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Formação Docente:

BNC/Formação

Universidade Federal do Acre/UFAC

Profa. Renata Cristina Lopes Andrade


Texto
A RESOLUÇÃO CNE/CP N. 2/2019 E OS
RETROCESSOS NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES.

Formação em Movimento v.2, i.2, n.4, p. 360-379,


jul./dez. 2020.
Como chegamos na Resolução
CNE/CP n. 2/2019?
2/2019

 Política de Formação Inicial de Professores e


Professoras da Educação Básica no Brasil.

 Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação


Inicial de Professores e Professoras.

 Institui uma BNC-Formação – a Base Nacional


Comum para a Formação Inicial de Professores
da Educação Básica.
Resolução CNE/CP n. 2/2019

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação


Inicial de Professores e Professoras da Educação
Básica, foram aprovadas pelo Conselho Nacional de
Educação em dezembro de 2019.
A Resolução CNE/CP n. 2/2019

A Resolução CNE/CP n. 2/2019, que define as


Diretrizes (BNC/Formação), foi (é) fortemente criticada
por Entidades Acadêmicas e pela Comunidade
Universitária:

- falta de discussão do seu conteúdo;


- por apresentar um viés pragmático para formação
docente;
*** Um retrocesso em relação às conquistas
vinculadas ao conjunto de mudanças empreendidas
pelas Diretrizes anteriores.
(SILVA, 2020; BAZZO, SCHEIBE, 2019)
 A Formação de Professores é tema central no
âmbito das políticas educacionais desde a década
de 1990.

- Especialmente a partir dos anos 1990, afirmou-se


a centralidade da Educação, dando-se grande peso
à Formação dos seus profissionais.

-> Nesse contexto: diferentes propostas para a


formação de professores, fundadas em projetos
políticos e perspectivas históricas diferenciadas, se
apresentam e entram em disputa.
Década de 1990:

- foi marcada por intenso movimento de


reformas políticas;
- teve como um dos seus marcos a aprovação
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional em 1996 - LDB.
Lei 93.94/96:
- decorrente da Constituição Federal de 1988.
- regulamenta o Sistema Educacional brasileiro.

-> Dentre as reformas educacionais iniciadas na


década de 1990, há destaque para a Formação de
Professores.
Década de 1990:

- Agenda neoliberal

-> Uma parte das ações implementadas no


contexto da reestruturação do Estado
brasileiro, em consonância com os preceitos
da chamada “Agenda neoliberal”,
neoliberal
promoveu ajustes e estabeleceu novos
marcos regulatórios, com consequências
substanciais para o campo da Educação.
 Agenda neoliberal
 Neoliberalismo

- Essa doutrina propõe mudanças no processo produtivo


associadas a avanços científicos e tecnológicos, livre
funcionamento do mercado na regulação da economia
e, fundamentalmente, a Redução do papel do Estado.
Estado
- Postula que o desenvolvimento Econômico é fator de
garantia de desenvolvimento social.
- E isso significa, uma visão economicista: desconsidera
as implicações sociais e humanas do desenvolvimento
econômico, o que, em grande medida, gera problemas
como desemprego, fome e pobreza.

(vídeo)
Neoliberalismo e Educação:

Atenção à eficiência, às expectativas de


aprendizagem e ao desempenho;
Avaliação constante dos resultados – rendimento
apresentado pelos alunos em testes padronizados ou
avaliações em larga escala. SAEB, SARESP,
SEAPE, ENADE;
Estabelecimento de rankings dos sistemas de
ensino e das escolas (classificação);
Neoliberalismo e Educação:

Estimular o aumento da competitividade


(empreendedorismo);
Incentiva a seleção pautada pelo desempenho
individual, entendida como seleção natural das
capacidades individuais – Meritocracia.

O modelo meritocrático é um princípio ou ideal de organização social que


busca promover os indivíduos (nos diferentes espaços sociais: escola,
universidade, instituições, trabalho, iniciativa privada, poder público, etc)
em função de seus méritos (esforços, habilidades, competências, aptidões,
inteligência) desconsiderando a origem social ou as relações sociais.
Neoliberalismo e Educação:

Ênfase na gestão escolar com adoção de


mecanismos gerenciais – distante da Gestão
Democrática;
Estabelecimento de parcerias com o empresariado
– parceria entre Público e Privado;
Estabelecimento de novas formas de treinamento
de professores, como a própria BNC/Formação de
2019.
Neoliberalismo e Educação:

CONCEPÇÃO TOTAL DE QUALIDADE DA


EDUCAÇÃO

Noção retirada da concepção neoliberal e que tem


como objetivo a preparação de pessoas para serem
competentes no que fazem, com mecanismos de
controle e avaliação dos resultados, visando atender
a imperativos econômicos e técnicos.

- Atribuição de um valor econômico a todas as


coisas, inclusive a um direito: Educação
Essas estratégias (competência, avaliação,
resultados, controle, técnica) buscam reproduzir a
lógica da competição e as regras do mercado no
campo educacional.

Não indicam (ou permitem) a construção de uma


Educação Democrática, Equalizadora, Humana,
formadora da Cidadania,
-> Com capacidade de
interferir criticamente na realidade para Transformá-
la.

* CONCEPÇÃO SOCIAL DE EDUCAÇÃO.


CONCEPÇÃO SOCIAL DE EDUCAÇÃO

 Promove a todas as pessoas (sem exceções) o


domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento
das capacidades necessárias ao atendimento de
necessidades individuais e sociais.

- Forma para a Criticidade, para a Emancipação,


para a Cidadania, para a Humanidade, para a
Transformação das realidades.
CONCEPÇÃO SOCIAL DE EDUCAÇÃO.

Que diretrizes e pressupostos devem sustentar as


políticas educacionais a fim de promovê-la?

É possível estarmos “todos juntos pela


educação”, quando os interesses dos empresários
reduzem o processo educacional à produção do
trabalhador esperado na porta das empresas? Ou
a boa educação, a educação pública, de
socialmente referenciada, deve ser mais que isso?
Década de 1990:

Com a aprovação da LDB (Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional - Lei n. 9.394/96), o
CNE (Conselho Nacional de Educação) ficou
responsável de elaborar as Diretrizes Curriculares
para os diferentes níveis e etapas educacionais.

- Desde 1996: foram aprovadas três Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores.
Formação de Professores

Como chegamos na Resolução CNE/CP n.


2/2019?

*Política de Formação Inicial de Professores no Brasil;


* Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação
Inicial de Professores;
* BNC/Formação.
Como chegamos na Resolução CNE/CP n. 2/2019?

-Compreensão de alguns desafios que estão postos


para a Formação Docente;
-Compreensão dos principais impactos das diretrizes
para a formação de professores;
-Compreensão das concepções presentes na
Resolução CNE/CP n. 02/20219 e os seus possíveis
efeitos para a formação docente.
Formação de Professores

Desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional em 1996 (LDB), o Conselho
Nacional da Educação (CNE) publicou três Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) para a Formação de
Professores.

-> A primeira DCN data de 2002, a segunda de 2015


e a última foi publicada em 20 de dezembro de 2019.
Formação de Professores

Em 2002:
A Resolução CNE/CP n.1/2002:

-caracterizou-se por um texto enxuto, que estabelecia


que as Diretrizes:
Seguindo as orientações da época (agenda neoliberal),
o conceito de competências é apresentado como
nuclear na organização curricular – um “novo”
paradigma educacional.
Formação de Professores
Em 2002:
A Resolução CNE/CP n.1/2002:

A noção de Competência, ainda que muito criticada


no período por diversos pesquisadores (DIAS, LOPES,
2003; MAUÉS, 2004) foi assumida como orientadora
para se pensar o Currículo da formação docente.
Formação de Professores
Em 2002:
A Resolução CNE/CP n.1/2002:

Tendo em vista a noção de Competência: apenas


esclarecido de conhecimentos e de saberes técnicos,
com competências e habilidades mas “sem o
conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e,
menos ainda, da articulação dessa habilidade com o
conjunto das realidades (SAVIANI, 1999), isso não
conduziria o ser humano para novas espécies de
barbárie? o que significa a educação em um mundo onde
sobra a formação técnica e falta o sentido ? o progresso
dos conhecimentos e das técnicas não pode estar
acompanhado do progresso humanitário, crítico,
emancipado?
Formação de Professores
Em 2002:
A Resolução CNE/CP n.1/2002:

-> No ano seguinte à aprovação da Resolução


CNE/CP n. 1/2002, há uma mudança no cenário
político no Brasil.

Com a chegada de um novo governo (2003), a


partir de resistência e persistência de entidades
educacionais e comunidade acadêmica, algumas
políticas educacionais foram sendo reconfiguradas e
a noção de competências foi perdendo força no
campo educacional.
Formação de Professores

Com as mudanças nas concepções das políticas


educacionais, o Conselho Nacional de Educação foi
pressionado para a revisão das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores.

 A aprovação da Lei nº 13.005/2014, que instituiu


o Plano Nacional de Educação - PNE pelo
Congresso Nacional, inaugura-se uma nova fase
para as políticas educacionais brasileiras
(DOURADO, 2015).

Aprovação das Diretrizes de 2015.


Formação de Professores

Plano Nacional de Educação – PNE: metas 12, 15, 16,


17 e 18, tratam da Formação dos profissionais da
Educação e sua Valorização,

Diretrizes de 2015.

 Formação de professores articulada com a


valorização desses profissionais – Formação inicial e
continuada.
continuada
Formação de Professores

Em 2015

Após um grande debate e múltiplas articulações,


foram aprovadas as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs/2015).
 Resolução CNE/CP n. 2/2015.
-Formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e
Formação continuada.
Formação de Professores

Em 2015

 Um documento orgânico, que ousou articular a


formação Inicial e Continuada,
Continuada envolvendo as
Entidades Educacionais, Comunidade Acadêmica,
Universidades e a Educação Básica.
Formação de Professores
Em 2015

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 (Diretrizes Curriculares


Nacionais (DCNs/2015) foi recebida no meio acadêmico
como uma grande conquista da área da Educação, por
resgatar concepções historicamente defendidas por
entidades da área:
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação –
ANFOPE;
Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE;
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação –
ANPED,
Centro de Estudos Educação e Sociedade – Cedes;
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou
Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras - FORUMDIR.
Formação de Professores
Em 2015

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / Diretrizes Curriculares


Nacionais (DCNs/2015 –
Um documento construído a partir de um amplo
debate realizado com:
-Entidades Educacionais,
-Comunidade,
-Universidades,
-Sindicatos,
-Professores da Educação Básica.
-Processo Democrático.
Formação de Professores

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:

-composta por vinte e cinco artigos e oito capítulos;


-estabelece a formação inicial,
inicial a formação continuada
e a valorização dos profissionais do magistério;
-indicaa elaboração de um projeto institucional de
formação de professores pelas instituições
formadoras;
Formação de Professores e Legislação

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:

-indica a constituição de uma formação docente


sustentada pela concepção de educação enquanto
processo emancipatório e permanente;
-articula a teoria e a prática;
-reconhece as especificidades do trabalho docente
enquanto Práxis.
Práxis
A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:

***** A partir das proposições presentes nas


Diretrizes de 2015, a proposta curricular para a
formação de professores rompe com a lógica das
competências.
(presente na Diretriz de 2002 e que marcaram as discussões
curriculares no final da década de 1990 e início dos anos
2000).
A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:

Trouxeram para o debate da Formação de


Professores temas urgentes à Profissão Docente:
-questões Pedagógicas;
-Gestão Educacional Democrática;
-Emancipação;
-Práxis;
-Diversidade de sujeitos;
- Culturas e Saberes no contexto escolar.
Formação de Professores e Legislação

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:

Teve seu prazo de implementação prorrogado por


três:
-Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017;
-Resolução CNE/CP nº 3, de 3 de outubro de 2018;
-Resolução CNE/CP nº 1, de 2 de julho de 2019.

 Troca de Governo e mudanças nos


membros do CNE.
Formação de Professores e Legislação

A Resolução CNE/CP n. 2/2015 / DCNs/2015:


Teve seu prazo de implementação prorrogado por três:
-Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017;
-Resolução CNE/CP nº 3, de 3 de outubro de 2018;
-Resolução CNE/CP nº 1, de 2 de julho de 2019.

Troca de Governo e mudanças nos membros do CNE.

 Parte do grupo que esteve no Ministério da


Educação na década de 1990 e que tinha a noção de
Competências como eixo curricular, retorna ao governo
em 2017, e no âmbito do MEC e do CNE resgata tais
concepções.
Formação de Professores

Em 2017:

-Aprovação da Base Nacional Comum


Curricular/BNCC.

-Ministérioda Educação e o Conselho Nacional de


Educação acentuaram o discurso da necessidade de
revisão das Diretrizes de formação de professores de
2015.

 As Universidades e as Entidades Educacionais


reiteraram o discurso e a defesa pela manutenção da
Resolução CNE/CP n. 2/2015.
Formação de Professores

Mesmo com todos os apelos e manifestações de


entidades educacionais pela manutenção da
Resolução CNE/CP n. 2/2015, o Ministério da
Educação encaminhou para o CNE a proposta de
elaboração de uma Base Nacional Comum da
Formação de Professores da Educação Básica,
em dezembro de 2018: no apagar das luzes.
Formação de Professores

Base Nacional Comum da Formação de Professores da


Educação Básica.
BNC-FORMAÇÃO:

-A proposta encaminhada pelo MEC ao CNE não foi


discutia com as Universidades, Professores da
Educação Básica e Entidades Educacionais.
-O texto foi elaborado por um grupo de consultores
vinculados a empresas e assessorias educacionais
privadas.
-O documento resgata a noção de Competências
como orientadora da formação de professores e
retoma as propostas de controle do trabalho docente
visando o Desempenho.
Formação de Professores e Legislação

Base Nacional Comum da Formação de Professores da


Educação Básica – BNC/FORMAÇÃO:

 Depois de chegar no CNE o texto não foi


divulgado, e apenas em setembro de 2019, após
pressão das Entidades Educacionais, o conselho
agendou uma audiência pública: com vagas
limitadas, para novembro de 2019.
Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação
Básica – BNC/Formação:

-Amaioria dos presentes na audiência, manifestaram-se


contrários à revogação das Diretrizes Curriculares
Nacionais aprovadas em 2015 (ANFOPE, ANPED e
FORUMDIR ...).

- Mas, ainda assim, o CNE aprovou em novembro de


2019 a proposta de uma nova diretriz curricular e a
revogação da DCN de 2015.
-A nova diretrizes, instituída pela Resolução CNE/CP n.
2/2019 foi homologada pelo Ministério da Educação em
20 em dezembro de 2019.
Formação de Professores

Base Nacional Comum da Formação de


Professores da Educação Básica
BNC/Formação-2019

Resolução CNE/CP n. 2/2019


Formação de Professores

BNC/Formação-2019

-Rompe drasticamente com conquistas históricas para a


Formação e Valorização (Resolução CNE/CP n. 2/2015).

-Busca uma transmissão Pragmática e Padronizada,


Padronizada
pautada na Pedagogia das Competências.
Competências
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

-Resolução CNE/CP n. 2/2019 possui trinta artigos,


organizados em nove capítulos e um anexo que
apresenta a proposta da Base Nacional Comum para
a Formação Inicial de Professores da Educação
Básica (BNC-FORMAÇÃO).
-Evidencia
o total alinhamento com a Base Nacional
Comum Curricular da Educação Básica.

Art. 7° A organização curricular dos cursos (...) em


consonância com as aprendizagens Prescritas na
BNCC da Educação Básica.
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

-PRESCRIÇÕES:

A tendência assumida nas atuais Diretrizes de


padronizar o currículo para ter parâmetros para
privatizar e avaliar.

- O que está à luz da nova proposta curricular não é a


qualificação da formação docente, mas a avaliação.
Resolução CNE 2/2019/ Padronização Curricular
-Caracteriza-se
por um modo prescritivo acerca de
como deve ser a formação inicial de docentes no
país.
-Estabelece a forma como a carga horária deve ser
distribuída, não apenas em termos de horas, mas
também em conteúdos e anos do currículo.
-

-O que acaba por: padronizar e engessar os cursos


de formação de professores e limitar a autonomia das
universidades na organização curricular dos cursos.
BNC/Formação-2019.

-Trata exclusivamente da formação inicial (ainda que


brevemente citada ao longo do texto, em apenas três incisos, a
formação continuada deixa de ser um tema da presente diretriz.
Segundo o CNE, a formação continuada terá uma resolução
específica).
-Tal mudança, rompe com organicidade que se
buscou constituir com a Resolução CNE/CP n.
2/2015 – articulação entre:
-formação Inicial e Continuada,
-Universidade e Escolas da Educação Básica
- Formação e Valorização profissional.
(o que possuía um capítulo na Resolução de 2015,
fica reduzida em um inciso no texto atual).
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

(A nova Resolução aponta mudanças significativas


para a formação de professores para Educação
Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental –
- Cursos de Licenciatura: não menciona o curso de
Pedagogia, faz referência ao "curso de formação de
professores multidisciplinares da Educação Infantil" e
ao "curso de formação de professores
multidisciplinares dos anos iniciais do Ensino
Fundamental).
Formação de Professores
BNC/Formação-2019.

O que temos hoje:


 Resolução CNE 2/2019:
-Art.30: Revoga a Resolução 2/2015.
-Art.
27. Parágrafo único.
Prazo para a implementação: 2 anos (até 19 de
dezembro de 2021).
Prazo de adequação: 3 anos (até 19 de dezembro de
2022).
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

O que temos hoje:

-> 1° vitória de Resistência: em 05/08/2021, Parecer


CNE/CP 10/2021, o CNE prorrogou o prazo para a
implementação da Resolução 2/2019 para dezembro de
2022.

-> 2° vitória de Resistência: em 09/08/2022, Parecer


CNE/CP 22/2022, CNE expande o prazo limite de 2
(dois) para 4 (quatro) anos para a implantação da
Resolução 2/2019.
Dezembro 2023.
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

O que temos hoje:

-> 3° vitória de Resistência: RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE


2 DE JANEIRO DE 2024.

Ficam adicionados 90 (noventa) dias ao prazo de implantação


das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de
Professores para a Educação Básica a que se refere a
Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019.
20 de março de 2024
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

O que tem se proposto:

-Construçãode um Movimento Nacional em resistência


ao desmonte da formação de professoras/es;

-Março/2023: Criação da Frente Nacional pela


Revogação das Resoluções CNE/CP 02/2019 e 01/2020
e pela Retomada da implementação da Resolução
CNE/CP 02/2015.
Com a presença diversas Entidades Nacionais da
área da Educação.
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

O que tem se proposto:


-Revogação da Resolução CNE/CP 2/2019 e Retorno
da Resolução CNE/CP 2/2015;

-(Re)Construção de uma agenda democrática:


Entidades Educacionais, Universidades, Professores
e Professoras da Educação Básica, Alunas e Alunos
das Licenciaturas e dos PPGE.
Formação de Professores
BNC/Formação-2019

O que tem se proposto:

***** Seguirmos juntos no compromisso com a luta


pela Formação e Valorização dos profissionais da
Educação.
Por fim, vale apontar que o enfoque no desenvolvimento
de competências utilizado na BNCC, remete aos quatro
pilares da educação que são propostos no documento
“Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a
UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação
para o século XXI”, tendo como um dos autores Jacques
Lucien Jean Delors, economista e político francês.

No documento “[...] a educação deve transmitir, de fato,


de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e
saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva,
pois são as bases das competências do futuro”.
(DELORS, et. al., 1998, p. 89).

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