1 Ano II UNID - FILOSOFIA ESTÃ - TICA

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ESTÉTICA: A REFLEXÃO SOBRE A

ARTE

Vênus no espelho – Diego Velasquez


O que é
Podemos estética?
dizer que a estética é o campo da
filosofia que discute os conceitos de beleza junto
do gosto das pessoas.

Narciso - Caravaggio
O que é
Foi estética?
adotada pelo .
filósofo alemão Alexander
Baumgarten (1714-1762) para nomear o estudo das
obras de arte como criação da sensibilidade, tendo
por finalidade o belo.

Narciso - Caravaggio
O que é
• Entre os estética? . da estética, estão: o que é
questionamentos
uma obra de arte? O que significa ser um artista? Como
identificar uma obra de arte? É possível discutir o gosto?
Se a arte visa à beleza, como pode representar o feio, o
trágico e a dor?

Narciso - Caravaggio
Sobre a estética: o belo
A estética é o ramo da filosofia que estuda racionalmente
o belo.
Ela vem do grego “aisthetiké” que significa -> “perceptível
pelos sentidos”

Mas afinal o que é o belo?

Beleza é algo objetivo?

Muda de acordo com o


tempo?

Muda de acordo com o

lugar? Muda de pessoa para

pessoa?
Sobre a estética: o belo
• O objeto da estética é aquele que se
apreende pelos sentidos e é capaz de
provocar diversos tipos de sentimentos em
quem o aprecia.


O julgamento do gosto

Os principais filósofos estudiosos


sobre o estudo da estética foram:
David Hume e o alemão Emanuel
Kant.

Para ambos o julgamento (juízo)


estético tem como base o gosto. Essa
beleza vai de acordo com cada
natureza emocional ligada as
preferências.
Sobre a estética: o belo DAVID
HUME
•O ser humano pode fazer Juízo de fato ( Dizer
como são as coisas, como de fato são as coisas)
e Juízo de valor ( julgar determinada coisa : se
boa, ruim , se gosta etc...
•No Juízo de valor podemos distinguir: será o juízo
estético subjetivo ou objetivo? Existirá um padrão
do gosto? O que é o belo? Será a arte superior ou
inferior à natureza? Qual o papel do artista?
Perguntas centrais para uma compreensão, ainda
que breve, da Filosofia da Arte.
Sobre a estética: o belo DAVID HUME

https://www.youtube.com/watch?v=qX4yAkGClVw
“De maneira geral, a maioria das
pessoas concordaria que belo é algo que
nos agrada, que nos satisfaz os sentidos,
que nos proporciona prazer sensível e
espiritual”

No entanto, essas mesmas pessoas não


chegariam a um consenso quanto à
beleza de determinado objeto.
KANT E O PRAZER DE APRECIAÇÃO

Kant discorda de Hume sobre a crença da


existência universal de um padrão de gosto.

Na obra Crítica do juízo, Kant discorda de


Hume: defende a impossibilidade de existir um
padrão universal de gosto orientando as
avaliações estéticas, dado que não há regras que
regulem o juízo estético.
Para Kant, não há regras que definam um
objeto como naturalmente belo ou feio,
pois o juízo estético de gosto depende da
sensação de prazer ou desprazer
provocada pela apreciação desse objeto.

O juízo do gosto se refere apenas aos


nossos sentimentos de satisfação ou
insatisfação na percepção de um objeto. •
Quando se trata de uma obra de arte, a
beleza está na representação, e não no
objeto representado
https://www.youtube.com/watch?v=-1GhnYJ7-6M
KANT E O PRAZER DE APRECIAÇÃO

• Kant distingue três características do prazer


estético:
*Apreciação desinteressada: a obra de arte não
tem fins pragmáticos, não visa à aplicação prática
imediata, mas apenas ao deleite.
*Originalidade: diz respeito ao fato de o artista
criar algo novo, que não é determinado por
regras.
*Exemplaridade: a obra serve de modelo a ser
seguido por outros artistas
•A beleza teve um lugar considerável na
filosofia e na evolução histórica da noção
de arte.

•Uma questão fundamental sobre seu tema


consiste em perguntar se o belo está na
coisa ou no sujeito que o contempla, de tal
maneira que a história das concepções da
beleza parece flutuar de uma a outra
dessas posições.
**Para os filósofos que se dedicaram à investigação do
que é a beleza :
**PARA UNS, a beleza está objetivamente nas coisas.
PARA OUTROS, é um juízo subjetivo, pessoal e
intransferível na respeito das coisas.
**Ao longo da história do pensamento filosófico várias
foram as concepções acerca do fazer artístico bem como
os filósofos que se propuseram a pensar sobre a arte e o
belo.
**Exemplo: Os pitagóricos ,Platão, Aristóteles, Cícero,
Hume, Kant, Schelling, Hegel, dentre tantos outros que
com pensamentos ora divergentes ora convergentes,
deram valiosíssimas contribuições para pensarmos a arte
e a beleza quer seja para vermos uma obra de arte em um
livro ou visitarmos a museus, exposições, mostras,
galerias de arte.
https://www.youtube.com/watch?
v=w5MhllXnt74
Arte e conhecimento

A arte é uma espécie de conhecimento de


mundo e de nós mesmos, que organiza o mundo
por meio do sentimento e de elementos
simbólicos.

Há três possíveis funções da obra artística, de


acordo com as concepções da história da arte:
Arte e conhecimento
A arte é uma espécie de conhecimento de mundo e de nós mesmos, que
organiza o mundo por meio do sentimento e de elementos simbólicos.

• Há três possíveis funções da obra artística, de acordo com as concepções


da história da arte:

*Função naturalista: a obra de arte aparece como imitação da realidade.


Para Platão, a imitação artística é criticável por estimular a ilusão e as
paixões. Para Aristóteles, a arte é uma invenção que idealiza a
representação da realidade. É o velho ditado: “A arte imita a natureza”

*Função pragmática ou utilitária: as obras de arte são veículos de valores


não estéticos,ou seja, é aquela usada para fins não artísticos, ou seja, o
objeto artístico não possui valor em si mesmo, mas a partir de sua
utilidade.

*Função formalista:A arte transmite as ideias e emoções do artista.


Função naturalista
Função pragmática ou utilitária
Função formalista
As primeiras rupturas

Desde dos primórdios as artes já se destacava:


• Na Antiguidade e na Idade Média, o conceito de arte
estava ligado ao fazer artesanal; prova disso é que o
termo grego que designa a arte é techné, que também
significa “técnica”.
No século XIX, houve um enfraquecimento da
estética de função naturalista, com o surgimento do
impressionismo, a invenção da fotografia e, no
século XX, a criação do cubismo e do
abstracionismo.
O belo para Platão (Séc. V
a.c.)
*Platão também acredita que a alma é atraída pela
Beleza, pois sua pátria natural é o mundo das
essências; e estando exilada neste mundo, sente falta
do outro.
*Existiriam então almas mais aptas a recordarem a
beleza e a verdade do outro mundo.
*Explicando então que o homem não encontra a
verdade através do conhecimento, e nem a beleza
através da arte, pois foram estas contempladas antes
que a alma se unisse ao corpo.
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O belo para Platão (Séc. V
a.c.)
 Para Platão, o belo está ligado a uma
essência universal. É algo que existe em si. É
objetiva.

O belo não depende de quem observa, pois


está contido no próprio objeto.
Para Platão, o Belo está pautado na noção
de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza
existe em si mesma, no mundo das ideias,
separada do mundo sensível (que é o mundo
concreto, no qual vivemos).
TEORIA PLATÔNICA

•A beleza seria uma forma ideal como um modelo


no mundo das ideias.
•O que percebemos no mundo sensível e achamos
bonito só pode ser considerado belo porque se
assemelharia à ideia de beleza que trazemos
guardada em nossa alma.
•Assim, as coisas seriam mais ou menos belas
a partir de sua participação nessa ideia
suprema de Beleza, independentemente da
interferência ou do julgamento humano.
DÚVIDAS?

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