4 Síntese de Lei de Parcelamento Do Solo

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SÍNTESE DE LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO

LEI Nº 6.766-79 - PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

Arquiteta Solange Smolarek Dias


FONTE:
RESUMO
O parcelamento do solo urbano tem por finalidade ordenar o espaço urbano destinado a
habitação.

Para tanto, importante se faz sua divisão ou redivisão, dentro dos ditames legais.
Assim, o parcelamento, para fins da Lei n.º 6.766/79, consiste na subdivisão de gleba, situada em zonas determinadas do território
municipal urbano, em lotes destinados à edificação.
1. DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Com a alteração da Lei 6.766/79, pela Lei nº 9.785/99, “as áreas destinadas a sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a
espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem”.
Em razão dessa modificação, o percentual antes determinado pela lei
6.766/79 para parcelamentos (35% da área da gleba), que poderia
ser reduzida apenas em loteamentos destinados a uso industrial, cujos
lotes tivessem área superior a 15.000 m², já não vigora mais.
A partir de 1º de fevereiro de 1999 (início da vigência da
Lei 9.785/99) os municípios podem exigir, por lei, o
percentual que entenderem, bem como determinar as
áreas mínimas e máximas dos lotes, e os coeficientes
máximos de aproveitamento.
O Município poderá ainda exigir infraestrutura
complementar à mínima prevista no inciso V, do artigo 18,
da Lei 6.766/79 (execução de vias de circulação do
loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e
das obras de escoamento de águas pluviais).
São consideradas áreas livres de uso
público:
1: aquelas destinadas a sistema de circulação, à
implantação de equipamento urbano
(abastecimento de água, serviços de esgotos,
energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede
telefônica e gás canalizado);
2: e de equipamento comunitário: (educação,
saúde,
lazer e similares e
as áreas verdes).
1.1 – Do Loteamento
Lei n.° 6.766/79, art. 2° "§ 1° - Considera-se loteamento a
subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com
abertura de novas vias de circulação, de logradouros
públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das
vias existentes”.
1.2 – Do Desmembramento
Lei n.° 6.766/79, art. 2° § 2° - “Considera-se desmembramento
subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não
implique abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.“
2. DO OBJETIVO
O parcelamento do solo urbano tem como
objetivo desenvolver as diferentes
atividades urbanas, com a concentração
equilibrada dessas atividades e de pessoas
no Município, estimulando e orientando
o desenvolvimento urbano, mediante o
controle do uso e aproveitamento do solo.
3. DAS PROIBIÇÕES DE
PARCELAMENTO URBANO
A Lei nº 6.766/79 traçou os casos de proibição de
parcelamento do solo urbano.

Antes, porém, tratou de afirmar que "somente será


admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em
zonas urbanas ou de expansão urbana, assim definidas
por lei municipal.“
Proibições:
1ª hipótese: proibição de parcelamento do solo
urbano em terrenos alagadiços e sujeitos a
inundações, antes de tomadas as providências
para assegurar o escoamento das águas;
2ª hipótese: é exigido o saneamento
do terreno para o parcelamento do solo
urbano em terrenos aterrados com
material nocivo à saúde pública;
3ª hipótese: o atendimento de exigências
específicas das autoridades para o
parcelamento do solo urbano em terrenos com
declividade igual ou superior a 30% (trinta
por cento);
4ª hipótese: o não-parcelamento do
solo urbano em áreas cujas condições
geológicas não aconselhem a
edificação;
5ª hipótese: a vedação em áreas de
preservação ecológica ou naqueles
onde a poluição impeça condições
sanitárias suportáveis.
4. DA LEGISLAÇÃO
Para a implantação de um loteamento ou desmembramento
para fins urbanos, o loteador deve se submeter aos termos
da Lei Federal 6.766/79, com as alterações advindas da Lei
9.785/99 e, também, à legislação municipal respectiva.
Isso quando a gleba estiver localizada em zona urbana ou
de expansão urbana.
5. DA COMPETÊNCIA DO
MUNICÍPIO NA URBANIZAÇÃO
As normas legais urbanísticas
alusivas a loteamento ou
desmembramento são de competência
Municipal.
6. DA APROVAÇÃO E
LEGALIDADE
Para os loteamentos e
desmembramentos serem considerados
legais, a planta e o projeto devem ser
previamente aprovados pela
Prefeitura, obedecida a legislação
pertinente.
Após a aprovação o loteamento, deve
ser registrado no Cartório de Registro
de Imóveis competente, nos termos e
na forma como dispõe o art.18 da lei
6.766/79. A execução das obras de
infraestrutura se dará segundo a
respectiva aprovação.
Desta forma, o loteamento ou
desmembramento só se tornará legal
depois de aprovado, executadas as
obras de infraestrutura ou garantida
a sua execução e submetido ao
registro imobiliário, conforme
definido pela legislação vigente.
7. DA GARANTIA PARA AS
OBRAS DE INFRAESTRUTURA
Pode o Município, ao aprovar o
parcelamento do solo, negociar com o
loteador a forma de garantia das obras de
infraestrutura básica. Isso fica a critério do
Município que pode aceitar fiança, seguro,
nota promissória, caução ou até mesmo
hipoteca de parte do imóvel loteado ou de
imóvel situado em localidade diferente.
OBRIGADA!

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