portuária com manuseio de cargas
congeladas, trabalho a céu aberto em regiões frias, açougues e em
qualquer ambiente que armazene alimentos congelados.
• O frio excessivo pode levar os trabalhadores à hipotermia em casos
graves de exposição, além de poder causar problemas na pele e no
sistema respiratório.
Tipo de Riscos
• Umidade
• Sendo um pouco menos comum, a umidade no ambiente
de trabalho pode provocar quedas, deslizamentos,
doenças no sistema respiratório e problemas na pele.
• Este risco físico é encontrado principalmente em
construções em locais alagados, lavanderias, lava jatos e
frigoríficos, se caracterizando geralmente como um piso
escorregadio.
• Os principais danos que podem causar aos empregados
são quedas e problemas respiratórios ou na pele ao haver
contato direto com umidade contaminada.
Tipo de Riscos

• Como prevenir?
• Os meios de prevenção contra a umidade são simples:
• Uso de EPI’s como luvas e botas de borracha;
• Adoção de ralos para escoamento de água;
• Uso de barreiras de contenção para se evitar
deslizamento.
Tipo de Riscos

• Pressão
• A pressão já um dos riscos físicos menos comuns e pode
ser dividida em duas, como é o caso da temperatura,
podendo ser hiperbárica ou hipobárica.
• A pressão hiperbárica ocorre quando o trabalhador exerce
sua função em condições que a pressão do ambiente de
trabalho é maior do que a pressão atmosférica, sendo os
mergulhadores os profissionais mais comumente expostos
a este tipo de pressão.
• A pressão hiperbárica é extremamente perigosa, e pode
causar desde dificuldade para respirar e fraqueza a
paralisias, formigamentos e morte.
Tipo de Riscos
• Como prevenir pressão hiperbárica?
• A prevenção neste caso depende de procedimentos específicos que são
descritos no Anexo 6 da NR 15.
• Já a pressão hipobárica é a que o trabalhador fica exposto quando está
num ambiente com a pressão menor do que a pressão atmosférica,
sendo mais comum a quem trabalha em grandes altitudes.
• Este risco pode causar o rompimento dos tímpanos, rompimento de
pequenos vasos sanguíneos causando sangramentos nasais e pelos
ouvidos, dores de cabeça, náusea e desmaios.
• Como prevenir pressão hipobárica?
• A prevenção neste caso pode ser feita com estas duas medidas simples:
• Ingestão de muita água;
• Uso de bombas de oxigênio.
Tipo de Riscos

• Radiações
• A radiação também é um dos riscos físicos, sendo dividida em duas,
a ionizante (provenientes de materiais radioativos) e a não
ionizante (que são radiações simples como raios UV).
• A radiação ionizante, como seu nome indica, é a radiação capaz de
ionizar os átomos do corpo do trabalhador. A ionização é o processo
no qual um átomo recebe uma carga positiva ou negativa, ou seja,
perde ou ganha um elétron, e quando ocorre em tecidos vivos é capaz
de alterar o funcionamento das células.
Tipo de Riscos
• Por meio deste processo de ionização, este tipo de
radiação causa câncer aos trabalhadores que forem
expostos diretamente a ela, além de poder causar lesões
na pele, osteoporose e além de doenças no próprio
trabalhador, ela também pode causar problemas nas
futuras gerações do mesmo, como câncer e deformidades
em seus filhos ou netos.
• As principais fontes de radiação ionizante são aparelhos
que usam materiais radioativos em seu funcionamento,
como máquinas de Raio X, e os próprios materiais
radioativos, que podem ser encontrados em usinas
nucleares e laboratórios.
Tipo de Riscos
• Como prevenir a radiação ionizante?
• As medidas de prevenção para este risco são:
• Redução do tempo de exposição do trabalhador à fonte da
radiação;
• Uso de avental plumbífero (com chumbo para conter a
radiação);
• Barreiras físicas entre o profissional e a fonte;
• Armazenamento e descarte adequado dos materiais.
Tipo de Riscos
• Já a radiação não ionizante é uma radiação de baixa
frequência, que não é capaz de interagir com os átomos de
células vivas, porém ainda assim fornece perigos à saúde
dos trabalhadores.
• As principais são a radiação ultravioleta, presente na luz
solar e em operações de solda, e o infravermelho presente
em siderúrgicas. E, os principais riscos que este tipo de
radiação podem fornecer à saúde são lesões nos olhos e
na pele, catarata e câncer de pele.
Tipo de Riscos

• Como prevenir a radiação não ionizante?


• Os principais meios de prevenção são:
• Uso de EPI’s como óculos de proteção e protetores faciais;
• Uso de chapéus;
• Roupas de manga longa;
• Uso de protetor solar.
Tipo de Riscos

Risco Químico
• As substâncias, compostas ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas
de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam
ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da
pele ou por ingestão são denominadas agentes de risco.
Tipo de Riscos

• São agentes químicos existentes no local de trabalho,


produtos químicos ou misturas que podem prejudicar a
saúde do trabalhador através da inalação por via
respiratória, digestiva ou absorção cutânea. A exposição à
esses agentes, ocorre na forma de poeira, gases, fumos,
neblinas, névoas.
• Estado sólido: poeiras, fumos, fibras, grãos, etc.
• Estado líquido: névoas, neblinas, combustível, etc.
• Estado gasoso: hidrogênio, nitrogênio e outros gases.
• Os agentes químicos podem entrar no organismo pela via
respiratória, absorção cutânea e via digestiva.
Tipo de Riscos

• Já foram catalogadas mais de cem mil substâncias


químicas. A principal dificuldade dos profissionais da
segurança do trabalho, é quantificar o potencial dano dos
agentes, a concentração dos produtos e a reação dele no
nosso organismo.
• Por isso, é fundamental é estar de acordo com as NRs,
promover a segurança do trabalho e ficar atento aos
limites de tolerância de cada agente químico. Afinal, os
efeitos e danos à saúde, estão ligados ao tempo de
exposição do trabalhador à determinado agente.
• Mas, como identificar os limites de tolerância?
Tipo de Riscos
• NR 15 e os Limites de Tolerância para os Agentes
Químicos
• A NR 15 – Atividades e Operações Insalubres estabelece
os limites de tolerância para cada agente, seja ele físico,
químico ou biológico. Os limites de tolerância para os
agentes químicos, podem ser encontrados nos
Anexos XI e XIII da NR 15.
• Nos anexos, você vai encontrar informações específicas
sobre cada substância, além de compreender os cálculos
necessários para identificar a situação do risco, como por
exemplo, a identificação do risco grave ou iminente.
Tipo de Riscos
• Efeitos e danos à saúde
• Os efeitos da exposição ao risco químico, podem causar
diversas reações no organismo do trabalhador, como:
• asfixia
• irritação na pele ou nos olhos
• alergias
• intoxicações
• anestesia.
• São diversas doenças causadas pela exposição dos agentes
químicos. Por isso, precisamos ficar atentos quanto ao limite de
tolerância para não prejudicar a saúde e integridade física do
trabalhador através das doenças causadas pelo risco químico.
Tipo de Riscos

• EPIs para Proteção Química


• No mercado de EPIs, encontramos diversas soluções para a proteção
química. Os mais procurados são as vestimentas de segurança que
garantem a proteção do corpo do trabalhador. Veja o exemplo do
macacão químico:
• Outros EPIs comuns que são utilizados contra os riscos químicos são:
• Respiradores
• Óculos de Proteção
• Luvas de Segurança
• Botas de PVC
• Cremes de Proteção
• Avental de PVC
Tipo de Riscos

Risco Biológico
• Os materiais biológicos abrangem amostras provenientes
de seres vivos como plantas, bactérias, fungos, parasitas,
animais e seres humanos (sangue, urina, escarro, peças
cirúrgicas, biópsias, entre outras)
Tipo de Riscos

• Nos ambientes que se tem uma exposição dos


trabalhadores aos agentes biológicos é necessário adotar a
biossegurança definida como “um conjuntos de medidas e
procedimentos técnicos necessários para a manipulação
de agentes e materiais biológicos capazes de prevenir,
reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam comprometer a saúde humana, animal,
vegetal e o meio ambiente”, conforme publicado pelo
Ministério da Saúde (MS).
Tipo de Riscos
• O que é um Risco Biológico?
• Risco Biológico se trata da possibilidade de um trabalhador
entrar em contato com algum agente biológico patogênico, se
tratando de um tipo de risco ambiental. Portanto, no ambiente
de trabalho é fundamental a avaliação e análise de agentes
biológicos considerando critérios e parâmetros que permitam o
reconhecimento, identificação e a probabilidade do impacto ou
dano causado na saúde do trabalhador.
• É necessário também determinar a classificação dos agentes
biológicos para poder introduzir no ambiente de trabalho
medidas de biossegurança, administrativas, ergonômicas,
organizacionais e relacionadas com a qualificação dos
trabalhadores.
Tipo de Riscos

• Os agentes biológicos que afetam o homem, os animais e


as plantas são distribuídos em classes de risco (PORTARIA
Nº 2.349, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017) e podem ser
classificados em função do potencial de risco à saúde
(Alto, Elevado, Moderado e Baixo) em relação ao potencial
de controle ou contenção com medidas de biossegurança
(Baixo, Moderado, Elevado e Alto), conforme destacado na
publicação do MS que aborda a Classificação de Risco dos
Agente Biológicos.
Tipo de Riscos

• Os profissionais da área de Segurança e Saúde Ocupacional


são responsáveis pela avaliação de risco do agente
biológico no ambiente de trabalho e determinar o plano de
medidas preventivas adequado ao nível de exposição
(concentração e volume) e manipulação do agente
biológico pelo trabalhador, conforme destacado pela
NR 32.
Tipo de Riscos

• E o que é um agente biológico patogênico?


• Os agentes biológicos são quaisquer microrganismos, fluidos
ou substâncias provenientes de seres vivos que podem ser
nocivos ao organismo humano, aos animais, plantas ou o
meio ambiente em geral sendo os que podem causar
alguma doença denominados de patogênicos.
• O agente biológico patogênico é, por exemplo, bactérias,
vírus, fungos, parasitos etc, que, em contato com nosso
organismo, podem causar doenças ou alergias. Um exemplo
recente é o coronavírus que pode infectar os profissionais
da saúde em seus próprios ambientes de trabalho, tratando-
se de um risco biológico.
Tipo de Riscos

• No ambiente de trabalho conhecer o modo de transmissão


ou o percurso que o agente biológico segue a partir da
fonte de exposição até o hospedeiro (humano ou animal)
permite a aplicação de medidas preventivas ou de
contenção que reduzem a contaminação e a disseminação
do patógeno.
• No ambiente de trabalho para reduzir o risco do agente
biológico é fundamental disponibilizar medidas profiláticas
eficazes que incluem a vacinação, uso de agentes
antimicrobianos, antissoros e imunoglobulinas ou a adoção
de medidas sanitárias, controle de vetores e medidas de
quarentena (MS).
Tipo de Riscos
• Danos do Risco Biológico
• Os principais riscos biológicos que podem ser encontrados em
ambientes de trabalho são os microrganismos, como vírus e
bactérias causadores de doenças, parasitas, internos como vermes,
externos, como piolhos e protozoários, como o causador da
doença de chagas. Destacamos os principais danos causados pelos
agentes biológicos, principalmente, nos trabalhadores.
• Bactérias: Podem causar desde uma infecção alimentar a até
mesmo doenças graves como pneumonia, tuberculose e meningite.
• Vírus: Causam nos trabalhadores desde simples resfriados a
doenças como, hepatite, sarampo, caxumba e em casos mais
extremos, doenças pandêmicas como HIV, Ebola e a nova COVID-
19.
Tipo de Riscos

• Fungos: Os fungos existentes no ambiente de trabalho


podem ser causadores de micoses, candidíase, dentre
outros tipos.
• Protozoários: Os protozoários existentes no ambiente de
trabalho podem causar desde problemas no intestino a
doença de chagas.
• Outros detalhes sobre o agente biológico e a classe de
risco que representa estão disponíveis na publicação que
aborda Classificação de Risco dos Agente Biológicos. A
NR 32 também destaca no seus anexos a tabela de
agentes biológicos (Anexo II), classificados nas classes de
risco 2, 3 e 4, de acordo com os critérios citados.
Tipo de Riscos

• Formas de Prevenção
• São medidas variáveis que dependem do tipo dos agentes,
da probabilidade de contaminação e do risco que este
agente fornece, algumas medidas são:
• Higienização e desinfecção frequente das mãos, roupas e
ambientes (apesar de simples, é uma das medidas mais
eficazes);
• Adoção de EPI’s: Luvas, toucas e máscaras descartáveis;
jalecos de manga longa e sapatos que jamais devem ser
usados fora o ambiente de trabalho;
Tipo de Riscos

• Estabelecer padrões ou procedimentos rígidos sobre o


manuseio, estoque, transporte e uso de objetos
perfurocortantes;
• Conter os agentes infecciosos com sistemas como a capela;
• Descartar corretamente todos os resíduos e equipamentos
utilizados que forneçam riscos ao ambiente externo;
• Limitar ao máximo o número de funcionários expostos aos
riscos;
• Instalar sistemas de esterilização do ar;
• Inspecionar e implantar os requisitos normativos descritos
na NR 32.
Classe de Risco
 Classe de Risco I - escasso risco individual e comunitário:

O microrganismo tem pouca probabilidade de provocar


enfermidades humanas ou enfermidades de importância
veterinária. Ex.: Bacillus subtilis.

 Classe de Risco II - risco individual moderado, risco comunitário


limitado:

A exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém,


se dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o
risco de propagação limitado. Ex.: Schistosoma mansoni.
Classe de Risco
 Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco
comunitário:

O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas


graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para
outra. Entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento. Ex.:
Mycobacterium tuberculosis.

 Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário:

Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as


pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo ao
outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem
tratamento. Ex.: Vírus Ebola.
NÍVEIS DE CONTENÇÃO

Hirata et al. (2011) afirma que, para manipulação dos


microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de
risco, devem ser atendidos alguns requisitos de segurança,
conforme o nível de contenção necessário, conforme descrito a
seguir.

Nível 1:

Este primeiro de concentração nível se aplica aos laboratórios de


ensino básico, nos quais são manipulados os microrganismos
pertencentes a classe de risco I. Não é requerida nenhuma
característica de desenho, além de um bom planejamento
espacial, funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
NÍVEIS DE CONTENÇÃO

Nível 2:

O nível 2 se destina ao trabalho com microrganismos da


classe de risco II. Refere-se aos laboratórios clínicos ou
hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo
necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de
barreiras físicas primárias (cabine de segurança
biológica e equipamentos de proteção individual) e
secundárias (desenho e organização do laboratório).
NÍVEIS DE CONTENÇÃO
 Nível 3:
Destina-se ao trabalho com microrganismos da classe
de risco III ou para manipulação de grandes volumes e
altas concentrações de microrganismos da classe de risco
II. Para este nível de contenção, são requeridos além dos
itens referidos no nível 2, desenho e construção
laboratoriais especiais. Devem ser mantidos controles
rígidos quanto à operação, inspeção e manutenção das
instalações e equipamentos. O pessoal técnico deve
receber treinamento específico sobre procedimentos de
segurança para a manipulação desses microrganismos.
NÍVEIS DE CONTENÇÃO
 Nível 4:
O nível 4 é também chamado de nível de contenção
máxima. Destina-se à manipulação de microrganismos da
classe de risco IV. Observa-se para este nível o laboratório
com maior nível de contenção, representando uma
unidade geográfica e funcionalmente independente de
outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos
requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção
1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho,
equipamentos de proteção) e procedimentos especiais
de segurança.
MAPA DE RISCO

 De acordo com Hirata et al. (2011), os mapas de risco


são representações gráficas do mapeamento de riscos
ambientais. Trata-se de um levantamento dos locais de
trabalho apontando os riscos que são sentidos e
observados pelos próprios trabalhadores de acordo com
a sua sensibilidade. Os mapas de risco são
representados graficamente por meio de círculos de
cores e tamanhos proporcionalmente diferentes (riscos
pequeno médio e grande), sobre o layout da empresa e
deve ficar afixado em local visível a todos os
trabalhadores.
MAPA DE RISCO
MAPAS DE RISCO SEGUNDO AS CORES
MAPA DE RISCO DE UM AMBULATÓRIO E UM
HOSPITAL
MAPA DE RISCO DE UM AMBULATÓRIO E UM
HOSPITAL
Aula 5
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Humanização:
• O conceito vem sendo usado no sistema de saúde mundial desde
a década de 1970. No Brasil, ganhou força especialmente a partir
de um movimento feminino, na década de 1980, pela
humanização do parto.
• O termo ilustra a crítica aos aspectos tecnicistas que passaram a
predominar nas relações entre profissionais da saúde e
pacientes, e também na gestão do sistema de saúde e na relação
entre os próprios profissionais.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Humanização:
• Entender as pessoas;
• Usar regras para um bom convívio;
• Beneficiar e manter a integridade da instituição.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Humanização na Saúde: O que é, onde aplicar e
vantagens
• A humanização na saúde é um conceito construído por
relacionamentos interpessoais de qualidade, questões
estruturais e éticas.
• Ela parte de um olhar diferenciado em direção ao
paciente, enxergando-o como um ser humano completo e
que necessita de acolhimento para alcançar uma
recuperação satisfatória.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Ao se sentir respeitado e compreendido, o paciente tende,


ainda, a retornar à unidade de saúde e até indicá-la para
seus conhecidos.
• Dessa forma, o estabelecimento, gestores, funcionários e
parceiros também ganham reconhecimento, melhora
no clima organizacional e a oportunidade de aumentar as
receitas.
• A partir de agora, vamos falar sobre as vantagens,
objetivos e como aplicar a humanização na saúde de forma
eficiente.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Humanização na saúde é um conceito relacionado às
interações, estrutura e processos realizados em unidades
de saúde, agregando ambientes e relações acolhedoras.
• O tema é tratado em textos como o da administradora
especializada em Gestão em Saúde Luciana Ludwig Nigri,
que define a humanização como a ação ou efeito de tornar
humano, benévolo e afável, refletindo que:
• “Na saúde, a humanização é definida como a busca
pelo melhor atendimento aos pacientes e melhores
condições para os trabalhadores, logo, a busca por melhor
qualidade nas unidades de saúde.”
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Nesse sentido, o atendimento e tratamento humanizados


vão na contramão dos sistemas rígidos e excessivamente
padronizados, que promovem o distanciamento entre
pacientes e profissionais da saúde durante suas interações.
• Embora a padronização seja importante para manter
a equidade no tratamento das pessoas, é preciso que as
equipes tenham em mente que estão lidando com seres
humanos, lembrando que seu bem-estar vai além do
aspecto físico.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Entre os principais objetivos da humanização na saúde,
vale citar a melhora na qualidade dos serviços e a
potencialização dos tratamentos, aumentando as chances
e reduzindo o tempo para a cura do paciente.
• Começando pela qualidade nos serviços, podemos dizer
que incluir uma abordagem acolhedora e pequenas
gentilezas torna mais leve o dia a dia de gestores, médicos,
enfermeiros, auxiliares, funcionários da limpeza etc.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Isso porque a comunicação não violenta e
transparente melhora as relações dentro das equipes de
saúde, conferindo clareza para simplificar o planejamento e
execução de processos.
• Portanto, a cultura empresarial – pois unidades de saúde
não deixam de ser empresas -, que define as dinâmicas e
comportamentos aceitos nos hospitais, clínicas e outros
locais, é crucial para a implementação de atendimento
humanizado.
• Outros pontos chave são a estrutura e a jornada do
paciente dentro do estabelecimento, que necessitam
englobar locais confortáveis para espera, informações
corretas e diminuição de filas.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Procedimentos humanizados também impactam a


escolha, orientação e eficiência das terapias ofertadas
aos pacientes, que tendem a melhorar mais rápido
quando se sentem acolhidos.
• Afinal, se procuraram por um serviço de saúde, esses
indivíduos estão passando por um momento delicado, de
confusão e com as emoções exacerbadas, o que pede
atenção e tranquilidade para que recebam o suporte
necessário.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• A importância da humanização na área da saúde.

• A humanização na área da saúde é importante porque


torna as rotinas e ambientes mais benevolentes para todos.
• Em vez de interações distantes e frias, o conceito propõe
uma proximidade que ultrapassa barreiras e facilita a troca
de informações entre pacientes e profissionais de saúde.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Como a anamnese (entrevista com o paciente) e os dados
sobre sintomas, condições preexistentes e outras questões
são essenciais para o diagnóstico, o acolhimento se torna
imprescindível para a otimização de processos nas
unidades de saúde.
• Promove, ainda, um espírito colaborativo entre
empregados, lideranças e pacientes, abrindo espaço para
que se manifestem e contribuam para a melhoria contínua
dos serviços prestados.
• Para se ter uma ideia da importância do assunto, desde
1999 o Ministério da Saúde investe especialmente nesse
segmento, incialmente, através do Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH).
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Em 2003, ele se tornou Política Nacional de Humanização


(PNH), sendo pautada como aposta ético-estético-política,
segundo descreve o site da Fiocruz:
• “É uma aposta ética porque envolve a atitude de usuários,
gestores e profissionais de saúde comprometidos e co-
responsáveis. É estética porque se refere ao processo de
produção da saúde e de subjetividades autônomas e
protagonistas. E é política porque está associada à
organização social e institucional das práticas de atenção e
gestão na rede do SUS.”
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Características de um atendimento humanizado na área
da saúde:

• A atenção humanizada é resultado da aplicação de uma


série de diretrizes que ampliam o cuidado e dão voz a
todos os atores envolvidos no atendimento de saúde.
• Por isso, se você já foi acolhido, atendido com educação e
gentileza em uma unidade de saúde, é provável que tenha
uma noção prática sobre a humanização nessa área.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Acolhimento
• Pode ser definido como o reconhecimento a respeito
das necessidades de saúde de forma integral, ou seja,
tanto no âmbito físico como no psicossocial. Gera
confiança e vínculo entre os envolvidos.
• Gestão participativa e cogestão
• Se refere à formação de locais em que todos os atores se
tornam responsáveis pela experiência de cuidados de
saúde, em que existe flexibilidade, espaço
para feedback e sugestões de melhoria.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Ambiência
• É a construção de espaços acolhedores e saudáveis, tanto
do ponto de vista estrutural e físico quanto do ético e
psicológico.
• Locais que facilitem o encontro, conversas e acolhimento
são essenciais para uma boa ambiência.
• Clínica ampliada e compartilhada
• Esse é o nome de uma ferramenta de gestão utilizada para
chegar a soluções compartilhadas, em que profissionais e
usuários se comprometam com as terapias e ações
necessárias para vencer as doenças.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Valorização do trabalhador
• O acolhimento junto ao paciente deve ser reflexo
do tratamento dado aos colaboradores, que contribuem,
com suas análises, para qualificar os serviços prestados.
• Para tanto, os trabalhadores precisam ter acesso a cursos
e conteúdos de atualização.
• Defesa dos direitos dos usuários
• Funcionários devem zelar para que os pacientes
conheçam e tenham seus direitos atendidos, dispondo de
uma equipe que cuide deles e decidindo sobre o
compartilhamento, ou não, de suas condições de saúde.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Benefícios da humanização da saúde

• Serviços de saúde humanizados colaboram para


a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores,
pacientes e outros usuários envolvidos, como os
familiares.
• Afinal, o acolhimento tende a evitar situações de conflito,
cenários violentos e desrespeito entre esses atores,
reduzindo eventos negativos e estressantes.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• A escuta ativa do paciente também costuma aumentar a


eficiência dos procedimentos, permitindo que resultados
melhores sejam alcançados a partir de poucos recursos.
• Portanto, elevar o grau de humanização é interessante
para todos os envolvidos nos atendimentos de saúde.
• Conheça, abaixo, as principais vantagens de apostar nessa
estratégia.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Melhoria na eficácia do tratamento


• Desde que dá entrada na unidade de saúde até receber
alta, o paciente necessita de acompanhamento e atenção
constante – e não estamos falando apenas do tratamento
médico.
• Em geral, ele já chega em uma situação de fragilidade física
e/ou emocional diante das incertezas, riscos e gravidade
de sua doença.
• Assim, quanto mais acolhimento e espaço para que
manifeste seus temores, esclareça dúvidas e contribua
com informações, melhor a eficácia do tratamento.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• Satisfação do paciente

• Já ouviu falar em experiência do usuário ou UX?


• Pois saiba que o conceito não se restringe a negócios ligados à
internet ou tecnologia, podendo ser aplicado na área da saúde.
• Nesse contexto, o cliente ou usuário é o paciente, que estará
observando, sendo impactado e avaliando cada interação para
construir sua visão sobre o estabelecimento de saúde.
• Devido ao empoderamento e opções de serviços, ele poderá optar
por retornar ou não à unidade, considerando a forma como foi
tratado por todos os funcionários, as questões estruturais, filas e
processos.
• Daí a relevância de investir na humanização para elevar o nível de
satisfação dos usuários, proporcionando experiências positivas a eles.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Maior confiabilidade para a instituição


• A confiabilidade vem, em grande parte, das relações
estabelecidas entre as pessoas que frequentam uma
instituição.
• E, para gerar confiança, é preciso se aproximar do outro,
ouvir, compartilhar informações e praticar o acolhimento.
• Quando existem esses laços, rapidamente, o
estabelecimento fica conhecido pela humanização,
formando uma reputação sólida junto à comunidade,
parceiros, empregados e lideranças.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Impacto positivo no clima organizacional


• O clima organizacional corresponde à percepção dos
colaboradores a respeito de seu ambiente de trabalho.
• Práticas abusivas, como bullying, assédio moral e
comportamentos antiéticos, além da alta competitividade
e cobranças, são alguns fatores que comprometem essa
percepção, desgastando as relações entre empregados e
organizações.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Na área da saúde, também vale esse raciocínio, com o


adicional de que as próprias tarefas costumam pesar,
pois lidam com a saúde e a vida de pessoas.
• Nesse cenário, o tratamento humanizado tem o potencial
de aliviar a pressão, aumentar a tolerância ao erro e o
aprendizado, fortalecendo a busca pelo aperfeiçoamento e
o respeito às diferenças.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Fidelização dos usuários


• Conseguir compreender o paciente pode trazer mais
benefícios, incluindo sua fidelização e colaboração para
atrair mais clientes.
• E o motivo é simples: ao ter uma boa experiência, é
provável que o indivíduo se recorde com facilidade do
estabelecimento onde foi atendido e retorne sempre que
precisar de assistência.
• Dessa maneira, é formada uma relação de confiança que
faz com que esse usuário se sinta à vontade para indicar a
unidade de saúde aos seus familiares, amigos e
conhecidos.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Aplicação da Humanização
• A humanização pode ser aplicada em uma série de esferas,
englobando as interações com pacientes, acompanhantes
e o ambiente em que elas se dão.
• Isso porque, como explicamos há alguns tópicos, nem tudo
depende do comportamento dos funcionários, pois
existem questões ligadas à cultura organizacional e ao local
em si.
• Acompanhe, a seguir, detalhes sobre cada esfera.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Relacionamento com o paciente


• A jornada, procedimentos, conversas e linguagem corporal
formam a esfera de relacionamento com os pacientes.
• Todos esses fatores necessitam de atenção para que o resultado
seja uma experiência positiva, que ajude a ganhar a lealdade
do cliente.
• Não significa que os funcionários sejam obrigados, por
exemplo, a se lembrar dos dados e do nome de todos os
usuários, mas, sim, que existam ferramentas de otimização e,
sobretudo, de escuta ativa.
• Em vez de ignorar o que dizem os pacientes, é essencial tentar
entender suas queixas e trabalhar para que sejam respondidas
de modo adequado.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Relacionamento com os familiares do paciente


• Por vezes, são os familiares que assumem à frente para
socorrer e solicitar atendimento ao paciente, que pode estar
incapacitado ou desanimado por causa de uma enfermidade.
• Nem sempre esses acompanhantes chegam às unidades de
saúde de forma tranquila, pois podem estar preocupados,
ansiosos ou até desesperados, temendo pela vida de seu ente
querido.
• Portanto, conversar e orientar essas pessoas é crucial para
que também se sintam acolhidas.
• Vale treinar a empatia e flexibilidade das equipes para
responder com cautela aos familiares.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• Ambiente físico
• Por último, mas não menos importante, o ambiente físico
interfere em questões de conforto, acolhimento e fluxo de
pessoas.
• É o caso de a unidade possuir equipamentos e leitos
suficientes para a demanda atendida, iluminação
apropriada e até salas de espera com uma quantidade
razoável de cadeiras.
• Observe e trabalhe detalhes como a inserção de
bebedouros, painéis para organizar as filas e previsões
sobre o tempo de espera.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• 5 boas práticas que vão agregar valor ao serviço prestado,


fazendo a diferença para todos os atores envolvidos
Relacionamento Paciente versus Profissional

• 1. Capacitação da equipe
• Como todo bom projeto, a humanização começa com os
funcionários da unidade de saúde e sua capacitação.
• O propósito dos treinamentos é tanto
agregar conhecimento sobre relações interpessoais e
comunicação assertiva quanto desenvolver sua
inteligência emocional e soft skills.
• Sem gestão das emoções, ficará difícil lidar com a rotina
intensa dos estabelecimentos de saúde de modo tranquilo.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 2. Comunicação assertiva
• A comunicação, tanto interna quanto externa, é fator
indispensável para criar e fortalecer laços de confiança entre
a equipe de saúde e os usuários do serviço.
• Isso porque não conseguimos confiar se não existem regras
claras, procedimentos bem estabelecidos e transparência
quanto às informações prestadas.
• Cada memorando, comunicado, curso e treinamento
precisam levar em consideração essa premissa, a fim de que
os trabalhadores sejam bem orientados e capazes de
explicar o necessário aos pacientes e familiares.
• Eles também devem ter espaço para feedback, correção de
erros e adaptações que melhorem a rotina.
Relacionamento Paciente versus Profissional

• 3. Infraestrutura adequada
• Comentamos, acima, sobre a relevância da atenção aos
componentes dos estabelecimentos, dispositivos
e aparelhos necessários ao atendimento, além das salas de
espera.
• Mas a infraestrutura também envolve a disposição de
ambientes, a arquitetura do local e sua adequação ao fluxo
de atendimento.
• As palavras-chave, aqui, são simplicidade e comodidade
para receber pacientes em várias condições, facilitando,
por exemplo, a locomoção de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 4. Praticidade no acesso à informação para os pacientes e seus
familiares
• Quantas vezes ficamos com uma impressão ruim de uma unidade
de saúde por causa da demora ou da falta de informações
básicas?
• Não por acaso, esse quesito é fundamental para construir uma
boa reputação e apoiar a humanização nos estabelecimentos,
porque favorece relações de confiança ao prestar informações
assertivas ao paciente.
• Isso significa compartilhar resultados de exames, recomendações
e até atualizações delicadas com a menor carga emocional
possível, priorizando a clareza.
• Lembrando que ser claro e direto não significa deixar
a gentileza de lado.
Relacionamento Paciente versus Profissional
• 5. Investimento em tecnologia
• O acesso à informação pode se beneficiar muito de
inovações tecnológicas como softwares para clínicas e
hospitais, que auxiliam na liberação de dados
online mediante login e senha fornecidos aos pacientes.
• Essa agilidade poupa deslocamentos até a unidade de
saúde, reclamações e prejuízos para a imagem
institucional, além de humanizar o acesso aos resultados
de procedimentos.
• A tecnologia também dá suporte para o preenchimento de
fichas e prontuários, marcação de procedimentos,
armazenamento e digitalização de arquivos, entre outras
dinâmicas.
Aplicabilidade na Radiologia
Necessidades Laborais
• Conhecimento de biossegurança
• Uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs): cabine de
segurança, extintor de incêndio, etc.
• Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs ): aventais de
proteção tipo leve, sobretudo de proteção tipo leve, aventais de
proteção pesados, saias de proteção, aventais pequenos,
protetores abdominais para pacientes, luvas de proteção tipo
leve, luvas de proteção tipo pesadas, mangas, proteção para
membros inferiores, protetor de gônadas para pacientes
masculinos, assentos móveis com espaldar, anteparos móveis de
proteção, óculos plumbíferos e protetores de tireoide.
Aplicabilidade na Radiologia
• Precauções quanto à ressonância magnética:
• Alguns tipos de cirurgia recente (nos últimos seis meses);
• Implante metálico (dispositivo intrauterino (DIU), válvula
cardíaca, placa, pino, parafuso, stent, clip de aneurisma
cerebral, estilhaço metálico no corpo, piercing, prótese
metálica, aparelho ortodôntico);
• Implante eletrônico (marca-passo cardíaco, neuroestimulador,
implante coclear);
• Suspeita de gravidez;
• Alergia (devido à sedação, se necessária);
• Claustrofobia (medo de lugares fechados);
Aplicabilidade na Radiologia

• Precauções quanto à ressonância magnética:


• Durante o procedimento o paciente pode apresentar diversas
alterações hemodinâmicas, como, náuseas, vômitos, urticárias,
bronco espasmos, hipotensão isolada, reações anafilactoides,
reação vagal, parada cardíaca e convulsões, sendo de suma
importância a presença da enfermagem para ajudar a reverter
estas alterações.
Aplicabilidade na Radiologia

• Precauções quanto à ressonância magnética:


• Em caso de náuseas e vômitos, utilizar antieméticos; urticária,
anti-histamínicos; bronco espasmo, oxigênio, adrenalina
subcutânea; hipotensão isolada, hidratação venosa rápida;
reações anafilactoides, oxigênio, hidratação venosa, adrenalina,
difenildramina, cimetidina ou ranitidina, corticoides IV; em caso
de reação vagal, aumentar o volume intravascular, reverter
bradicardia, hidratação venosa, elevação das pernas e atropina
IV; parada cardíaca, desobstruir vias aéreas, iniciar ventilação,
realizar compressões torácicas e obter acesso venoso;
convulsões, proteger o paciente, monitorar o pulso e
administrar Diazepam IV.

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