4 Palestra Libertação

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LIBERTAÇÃ

O
1 Considerações iniciais

A maldição se instala no tempo e no espaço


(Ef. 5:15-16). Libertação fala de ficarmos livres
de algo que nos prendeu. Há maldições que nos
acompanham e que nós temos que rejeitá-las.
A maldição se infiltra por uma legalidade e abre
portas para que demônios venham sobre a vida
da pessoa. Jeremias 23: 10 - O povo da terra na
qual repousa a maldição chora por isto.
Há um complô no reino espiritual (das
trevas), para que a Terra continue
debaixo de maldições e, portanto, seja
mantida infestada de demônios.
Malaquias 4:6 - A maldição será
removida da Terra. Para isto, é
necessário que haja conversão no
coração, uma nova atitude (1 Co. 5:17)
Hebreus 6:8. A Terra está amaldiçoada
também por causa da nossa boca.
Tiago 3:10. Somos responsáveis
por chamar à existência todo nível
de bênção. A manifestação de
maldições revela a presença e
atuação de demônios nas vidas.
Precisamos entender inicialmente
sobre as maldições.
2 Como surgem as maldições
Todo pecado é uma quebra de comunhão
com Deus. Cada pecado atrai , de uma certa
maneira, um tipo de maldição. O pecado é que
dá a legalidade para a ação de demônios (1 Pe
5:8; Gn 4:6-7). Toda infidelidade é pecado e
atrai maldição. Se formos infiéis seremos
amaldiçoados. (Sonegar dízimo é infidelidade e
a Bíblia diz claramente que isto traz maldição –
Ml 3:6-8
). Não devemos abrir precedentes.
(Lv 27:30-31). Exemplos de pecado
na vida de crentes: Alguns bons
pais de família, que amam a
esposa e os filhos, mas que
adulteram (Hb 13:4; Pv 6:32).
Alguns líderes na igreja que
aparentam dar bom fruto, mas que
são mentirosos (Mt 5:37; Ef 4.25).
Pessoas que fora de casa são um
exemplo, mas em casa agridem o
cônjuge ou os filhos (Mt 23:27).
Pessoas que são muito
trabalhadoras na igreja, mas que
são imorais: em qualquer coisa que
olham, voltam a atenção para a
carne (1 Co 15:33; 1 Jo 2:16- 17).
Pessoas que na igreja são uma coisa, mas, em
casa, são outra. Que vivem uma vida de
contradição, que falam uma coisa mas fazem
diferente (Tg 1:8). Pessoas que começam a fazer
várias coisas, mas nunca terminam - são
inconstantes. Pessoas maledicentes (Cl 3:5-9) -
falam por trás, semeiam a desconfiança.
Qualquer um que peque, abre a porta para
satanás entrar (Tg 4:7). São pessoas crentes,
mas podem estar dando lugar ao diabo (Ef 4:27;
1 Pe 5:9).
2.1 - Decidindo entre a bênção e a maldição

Deuteronômio 11:26 diz: “Coloco diante de ti


a bênção e a maldição”. O Senhor nos dá a dica:
“Meu filho, escolhe a bênção para que você
viva”. A maldição só faz visitação, se nós
deixarmos (Ex 20:5; Nm 14:16; Dt 5:9).
Há crentes que vivem um dia com Jesus e outro
com a maldição; vêm à casa de Deus e oram,
mas no outro dia estão envolvidos em práticas
pecaminosas; não são nem frios, nem quentes:
são mornos.
Jesus disse que a esses vomitaria, tal seu
nojo por esse procedimento (Ap 3:16). O
nosso comportamento diz quem somos
no Reino. Não adianta tentar dissimular,
fazer com que todo o mundo pense que
está tudo bem conosco. Satanás
certamente vai nos pegar, se
continuarmos agindo de maneira que
atraia a maldição. Há muitos crentes que
pecaram, então foram tragados pelo diabo e a
maldição recaiu sobre eles.
2.2 - Quebrando toda maldição

Não há maldição que não possa ser quebrada


e não há pessoa que não possa mudar de vida.
Remova a maldição da sua vida hoje, pois aqui
mesmo ela pode ser quebrada (Pv. 28:13). Deus
irá quebrar toda a maldição da sua vida. Vamos
andar vigilantes. A herança espiritual é uma
realidade e satanás sempre aguarda uma
brecha para vir e destruir sua vida.
Aqui no Encontro toda herança maldita
será renunciada, e todo o argumento do
diabo será cancelado. Um homem
chorava pelo filho que era maconheiro e
lamentava-se dizendo que em sua
família ninguém tinha feito isso antes.
Mas o pai não se dava conta de que ele
semeou isso sendo um fumante. Havia
um pecado em sua vida: o vício. A
maldição do vício era a mesma, só
mudou a droga.
2.3 - Um exemplo bíblico de maldição familiar

A vida do rei Davi (1 Sm 12:7-14). Nesse episódio o rei Davi é


confrontado por Deus, através do profeta Natã, pelos seus pecados de
adultério e homicídio. O Senhor diz a Davi: “Agora, portanto, a espada
jamais se apartará da tua casa, porque me desprezaste e tomaste a
mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o Senhor: Eu
suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres
perante os teus olhos, e as darei ao teu próximo, o qual se deitará com
elas, à plena luz do dia.” (1 Sm. 12:10-12). 2 Samuel 16:22 conta que essa
palavra se cumpriu: “Portanto, estenderam para Absalão uma tenda no
terraço, e entrou ele às concubinas de seu pai, à vista de todo o Israel.”
(ver Dt 28:30). Quando Davi pecou, ele não somente deu lugar a uma
maldição em sua própria vida, mas permitiu que a imoralidade sexual
entrasse na vida da sua família. Em 2Samuel 13 você pode verificar o
drama da família de Davi, quando seu filho Amnon possuiu a sua irmã
Tamar.
3 - Compreendendo algumas realidades

espirituais
3.1 – Anjos
Os anjos são seres espirituais criados por Deus e a Bíblia
fala sobre este assunto em 34 livros. A palavra anjo ocorre
cerca de 275 vezes nas Escrituras. A criação dos anjos está
implícita, no texto de Colossenses 1: 16, em um tempo
antes da criação do mundo (Jó 38:4-7). Eles foram criados
em pleno estado de santidade (Jd 6). Os anjos existem em
grande quantidade e foram criados para diversas funções
determinadas por Deus (CI 1:10; Hb 1:13).
Mesmo os anjos rebelados têm funções
diversas e trabalham em áreas específicas. -
Hierarquia angelical - organização: Anjos -
mensageiros - Gabriel (Dn 9:21; Lc. 1:26).
Arcanjos - príncipes de Deus, anjos de guerra,
protetores - Miguel (Dn 12Jd 9). Serafins -
ligados à adoração (Is 6:1-3). Querubins -
ligados à santidade (Gn 3:22-24). Os anjos
podem se manifestar aos homens. Os anjos do
Senhor, se apresentam aos homens na bíblia,
como são ou tomam forma humana (Gn 18:2;
19:1; Sl 34:7).
3.2 – Demônios
São seres espirituais. O demônio que é citado
em Mateus 17:18, é chamado de espírito imundo no
relato paralelo de Marcos 9:25. Veja Efésios 6:12. Eles
conhecem a Jesus (Mc 1:24), conhecem seu próprio
destino final (Mt 8:29), e conhecem o plano da
salvação (Tg 2:19). Lúcifer era um querubim, segundo
Ezequiel 28:14-16. Ele era responsável pela música,
pelos louvores (Is 14; Ez 28). Deus não criou Lúcifer
para ser um espírito maligno. O problema deste anjo
caído estava em querer ser igual a Deus e maior que
Deus (Is 14:12). Acabou se tornando o ser maligno
que é, o diabo.
A terça parte dos anjos do céu caiu com
Lúcifer. Deus fez o inferno para satanás e
seu anjos. Almejar ser o que a Palavra não
nos promete, é malignidade; não ser o que
a Palavra promete, é mediocridade (Tg 4:2-
3). Os demônios ou os anjos caídos (11 Pe
2:4), para manifestarem-se, ou usam uma
forma que não é a deles (pois são
mentirosos) ou manifestam-se através de:
Pessoas, ex: endemoninhado de Gadara.
Animais, ex: Mc 5:11
Os demônios não têm interesse em animais e
sim nos homens. Os demônios entram nos
lugares pelos pecados do homem (1Pe 5:8).
Pelo pecado eles podem levar uma pessoa à
possessão. O objetivo de satanás é instalar a
maldição no homem, através do pecado.
Maldição é a permissão dada ao diabo para
causar dano à vida das pessoas. Essa permissão
pode ser dada por alguém que exerce
autoridade sobre outrem ou por si mesmo.
Às vezes lançamos maldição através
de nossas palavras, de prognóstico
negativo (conhecido como "rogar
praga") e não temos consciência da
seriedade disso. Da nossa boca só
deve sair bênção (Tg 3:8-10). A
maldição vem como conseqüência do
pecado de não ouvir, não obedecer e
não guardar as ordens do Senhor.
A maldição se instala porque pecamos (Lm 5:7-
10). Satanás é o príncipe dos demônios. Ele
possui uma hierarquia bem organizada. “Porque
a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e,
sim, contra os principados e potestades, contra
os dominadores deste mundo tenebroso, contra
as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes.” (Ef 6:12). Principado - significa
território ou jurisdição de um príncipe, ou país
que dá título a um príncipe. Potestade - significa
autoridade. No grego é a palavra "exousia"
(autoridade sobre o lugar).
4 – Forças do mal nas regiões celestes
São poderes que só têm um objetivo: o MAL (Ef
6:12).4 - As brechas espirituais por onde entram as
maldições (Rm 3:13)

Maldição hereditária - se instala através dos pais ou


antepassados que abriram legalidades tais como: idolatria
(Ex 20:5b) prostituição (1 Co 6:15) rebeldia a Deus (1 Sm
15:7) feitiçaria (1 Sm 15:7) mentira (Ef 4:25) adultério (Pv
6:32) – NÓS CREMOS QUE A BENÇÃO DE DEUS COMO
RESULTADO DA CONVERSÃO ANULA TODA E QUALQUER
MALDIÇÃO PASSADA!
Maldição voluntária - quando a pessoa
decide pecar. Ex: Eu mesmo me dispus a
ir à macumba, a adulterar, etc. (Sl 51:3).

Maldição involuntária - quando os


pais ou autoridades sobre determinada
pessoa a leva para terreiro de macumba
ou algo parecido por exemplo. Ex.:-Meus
pais fizeram pactos por mim (Ef 6:4).
4.1 - O mal proveniente dos traumas
Alguns demônios atuam a partir dos traumas na
infância, adolescência, maturidade ou atitudes que
partem de nós (Js 32 e 36). Por exemplo: rejeição,
abuso sexual, violência, brigas, acidentes, abandono,
falta de amor, envolvimento com drogas, ausência dos
pais, divórcio, namoros ilícitos, adultério, aborto. Só
podemos curar o trauma através da cruz de Jesus (Gl
3:13). Só seremos libertos se permitirmos que o Filho
do Homem o faça.
4.2 - Palavras proferidas carregadas de
sementes do mal
Palavras são sementes que, uma vez plantadas, irão
frutificar. Palavras edificam ou destróem. As palavras são
responsáveis pelas guerras, separações, mortes, inimizades,
desgraças (Pv 15:1). Seremos justificados ou condenados
pelas nossas palavras (Mt 12:3637; 1 Co 15:3). O pecado de
maledicência pode gerar maldição que se instala pela palavra
maldita. Davi pediu que Deus guardasse seus lábios (Sl 141:3).
O complexo de inferioridade vem por causa de palavras
malditas: escárnio, zombarias, etc. Deus abomina o
escarnecedor (Pv 13:3).
A língua desenfreada pode causar danos
irreparáveis, os quais só Jesus pode
consertar (Tg 3:7-12). Às vezes pais
oprimem seus filhos chamando-os de
“gays”, de imprestáveis, de vagabundos,
e assim estes acabam se tornando como
tais (Pv 15: 2). Na verdade é um dizer
profético negativo sobre alguém (Pv
26:2). Palavras são sementes e estas
podem dar legalidade a demônios.
5 – Processos de libertação

Todo crente deve ter sobre sua vida:

INTEGRIDADE - ter bom caráter (Jó 1:8).


SANTIDADE - ser separado para Deus (1Pe 1: 14-16).
SINCERIDADE - chamar de pecado o pecado.

“Enquanto não enumerei os meus pecados, adoeci” (Sl 32:3). “A minha alegria
se transformou em tristeza”. (Sl 51:12).
5.1 - O principal elemento necessário para ser
liberto é o genuíno arrependimento.

Mas, o que é arrependimento?


ARREPENDIMENTO (Atos 3:19) Sentir dor
profunda. Confessar o pecado, abandonando-o.
"Ah! Senhor! eu ofendi a tua santidade. Isto
dói... Não quero mais pecar nessa área, ajuda-
me!" REMORSO (Tg. 4:7) Traz ressentimento.
"Pôxa, não deveria ter feito isso". Remorso não
resolve nada. "Ah! É por causa disso e
daquilo..."
5.2 - Compreendendo se preciso de libertação.
Sou crente, mas por que ainda sinto desejo de pecar? (Rm
7:15) Porque você é ser humano pecador. A luta contra o
pecado deve ser travada dia após dia. A pessoa arrependida
sente verdadeira dor pelo pecado porque sabe que, enquanto
dura o pecado, sua comunhão com Deus fica comprometida.
Para qualquer mudança acontecer, precisamos sentir uma dor
profunda. Essa dor deve-se ao reconhecimento de que, como
filho de Deus, ofendeu ao Pai, e também às pessoas
envolvidas, com o pecado (Lc 22:44).
Quando o pecado é lembrado com
dor, aí há cura. A cura não elimina as
lembranças, mas remove a dor.
Pecados têm que ser declarados um a
um. (Sl 32:3-4). Davi disse: Todos os
meus pecados eu te declarei. (Sl 32:5;
Sl 51). Quando o marido comete
pecado e confessa, a esposa
questiona: "Como? Onde? Por quê?
Que horas?
Com quem?" etc. Com Deus também é
assim, temos que detalhar. Não
podemos pecar a varejo e pedir perdão
no atacado. Todo pecado tem que ser
renunciado (Tg. 4:7). Lembra onde está
a brecha? Então, para que essa brecha
seja fechada, é necessário que haja uma
renúncia. Precisamos aprender a viver
como santos. É preciso cortar a raiz de
maldição que entrou pelo pecado.
6 – Princípios para receber a ministração de
libertação
1º. Sentir necessidade - reconheça que precisa de libertação (SI. 51:3).

2º - Arrepender-se do pecado cometido por si próprio.

3º - Não ter medo do processo de libertação - o medo amarra você,


impedindo a sua libertação (11 Tm. 1:7; 1 Jo 4:4).

4º Lutar pela sua libertação - se os demônios tentarem dificultar a


libertação, lute; não deixe que sua mente fique vagando, pense em sua
necessidade de libertação (Ef. 6:12).

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