Palestra 3 - Rácios Financeiros 2016

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ANÁLISE FINANCEIRA

Palestra III

Rácios Financeiros
06-05-2024 DOCENTE: DR. MICAS REGO, MA ECONOMIA E GESTÃO/3º ANO ANALISE FINANCEIRA 1
Rácios Financeiros

Noção de Rácio
Um rácio representa uma relação entre
duas grandezas correlacionadas e típicas
da situação da actividade ou do
rendimento, efectivo ou orçamental, de
uma empresa real, ideal ou de uma media
de empresas representativas de um sector
ou segmento de actividade.
Rácios Financeiros

Limitações dos rácios


Relacionam dados quantitativos e não
consideram factores qualitativos
Não existe definição normalizada de cada
rácio e varia com o analista
São influenciados pela sazonalidade da
actividade e os seus montantes dependem
dos critérios de amortização
São permeáveis pela inflação
Rácios Financeiros

Classificação dos rácios


Rácios financeiros
Rácios económicos
Rácios económico-financeiros
Rácios de funcionalidade ou actividade
Rácios técnicos
Rácios de mercado
Rácios de liquidez
Rácios de solvabilidade
Rácios Financeiros

Rácios financeiros
Relacionam as diversas massas
patrimoniais constantes do Balanco, em
termos financeiros. Apreciam
exclusivamente aspectos financeiros.
Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios económicos
Tem por base grandezas constantes na
DR. Abordam aspectos como margens de
rentabilidade, estrutura de custos e
capacidade de autofinanciamento.
Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios económico-financeiros
Expressam relações económico-
financeiros, construídos a partir de
grandezas do Balanco e da Demonstração
de resultados.
Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios de funcionalidade ou actividade

Avaliam a eficiência com que a empresa esta

gerindo os activos que possui. São sensíveis a

natureza da actividade da empresa. Ajudam a

apreciar os impactos financeiros da gestão ao

nível do ciclo de exploração.

Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios técnicos

Exprimem aspectos ligados à produção e à


actividade em geral. São habitualmente
expressos em unidades físicas.

Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios de rendibilidade

Aferem a capacidade da empresa de gerar


resultados/lucros e a dimensão desses
resultados. Relacionam os resultados com
as vendas ou com uma grandeza de
capital e são expressos em percentagem.
Rácios Financeiros

Rácios de mercado

Auferem os sinais dados pelos mercados de capitais,

através da avaliação bolsista e, comparar a avaliação da

empresa com recurso a diferentes técnicas de análise com

avaliação bolsista. Relacionam grandezas do Balanco e da

DR com as cotações das acções das empresas em bolsa.

Fornecem informações aos possíveis investidores no

mercado de capitais.

Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios de liquidez

Determina a capacidade da empresa para


fazer face aos seus compromissos de
curto prazo e longo prazo.

Exemplos:
Rácios Financeiros

Rácios de solvabilidade

Avaliam a capacidade da empresa de solver


os seus compromissos de medio e longo
prazo e determinam a sua independência
face aos terceiros. Estão relacionados com o
equilíbrio do financiamento por capitais
próprios e alheios, e respectiva evolução.
Rácios Financeiros

Rácios de Alavanca financeira e risco

Identificam as dívidas da empresa e os

reflexos que elas tem na exploração são

muito utilizados para análise de credito. É

um bom indicador para os credores avaliarem

o risco de operações de crédito adicionais

com a empresa.
O QUE É BSC?
Balanced Scorecard
(Indicadores Balanceados de Desempenho)

BSC é um modelo de gestão que auxilia as


organizações a traduzir a estratégia em
objetivos operacionais e que direcionam o
comportamento e o desempenho de uma
organização.
Modelo Du Pont

Consiste na análise de retorno do investimento


sob 2 aspectos: margem e giro dos ativos.
Esse desmembramento facilita a identificação
das origens do resultado obtido e,
consequentemente, as causas de eventuais
problemas existentes.
É também chamada de análise do ROI – Return
on Investiment (ou simplesmente, retorno
sobre o investimento).
SENAI - SP
Modelo Du Pont
CONCEITO

O Balanced Scorecard ou Painel de Desempenho Balanceado é um modelo de


gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em
ações operacionais que direcionam o comportamento e o desempenho.
CONCEITO

O BSC é um sistema de gestão baseada em um conjunto de indicadores de


desempenho que proporcionam aos gerentes uma visão rápida e abrangente de
toda a empresa. Contemplam indicadores, que permitem a visualização do resultado
das ações passadas, e os indicadores operacionais, ligados com a satisfação dos
clientes, com os processos internos e o aprendizado e crescimento. (KAPLAN E
NORTON, 1997, p.2).
ÁREAS DO BSC
As medidas avaliadas pelo BSC abrangem quatro áreas distintas: Financeira,
Cliente, Processos Internos e Aprendizagem e Crescimento

Financeira

Visão e Processos
Cliente Internos
Estratégia

Aprendizagem e
Crescimento
Balanced Scorecard
Tradução da visão e estratégia – quatro perspectivas (*)

Visão e
estratégia

(*)de Kaplan e Norton,The Balanced Scorecard Translating Strategy into Action, Boston: Harvard Business School Press, 1996.

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA GRÁFICA SENAI - SP
FINANCEIRA
Para satisfazer nossos acionistas que
objetivos financeiros devem ser atingidos?
Os indicadores financeiros devem expressar o tipo de decisão
estratégica tomada.
Os indicadores mais usuais são: crescimento e mix de receita,
redução de custo e aumento de produtividade, utilização de
ativos e estratégias de investimento.
Além de medidas de resultado, devem ser definidos objetivos e
medidas específicas, chamadas de medidas de tendência.
A definição de prioridades é importante, a fim de que os
gestores se decidam por alternativas de ação.
ETAPAS DA
IMPLENTAÇÃO

4. Elaboração
1. Arquitetura 2. Definição 3. Escolha dos
do plano de
do programa dos objetivos indicadores
implementaçã
de medição estratégicos estratégicos
o
ALGUNS BENEFÍCIOS DO
BSC
Fornecer à gerência um controle de dimensões estratégicas;

Comunicar, de forma clara, qual o benefício individual de cada


funcionário para com a organização;

Discutir como os investimentos relacionados com o desenvolvimento de


competências, relacionamento com clientes e tecnologias de informação resultarão
em benefícios futuros;

Criar oportunidades para um aprendizado sistemático a partir de fatores


importantes para o sucesso da organização;

Criar consciência sobre o aspecto de que nem todos as decisões e investimentos


realizados pela empresa resultarão em resultados imediatos de aumentos dos
lucros ou redução dos custos;
O Balanced Scorecard

Traduz a estratégia em objectivos e acções concretas;

Promove o alinhamento dos indicadores chave com os objectivos

estratégicos a todos os níveis organizacionais;

Permite desenvolver uma cultura de aprendizagem e melhoria

continua’

Facilita a comunicação dos objectivos estratégicos, focalizando os

colaboradores na sua consecução;

Suporta a atribuição de incentivos em função do desempenho

individual e da contribuição para os resultados do negócio;

Constitui um processo de avaliação e atualização da estratégia.


O Balanced Scorecard

O Balanced Scorecard tenta responder a desafios


colocados pelas seguintes questões:

Como a empresa pode criar valor?

Como a empresa capta e se apresenta aos accionistas?

Que mensagem a transmitir aos accionistas?

Como é que a empresa se relaciona com os


concorrentes?
O Balanced Scorecard

A resposta a estas questões:

Permite realizar uma mensuração simultaneamente financeira e não

financeira, inerente ao sistema de informação alargado a todos os

níveis organizacionais;

Equilibra indicadores externos para accionistas e indicadores

internos de processos, inovação, aprendizagem e crescimento;

Equilibra resultados do esforço passado e os indicadores dos

desempenhos futuros;

Equilibra indicadores quantificáveis e indicadores subjectivos de

desempenho.
Perspectivas Mapa da Objetivos Indicadores Metas Ações
Estratégia Estratégicos

Lucros Crescimento Lucro Aumento de Aumento do


do Negócio operacional 20% no lucro pontos de
Financeira Participação Crescimento Aumento de vendas
Receitas no Mercado do negócio 12% no Expansão do
faturamento crédito
Satisfação do % de Aumento de Intensificação
cliente retenção de 50% na da propaganda
Fidelização do clientes retenção Ampliação de
Clientes Qualidade do cliente % satisfação Aumento de vendedores
Produto de clientes 15% na satisf. Implantação
Crescimento Aumento de do atendimento
vendas/ano 12% nas ao cliente
vendas
Melhoria da % de Melhoria de Programa de
qualidade da produtos 30% na qualidade total
Processos Excelência na
fabricação fabricados sem qualidade Programa de
Internos Produção defeitos
Maior Aumento de produtividade
eficiência 10% na
eficiência
Competências Treinar e Produtividade Aumento de Implantação
Pessoais equipar o do pessoal 10% na da Universidade
Aprendizado
pessoal Melhoria do produtividade Corporativa
e
Maior clima Melhoria do Aumento do
Crescimento Capacitação motivação do organizacional clima treinamento
das Pessoas pessoal organizacional
Bibliografia Recomendada

Gitman, Lawrence J. (2010) Princípios de Administração Financeira.


12ªEdição. Pearson Addison Wesley

MEGLIORINI, E. & VALLIM, M.A. (2009) Administracao Financeira:


Uma abordagem brasileira. São Paulo. Pearson Addison Wesley.

Nabais, C e Nabais, F. (2011) Pratica Financeira I: Analise Economica


e Financeira. 8 Edicao. Lidel

Padoveze, Carvalho L. e Benedicto, Gideon C. (2007) Análise das


demonstrações Financeiras. 2ª Edição, São Paulo: Thomson Learning.

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