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2 - Caldeiras

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TREINAMENTO DE Segundo

SEGURANÇA NA NR 13
OPERAÇÃO DE
CALDEIRAS

04/30/2024 1
Segundo
2 – CALDEIRAS NR 13
CONDIÇÕES GERAIS

04/30/2024 2
HISTÓRIA DO VAPOR

Histórico

Não é de hoje que o homem


percebeu que o vapor podia fazer
as coisas se movimentarem.

No primeiro século da era cristã,


portanto há mais de 1800 anos,
um estudioso chamado Heron de
Alexandria, construiu uma
espécie de turbina a vapor,
chamada eolípila.

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HISTÓRIA DO VAPOR

AS PRIMEIRAS MÁQUINAS
TÉRMICAS
Heron de Alexandria, Egito,
em 150 a.C. construiu um
dispositivo esférico, que
girava movido pela pressão
de escape do vapor –
princípio de ação e reação.
Denominou o seu invento de
Eulópila.

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MÁQUINA A VAPOR
Em 1712, Thomas Newcomen,
(1663-1729) um pastor batista
com pretensões científicas, teve a
idéia de separar o cilindro da
caldeira.
Esta máquina gigante, na qual o
êmbolo subia pela pressão do
vapor e descia pela pressão
atmosférica, completava seis
vezes o curso em um minuto e
queimando cerca de 35 dcm³ de
car vão para elevar 2,5 toneladas
de água. (5 HP).
A máquina a vapor que criou tinha
duas torneiras, uma para admitir o
vapor quente da caldeira e outra
para admitir a água fria que
5
condensava o vapor.
BOMBA DE VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

As máquinas de Newcomen trabalharam satisfatoriamente por


mais de 75 anos, salvando realmente as minas da Inglaterra.
As minas, porém, foram escavadas mais e mais profundamente
na terra, até serem atingidas profundidades de mais de 30
metros. Foi então que faltou potência nas máquinas de
Newcomen.
Nas minas profundas, debaixo de camadas de água, jaziam
riquezas que não podiam ser alcançadas, aguardando a
invenção de um outro dispositivo capaz de bombear a água.
Esta invenção aconteceu através de um professor e construtor
de instrumentos da Universidade de Glasgow, chamado de
James Watt.

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

 1698 - Newcomen inventa uma máquina para drenar


a água acumulada nas minas de carvão. Patenteada
em 1705, foi a primeira máquina movida a vapor.
 1765 - Watt aperfeiçoa o modelo de Newcomen. Seu
invento deflagra a revolução industrial e serve de
base para a mecanização de toda a indústria.
 1785 - Boulton começa a construir as máquinas
projetadas por Watt
 George Stephenson projetou a sua primeira
locomotiva em 1814. Stephenson revoluciona os
transportes com a invenção da locomotiva a vapor.

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

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HISTÓRIA DO VAPOR

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2.1. Tipos de caldeiras e suas utilizações
2 . 2 . Pa r te s d e u m a c a l d e i r a
2.2.1. Caldeiras flamotubulares
2.2.2. Caldeiras aquotubulares
2.2.3. Caldeiras elétricas
2 . 2 . 4 . C a l d e i r a s a c o m b u s t í ve i s s ó l i d o s
2 . 2 . 5 . C a l d e i r a s a c o m b u s t í ve i s l í q u i d o s
2.2.6. Caldeiras a gás
2 . 2 . 7. Q u e i m a d o r e s
2 . 3 . I n s t r u m e n to s e d i s p o s i t i vo s d e c o n t r o l e d e c a l d e i r a
2 . 3 . 1 . D i s p o s i t i vo d e a l i m e n t a ç ã o
2 . 3 . 2 . V i s o r d e n í ve l
2 . 3 . 3 . S i s te m a d e c o n t r o l e d e n í ve l
2.3.4. Indicadores de pressão
2 . 3 . 5 . D i s p o s i t i vo s d e s e g u r a n ç a
2 . 3 . 6 . D i s p o s i t i vo s a u x i l i a r e s
2 . 3 . 7. V á l v u l a s e t u b u l a ç õ e s
2.3.8. Tiragem de fumaça

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DEFINIÇÃO - CALDEIRA

Caldeira ou Gerador de vapor é


um equipamento que se
destina a gerar vapor através
de um troca térmica entre o
combustível e a água.

04/30/2024 Eng. Mecânico Nilson J. Guiselini 17


2.1 – TIPOS DE CALDEIRAS

Quanto ao fluido que passa pelos


tubos:
Caldeiras Flamotubulares
Caldeiras Aquotubulares

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QUANTO À FONTE DE CALOR

Caldeiras Elétricas
Caldeiras com Câmaras de Combustão
Caldeiras de Recuperação
Caldeiras de Fluido Térmico

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QUANTO À MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA NOS
TUBOS

Caldeiras de Circulação Natural


Caldeiras de Circulação Forçada

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QUANTO À PRESSÃO DA CÂMARA DE
COMBUSTÃO

Caldeiras de pressão positiva


Caldeiras de pressão negativa

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Quanto à Tiragem
Caldeiras de Tiragem Forçada
Caldeiras de tiragem Induzida
Caldeiras de tiragem Balanceada

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Quanto à Pressão de Operação
Caldeiras Subcritica
Caldeiras Supercriticas

04/30/2024 23
Quanto ao Tipo de Combustível
Caldeiras a Combustíveis Líquidos
Caldeiras a Combustível Sólido
Caldeiras a gás

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CALDEIRA FLAMOTUBULAR

Caldeiras Flamotubulares ( ou tubos de fogo). São


aquelas em que os gases quentes da combustão
passam por dentro dos tubos, tubos estes circundados
pela água.
São feitas para operar em pressões limitadas, uma
vez que o vaso submetido a pressão é relativamente
grande, o que inviabiliza o emprego de chapas de
maiores espessuras.
Existem caldeiras flamotubulares verticais, porém,
atualmente as caldeiras horizontais são mais comuns,
podendo ser constituídas de fornalhas lisas ou
corrugadas; 1, 2, 3 passes; traseira seca ou molhada.
25
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CALDEIRAS AQUQTUBULARES

Caldeiras aquatubulares. São aquelas em que os


gases quentes envolvem os tubos que possuem água
em seus interiores.
Esse tipo de caldeira é de utilização mais ampla, uma
vez que possui vasos pressurizados ( tubulões ) de
menores dimensões relativas, o que viabiliza,
econômica e tecnicamente, o emprego de maiores
espessuras e, portanto, a operação em pressões mais
elevadas. Outra característica importante desse tipo
de caldeira é a possibilidade de adaptação de
acessórios, como o superaquecedor, que permite o
fornecimento de vapor superaquecido, necessário ao
funcionamento de turbinas e de processos que
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demandam temperaturas constantes.
CALDEIRAS AQUQTUBULARES

Elas têm como característica: a produção de vapor,


pelo aquecimento de água que circula no interior dos
tubos. Permitem a produção de grandes quantidades
de vapor, em alta pressão e temperatura. A diferencia
das Flamotubulares, elas trabalham em todas as
faixas de pressões
MUITO BAIXA PRESSÃO Até - 100 psi ou - 7 Kgf/cm²
BAIXA PRESSÃO 100 psi - 200 psi ou 7 - 14 Kgf/cm²
MÉDIA PRESSÃO 200 psi - 700 psi ou 14 - 49 Kgf/cm²
ALTA PRESSÃO 700 psi - 1500 psi ou 49 - 105 Kgf/cm²
MUITO ALTA PRESSÃO 1500 psi - 3.209 psi ou 105 - 225,6 Kgf/cm²
SUPERCRÍTICA Acima de 3.309 psi ou acima de 225,6 Kgf/cm² 30
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CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
FUNCIONAMENTO

CECAP - Centro de Capacitação Profissional


CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CECAP - Centro de Capacitação Profissional
CALDEIRA
AQUATUBULAR
MONODRUM

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Montagem Fornalha
BGV/M-180T-67kg-cm²
Montagem Fornalha
BGV/M-180T-67kg-cm²
Parede Traseira
Especificações dos Tubos:
Ø 3” x 3,75mm –
Material ASTM A178Gr.A
Peso Estimado: 15.000kg
Super Aquecedor
Secundário

Super Aquecedor
Primário

Evaporador

Economizador
Fornalha
CALDEIRAS ELÉTRICAS

Basicamente a caldeira elétrica é constituída de um vaso de


pressão não sujeito a chama, um sistema de aquecimento
elétrico e de um sistema de água de alimentação. O
rendimento deste tipo de caldeira é bastante elevado já que
por efeito joule a troca de calor ocorre no interior da massa
líquida sem perda do calor gerado.

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CALDEIRAS DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS

Inúmeros são os combustíveis sólidos que podem ser aplicados


para queima em caldeiras. Eles tanto podem ser combustíveis
naturais como derivados, como apresentados a seguir:
Combustíveis Sólidos Naturais
Madeira
Turfa
Carvão mineral
Bagaço de cana, etc.

Combustíveis sólidos Derivados


Carvão vegetal
Coque de carvão
Coque de petróleo, etc.
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Caldeira combustível sólido

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CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Os principais combustíveis líquidos


utilizados nas caldeiras são:
Óleo combustível
Óleo diesel
Resíduo de vácuo

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CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Óleo Combustível
O óleo combustível é obtido a partir da
mistura de um derivado de petróleo
pesado, resíduo de vácuo ou resíduo
asfáltico, com derivados mais leves,
adicionados com a finalidade de
especificar a viscosidade.

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Óleo Ponto de Teor de Viscosidade Teor de

Combustível Fulgor Enxofre Sedimentos

Tipos ºC % Peso (máx.) SSF a 50 ºC % Peso

1A 66 5,0 600 2,0


2A 66 5,5 900 2,0
3A 66 5,5 2.400 2,0
4A 66 5,5 10.000 2,0
5A 66 5,5 30.000 2,0
6A 66 5,5 80.000 2,0
7A 66 5,5 300.000 2,0
8A 66 5,5 1.000.000 2,0
9A 66 5,5 Sem Limite 2,0
1B 66 1,0 600 2,0
2B 66 1,0 900 2,0
3B 66 1,0 2.400 2,0
4B 66 1,0 10.000 2,0
5B 66 1,0 30.000 2,0
6B 66 1,0 80.000 2,0
7B 66 1,0 300.000 2,0
8B 66 1,0 1.000.000 2,0
9B 66 1,0 Sem Limite 5,0
C 66 - 2,1 a 26,0 em volume

cST a 37,8 ºC 62
CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Resíduo de Vácuo
A PETROBRÁS consome nos fornos e caldeiras da maioria de
suas refinarias resíduo de vácuo puro. Ou seja, o produto de
fundo da torre de destilação a vácuo é encaminhado
diretamente para consumo sem nenhum tipo de diluição.
Quando consumido diretamente, sem passar por tancagem, o
produto não necessita de aquecimento adicional, já que a
temperatura de retirada do produto da torre, 380 ºC, é maior do
que a temperatura necessária para queima, 240 a 270 ºC.
Assim, o controle de temperatura é feito através da mistura do
resíduo de vácuo retirado da bateria de preaquecimento de
carga de um ponto, com temperatura mais elevada que o
desejado, com resíduo de outro ponto, com temperatura inferior
à desejada. Este combustível, também, é fornecido para
grandes consumidores, para utilização em fornos e caldeiras,
sendo enquadrado para efeito de faturamento como óleo 8A. 63
CALDEIRAS A COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Óleo Diesel
As caldeiras são construídas de acordo com o tipo de
combustível que irá utilizar. As caldeiras que utilizam
combustíveis líquidos possuem características bem definidas
para isto. Como sabemos toda queima só ocorre após uma
mistura adequada entre as moléculas do combustível com as
moléculas do comburente e numa determinada temperatura.

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04/30/2024 65
CALDEIRAS A GÁS

Gás Natural
As caldeiras projetadas para
a queima de gás são em
geral muito mais simples que
as utilizadas para os demais
combustíveis. Isto se explica
pelo fato do gás não requerer
nenhum aquecimento prévio
para ser queimado nas
fornalhas, não necessitar de
grandes reservatórios para
sua estocagem, e por ser um
combustível de alto
rendimento contendo poucas
impurezas. 66

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