Aula 5 e 6 CR e CK

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Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

BIOQUÍMICA

Capítulo 4
Fosforilação Oxidativa
Cadeia Respiratória
Ciclo de Krebs
Profª.: Patrícia Guedes Garcia
Conceitos Básicos:
ATP: adenosina trifosfato
ADP: adenosina difosfato
AMP: adenosina monofosfato
AMPc: adenosina monofosfato cíclica
NAD: Nicotinamida adenina dinucleotídio
NADH: NAD reduzida
NADP: NAD fosfato
NADPH: NAD fosfato reduzida
FAD: Flavina adenina dinucleotídeo
FADH: FAD forma semiquinona
FADH2: FAD reduzida
FMN: Flavina mononucleotídeo
•Potencial de oxirredução (E0):
-Representa maior ou menor facilidade de uma substância
se reduzir
-Oxidação: é a perda de elétrons
-Redução: é o ganho de elétrons
-Coenzima: substância não
Protéica (ex: NAD)
Glicose
NAD
NADH2
Glicólise
NADH2 NAD
CO2
ATP Piruvat Lactat
o o

Ciclo
Lipólis AAL Krebs
ATP
e NADH2
NAD Calor
FADH2
FAD
Cadeia de ATP
elétrons sintase

H+
ADP + Pi

O2 H20

A oxidação biológica envolve desidrogenação

As células oxidam a glicose a CO2 em passos que envolvem transportadores


de elétrons especializados
ATP como transportador de energia:
 Uma molécula de adenosina + 3 grupos fosfato
 ATP – 1 grupo fosfato= ADP
 ATP- 2 grupos fosfato = AMP
ATP é formado a partir dos elétrons liberados
Isto ocorre principalmente dentro das mitocôndrias
Metabolismo é uma atividade celular
Coordenada, na qual muitos sistemas multi-enzimáticos
participam com o objetivo de realizar
quatro funções:

1. Obter energia química.


2. Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas
da própria célula.
3. Polimerizar precursores monoméricos (proteínas,
ácidos nucléicos, lipídios, polissacarídeos, etc)
4. Sintetizar (anabolismo) e degradar (catabolismo) as
biomoléculas necessárias em funções celulares
especializadas.
 Cadeia de transporte de elétrons e Fosforilação
oxidativa :

• Moléculas ricas em energia → glicose ou ácidos graxos →


metabolizadas por uma série de reações de oxidação →
CO2 e H2O.

• Intermediários metabólicos destas reações doam elétrons


para coenzimas especializadas → NAD+ e FAD → formar
coenzimas ricas em energia NADH e FADH2 → doar um par
de elétrons a um conjunto especializado de transportadores
de elétrons → cadeia de transporte de elétrons.
•À medida que os elétrons atravessam a cadeia → perdem
muita energia → parte desta energia forma ATP (a partir
do ADP e Pi) → fosforilação oxidativa.
• O restante da energia livre não capturada para formar
ATP → liberada → calor.
•Os H+ retirados da glicose → presentes no NADH e
FADH2 → são transportados até o oxigênio → formando
água.
•Na cadeia respiratória → NAD e FAD → transportadores
de Hidrogênio.
• Os citocromos transportam os elétrons dos hidrogênio.
• À medida que os elétrons passam pela cadeia de
citocromos → liberam energia gradativamente.
• No final da cadeia os elétrons liga-se ao oxigênio e
prótons → H2O.
• Necessidade de oxigênio → cadeia respiratória.

http://www.youtube.com/watch?v=8zJjoJgNV-g
Mitocôndrias:
•A cadeia de transporte de elétrons está presente na membrana
mitocondrial interna → cristas.
•Transportadores especializados movem as moléculas através desta
membrana.
•Na matriz: enzimas responsáveis pela oxidação do piruvato,
aminoácidos e ácidos graxos e do ciclo de Krebs, além de NAD + e
FAD (formas oxidadas das coenzimas) → são requeridas como
aceptores de hidrogênio.
•Com exceção da coenzima Q,
todos os membros da cadeia são
proteínas.
• A coenzima Q é um isoprenóide →
ubiquinona.

•Os citocromos → contém anel porfirina → contém ferro →


transportador reversível de elétrons.
• O átomo de ferro: Fe3+ ↔ Fe2+.
• Citocromo a + a3 → único transportador
de elétrons no qual o ferro do heme possui
um ligante livre para reagir com oxigênio.
 Defeitos hereditários na fosforilação oxidativa:

• Cerca de 13 dos 100 polipeptídeos requeridos para a


fosforilação oxidativa → codificados pelo DNAmt.
• Defeitos na fosforilação oxidativa → alterações do DNAmt
→ apresenta taxa de mutação 10x maior que o DNA nuclear.
• Tecidos com maiores necessidades de ATP → SNC,
músculo cardíaco e esquelético, rins, fígado → mais
afetados por defeitos na fosforilação oxidativa.
•Mutações no DNAmt → casos de miopatias mitocondriais.

• O DNAmt é herdado da mãe → mitocôndrias das células


espermáticas não penetram no ovo fertilizado.
Respiração aeróbica
Características
 Ocorre no hialoplasma e nas mitocôndrias
 Degradação completa da glicose
 Ocorre consumo de oxigênio
 Alto rendimento energético

Fases do Processo
• Glicólise
• Ciclo de Krebs ou ciclo do Ác. Cítrico
• Cadeia Respiratória ou Fosforilação oxidativa
Respiração Celular
Glicólise – ocorre no hialoplasma.
Ciclo de Krebs – ocorre no interior das mitocôndrias ao
nível da matriz mitocondrial.
Cadeia respiratória – acontece no interior das
mitocôndrias, nas cristas mitocondriais.
Cadeia respiratória – acontece no interior
das mitocôndrias, nas cristas
mitocondriais.
NAD.H2
H2
ATP
+
FAD 2H H 2O
2e
Citocromo b
2e
ATP
Citocromo c
2e
Citocromo a
2e
ATP
Citocromo a 3
2e
1 O2
2 O

Os componentes da cadeia respiratória


Ciclo de Krebs – no interior das mitocôndrias
ao nível da matriz mitocondrial.
Respiração celular

 O piruvato transportado do citossol para a mitocôndria, por uma


permease → transformado em acetil-CoA, conectando a
glicólise ao ciclo de krebs.
Descarboxilação do Piruvato

•Piruvato desidrogenase converte o piruvato em Acetil


CoA.
•Reação irreversível → glicose não pode ser formada a
partir de acetil CoA na gliconeogênese.
• Cada NADH+ forma 3 ATP na CR
CICLO DE KREBS
 Conjunto de reações que ocorre na matriz
mitocôndrial → fornecer substratos que serão
desidrogenados e descaboxilados.

 Desidrogenação → ativação da cadeia respiratória


→ síntese de H2O e ATP.

Descarboxilação → liberação de CO2 → principal


metabólito do ciclo de krebs.
CICLO DE KREBS
•Ciclo de Krebs, ciclo do ácido cítrico ou ciclo do
ácido tricarboxílico (TCA).
•Função: oxidação do acetil CoA a CO2 e H2O.
•O acetil CoA é o combustível do ciclo de krebs →
derivado do metabolismo de moléculas combustíveis
→ aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos.
•Ocorre na matriz mitocondrial
•Cada volta do ciclo: 12ATP produzidos
Ciclo de Krebs
1
Citrato Sintase

 Condensação acetil CoA + oxalacetato → Citrato (6 C)


 Citrato além de ser intermediário do ciclo de Krebs, fornece fonte de
acetil CoA para síntese de ácidos graxos
2 Aconitase

 Isomerização reversível do citrato a isocitrato


3 Isocitrato Desidrogenase

 Descarboxilação oxidativa do isocitrato


 Gera 1 NADH e o 1º CO2
 Irreversível
4 -Cetoglutarato Desidrogenase

 Descarboxilação oxidativa de alfa-ceto-glutamato


 Similar ao complexo piruvato desidrogenase
 Irreversível
 Produz o segundo NADH do ciclo.
5 Succinil Co-A Sintetase

 Clivagem do succinil CoA


 Fosforilação a nível de substrato gera GTP
6 Succinato desidrogenase

 Oxidação do succinato
 Enzima ligada a membrana interna mitocondrial
7 Fumarase

(Hidratação Reversível)

Hidratação do fumarato
8 Malato Desidrogenase

 Oxidação do malato
 Forma o terceiro NADH do ciclo
SALDO ENERGÉTICO DO CICLO DE KREBS

Durante o ciclo são formados:


• 6 NADH→ 18 ATPs, durante a cadeia respiratória;
• 2 moléculas de FADH2 → cada uma, durante a
cadeia respiratória, irá formar 2 ATPs;
• 2 moléculas de GTP → cada uma originará 1 ATP,
durante a cadeia respiratória.
Portanto, ao final da cadeia respiratória, o Ciclo de
Krebs permitirá a formação de 24 ATPs.
Resumindo

Glicólise produz: 2 ATP + 2 NADH

Conversão do ácido pirúvico em acetil-CoA: 2 NADH

Ciclo de Krebs: 6 NADH + 2 FADH2 + 2GTP

Cadeia transportadora de elétrons:

2 NADH (glicólise) = 6 ATPs

2NADH (conversão do ácido pirúvico)= 6 ATPs

6 NADH (Ciclo de Krebs) = 18 ATPs

2 FADH (Ciclo de Krebs)= 4 ATPs

2 GTP (Ciclo de Krebs)= 2 ATPs

Saldo total = 38 ATPs


Bibliografia:
1. LEHNINGER, A.L; NELSON,D.L.; COX,M.M.
Princípios da Bioquímica. Editora Sarvier.
2. RIEGEL, R.E. Bioquímica. Editora Unisinos

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