Laboratório - Habilidades C2017
Laboratório - Habilidades C2017
Laboratório - Habilidades C2017
Laboratório de Habilidade
Profa. Dra. Renata Karina Reis
2016
Objetivos
ATLS, 2007
Problemática
A avaliação adequada é necessária, pois o
diagnóstico é fundamentado na clínica de
inadequada perfusão tecidual e na história
do trauma
ATLS, 2007
Fisiopatologia do Choque
Choque Hipovolêmico
Volume
Volumesanguíneo
sanguíneo
diminuído
diminuído
Retorno
Retornovenoso
venoso
diminuído
diminuído
Volume
Volumesistólico
sistólico
diminuído
diminuído
Débito
Débitocardíaco
cardíaco
diminuído
diminuído
Perfusão
Perfusãotecidual
tecidual
ATLS, 2007 diminuído
diminuído
Choque Hipovolêmico
hipoperfusão
hipoperfusãoem em Palidez cutâneo-
territórios
territóriosmais
mais mucosa
nobres
nobres
Metabolismo
Metabolismo
anaeróbico taquipnéia
anaeróbico
Pele fria,
úmida e
Estímulo
Estímulo pegajosa
mecanoreceptores
mecanoreceptores
Sistema
Sistemasimpático
simpático taquicardia
Hipoperfusão
Hipoperfusãorenal
renal oligúria
Reconhecimento do choque
Atenção específica deve ser dirigida à:
Frequência cardíaca,
Frequência respiratória,
Perfusão cutânea (Avaliar o leito ungueal do hálux ou do polegar
dá a indicação mais precoce possível de que está ocorrendo hipoperfusão)
Pulso (bpm) Até 100 bpm Acima de 100 bpm Acima de 120 bpm Acima de 140 bpm
Estado mental Levemente ansioso Moderadamente ansioso Ansioso, confuso Confuso, letárgico
ATLS, 2007
Reposição volêmica
Cristalóides
A reposição volêmica agressiva deve ser iniciada
precocemente - tão logo se tornem suspeitos ou
aparentes sinais e sintomas de perda sanguínea
ATLS, 2007
Reposição volêmica
Hemotransfusão
Indicados na classificação de choque III e IV
NANDA (2012)
Intervenções de Enfermagem
Controle de volemia
Controle do choque hipovolêmico
Monitorização hídrica
Terapia endovenosa
Monitorização dos sinais vitais
Punção venosa
Prevenção do choque
Redução do sangramento Cyrillo, 2009
Avaliação Inicial no Choque
Hipovolêmico
Acesso venoso periférico de
grosso calibre
Membros superiores
Jugular externa
Femural
Intraósseo
Membros Superiores
Preferência: localização e
calibre
Dois acessos
Calibre: 14 ou 16 gauge
http://www.semiologiaortopedica.com.br/2013/04/anatomia-de-superficie-
do-membro.html
Punção jugular externa
Parecer Coren-SP
45/2013
Responsabilidade de
cuidados diretos pacientes
críticos ou mais graves
Habilidade, competência
técnica e científica
http://legal-anatomical.medicalillustration.com/generateexhibit.php?ID=27782
Punção jugular externa
http://www.tooloop.com/femoral-artery-facts/
Punção veia femural
https://www.youtube.com/watch?v=-
Obyz2hMsb8&feature=fvwrel
Punção Veia femural
Contraindicação: presença de
instabilidade pélvica – possível fratura de
bacia
Punção Intraóssea
Consiste na introdução de
uma agulha na cavidade da
medula óssea,
possibilitando acesso à
circulação venosa para a
infusão soluções de
medicamentos e soluções
em situação de emergência
A Diretriz de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados
Cardiovasculares de Emergência,
da Sociedade Brasileira de
Cardiologia, indica que se não for
possível o estabelecimento de
acesso intravenoso, é aceitável o
estabelecimento de um acesso
intraósseo
GONZALES et al., 2013
Técnica de inserção
• Definição do local
• Preparo do material
• Antissepsia do local
• A agulha deve ser direcionada levemente inclinada (15 a 30º) para a
parte distal evitando a punção da cartilagem de crescimento metafisária
• Ao se sentir a ponta da agulha atravessando a córtex óssea, não mais
se deve aprofundá-la
• Aspira para garantir o retorno
• A infusão de bolus de 5 a 10 mL de solução fisiológica com uma seringa
• Conecta o equipo de soro
• Realiza fixação
Infusão por pressão
Amostra sanguínea
• Exames de bioquímica
• Cultura de sangue
• Tipagem sanguínea
• Dosagem de drogas
• Dosagem de eletrólitos
• Gasometria venosa
Cuidados com o acesso IO