Conteúdos Do 1º Ciclo - Literatura

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LÍNGUA

PORTUGUESA
E LITERATURA

PROFESSORA LUCLÉCIA BATISTA


Conteúdos do 1º ciclo
LITERATURA:
- Linguagem Literária: A literatura e suas funções.
- Gênero Textual e Gênero Literário;
-Trovadorismo: início da Literatura em Portugal;

ANÁLISE LINGUÍSTICA:
- Linguagem, comunicação e interação: Linguagem verbal e não verbal, A
língua e códigos;
- Teoria da comunicação: Elementos da comunicação;
- Funções da Linguagem.

LIVRO DIDÁTICO: MULTIVERSOS PÁGINAS DO LIVRO: (FTD): P.10-26;


38, 39 e 40 (Leitor/ autor; Literatura no tempo, Linguagem verbal X
semioses); Multiversos (FTD)- DIVERSIDADE: LUGARES, FALAS E
CULTURAS: p. 94-98; 103- 106 (Xilogravura/ gravura).
AVALIAÇÕES:
AVALIAÇÃO ESCRITA 01: 3,0
AVALIAÇÃO ESCRITA O2 (FINAL): 4,0
SEMINÁRIO: DAS CANTIGAS AS NOVELAS DE CAVALARIA:
TROVADORISMO: 3,0

PARADIDÁTICO: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA- MIGUEL DE


CERVANTES
POR QUE LER LITERATURA?
•A literatura é uma das formas de expressão
artística do ser humano, juntamente com a música,
a pintura, a dança, a escultura, o teatro, etc.
•Assim como toda arte, é uma transfiguração do
real, isto é, a realidade recriada por meio do
espírito do artista vivendo em seu tempo.
AFINAL,

PARA QUE ⦿ Para descrever a sociedade ao longo dos


SERVE A tempos;
L ⦿ Para provocar sentimentos (amor,
I compaixão, alegria, medo...);
T ⦿ Serve para denunciar a realidade;
E ⦿ Para divertir;
R ⦿ Para desenvolver a capacidade crítica do
A leitor.
T
U
R
A
?
O TEXTO LITERÁRIO
E O TEXTO NÃO
LITERÁRIO:
CARACTERÍSTICAS
LINGUAGEM
LITERÁRIA
Livros e flores
Sentido
Teus olhos são meus livros conotativo-
Que livro há aí melhor, figurado
Em que melhor se leia
A página do amor? Sentido
denotativo
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?

Machado de Assis.
Obra completa III. RJ:
Aguilar, 1962
QUAIS AS
FUNÇÕES DE UM
TEXTO LITERÁRIO
FUNÇÕES DA
LITERATURA
•DENÚNCIA SOCIAL:
Epitáfio Para o Sec. XX

1.Aqui jaz um século


onde houve duas ou três guerras
mundiais e milhares
de outras pequenas
e igualmente bestiais.

2.Aqui jaz um século


onde se acreditou
que estar à esquerda
ou à direita
eram questões centrais.
Afonso Romano de
Sant’Anna
•LITERATURA COMO INVESTIGAÇÃO PSICOLÓGICA
Através do texto literário podemos analisar a conduta
humana. Ela nos revela as motivações, sentimentos, anseios
e dúvidas das personagens, quer dizer o mundo interior.
Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou
eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. Logo eu! Que não
tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar
uma barata ou outra.
Dou minha palavra de honra que sou pessoa de
confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo
criança ou bicho sofrer.
Pois logo eu matei dois peixinhos vermelhos que não
fazem mal a ninguém e que não são ambiciosos: só querem
mesmo é viver.
Pessoas também querem viver, mas infelizmente
também aproveitar a vida para fazer alguma coisa de bom.
Não
tenho coragem ainda de contar agora mesmo como
aconteceu. Mas prometo que no fim deste livro contarei e
vocês, que vão ler essa história triste, me perdoarão ou não.
•A literatura como entretenimento

As obras literárias oportunizam o envolvimento do


leitor nas ações, na procura de novas pistas ou
caminhos. Há uma interação com o leitor no
trabalho de desvendar os mistérios, participar nas
aventuras, despertando assim o prazer pela leitura.
• A LITERATURA COMO DIREITO

“Assim como todos sonham todas as noites,


ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas
do dia sem alguns momentos de entrega ao
universo fabulado. Ela se manifesta desde o
devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a
atenção fixada na novela de televisão ou na leitura
seguida de um romance.”
Antônio
Cândido
GÊNEROS LITERÁRIOS:
Conjuntos de elementos semânticos,
estilísticos e formais utilizados pelos autores em
suas obras, para caracterizá-las de acordo com a
sua visão da realidade e o público a que se
destinam.
Lírico: sentimental, poético.
Épico: narrativo.
Dramático: teatro.
GÊNERO LÍRICO: é a manifestação literária em que
predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em
geral, a maneira de o autor falar consigo mesmo ou
com um interlocutor particular (amigo, amante,
fantasia, elemento da natureza, Deus...)
Não confundir “eu-lírico” com o autor. O “eu-lírico”
ou “eu-poético” é uma espécie de personalidade
poética criada pelo autor que dá vazão a sensações
e/ou impressões.
O ‘Adeus’ de Teresa 8 E da alcova saía um
Antônio de Castro Alves cavaleiro
9 Inda beijando uma mulher
1 A vez primeira que eu fitei sem véus...
Teresa, 10 Era eu... Era a pálida
2 Como as plantas que arrasta a Teresa!
correnteza, 11 ‘Adeus’ lhe disse
3 A valsa nos levou nos giros conservando-a presa...
seus... 12 E ela entre beijos
4 E amamos juntos... E depois murmurou-me: ‘adeus!’
na sala 13 Passaram-se tempos...
5 “Adeus” eu disse-lhe a tremer sec’los de delírio
co’a fala... 14 Prazeres divinais... gozos
6 E ela, corando, murmurou-me: do Empíreo...
‘adeus’. 15 ... Mas um dia volvi aos
7 Uma noite... entreabriu-se um lares meus.
reposteiro...
16 Partindo eu disse _ ‘Voltarei!...
descansa!...’
17 Ela, chorando mais que uma
criança,
18 Ela em soluços murmurou-me:
‘adeus!’
19 Quando voltei... era o palácio em
festa!...
20 E a voz d’Ela e de um homem lá na
orquestra
21 Preenchiam de amor o azul dos
céus.
22 Entrei!... Ela me olhou branca...
surpresa!
23 Foi a última vez que eu vi Teresa!...
24 E ela arquejando murmurou-me:
‘adeus!’
●Gênero Épico (Epopeia)

*Narrativa em forma de poesia.

*Tem como eixo central a


figura de um herói e
façanhas grandiosas.

*História de povos e
civilizações.

*Mistura elementos da vida


terrena com elementos
lendários e mitológicos.
Gênero Dramático

⮚ Textosliterários destinados à representação.


⮚ O drama teve origem nas festas religiosas em
homenagem ao deus grego Dionísio.
⮚ É apresentado por atores por meio de palavras e
gestos.
⮚ Em forma de diálogos, divididos em atos e cenas.
⮚Sequência da ação dramática constituída de
exposição, conflito, complicação, clímax, desfecho.
CHEGOU A HORA DE ANALISAR NOSSA LITERATURA!!
PANORAMA DA LITERATURA
PORTUGUESA E BRASILEIRA
LITERATURA
NA IDADE
MÉDIA

Hieronymus Bosch (1450-1516) – pintor holandez – “O caminho da


dor”
Visão geral
Literatura
• Reis, castelos, nobres cavaleiros
lutando em torneios para merecer a
atenção de formosas damas são
imagens que constituíram a base
dos textos dos trovadores e das
LITERATURA novelas de cavalaria, divulgando
os ideais de um comportamento
NA IDADE cortês (galante) que se tornou um
modelo até hoje explorado pela
literatura ocidental.
MÉDIA
O poder da Igreja Católica na Idade Média
O poder da Igreja Católica na Idade
Média

• “Os príncipes têm poder na terra, os sacerdotes, sobre a


alma. E assim como a alma é muito mais valiosa do que o
corpo, assim também mais valioso é o clero do que a
monarquia [...] Nenhum rei pode reinar com acerto a
menos que sirva devotamente ao vigário de Cristo.”

Fala do papa Inocêncio III (1198-1216) In. PERRY, Marvin.


Civilização ocidental: uma história concisa. São Paulo:
Martins Fontes, 1985. p. 21.8
SÉCULO XII
O Sistema Feudal
• Os moradores do feudo
juravam defender as terras do
senhor (seu suserano) e, como
seus vassalos, recebiam o
direito de viver na
propriedade, cultivar parte das
terras, além de receber a
proteção do suserano. A
posição de destaque nessas
cortes era ocupada pelos
cavaleiros que em tempos de
ataques dos bárbaros,
formavam o exército do
senhor feudal.
O Sistema Feudal e a Literatura

• Princípio básico da literatura medieval:

1- A afirmação da total subserviência de um


trovador à sua dama (no caso da poesia = a lírica
trovadoresca = as cantigas) ou de um cavaleiro à sua
donzela (no caso das novelas de cavalaria);
2- Enfim: subordinação a Deus e às damas.
As cantigas trovadorescas
❑ CANTIGAS DE
AMOR;

❑ CANTIGAS DE
AMIGO;

❑ CANTIGAS DE
ESCÁRNIO;

❑ CANTIGAS DE
MALDIZER.
CANTIGA DE AMOR E AMIGO
EXEMPLOS DE CANTIGAS DE
AMOR E DE AMIGO
CANTIGA DE AMIGO
CANTIGA DE ESCÁRNIO E MALDIZER
CANTIGA DE MALDIZER
CANTIGA DE ESCÁRNIO
INFLUÊNCIA DAS CANTIGAS NAS
MÚSICAS DE HOJE...
Quando a bad bater
Luan Santana
Amor, eu só quero o seu bem
Se for embora agora, vai ficar sem ninguém
Amor, eu quero um filho seu
E eu não suporto a ideia de que nada valeu

Para pra ver o quanto a gente cresceu


E tudo que eu te dei de bom
Lembra da gente no seu quarto, no breu
Debaixo do seu edredom

Não vai saber o que fazer POLLO


Quando a bad bater e o silêncio trazer minha voz
Não vai saber o que beber
Se esse vinho não mata essa sede
Sede que é de nós
INFLUÊNCIA DAS CANTIGAS NAS
MÚSICAS DE HOJE...
RENATA- Latino
Num golpe de olhar
Ganhou meu coração
Mas eu não imaginava a decepção
Por ela fui fiel, tão cego eu fiquei
Ir no night-futebol, amigos eu deixei
Foi irracional o que ela fez
Mas vou deletar
Ah, ah
Sua insentatez
Renata ingrata, trocou meu amor por
uma ilusão
Renata ingrata, quem planta (...),
colhe solidão
INFLUÊNCIA DAS CANTIGAS NAS
MÚSICAS DE HOJE...
Quem ensinou fui eu- Maiara e Maraisa

'Tá tirando onda, né? 'Tá achando que é 0 km, mas eu já


'Tá tirando onda aí com o meu ex- rodei
namoradinho Se ele te beija gostoso
Passando na boca que era minha Dá um amasso cabuloso
Coitada, já caiu na conversinha Quem ensinou fui eu
Já caiu no lero-lero, né? Quem ensinou fui eu
Mas eu não dou um mês, parece até replay Se ele faz a noite inteira
A gente larga, ele arruma uma trouxa Pede pra falar besteira
Pra passar ciúme ne mim outra vez Quem ensinou fui eu
Não dou um mês, parece até replay Quem ensinou fui eu
As novelas de cavalaria
NOSSA LITERATURA PARA O CICLO
Sugestões de filmes:
ATIVIDADES
• Atividade impressa;
• Pesquisa sobre o período literário: Trovadorismo.
• Produção e apresentação de seminário sobre o período
Literário: Trovadorismo
Formato: vídeoaula ou podcast.
Encaminhar para:
[email protected] até 14/05/24
Máximo de 10 minutos para apresentação;
✔ Domínio do conteúdo;
✔ Interação entre os componentes do grupo durante a
apresentação.

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