Aula Filosofia Da Religião 1 - Presocráticos A Aristóteles
Aula Filosofia Da Religião 1 - Presocráticos A Aristóteles
Aula Filosofia Da Religião 1 - Presocráticos A Aristóteles
1. Homero e Hesíodo
2. Nietzsche e a Tragédia
3. Babilônia e Egito
- Dualismo (bem e mal)
- Justiça (Maat)
- Retribuição
4. Bíblia Judaica
Pré-Socráticos
- A ordem e a crítica
à religião e aos deuses
(Pitagóricos)
- Epistemologia
- Gnosiologia
- Ontologia
- Dualismo
(Influências)
Sócrates
- Inicia da Religião
- Chamado, Apolo (para o bem)
- Felicidade e as virtudes
- Maiêutica
- Gnosiologia (filosofia)
- (ontologia)
- (ceticismo)
- Ética
- (Subjetividade)
- Crítica Religiosidade
- Crítica das práticas
- Crítica do conhecimento sobre
deuses/sagrado
- Homero e Hesíodo
Os diálogos socráticos são Apologia, Cármides, Críton, Eutífron, Hípias Menor, Íon,
Laques, Protágoras e República I (com Eutidemo, Górgias, Hípias Maior, Lísis,
Menexeno e Meno servindo como 'diálogos de transição').
“Não sou o tipo de pessoa que só agora, pela primeira vez, é persuadido por nada dentro de mim
exceto o argumento de que a reflexão racional me parece melhor; Sempre fui assim” (Críton
46b4–6).
“Tive que ir a todos aqueles com alguma reputação de conhecimento… Então mesmo agora
continuo pesquisando e examinando, em resposta a deus… venho em auxílio de deus… eu tenho
não tive lazer sobre o qual valesse a pena falar… por causa do meu serviço a deus” (Apologia
21e5–23c1) “deus me colocou aqui… para viver praticando filosofia, examinando a mim
mesmo e aos outros ”(Apologia 28e4-6)
“doze orações de Sócrates (Eutidemo 275d; Fédon 117c; Banquete 220d; Fedro 237a–b, 257a–b,
278b, 279b–c; República 327a–c; b, 432c, 545d–e; Filebo 25b, 61b–c).
Em Homero a justiça, mesmo entre os deuses, consiste na retribuição (lex talionis). Zeus
sugere que Hera poderia permitir-lhe destruir uma das suas cidades favoritas em troca de
Tróia [Ilíada 4.31-69]; Sócrates foi um revolucionário moral (Críton 49b-d), pois
acreditava em deuses totalmente bons (sacrifícios e orações seriam inúteis) e que não
devemos cometer injustiça ou fazer o mal, mesmo em troca de um mal.
(Críton 48b-49d, 54c; cf. Górgias 468e-474b; República 335a-d).
EUTÍFRON
Sócrates está sendo acusado de se irreligioso;
Eutífron está acusando seu pai por ser Piedoso
Pergunta Inicial: "pensas ter um conhecimento tão preciso de como se apresentam
os assuntos divinos[?]"
Eutífron: "piedoso é precisamente o que faço agora: processar a quem comete
injustiça“ Sócrates: O que é e o que não é? (categorias) - Piedoso é algo que eu sou
por algo que eu faço? (um conceito casual). A piedade e impiedade são opiniões a
partir de interesses pessoais (circunstanciais), neste caso, dos deuses.
Reposta final sobre a piedade: "se o piedoso é parte do justo, então parte do justo
seria o piedoso“, e “piedade é aquela parte da justiça que é um serviço dos humanos
aos deuses, voltada para o belo (12e-14a)”. Eutífron fala dessa justiça da piedade
como cuidado dos deuses (rituais e serviços religiosos).
Sócrates questiona: "Piedade seria uma arte comercial entre os deuses e os
homens?“ - “[...] depois de aprender as coisas piedosas, eu poderei me livrar da
denúncia de Meleto, demonstrando-lhe que já me tornei um sábio em relação
a assuntos divinos, e que não mais improviso por ignorância, nem inovo
nessa matéria [...]"
PLATÃO
1. Epistemologia
- Metafísica (formas)
- Gnosiologia
- Subjetividade
- (realismo/idealismo)
Analogia do Sol
A Linha divisória
O Mito da Caverna
2. Política e Moralização
- Dualismo (410b)
- Escatologia (366a)
Platão, República, (410b)
A TEOLOGIA DE PLATÃO
Os diálogos mais construtivos são Crátilo, Parmênides, Fédon, Fedro, República II-X, Banquete, Teeteto, Crítias,
Leis, Filebo, Sofista, Estadista e Timeu
1. Começa na Gnosiologia
- Pode o homem conhecer? Como é esse conhecimento? (Como o mundo sensível está em constante
mudança e os objetos sensíveis têm propriedades opostas, só podemos ter crenças garantidas e não
conhecimento relativo ao mundo físico dos objetos materiais)
2. Influência das Religiões
- - Dualismo persa; Escatologia (persa, egípcia, babilônica); Teoria da transmigração e da
imortalidade das almas (intelectos imortais que já possuem dentro de si todo o conhecimento que
existe (Meno 81c-). d; Fédon 72e-77e; Simpósio 210a-211b).
3. Teologia
- O Sol e as trevas; Mundo “espiritual”; o Demiurgo e a matéria (Gênesis), O Bem.
- “Todos os deuses são seres [inteiramente] bons (379b1–2). (narrativas expurgadas)
- “os seres bons não são as causas de todas as coisas, mas apenas das coisas
boas e não das más” (379b15-379c1). “Os deuses NÃO são as causas de tudo
– como a maioria das pessoas acredita – suas ações produzem as coisas
boas e nunca as muitas coisas ruins que existem” (379c2–8; 380b6–c3).
A TEOLOGIA DE PLATÃO
4. Escatologia
- A causa do mal não é divina (380c6–10; 391e1–2; cf. Leis 636c, 672b, 899b, 900d, 941b). É uma
consequência de termos almas mutiladas pela sua associação “com o corpo e outros males”
(611c1-2; cf. 611b-d, 353e; Fédon 78b-84b; Th eaetetus 176a – b; Leis 896c – 897c);
- A teologia filosófica de Platão oferecia a esperança não-socrática de uma vida após a morte de
contemplação íntima da Forma no reino da divindade.
- Fala sobre os deuses retribuírem a injustiça com terríveis punições post-mortem, mas pessoas
ambiciosas podem criar uma fachada de virtude ilusória que lhes permitirá levar vidas lucrativas
aqui e na vida após a morte (364b-365a; cf. Leis 909a- b).
- Adeimantus alude a sacerdotes e adivinhos que sustentam que através de sacrifícios,
encantamentos e iniciações encontrados nos livros de Musaeus e Orfeu o castigo
divino da injustiça pode ser evitado (364b-365a; cf. Leis 909a-b). “eles podem ser
persuadidos a não penalizar (365c-366b, 399b; cf. Leis 885b)”.
República, 366a
A TEOLOGIA DE PLATÃO
Atividade de Grupos