Aula Fisiologia Animal 1

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FISIOLOGIA ANIMAL 1

DEFINIÇ
ÃO

• A Fisiologia é o estudo de funções normais do


organismo — das moléculas, células e sistemas, bem
como a relação entre eles.
• A fisiologia é o estudo da regulação das alterações no organismo,
neste caso, dos animais mais evoluídos.
FISIOLOGIA

• É O RAMO DA BIOLOGIA QUE ESTUDA AS MULTIPLAS FUNÇÕES


MECANICAS, FÍSICAS E BIOQUIMICAS NOS ORGANISMOS.
FISIOLOG
IA

• "AS VÁRIAS PARTES DO CORPO DEVEM FUNCIONAR JUNTAS EM


HARMONIA POERFEITA PARA MANTER A VIDA E O BEM ESTAR DE UM
ANIMAL." colville.
FISIOLOGIA
ANIMAL
• QUAL A IMPORTANCIA DA FISIOLOGIA PARA NÓS MÉDICOS
VETERINÁRIOS ?
• CLINICA
• CIRURGIAS
• PREVENÇÃO
• CLINICAS ESPECIALIZADAS
• INSPEÇÃO
• COMPORTAMENTO
FISIOLOGIA
ANIMAL
• NÃO PODEMOS NOS COMUNICAR COM
NOSSO PACIENTE POR MEIO DA FALA !
DEFINIÇÃO DE
SAÚDE
• OMS – ESTADO DE COMPLETO BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E
SOCIAL E NÃO APENAS A AUSÊNCIA DE DOENÇA.

• BEM ESTAR ANIMAL INFLUENCIA DIRETAMENTE EM


SUA FISIOLOGIA.
AMBIENTE - FISIOLOGIA -
SAÚDE
• PERFEITA E CONTINUA ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO AO
SEU AMBIENTE .
HOMEOSTA
SE

• ESTADSO DE ESTABILIDADE !

• CAPACIDADE DO ORGANISMO EM SE MANTER CONSTANTE, PARA QUE


SUAS FUNÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS ESSENCIAIS NÃO SEJAM
INFLUENCIADAS E PERMANECAM DENTRO DOS PARAMETROS IDEAIS
PARA SE MANTER VIVO OU EM PERFEITO FUNCIONAMENTO.
HOMEOSTA
SIA

• REGULAÇÃO DO EMBIENTE INTERNO PARA MANTER UMA


CONDIÇÃO ESTÁVEL, MEDIANTE MULTIPLOS AJUSTES DE
EQUILIBRIO DINÂMICO, CONTROLADOS POR MECANISMOS DE
REGULAÇAO INTERRELACIONADOS ( FEEDBACK).
FEEDBACK /
RETROALIMENTAÇÃO
• DEFINIÇÃO : CONJUNTO DE RESPOSTAS PROMOVIDAS PELO SISTEMA
DO NOSSO CORPO DIANTE A UM DESEQUILIBRIO.
FEEDBACK -
NEGATIVO
FEEDBACK – POSITIVO -
BENÉFICO / MALÉFICO
REGULAÇÃO TÉRMICA
Toda Mudança Fisiológica É Mediada por
Proteínas

• As funções das proteínas podem ser divididas em diversas


categorias: catálise, acoplamento, transporte, estrutura e
sinalização.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS
PROTEÍNAS

• Catálise é a habilidade de aumentar intensamente a taxa de


reação química sem alterar o equilíbrio da reação.

• A grande maioria das reações bioquímicas ocorre em taxa


fisiologicamente útil somente por causa das proteínas
catalisadoras, denominadas enzimas.
PRINCIPAIS FUNÇOES DAS
PROTEÍNAS

• Por causa da capacidade das proteínas em acoplar reações


espontâneas e não espontâneas, as células se assemelham a
um motor químico, usando a energia química para realizar
diversas atividades.

• Uma delas, a contração do músculo estriado, é discutida


posteriormente com particular ênfase nas proteínas
envolvidas.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS
PROTEÍNAS
• As proteínas constituem uma via de transporte para a maioria
das moléculas da membrana e para todos os íons para dentro e
para fora da célula.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS
PROTEÍNAS

• As proteínas que formam filamentos e que unem as células


umas às outras e ao seu ambiente são responsáveis pela
estrutura e organização das células e pelas agregações
multicelulares (p. ex., os tecidos e órgãos dos animais).
PRINCIPAIS FUNÇÕES DAS
PROTEÍNAS
• Também é fundamental que a alteração em uma ou mais dessas
funções proteicas possa ser usada para carrear informação, servindo
como um sinal dentro da célula.

• Portanto, em adição às proteínas especializadas exclusivamente em


conduzir informações, as alterações na atividade enzimática ou no
transporte de íon também podem fazer a diferença, transmitindo a
informação e desencadeando uma resposta apropriada.
A Função Depende da Forma da Proteína e
das Mudanças de Forma
• as proteínas podem se ligar, de maneira muito específica, a outras
moléculas, e as proteínas podem mudar de forma, o que, por sua vez,
altera suas propriedades de ligação e sua função.
• A especificidade de ligação das proteínas é o resultado de sua
complexa estrutura tridimensional. Sulcos ou recortes sobre a
superfície das moléculas de proteína, denominados sítios de ligação,
permitem interações específicas com uma molécula de formato
complementar, denominada ligando.
• Este mecanismo de formato complementar, que é a base da ligação, é
semelhante à interação de feitio entre a fechadura e a chave.
TERMORREGULA
ÇÃO
• A Temperatura é o Principal Fator que Interfere na Função dos Tecidos
• Como o funcionamento do corpo é o resultado de processos químicos e
físicos sensíveis a alterações na temperatura, os animais utilizam várias
estratégias para regular a temperatura de seus tecidos.
• Quando se deixa a temperatura corporal cair muito abaixo do valor
normal de cerca de 38 °C, os processos metabólicos ficam tão lentos
tanto que as funções do corpo são comprometidas.
• Abaixo de 34 °C, o animal perde a capacidade de regular sua própria
temperatura, e de 27° a 29 °C ocorrem fibrilação cardíaca e morte.
• No outro extremo, um aumento na temperatura até 45 °C pode
provocar lesões cerebrais fatais.
TERMORREGULA
ÇÃO
• Animais Homeotérmicos e Pecilotérmicos Usam Diferentes
Estratégias para Regular a Temperatura Corporal.
TERMORREGULA
• PECILOTERMICOS
ÇÃO
• Peixes, répteis e anfíbios são chamados de “animais de sangue frio”, ou
pecilotérmicos, porque sua temperatura corporal varia com a temperatura
ambiente. Entretanto, isso não significa que tais animais não têm controle
sobre a temperatura de seu corpo.
• Eles usam métodos comportamentais para impedir alterações importantes
em sua temperatura. Por exemplo, o lagarto desfruta de uma rocha exposta
ao sol para aumentar sua temperatura de manhã cedo e se esconde sob a
rocha mais tarde no dia para evitar superaquecimento.
• Às vezes, os veterinários são consultados para opinarem sobre o manejo de
pecilotérmicos cativos; é importante lembrar aos donos que devem
providenciar aquecimento suplementar caso queiram que seus animais
fiquem ativos nas épocas mais frias do ano.
TERMORREGUL
AÇÃO
• HOMEOTÉRMICOS
• Mamíferos e aves são homeotérmicos; mantêm temperatura corporal
constante na presença de alterações consideráveis na temperatura ambiente.
• Embora a manutenção de uma temperatura constante permita que os
mamíferos vivam em uma ampla variedade de ambientes, permanecendo
ativos durante as épocas frias do ano, isto não ocorre sem custo.
• Os homeotérmicos precisam manter um alto índice metabólico para
produzirem o calor necessário à manutenção da temperatura corporal. Isto
requer uma alta captação de energia e, portanto, uma busca quase constante
por alimento.
• Pecilotérmicos requerem bem menos energia, sendo mais capacitados a
sobreviverem a épocas de escassez de alimentos.
• Como a maioria dos veterinários lida principalmente com mamíferos e aves,
este capítulo enfoca a manutenção da temperatura corporal normal de
TERMORREGUL
AÇÃO
• A Temperatura Corporal Depende do Equilíbrio Entre o Ganho e a Perda de
Calor!
• O calor do corpo provém do metabolismo e de fontes externas. Quando
ingerida, a energia alimentar produz calor em todos os estágios do processo
metabólico.
• No final, toda a energia do alimento é convertida em calor, que se dissipa
no ambiente e se irradia no espaço.
• A produção de calor pelo corpo está relacionada à taxa metabólica. A
função celular exige a manutenção de uma taxa metabólica basal.
• Durante o exercício, a produção de calor metabólico pode aumentar mais
de dez vezes. Se o calor não for dissipado para o ambiente, a temperatura
pode aumentar até níveis perigosos.
• Além disso, essa elevação da temperatura do corpo aumenta a taxa
metabólica, o que eleva ainda mais a produção de calor.
TERMORREGULA
ÇÃO
• Os animais recebem calor a partir do ambiente quando a temperatura
ambiente excede a do corpo e quando estão expostos a fontes que
irradiam calor.
• Esta última maneira ocorre quando um animal é exposto à luz solar ou
colocado junto a objetos sólidos mais quentes do que seu corpo.
• Há perda de calor para o ambiente por irradiação da superfície do corpo
para um objeto mais frio; por convecção, à medida que o corpo aquece o
ar ou a água ao seu redor; por evaporação de secreções respiratórias,
suor ou saliva; e por condução para superfícies mais frias com as quais o
animal esteja em contato.
• Uma pequena parte do calor também é perdida na urina e nas fezes.
TERMORREGUL
AÇÃO
• Muitas das fontes metabólicas de calor, como o fígado, o coração e os
músculos dos membros, estão distantes da pele, que é o local de
perda de calor.

• Portanto, é necessário haver transferência de calor entre esses locais.


Os tecidos corporais são maus condutores, de maneira que o calor é
transferido principalmente por convecção na circulação
Produção de
calor
• Calor é um Subproduto de Todos os Processos Metabólicos!
• A taxa metabólica basal (TMB) é o índice do metabolismo energético
medido sob estresse mínimo, enquanto o animal está em jejum.
• A TMB é maior nos animais homeotérmicos do que nos
pecilotérmicos, porque os primeiros precisam gerar calor para
manter a temperatura corporal.
• A TMB por quilograma de peso é maior nos mamíferos menores do
que nos maiores. Tal necessidade deve-se, em parte, à maior
proporção superfície/volume dos animais menores.
• A área de superfície relativamente maior por quilograma de peso
dos animais pequenos fornece uma área bem maior para a perda de
calor.
Tremores Produzem Calor por Contração
Muscular
• Tremer é um método de aumentar a produção metabólica de calor.
• Grupos antagônicos de músculos dos membros são ativados de
maneira a não produzirem trabalho útil.
• A energia química utilizada para tremer é transferida para o interior
do corpo como calor.
• Se necessário, os tremores podem continuar por várias horas e
conseguem dobrar a produção de calor.
• Explosões rápidas de tremor podem mesmo aumentar até quatro
vezes a produção de calor.
Transferência de calor pelo
corpo
• Como os Tecidos São Maus Condutores, o Calor é Transferido Mais
Efetivamente pelo Sangue!

• O sangue que perfunde um órgão metabolicamente ativo recolhe


calor e transfere-o para as partes mais frias do corpo por convecção
circulatória.
• A redistribuição do fluxo sanguíneo pode liberar calor
preferencialmente para determinadas regiões do corpo, ou permitir
que regiões se resfriem quando a manutenção da temperatura do
cérebro e das principais vísceras (temperatura central) está
ameaçada.
Mecanismos de Troca de Calor em Contracorrente
São Usados para Conservar e Perder Calor

• Quando a temperatura ambiente está elevada, o sangue que


perfunde os leitos vasculares cutâneos retorna para o centro através
das veias superficiais, a partir das quais o calor é perdido para a pele e
para o ar.

• Sob condições de frio, o fluxo sanguíneo dos membros retorna para o


centro do corpo através das veias profundas que acompanham as
artérias
Mecanismos de Troca de Calor em Contracorrente São
Usados para Conservar e Perder Calor
Mecanismos de Troca de Calor em Contracorrente São Usados
para Conservar e Perder Calor

• Uma troca de calor em contracorrente semelhante ocorre na rede


carotídea de ovinos e alguns outros ungulados.
• Nesse sistema, a artéria carótida forma uma rede banhada em um
seio de sangue venoso drenado da cavidade nasal.
• O sangue venoso mais frio do focinho resfria o sangue arterial que
irriga o cérebro, protegendo a temperatura cerebral.
• Este mecanismo torna-se importante durante o exercício quando o
aumento na ventilação ajuda o resfriamento do sangue que drena do
nariz.
Mecanismos de Troca de Calor em
Contracorrente São Usados para Conservar e Perder Calor

• No cavalo, as bolsas guturais podem servir como tais mecanismos.


Elas contêm ar mais frio do que o do sangue arterial que circula na
artéria carótida interna.
• Essas bolsas guturais rodeiam as artérias carótidas internas, de
maneira que o calor é transferido do sangue para o ar das bolsas,
protegendo assim o cérebro contra hipertermia.
• Além disso, os seios venosos cavernosos intracranianos podem ajudar
no resfriamento do cérebro do cavalo durante o exercício. Acredita-se
que tal mecanismo funcione da mesma maneira que a rede carotídea,
mas de forma menos eficiente.
Regulação da temperatura
• Mamíferos e Aves Regulam o Ganho e a Perda de Calor para
Manterem a Temperatura Corporal Dentro de um Limite Restrito.

• É costumeiro medir a temperatura corporal como primeira parte do


exame clínico de mamíferos.
• Isto é porque a temperatura corporal é mantida dentro seus limites
razoavelmente restritos apesar de grandes variações nas condições
ambientes.
• Em animais doentes, a capacidade para regular a temperatura pode
estar prejudicada, por exemplo, pela desidratação.
• Além disso, agentes infecciosos e outros produzem pirógenos, que
podem provocar um aumento na temperatura corporal.
Em animais bem hidratados vivendo em climas temperados, a faixa de
temperatura normal é razoavelmente restrita.

Mamíferos que vivem em climas quentes e áridos toleram uma faixa de


temperatura mais ampla, permitindo que a temperatura do corpo caia
durante as noites frias, de maneira que possam absorver mais calor
durante o dia seguinte quente.
Receptores Termossensíveis Estão Localizados no Sistema
Nervoso Central, Pele e em Alguns Órgãos Internos

• Quando um animal é exposto a uma alteração de temperatura, pode


ocorrer perda ou ganho considerável de calor antes que ocorra uma
modificação na temperatura central.
• Portanto, é vantajoso ter neurônios termossensíveis localizados na
pele, para que alterações na temperatura ambiente sejam detectadas
antes que ameacem a temperatura central.
• Os neurônios termossensíveis mais numerosos da pele respondem ao
frio. Se tais receptores são ativados, o corpo pode desencadear
mecanismos para conservação e produção de calor antes que a
temperatura central diminua.
As Informações Provenientes dos Neurônios
Termossensíveis Centrais e Periféricos São
Integradas no Hipotálamo para Regular
Mecanismos de Perda ou Conservação de Calor
As Respostas a Estresse Causado pelo Frio São Vasoconstrição
Periférica, Piloereção e Maior Produção de Calor Metabólico por
Termogênese Causada por Tremores e Não Decorrente de Tremores

• À medida que ocorre a diminuição da temperatura ambiente,


inicialmente os animais homeotérmicos conservam calor por
vasoconstrição periférica.
• A piloereção proporciona isolamento e também diminui a perda de
calor.
• Filhotes de cão e outros recém-nascidos menos desenvolvidos não
conseguem tremer e dependem do calor da mãe e do ninho para se
proteger contra o frio.
A Febre é uma Elevação da Temperatura Corporal
Decorrente de uma Elevação no Ponto de Ajuste
Termorregulatório

• A febre, também conhecida como pirexia, surge em resposta a uma


elevação no ponto de ajuste termorregulador do animal e quase
sempre acompanha as doenças infecciosas.
• Acredita- se que a febre seja uma adaptação evolucionária para o
combate de infecções, podendo ser induzida em algumas das
espécies mais antigas, como os répteis e os anfíbios.
• Estudos indicam que o aumento da temperatura corporal durante a
infecção intensifica a atividade dos leucócitos.
Troca de calor com o ambiente
• Quando o Corpo Aquece o Ar ou a Água, Ocorre Perda de Calor por
Convecção.
• Animais jovens ou pequenos, deixados em um local com correntes de ar
frio, podem perder rapidamente bastante calor corporal por convecção,
devendo ser protegidos de tais situações.
• A espessura da camada de pelos pode ser alterada por piloereção
(elevação dos pelos) e pelo crescimento de uma pelagem mais espessa em
preparação para o inverno.
• A espessa camada de gordura dos mamíferos marinhos também
proporciona uma camada de isolamento.

• Uma redução na área da superfície corporal exposta também provoca uma


redução na perda de calor por convecção.
• O animal consegue essa condição enroscando- se ou amontoando-se com
• Quando a Água Existente no Suor, na Saliva e nas
Secreções Respiratórias é Convertida em Vapor
D’água, Ocorre Perda de Calor por Evaporação.

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